Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

olá gente, obrigada pelos reviews do capitulo anterior, amei todos de coração, estou postando um mega capitulo recheado de surpresas, beijos amores.



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(POV Katherine)

Levanto-me da mesa de jantar, sigo para a sala e sento-me no sofá próximo. Observo Damon vir em minha direção.

- O jantar terminou, certo? – Damon pergunta, eu assinto.

- Terminou, mas nós ainda temos algumas coisas para conversar. – O olho provocantemente. – Vem, sente ao meu lado. – Damon fica nervoso novamente, ele se senta à minha frente.

- Você vai sentir falta de mim? – Pergunto. Damon me olha por um longo tempo, eu espero por sua resposta.

- Não se esqueça que tem a visita do médico toda semana, ouviu? – Assinto.

- Tudo bem, eu vou cuidar muito bem deste nosso querido filho. – Vejo Emily vir com a bebida em uma bandeja. Levanto-me rapidamente e pego as bebidas.

- Pode deixar Emily, eu cuido disso. – Sorrio. Sento-me ao lado de Damon e o dou a pequena taça.

- Você não me respondeu. – Aproximo-me, Damon me encara surpreso. – Você vai sentir falta de mim? – Espero sua demorada resposta. – Porque eu vou. – Damon analisa sua taça.

- Mesmo casada com Mason. – Meu coração para.

- Estás louco? – Sorrio. – Eu quero esquecer aquele homem.

- O que que... – Damon se interessa. – É verdade isso? O que foi que disse? – Aproxima-se.

- O que disse, eu quero esquecer aquele homem, para mim ele morreu, foi um pesadelo em minha vida.

- E por mim, o que você sente? – Surpreendo-me com a pergunta.

- Eu acho que... – Pego sua bebida e coloco na mesa próxima. – Você é uma homem maravilhoso, que eu não pude compreender, não soube dar valor. – Damon se aproxima devagar e finalmente me beija.

- Oh meu amor. – Digo dentro de seus beijos.

- Katherine, que saudade. – Ele sussurra.

- Damon... – Sussurro.

- Katherine...

- Vamos sair daqui a pouco todo mundo chega.

- Não... – Damon me beija novamente. – Nós estamos no separando, Katherine.

- Esquece isso Damon. – Sussurro, o beijo novamente. – Não vê que é isso que nós queremos? – Damon me segura firme.

- Eu sofri, eu sofri demais. – Damon sussurra entre beijos.

- Sofreu?

- Demais.

- Damon... – Paro os nossos beijos.

- Não, vamos ficar aqui. – Diz ofegante.

- Damon! – Seguro em seu pescoço. – Eu prometo que eu nunca mais vou fazer você sofrer, eu prometo. – Damon me olha com desejo e me beija novamente.

(POV Elena)

- Acordada essa hora. – Tomo um pequeno susto com a voz de mamãe.

- Estou sem sono, resolvi ler um pouco.

- Está sono porque está preocupada? – Mamãe senta ao meu lado.

- Talvez. – Não retiro os olhos do livro, era um romance.

- Sabe que Katherine vai descobrir sobre você estar trabalhando na casa Salvatore.

- Mamãe será que pode para com esse assunto! – Fico irritada.

- Elena, sabe que ela vai descobrir. – Ela grita.

- Não há motivos para me dizer isto todo tempo. – A olho nervosa.

- Porque faz isso Elena?

- Faz o que mamãe? Eu nunca faço nada de errado, nunca fiz nada para te provocar, eu não faço mal a ninguém, eu apenas quero trabalhar.

- Para ficar perto do marido de Katherine.

- Pare! Basta! – Levanto-me.

- Sente Elena! – Mamãe grita, eu sento com o livro em minhas mãos. – Pare de inventar falsas esperanças, Damon nunca te amou, ele ama Katherine.

- Ele está enganado.

- Ele não é seu! 

- Eu não o quero!

- Você inveja as coisas de sua irmã. – Arregalo os olhos.

- O que disse?

- O que ouviu!

- Katherine sempre quer o que é meu, Katherine sempre quis todos os homens que se aproximavam de mim, sempre quis minhas joias, minhas vestimentas, meus calçados, minha notas de quando era criança, sempre quis ser a mim, sempre o amor do papai! – Mamãe me encara perplexa.

- E agora você não tem o meu. – Ela se levanta devagar e segue para o seu quarto. Sinto uma facada em meu coração, uma lágrima solitária escorre na minha pele da origem do olho esquerdo. Minha mãe me odeia.

(POV Katherine)

Sento-me a mesa do café, senhor Salvatore se encontrava lá, não havia ninguém  entre nós e muito menos conversa, isso não era era estranho. Ouço alguém aproximar, era Oliver, aquela tola. Ela analisa a mesa.

- Mas... onde está Stefan, vou chama-lo para tomar café.

- Não vai chamar ninguém. – Giuseppe resmunga. – Isto aqui não é hotel.

- Nós combinamos comprar algumas coisas para a viagem.

- Que viagem? Que viagem? – Giuseppe é rude. – Não vai ter viagem nenhuma, já falei que não vai ter lua de mel.

- É a sua ultima palavra? – Oliver pergunta,

- Digo e repito, é.

- Tudo bem, todo mundo está vendo isso, depois não digam que eu não avisei. – Oliver sai da sala batendo os pés.

- Ela tem razão não é? – Comento. Giuseppe me olha.

- Não pedi a sua opinião senhorita Gilbert. – Ele me provoca.

- Bem não acho nada de mais Oliver pedir uma viagem. – Senhor Salvatore ri.

- De repente virou amiga da Oliver.

- Não é isso, eu estou mais... compreensiva com ela. – Respondo.

- Bom dia. – Damon surge.

- Bom dia. – Respondo.

- Adeus para todos.

- Não vai tomar o café? – Giuseppe o pergunta.

- Não, eu estou atrasado para um compromisso na cidade.

- Como sempre. – Reclama.

- Se cuida. – Damon sussurra para mim. Sorrio. – Adeus.

Senhor Salvatore me olha desconfiado.

- Damon e a senhorita saíram ontem anoite?

- Não... – Sorrio. – O senhor saiu ontem?

- Sim. – Responde mal humorado.

- E foi bom? – Ele não entende a pergunta.

- Sim.

- Que bom, ontem para mim foi uma noite maravilhosa. Bom dia senhor Salvatore, e já havia esquecido, eu sou senhorita Salvatore, não senhorita Gilbert. – Saio da mesa.

(POV Elena)

- Não sei se posso pegar um cavalo qualquer e simplesmente cavalgar com ele por ai. – Tyler me olha com brilho.

- Que pena, eu adoraria cavalgar com você. – Acaricia minha pele.

- Tudo bem, tudo bem... agora vá – O empurro de leve. – Senhor Salvatore está em casa.

- Estou indo. – Ele volta e me dá um rápido beijo na bochecha. – Adeus. – Sorri.

- Adeus.

Vejo Tyler ir devagar, ultimamente eu estava realmente gostando de Tyler, ele me fazia bem, ele preenchia o vazio do meu coração. Sento-me o banco de madeira antiga ao lado da arvore de amoras. Elas estavam tão bonitas e roxas, na verdade, mais puxada para vinho. Eu amava amoras.

- Elena? – Ouço a voz que faz meu coração tremer ecoar sobre os meus ouvidos.

- Damon. – Levanto-me devagar e o observo.

- O que faz aqui, alias, a senhorita não mora aqui mais, está diferente, não querendo ofender. – Ele sorri.

- Eu trabalho aqui agora, estou substituindo Stefan por alguns meses, vou fazer o trabalho básico, mas olharei os cavalos.

- A senhorita gostava de cavalos. – Ele sussurra. – Como no inicio, ou era mentira.

- Nunca menti para você Damon. – Ele me olha estranho. – Mas... veio ver Luz, ela está radiante. – Mudo o assunto.

- Sim, estou com pressa, mas queria muito vê-la. – Sigo para o estabulo, Damon me segue.

- Stefan me contou sobre a situação dela, estava fraca, debilitada, estou feliz por estar melhor.

- Eu o mesmo, ela significa muito para mim. – Olho para Damon por alguns estantes, nosso olhar se encontra, meu estomago se contrai, será que eu quero mesmo esquecer Damon?

Abro a passagem de madeira corroída e Damon passa indo até Luz, que afinal estava comendo suas folhas verdes.

Observo o carinho de Damon tem com Luz, ele a ama, é um amor maternal, um amor de sua mãe, era a única lembrança que ele tem sobre ela. Era triste, mas era a verdade.

(POV Katherine)

- Emily. – Sussurro o seu nome na cozinha. – Emily.

- Procurando algo senhorita Salvatore? – Bonnie aparece na cozinha.

- Sim, Emily. – Respondo rudemente.

- Emily está lá fora, vou chama-la. – Bonnie se retira da cozinha.

Eu precisava daquele bilhete, Mason estava brincando com minha cara, mas isso não iria se repetir.

- Katherine. – Emily está ao meu lado, Bonnie entrar logo depois. Porque aquela fedelha não estava lá fora? Puxo Emily para fora.

- Conseguiu o que te pedi?

- Com muito esforço. – Emily retira o bilhete do bolso de seu vestido.

- Tem certeza que Richard não vai falar nada?

- Pode confiar em mim, pedi para ele não contar para ninguém.

- Tudo bem. – Sorrio. – Obrigada Emily.

- De nada. – Emily se adentra na cozinha, sigo até Richard.

(POV Elena)

- Tenho que ir, estou atrasado. – Damon surge ao meu lado.

- Entendo. – Sorrio. – Bom trabalho.

- Obrigada. – Vejo Damon sumir devagar, eu tinha conversado com ele.

- Elena! – Alguém me puxa.

- Bonnie! Não pode fazer isso, meu Deus, que susto. – Viro-me para ver Damon, ele já tinha ido.

- O que foi? – Bonnie pergunta.

- Como assim o que foi? – Sorrio.

- Estava conversando com alguém?

- Sim. – Por favor, não fale sobre isso. Imploro em meu pensamento.

- Com quem?

- Damon... – Abaixo o rosto.

- Ele sabe que trabalhas aqui. – Ela sorri.

- Sim, sabe e isso não significa nada, ele veio apenas ver Luz.

- Já sei que não quer falar sobre. – Bonnie puxa o meu rosto.

- Certo. – Respiro fundo.

- Alias vim aqui para falar sobre algo que vi agora.

- O que viu? – Sussurro.

- Katherine e Emily, as duas estavam trocando um bilhete estranho.

- O que acha que pode ser?

- Eu sinceramente não sei, mas falaram sobre Richard.

- Quem é Richard? – A pergunto confusa.

- Richard é um dos trabalhadores daqui, cabelos grisalhos, trabalha com senhor Salvatore antes mesmo de Damon nascer, era muito amigo de Mason, por isso desconfio.

- Acha que Katherine...

- Não sei. – Bonnie me interrompe. – Mas apenas quis avisar, tenho que voltar para o trabalho.

- Tudo bem, adeus. – A dou um abraço.

- Adeus, Lena.

(POV Katherine)

- A senhorita não deveria estar aqui, falei para Emily que não daria mais informações.

- O senhor não tem o que se preocupar, apenas quero que me leve até a casa de Mason, por favor.

- Não sei se posso. – Richard me ignora rudemente, o puxo.

- O senhor não entendeu ou tenho que mandar?

- Eu não tenho medo da senhorita, apenas lhe dei informação porque Emily me pediu, caso ao contrário, nunca daria.

- Quero que me leve até lá ou o senhor está fora desta casa, está me ouvindo? – Sussurro.

- Já disse que não tenho medo da senhorita. – O solto e desaproximo.

- Tudo bem, se temos que ir para o lado difícil. – Levanto minha saia do vestido, deixando minhas pernas amostra, pego a faca prendida na minha cintura, abaixo o vestido.

- O senhor vai me levar para esse lugar agora. – Ameaço. Richard me olha com medo, eu sabia que esse velho era petulante, mas não tanto, ainda bem que trouxe a faca.

- A senhorita pode subir na carroça.

(...)

Bato na porta de leve, o lugar onde Mason morava era agradável, mas não tanto. Bato novamente e ouço um barulho de madeira velha. Mason abre a porta.

- Tirou-me da cama. – Reclama.

- Precisava despistar Giuseppe.

- Posso saber como me descobriu aqui? – Olha-me cansado.

- Você já se esqueceu quem é Katherine? – Sorrio.

- E porque a senhorita correu todo esse risco?

- Para te ver. – Murmuro. – Para exigir que você termine esse noivado ridículo agora.

- Nem pensar. – Cospe as palavras em meu rosto. – Também quero subir na vida.

- Meu amor, você não precisa se casar com Charlotte para subir na vida.

- Serio? – Fala com cinismo.

- Sim. – Sorrio. – Eu posso te dar tudo que quiser.

- Não diga? – Continua com o cinismo.

- Estou falando serio Mason! – Olho para ele seria. – Fale, são ouros que precisa? Fale, eu te dou! – Mason me olha mais serio. – Meu amor, você não sabe estar sendo difícil para mim aguentar, quando me lembro de tudo que nós já tivemos. – Aproximo-me de Mason. – Você não se esqueceu, certo? Fale que não esqueceu, por favor.

Mason respira fundo não controlando a nossa situação.

- Nos nascemos um para o outro. – Continuo. – Você é meu. – Mason ri. – Eu posso conseguir o que quiser, o quanto de ouros quiser, largue a Charlotte, o mundo pode ser nosso. – Seguro sua mão fortemente. – Fale, fale para mim o quanto precisa?

- Eu não quero os seus ouros, Katherine. – Mason me ignora.

- Não fale assim, meu amor.

- Quero fazer a mesma coisa que a senhorita fez, o mesmo negocio que o senhorita fez, um casamento rico.

- Você não ama a Charlotte, Mason!

- A senhorita também não ama o Damon! – Ele ri. – A única coisa que te interessa é o poder dele, são os ouros dele.

- Mas os ouros dele é nosso, estou te oferecendo!

- O que a senhorita está me oferecendo não é nem o mínimo das vantagens que vou ter.

- Que vantagens, Mason? – Irrito-me. – Que vantagens? O senhor acha que eles vão te dar parte da fazenda deles? Do negocio deles?

- Negócios? E a senhorita acha que eu quero trabalhar? – Mason se exalta. – Eles que vão trabalhar para mim, vou ter uma mulher bonita, elegante, a vida que pedi a Deus.

- Não fale assim Mason. – O olho nervosa. – Essa Charlotte é uma tola, estupida, ela não vai te trazer felicidade nenhuma! – Mason ri.

- Felicidade? Que felicidade? Eu estou querendo ouro. – Joga em minha cara. – E Charlotte é uma pessoa elegante, bonita e fina.

- Cala-se! – Grito. – Para de me provocar Mason!

- A senhorita tem que aceitar os fatos, a senhorita se casou com Damon, eu não reclamei. Agora é a sua vez de aceitar.

- Mas eu não quero, Mason. – Murmuro calma. – Eu não quero nem com ela e nem com ninguém.

- O que quer ou o que deixa de querer não é problema meu, está na horar de ir embora porque Giuseppe deve estar de olho em ti. – Acaricio seu pescoço.

- Beija-me. – Olho em seus olhos.

- Katherine... – Mason tenta se largar.

- Por favor. – Imploro.

- Pare com isso! – Grita.

- Por favor! – Mason se larga de mim rudemente. – Vá embora.

- Mason, eu quero tanto ficar com você.

- Deixa de chatice, vá embora, Katherine, por favor.

- Por favor, deixa-me ficar aqui mais um pouco, deixa-me conversar contigo. – O abraço.

- Não quero, com licença. – Segura-me pelo braço e me leva até a porta. – Por favor. – Mason abre a porta. – Depois nos falamos. – Fecha a porta atrás de mim rudemente. Grosso, tolo.

(POV Oliver)

- Já falei que não acho justo, Damon teve porque não posso ter? – Exalto-me.

- Porque eu já disse que não Oliver! – Papai grita.

- Não é justo! Porque dá tudo para Damon e nunca dá nada para mim?

- Porque Damon é diferente, ele é digno do meu amor. – Não acredito em suas palavras, elas me furam.

- O que disse?

- O que ouviu. – Ele lê o seu jornal.

- Sabe porque eu não sou igual ao Damon, papai? – Papai não me olha. – Porque eu não sou uma máquina, um robô igual ao Damon que faz tudo que o senhor pede, a alteza pede aquilo o escravo Damon faz, seu súdito, morre aos seus pés.

- Olha o respeito com seu irmão!

- Damon sabe o que ele é! E eu sei o que o senhor é também, faz tudo para conseguir o que quer, pisa nas pessoas, mata as pessoas assim como fez com Ben!

- Aquele escorraçado teve o que mereceu, era um ladrão, apenas queria o meu ouro!

- Não acredito que disse isso! – Grito.

Alguém entra na porta principal retirando minha atenção, era Damon e Katherine, eles riam.

- Olá Papai. – Damon fica serio ao nos ver.

- Estava te esperando. – Papai retira a atenção do jornal e se levanta.

- Papai, eu quero que o senhor retire aquela papelada, não vai haver mais divorcio. – O olho incrédula.

- O que houve? – Damon sorri. – Parece que falei alguma tragédia.

- É apenas surpresa, ninguém esperava. – Respondo olhando diretamente para Katherine, aquela vadia. – Parabéns Katherine!

- Obrigada! – Ela abre um largo sorriso. – Só ela me cumprimenta? – Papai a olha com desprezo. – Eu e Damon resolvemos voltar atrás. Nós merecíamos uma chance, certo? – Vira-se para Damon. Ele assente.

- Agora vai dar tudo certo. – Damon comenta.

- Nós revolvemos, vamos ficar juntos para sempre. – Katherine o abraça.

- Quero falar com você. – Papai mantém sua expressão rígida.

- Comigo? – Katherine pergunta.

- Com ele. – Sibila devagar. Damon segue papai.

- Pela cara a senhorita não gostou da novidade. – Katherine me olha cínica.

- Seu marido é maior de idade. – Comento.

- Exatamente. – Ela sorri. – A senhorita tem se esquecido disso com muita frequência, Damon é um adulto. Conselho nós damos para quem pede.

- Viva! – Cantarolo. – Finalmente voltou a ser a Katherine original.

- Então, vai ver que sou uma salamandra e nem sei. – Sorri. – Não é salamandra aquele bicho que muda de cor?

- É o camaleão. – Respondo.

- É... nossa Oliver, como você é culta! – Brinca. – Ah, me deu uma fome, acho que estou com desejo, sabe? – Katherine segue para a cozinha.

(POV Damon)

 - Para mim, não foi surpresa, infelizmente eu estava prevendo. – Papai comenta.

- Papai, pelo amor de Deus, eu e Katherine chegamos a uma conclusão, nós merecemos uma tentativa.

- Por favor Damon... Essa mulher não merece confiança.

- Papai, nós conversamos. – Sorrio. – Ela foi sincera comigo, de fato ela pensou que estava apaixonada por Mason, mas isso acontece. Descobriu que estava enganada. – Papai me olha com pena.

- Damon... Senta aqui, sente. – Puxa a cadeira para eu sentar. – Sente. – Logo puxa outra para se sentar.

- Acompanhe o meu raciocínio. – Sinto-me confuso. – Imagine o seguinte, sua mulher partiu do divorcio para ficar com esse sujeito, quando ela pôs os pratos na mesa, ela descobriu que Mason não ia desistir da Charlotte. Então, o que aconteceu? – Ele se aproxima.

- Ela ficou sozinha, sem ele e sem você. – Nego com a cabeça. – E desistiu do divorcio.

- Não é nada disso, Papai, pelo amor de Deus, não é nada disso! – Sorrio. – Tudo bem, Katherine tem se excedido na bebida, coisa que de fato ela não tem culpa. – Papai me olha estranho.

- Não tem culpa...

- Não...

- Como?

- O pai dela que viciava ela, é ele dava bebida para Elena e Katherine, quando eram pequenas. Naquela festa quando eu vi Katherine beijando Mason, ela não sabia o que estava fazendo.

- Damon...

- Veja bem, eu estou tentando explicar, eu não estou defendendo ela.

- Até porque essa mulher não tem defesa. – Papai faz ironia.

- Para o senhor, para mim, tem e muita. – Papai parece perplexo, se levanta da cadeira devagar.

- Damon... Damon... meu menino. – Ele sussurra. – Essa noticia foi divulgada pelos jornais, a sociedade toda está...

- A sociedade que vá para o inferno! –Grito.

- Como que vai para o inferno? – Papai grita. – Por favor! Você vive na sociedade!

- Porque fui obrigado! – Rebato.

- Como assim obrigado?

- Claro que fui, Papai! – Grito. – Papai, estou te estranhando, o senhor não acha que eu mereço ser feliz? Eu sou o seu filho! Pai, meu filho está nascendo, só isso justifica qualquer justificativa.

- Não vem com esse assunto, não me venha com esse assunto Damon! Isso é um absurdo, pelo amor de Deus! Está fazendo isso por você porque você não pode viver sem essa mulher.

- Perfeito. – Respondo. – Eu não posso viver sem ela.

- Isso é fraqueza! – Papai grita. – Isso é doença!

- O senhor pode dar o nome que for!

- Doença! Doença! – Grita altamente.

- Pode dizer o que quer, só que eu mereço ser feliz! – Grito.

(POV Katherine)

- Seu pai deve estar furioso não é? – Olho para Damon sentado na cama.

- É... – Ele suspira.

- Pode falar Damon, eu sei que ele prefere me ver pelas costas. – Penteio o meu cabelo nos os dedos.

- Ele se preocupa, ele acha que vai ser como antes. – Damon dá de ombros.

- Não, não vai ver, eu juro, prometo que não. – Sento ao seu lado.

- Mas ele não acredita, temos que provar para ele que agora é de verdade. – Assinto.

- Meu amor, apressa logo essa construção da nossa casa, a casa da mamãe foi mais rápida, eu quero me mudar daqui.

- Claro, amanhã mesmo vou verificar e alias a casa de sua mãe foi bem mais rápida porque eu apenas mandei reformar a casa antiga.

- O importante é mudar daqui, nós não temos liberdade nenhuma, todo mundo toma conta de nossa vida. – Acaricio seu rosto.

- Tem toda a razão.

- Estou louca para me sentir em casa, ter minhas coisas, eu vi um quarto de bebê, a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida. – Damon sorri. – Meu amor, estou tão feliz.

- É? – Assinto.

- Tenho medo de estar sonhando.

- A senhorita não está sonhando não, está bem acordada. – Sorrio. – E eu te amo. – O dou um pequeno beijo nos lábios.

- Ah! Nós estamos conversando e acabei esquecendo de perguntar algo importante. – O olho confusa.

- Aquele dia, aquele dia que confundi a Elena com você.

- Quando? – Meu coração acelera.

- Lembra quando, eu achei a Elena conversando com Mason, no jardim, eu pensei que fosse você.

- Ah! – Finjo surpresa.

- Então eu levei a Elena até a sala e quando cheguei lá a senhorita estava no quarto, quietinha. – O que poderia responder?

- Eu lembro, chegou bem agressivo, depois ficou calmo. – Tentei fingir que sabia do assunto.

- Isso, ai nós conversamos, e você estava calma assim, do jeito que está agora.

- Ah, sei. – Assinto. – Estou até lembrando.

- Pois então, você disse para mim uma coisa. – Eu não tinha ideia do que falava. – Você disse que gostava de mim acima de qualquer coisa. – Ele sussurra.

Sinto-me surpresa, eu não havia dito isso, Elena disse.

- É verdade. – Sorrio. – Lembro sim, mas o que você está querendo meu amor?

- A expressão que eu tinha nos seus olhos, aquela sinceridade, o teu jeito de falar, eu nunca vou me esquecer na vida. – O olho surpresa.

- Eu já sei, eu já sei, não entende como depois aquilo eu pude beijar o Mason. – Damon se sente incomodado. – Oh meu amor, é tão simples, quando eu falei que te amava eu estava sofria, eu sabia o que estava acontecendo e quando eu estava beijando aquele homem, eu estava fora de mim, estava bêbada. Eu merecia o pior castigo do mundo não acha?

Damon me olha nos olhos, eu não sabia sua reação, de repente se aproxima e me beija, eu não esperava, mas ele é Damon.

(POV Charlotte)

- Estranhei o encontro. – Comento.

- Damon vai desistir do divorcio. – Giuseppe dispara. Por segundos achei que era mentira, mas não, era verdade.

- Comunicou-me ontem anoite, estou em estado de choque.

- Mas por quê? – Sinto algo dentro de mim sair e explodir, aquela ridícula não havia enganado todos de novo.

- Porque meu filho é um tolo. – Responde.

- Fica calma, Charlotte, fica calma. – Giuseppe me passa um copo de água. – Se fizer o que pedir tudo vai acabar dando certo. Depende só da sua habilidade, mas continuar com essa mulher, Damon não vai.

- O senhor não vai vencer a Katherine.

- Claro que vou. – Responde determinado. – Nós dois vamos, Charlotte. – Respiro fundo, penso em Elena, ela deve estar arrasada.

- Depende só de o Mason aceitar minha proposta. – Olho para Giuseppe confusa.

- Que proposta?

- A senhorita vai oferecer ouros para ele, muitos ouros. Ele está apaixonado por você e está louco para subir na vida, ou nós fazemos isso ou vamos acabar perdendo Damon para sempre. Katherine querendo se fazer de inteligente, nos enganando, fazendo de ti uma tola e de mim um tolo. Mas ela vai ver o que vai acontecer...

- O quê que eu tenho que fazer?

- Fale com o seu noivo que tem que estar na cidade, depois marcamos o dia, daqui aproximadamente uma semana.

- Tudo bem. – Sorrio.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, não tenham vergonha! Beijos!!!