Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO GRANDE! OBRIGADA PELOS REVIEWS!



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(POV Elena)

- Elena, querida, vamos! – Mamãe grita.

- Tenho que ir. – Sussurro. Bonnie me olha tristemente.

- Não queria que fosse embora. – Ela me abraça.

- Também não, mas não há razão de ficar aqui Bonnie. Tenho que ir.

- Tudo bem. – Bonnie suspira. – Voltará amanhã?

- Sim, voltarei, pode ficar tranquila antes das cinco estarei aqui.

- Elena... Katherine sabe que irá trabalhar aqui?

- Não. – Suspiro. – Mas saberá em breve, espero que a reação dela não seja ruim.

- Elena! – Ouço a voz de mamãe novamente. Sigo até a janela.

- Já vou mamãe. – A vejo do lado da carroceria com malas rodeadas. – Agora tenho que ir. – Abraço Bonnie novamente. – Até amanhã de manhã.

- Até, Elena.

Deixo o quarto e sigo para fora. As malas já estavam na carroça, mamãe me esperava.

- Pensei que nunca viria. – Reclama.

- Desculpe mamãe, estava conversando com Bonnie.

- Não deveria perder tempo conversando, temos coisas a fazer.

- Desculpa-me novamente.

- Tudo bem, querida, vamos, entre. – Entro e logo ela entra também.

Apoio-me na janela e olho para a vista, eu estava indo embora, eu estava indo morar em outro lugar. Sei que trabalharia lá, sei que exatamente amanhã estaria ali, mas eu não consigo viver longe dali, essa era a realidade. Ótimo, agora estou chorando.

Estávamos na cidade, observava o tempo que iria andar para chegar até a casa Salvatore, eu iria andar muito. Passamos pelo cemitério, lembrei de papai. Quanto tempo faz que não visito ele? Muito, essa era a resposta. Mamãe parecia distraída, ela mantinha a expressão seria, ela era sempre assim.

A carroça para e mamãe desce, a casa era grande, não posso mentir.

- Nossa. – Pronuncio surpresa.

- Bem vinda ao seu novo lar Elena. – Mamãe olhava para a casa com sorriso nos lábios.

- Essa casa é realmente bonita. – A analiso.

- Agradeça Damon, ele a comprou, esta é a nova casa dos Gilbert.

- Damon... claro. – Sussurro. Lembro-me quando Damon me confunde com Katherine no lago e me beija, eu não tinha expressão e apenas deixei-me levar.

- Elena, entre! – Mamãe me chama a atenção

(POV Katherine)

Olho distraída para minha imagem refletida no espelho, como Mason pôde me trocar pela Charlotte? Aquela tola não chega nem ao menos na ponta do meu dedo do pé. Mason não deveria ter feito aquilo, ele não sabe o que ele fez, ele não sabe o que causou, eu sinto raiva dele, ódio.

Assusto-me ao ouvir alguém bater na porta, era Damon, com certeza. Pedi para Emily para chama-lo. Olho-me novamente no espelho e ajeito o meu cabelo, pego um perfume próximo e espirro levemente em cada lado do meu pescoço. Vou até a cama sento de forma vulgar.

- Entre. – Soa como um pequeno grito.

Damon abre a porta e me encara levando um susto.

- Chamou-me? – Damon pergunta ainda na porta.

- Desculpa-me, estou saindo do banho. – Sento-me normal, ajeito o meu cabelo devagar. Damon parece desconfortável, como eu queria.

- O que queres? – Ele continua com o seu tom rude.

- É que... eu não estou conseguindo achar o meu presente. – Damon parece não entender.

- Não entendo. – O ignoro nervosa. Damon entra e fecha a porta, ainda não o olho, apena o ouço.

- A situação mudou Katherine. Está cansada de saber. – O olho normal.

- Eu sei Damon... eu sei que estamos vivendo na mesma casa. – Deito-me na cama de lado, Damon percebe o que estou fazendo e logo vira a cara. – E que não estamos mais juntos.

- E é assim exatamente como vamos continuar. – Damon estava nervoso, era obvio.

- Tudo bem . – Suspiro. – Eu apenas pensei que poderíamos ser amigos, e para os amigos nós compramos um presente, como o meu presente de aniversário, coisa de amizade.

- Só quando nós temos vontade não é? – Damon rebate ainda rude. – Como fui educado eu te dei parabéns no dia do seu aniversário Katherine.

- Tudo bem. – Sussurro. – Desculpa. Eu pensei que tivesse perdido, você sempre foi muito gentil. – Damon se surpreende e me olha nervoso.

- E vou continuar sendo, mas é... – Damon tinha dificuldade para falar. – importante nós mantermos o limite, não é?

- Claro. – Concordo. – Eu não tenho a menor intenção de quebrar esse limite.

- Ótimo, ótimo. – Damon desvia o olhar para um lugar qualquer. – Bom... apenas por isso me chamou? – Pergunta caminhando até a porta.

- Olha Damon... eu vou repetir o que eu disse quando estávamos na reunião do nosso divorcio, nós não damos certo, mas... não quer dizer que eu não te ame. – Damon estava realmente nervoso, estava desconfortável.  – Eu sei que é melhor cada um ir para um lado, mas isso não te impede de me dar um presente de aniversário, não é?

- O que você quer Katherine? – Sorrio.

- Qualquer coisa.

- Uma joia. – Ele dispara.

- Use sua imaginação Damon. – Damon sorri brevemente.

- Darei ouros para comprar o que queres. – O olho estranho. – O que foi não gostou?

- Não é isso, gostei, mas... – Levanto-me da cama e caminho até ele. – Gostaria de algo comprado por ti.

- O que queres?

- Não sei.

- Quem sabe um anel, uma pulseira? – Damon oferece.

- Uma camélia, contando que foi comprada por você. – Desvio-me dele. Sigo para o armário.

- Está bem. – Damon concorda, viro-me sorridente.

- Nós podíamos... jantar, como amigos, e você me entregava a camélia depois.

- Eu preferia dispensar esse jantar. – Damon fala como se estivesse hipnotizado, o olho normal.

- Podia ser o nosso jantar de despedida. – Damon se aproxima devagar.

- Combinado. – Dou um leve sorriso, sem alcançar os lábios.

- Tudo bem, me dá licença, eu tenho que trocar de roupa. – Damon estava atrás de mim. Viro-me e sigo para o armário, deixo o vestido deslizar sobre a minha pele, já no chão ouço a porta bater rapidamente. Sorrio sozinha.

A cama estava tão vazia, eu não sabia o que fazer em relação a Damon, estava obvio que ele me quer ainda, mas teria que ir devagar. Quanto Mason, eu pensarei em uma forma de conquista-lo novamente, ele ainda morre de amores por mim, tenho certeza. Aquela ridícula da Charlotte não tem nada demais, aqueles cabelos ruivos de fogo ridículos. Fecho os olhos e afasto sua imagem em minha mente. Durma...

(...)

Desço as escadas e sigo para o escritório, Damon estava lá. Paro na porta e o observo, ele continua concentrado no que faz. Quando Damon me olha e parece preocupado.

- Entra. – Ele chama como se não tivesse opção. Entro devagar, observando o chão. Sento na cadeira a sua frente e observo Damon, ele me ignora, como se eu fosse nada, um inseto.

- Eu vou até a cidade, vou ver Elena e mamãe.

- Seja livre. – Ele não me olha.

- Mas não ficar pensan...

- Olha. – Damon me interrompe. – Não precisa dar satisfação não, você faz o que quer da sua vida.

- Eu sei, mas você é um pouco nervoso em relação a isso, vai dizer que fui lá para ver alguém.

- Katherine, o que a senhorita faz ou deixa de fazer não me interessa mais. – Damon ainda não me olha, o que estava acontecendo?

- Eu volto amanhã cedo.

- Boa viagem. – Damon rude novamente. – Tchau. – Começa a escrever algo, sinto-me chocada.

- Tchau. – Levanto-me e sigo para fora.

(...)

- É só por isso que eu vim, Damon tinha um jantar entediante e eu não tinha energia para essas tolices. – Sento no sofá. Observo a casa, ela era bonita, confortável, foi Damon quem comprou, ele não iria comprar qualquer coisa.

- Ele vem te apanhar? – Elena pergunta.

- Não, amanhã vou sozinha. – Suspiro.

- Katherine, vocês estão vivendo bem? – Elena tinha que ser tão tola, resolvo mentir.

- Sim, está tudo ótimo, nossa casa está ficando maravilhosa. – Comento. – Damon só falta adivinhar o que penso, se melhorar estraga. – Elena me olha tristemente.

- Ah! – A chamo atenção. – O casamento de Stefan e Oliver foi marcado. – Elena se vira com rapidez.

- Serio? Quando?

- Mês que vem. – A respondo. – Acho que em meados do mês que vem.

Elena parece desconfortável.

-Você ficou tão nervosa com a historia da Oliver, dá até para desconfiar.  – Elena me olha rapidamente.

- Desconfiar de que?

- Não sei... acabou de se mudar, ficou tanto tempo morando na casa Salvatore. Pode ter acontecido de tudo não é? Inclusive o que aconteceu com Oliver. – Elena se levanta rapidamente.

- Conversa boba Katherine.

- Ah... mas que você ficou abalada, ficou. –Levanto também e sigo em sua direção.

- Se não é por causa de Stefan, deve ter sido outra coisa. Não é? – Sorrio debochadamente e sigo para um quarto.

(POV Elena)

- Está acordada ainda? – Vejo Katherine lendo um livro do sofá.

- Não são meia noite ainda, essa era a hora que estaria indo para o jantar lá em casa. – Katherine continua entretida em seu livro. – Olha. – Chama-me a atenção. – Trouxe ouros para mamãe, ela disse que não tinha.

- Ela vive reclamando. – Reclamo.

- Contando que você não roube os ouros dela. – A olho assustada.

- Que isso Katherine, pegar os ouros dela, eu não faço isso não.

- Pois então, está sem nada, não quis o colar do papai, sua forma de sobreviver é apenas à custa de mamãe. Ou seja, minha. – Katherine sorri ironicamente.

 - Você fala com tanta raiva. – Sussurro.

- Falo mesmo. – Katherine rebate. – Não sou de passar a mão na cabeça de ninguém.

Para não arranjar confusão decido mudar de assunto.

- Já decidiu que horas vai amanhã?

- Não sei, eu vim para dar os ouros para mamãe, ver a casa e contar a novidade de Oliver. Oliver Salvatore, a mãe solteira. – Katherine debocha.

Decido não comentar, Katherine estava me tirando do serio.

- Bom, eu vou dormir, porque estou com sono. – Sigo para o meu quarto. – Boa noite.

- Boa noite, sonhe com Damon. – Paro no mesmo instante, a olho com raiva e decido seguir o meu caminho.

Meu quarto não estava totalmente arrumado, falta roupas e acessórios para serem guardados. Mamãe havia dormido cedo, era perto de meia noite e meu sono foi completamente embora quando ouvi ‘’ sonhe com Damon ’’ há alguns minutos atrás.

Levanto-me sonolenta, já era cedo, o relógio havia despertado me assustando novamente, o céu estava escuro, eram cinco horas da manhã. Sigo para as minhas malas e pego um vestido simples eu não poderia usar minhas roupas formais mais, eu era uma trabalhadora agora. Tranço os meus cabelos e vou para a cozinha.

Não havia ninguém, todos estavam dormindo, fiz esforço para ninguém me ouvir. Preparo o café e o tomo rapidamente.

- Saindo tão cedo. – Tomo um susto grande, e quase deixo o café cair em meu vestido. Era mamãe.

- Oh! Mamãe. – Sussurro. – É... eu estou indo trabalhar. – Mamãe me olha estranha.

- Trabalhar? – Ela sorri. - Trabalhar aonde? – Pensei se dizia a ela ou não. Não podia mentir, ela iria descobrir logo.

- Na casa Salvatore. – Mamãe arregala os olhos.

- Aonde?

- Na casa Salvatore, mamãe, vou substituir Stefan já que ele vai casar logo.

- Sei... e sua irmã sabe disso? – Não.

- Não quero que ela saiba ainda.

- Por quê? Dê-me uma razão para não contar, Elena! – Mamãe me desafia.

- Porque... – Gaguejo.

- Porque não quer que Katherine saiba que vai ficar perto de Damon, não é? – Mamãe me interrompe.

- Estás louca, mamãe, eu não gosto dele. – Eu estava nervosa.

- Mentir em vão. Que coisa feia, Elena.

- Eu apenas te peço para que não conte. – Sussurro. – Por favor, eu sou sua filha, apenas quero que compreenda. – Mamãe deu um longo suspiro.

- Tudo bem, não contarei, mas saiba que ela saberá de qualquer jeito.

- Eu sei. – Sigo para a porta e logo saio.

Eu tinha que ir a pé. Teria que andar muito para chegar lá, ainda bem que acordei cedo. Penso se mamãe não irá contar nada mesmo, se ela contar será um desastre, tenho certeza que Katherine virá atrás de mim me importunar.

Bato na porta dos fundos levemente. Lembro-me que Emily poderá abrir as portas, oh não, corro para qualquer lugar e ouço a porta aberta. Era Bonnie, sinto-me aliviada.

- Bonnie. – Corro em sua direção.

- Elena! – Bonnie me abraça. – Veio tão cedo! Porque estava escondida?

- Por causa de Emily, ela pode contar para Katherine e não quero que ela saiba por enquanto. Enquanto ao cedo, eu vim cedo, pois tive que andar muito, estou muito cansada, e também quis vir antes de Katherine para conversar com Giuseppe.

- Entendo. – Ela sorri. – Que bom que está aqui, Giuseppe acorda logo, acho melhor ir para a casa de Stefan.

- Irei, ele está lá?

- Creio que sim. – Ela responde confusa.

- Já vou então, chame-me quando senhor Salvatore acordar. – Grito enquanto ando até a casa de Stefan.

A casa de Stefan era perto no estábulo, era pequena, porém muito confortável. Lembro-me quando estava na casa de Stefan e Damon me pegou no flagra, por que estou pensando nisso? Afago as lembranças ruins da minha cabeça, por um minuto achei que Damon estava com ciúmes.

- Stefan? – Bato na porta. Ele não parece estar em casa. – Stefan? – Bato novamente. Era estranho, talvez ele não estava ai, isso explica a confusão de respostas de Bonnie.

- Elena? – Ouço a voz de Stefan quando me viro.

- Stefan! – Sorrio.

- Desculpe-me estava nos fundos, não pude te ouvir, vi a sombra de alguém na janela.

- Não precisa se desculpar, eu que lhe devo desculpas por te chamar essa hora.

- Não ligue, estava saindo para o estabulo. Que bom que está de volta, por favor, entre. – Entro em sua casa. – Fique a vontade. – Observo que algumas coisas mudaram desde a ultima vez que vim aqui.

- Mudou algumas coisas. – Comento.

- Sim, eu... decidi mudar, alias tudo mudou na vida não é? – Stefan sorri sem graça.

- Então é verdade que irá se casar em meados do mês que vem.

- Sim... – Stefan parecia nervoso. – Eu gosto dela, Elena.

- Entendo, vejo como olha para ela, é de um jeito especial, puro.

- Mas ela não gosta de mim.

- Não fale bobeiras, Stefan! Oliver gosta muito de você também.

- Não acho. – Stefan pega sua xicara de café e toma um pequeno gole.

- Porque diz isso?

- Ela não ama ninguém além de Damon.

- Não tire conclusões.

- Elena, ela está amarga por dentro, eu quero retirar esse amargo de dentro dela, mas é difícil.

- Que tipo de amargo Stefan? – Não entendo.

- Giuseppe matou seu amado, essa é a verdadeira razão de Oliver sair de casa e não ser considerada uma Salvatore.

- Como assim matou?

- Foi há cinco anos, Oliver era muito jovem, tinha dezessete anos. – Oh.

- Por que ele o matou? – O pergunto.

- Para atingir Oliver.

- Então é por isso que Oliver sempre arranja meios de envergonhar a família, para se vingar de seu pai.

- Exato.

- Oh meu Deus! Stefan, eu não sabia disso! Eu sempre achei que Oliver era mimada, queria fazer aquilo por prazer.

- Pois é, ela tem suas razões, mas eu quero convence-la que esse não é o meio, ela atinge a todos, não apenas senhor Salvatore, ela atinge em todos.

- Deve ser difícil para ela.

- Está sendo difícil para mim, Elena. Deus, como é difícil. – O olho com pena, ele realmente gosta dela e realmente vai ser difícil retirar essa dor de Oliver.

- Elena? – Ouço a voz de Bonnie na porta.

- É a Bonnie, tenho que ir.

- Assim que voltar, estarei no estabulo. – Stefan sorri fracamente, o abraço forte.

- Não fique assim. – Abro a porta e sigo Bonnie.

- Senhor Salvatore já acordou, me perguntou sobre você, ele está no escritório e está a sua procura, passe pela porta principal, Emily está nos fundos, cuidado para não ser vista.

- Tudo bem, obrigada Bonnie.  

- De nada, agora vá.

Entro dentro na casa e olho para os lados para saber se Emily se encontrava em algum lugar, eu não via ela um lugar algum, vejo Giuseppe sentado na grande cadeira de seu escritório.

- Senhor Salvatore. – Ele me olha e leva um susto.

- Senhorita Gilbert. – Ele cumprimenta. – Vejo que realmente quer o trabalho.

- Sim. – Afirmo.

- É bom saber disso. – Ele suspira. – Stefan vai te dizer o que fazer, quero que se lembre do que falei anteriormente quando conversamos. Não quero conversa, quero apenas o seu trabalho.

- Sim, senhor.

- Quero também que lembre que eu sou totalmente contra você trabalhando aqui, mas como me pediu, alias implorou, eu te dei este trabalho.

- Entendo. – Ficamos em um silencio mortal por minutos, ele olhava papeis, livros e eu apenas o olhava.

- Pode ir senhorita Gilbert.

- Adeus. – Deixo a sala e rapidamente passo para o jardim, contornando a casa vejo Stefan cavalgando em um cavalo. Aproximo-me e o olho apoiada na barreira de madeira antiga.

Stefan percebe e logo vem em minha direção, era o cavalo branco que eu tanto gostava.

- Bom de caminhada. – Stefan comenta cansado.

- Eu gosto deste cavalo, eu não sei por quê.

- Ele é uns dos cavalos mais mansos, está vendo aquele ali? – Stefan aponta para um cavalo negro, seu rabo meio avermelhado escuro. – É o mais feroz, tome cuidado. – Tomo um susto ao perceber que Stefan pula a cerca.

- Tem muitas coisas que tenho que te passar Elena, dicas principalmente, os cavalos são animais que apesar serem grandes, são sentimentais.

- Eu gosto deles. – Comento.

- Eu vejo, e é por isso que aceitei. Acho que será algo bom para você, poderá ver os seus amigos, Tyler principalmente. – Sorrio abobada. – Vejo que está corando.

- Pare. – Tento parecer seria.

- Eu sei que ele é umas das razões.

- É, você tem razão. – Rendo-me.

- Tudo bem, sei que não quer comentar sobre isso. Então... como vai Katherine, ela volta hoje?

- Sim, mas não sei quando, não quero que ela saiba que estou trabalhando aqui ainda.

- Já sei por quê. – Ele sorri.

- Sabia que sabia. – Stefan logo me abraça.

- Quero que seja feliz Elena. – Sussurra em meus ouvidos.

- Quero que seja também. – Seguro o meu choro.

- Tem certeza que convivendo com Damon será tudo bem?

- Sim, tenho certeza. – Limpo minhas lagrimas que querem cair.

- Se diz. – Nos afastamos, sorrio sem graça.

- Olha quem está aqui. – Olho para o lado e vejo Tyler com um sorriso nos lábios.

- Tyler! – O braço.

- É bom saber que agora você não vai fugir. – Ele sussurra.

(POV Katherine)

- Está tudo ótimo, maravilhoso, pode ir tudo bem? – Emily assente. – Muito obrigada, quero que me deseje sorte Emily, é hoje. – Ela sorri.

- Boa sorte Katherine.

- Obrigada, por ir. – Ouço a porta ser aberta, era Damon. Localizo-me a frente da mesa apoiando meus braços nas cadeiras. Damon caminha lenta mente até a mesa.

- Nossa, o que é que é isso? – Ela sorri.

- Um jantar a luz de velas é mais bonito, pode apagar as luzes? – Ele assente, o sigo.

- O que acha?

- Bonita. – Ele elogia, coloca a mão direta no bolso e pega uma pequena caixa. – Isso aqui é seu.

- Eu o abro depois.- Coloco em um lugar próximo. – Quem chegar aqui não vai acreditar que estamos nos separando. – Damon sorri.

- É verdade.

- Um jantar tão intimo. – Sigo para o seu lado, apoiando meu braço no seu. – A luz de velas.

- É. – Sorrio, o puxo devagar em direção ao sofá, sento-me.

- Sente aqui um estante. – Damon fica estranho. – O que foi? – O pergunto.

Damon senta na pequena mesa em minha frente.

- Esse seu gesto. – Logo percebo que é o meu cabelo.

- Assim? – Passo os dedos nos meus fios ondulados.

- É. – Ele assente, vejo seu olhar, seus olhos estão brilhando.

- Ah, faço isso há tanto tempo. – Sorrio. – Então... você já tem planos para depois do divorcio, para viajar, vai ficar aqui?

- Não, por enquanto não estou pensando em viajar não. E você?

- Não sei.

- É bom para se cuidar, por causa da criança.– Ele diz serio. – Eu sei que essa história não te agradar, mas...

- Imagina. – O interrompo. – Você não sabe como estou adorando isso! Nossa, ontem mesmo eu estava falando com minha mãe, assim, sobre a responsabilidade que é trazer uma criança para esse mundo porque... é uma loucura, mas também é uma benção. – Damon me encara surpreso.

- Afinal é um resultado de um ato de amor. – Suspiro. – Ah! Um filho. – Sorrio. – Munda tanto com a cabeça da gente, tanto!

- Fico muito contente que esteja pensando assim. – Damon não sorri.

- Eu estava tão errada, como sempre alias não é? – Permanecemos em silencio por alguns segundos. – Eu ainda não te expliquei direito... – Seguro sua mão, ele recua. – Que eu sumi, no dia do meu aniversario.

- Não... não precisa falar sobre isso não.

- Mas eu faço questão de explicar. – O olho profundamente. – Eu bebi. – Admito.

- Eu ouvi falar que você não passou bem. – Damon comenta.

- Pois é, eu fiquei tonta, não me ficou bem. – Damon me olha estranho. – Ah meu Deus! Eu faço tanta bobagem não Damon?

- Então você estava mesmo doente? – Assinto.

- É, eu sei que não ficou bem, foi uma luta segurar a minha mãe, ela queria lhe chamar. – Sussurro.

- Também nós crescemos com mau exemplo, meu pai não parava de beber.

- Senhor Gilbert? – Assinto. – Não sabia que ele tinha esses vícios.

- Ele queria um filho menino, como não teve, nos tratou como. – Damon parecia horrorizado. – Oferecia-me bebida todo tempo.

- Nossa. – Damon realmente parecia preocupado, era engraçado, segurava para não rir. – Mas Elena não bebe.

- Pois é, mas ela... é mais forte. – Minto.

- Ah... então você precisa de ajuda. – Damon me olha com pena.

- Estou pensando seriamente sobre isso, por causa do neném. – Sorrio.

- Claro, claro. – Damon concorda. Aproximo-me dele, centímetros nos separavam.

- Agora eu não aguento mais, vou abrir o meu presente. – Levanto-me rapidamente.

Sigo até o lugar onde deixei a pequena caixinha e a abro, era um broxe de ouro. Damon me segue e olha minha reação.

- Damon, é lindo. – Olho delicadamente a peça, como era valiosa. – Coloca em mim?- Damon pega o broxe.

- Onde é que prendo?- Aponto para o meu decote. Damon coloca o broxe enquanto eu o encaro com um sorriso tentador. Damon se aproxima e eu desvio.

- Deixa-me ver como é que está. – Sigo para o espelho. – Oh Damon, é maravilhoso. – Volto para sua direção. – Posso te pedir um beijo, apenas de agradecimento? – Aproximo-me de sua boca.

- Senhorita Gilbert, o jantar está servido. – Ouço a voz de Emily. Viro-me rapidamente.

- Obrigada, Emily. – Sorrio.


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Notas finais do capítulo

até logo!