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Capítulo 33 – Bomba!

Eu fiquei sem saber o que dizer então quem disse foi o Fred.

_Eu gosto da Belle e estamos tentando ver no que da. – disse simplesmente.

Todos ficaram olhando dele para mim com uma cara de quem não estava entendendo nada e quem falou foi Lilá.

_Vocês dois? Sério? Que babado. Que bomba.

_Bomba! – disse Harry. – É a palavra certa.

_Espero que de certo. – disse Simas cabisbaixo.

_Eu também espero. – disse Fred dando um beijo na minha bochecha.

Durante o café da manhã ficamos conversando sobre como aquilo tinha acontecido. Depois que acabei eu disse a Hermione que iria ver o treino de Quadribol e que ela não precisava ficar preocupada.

Fui então para a quadra e fiquei sentada na arquibancada esperando o time sair do vestiário e começar a treinar. Quando eles chegaram na quadra conversaram um pouco e logo começaram a treinar.

Eu ficava acompanhando com os olhos todos os integrantes do time e por isso ficava meio zonza, tanto que nem percebi quando um balaço quase me acertou mas, foi rebatido a tempo por Fred que parou no ar com sua vassoura na minha frente e disse:

_Belle é melhor você tomar mais cuidado.

_Verdade. Eu vou entrar está frio aqui fora. – levantei e fui para o castelo.

Estava andando pelos corredores quando apaguei, e quando acordei estava vendo o meu corpo do alto. Eu entrei em pânico pois, sabia que o que aconteceria a seguir não seria boa coisa. Eu vi o basilisco rastejando para fora de um cano e indo para o corredor seguinte, o meu corpo que andava sozinho escondeu-se e eu fui atrás do basilisco até que vi o Collin andando distraidamente olhando através da câmera e ficando petrificado. Logo depois o basilisco voltou e entrou por onde havia surgido e o meu corpo saiu correndo para a biblioteca e foi quando eu apaguei de novo e acordei no meu corpo novamente.

Essa não! O Collin agora estava petrificado e isso não era nada bom.

POV. Fred Weasley

Levamos Harry para a enfermaria, um balaço o havia acertado no braço e tinha quebrado só que o Loiro Risonho, como costumava dizer Belle, tentou consertar mas só piorou.

_Deviam tê-lo trazido direto para cá. Consertar ossos é fácil, mas fazê-los crescer... – dizia Madame Ponfrey

_A senhora vai conseguir não vai? – perguntou Harry.

_Eu vou sim, mas vai ser uma noite muito dolorosa. – e deu o esquelece para o Harry beber.

Ele ficou lá na enfermaria e eu fui para a Torre da Grifinória. Assim que passei pelo retrato da mulher gorda avistei Belle de pé olhando pela janela, andei sem fazer barulho e a abracei por trás.

_Que susto! – ela disse – Seu louco.

_Que nada. – eu disse rindo. – Está ocupada?

_Não, por quê? – perguntou curiosa

_Vem. Vamos dar uma volta. – eu disse pegando em sua mão e a puxando para a porta.

Começamos a andar pelos corredores e ela perguntava sem parar:

_Para onde estamos indo Fred?

_Você vai ver. – eu apenas dizia.

Chegamos no sétimo andar e foi ai que ela percebeu aonde estávamos indo. Parei em frente a uma parede fechei os olhos e pedi. Quando abri os olhos já havia uma porta na parede, onde entramos.

A Sala Precisa estava do jeito que eu tinha imaginado: o teto era de um céu totalmente estrelado, e o chão era um jardim todo florido com uma toalha no chão.

_Meu Merlin Fred! – ela disse olhando em volta, ela adorava um céu estrelado e estava com um brilho no olhar que a deixava ainda mais linda.

_Gostou? – perguntei sorrindo

_Se eu gostei? Eu amei! – disse pulando no meu pescoço e me abraçando.

_Que bom. – eu disse abraçando-a

Aquele foi um abraço longo, um abraço que transmitia carinho e paixão. Quando nos separamos ficamos nos olhando nos olhos, e aquele olhar me fazia enxergar a alma dela e aposto que ela via a minha.

Era impossível aquela menina que estava na minha frente ter apenas 12 anos, impossível e inacreditável. Eu senti uma onda de desejo me invadir, e eu tinha que me controlar para não começar a beijá-la embora fosse isso o que eu queria. Continuamos a nos encarar e cada segundo que passava o desejo aumentava mais e mais.

Eu ficava olhando cada detalhe dela, os olhos incrivelmente azuis, os lábios carnudos e rosados, as bochechas rosadas, os cabelos presos em seu costumeiro coque com alguns fios soltos que emolduravam sua face. Eu não consegui aguentar mais.

Beijei-a com desejo e luxuria nunca tinha beijado ninguém dessa maneira, e ela retribuía com desejo e ansiedade como se estivesse esperando aquilo. Nossas línguas dançavam em um ritmo frenético e excitante. Perdemos o equilíbrio e caímos no chão, ela em cima de mim, mas não parávamos de nos beijar um segundo. Ela já tinha acordado o meu amiguinho e eu achei melhor parar por ali, afinal ela era muito no