Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 36
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Então gente, eu odeio escola e odeio ensino médio, é por isso que estou demorando a postar. Eu simplesmente odeio não poder escrever minhas fics, ODEIO, eu nunca abandonarei essa fic ok? Bem não respodi as mensagens porque queria me explicar para todos por aqui. Beijos e boa leitura.



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(POV Elena)

– Tyler. – O chamo caminhando em sua direção. Tyler estava no campo cortando alguns galhos.

– Elena. – Ele murmura sem folego, já que estava suado. – Sabe que não pode vir aqui, estás louca?

– Acalma-se está tudo bem, senhor Salvatore saiu. – Tyler parecia mais relaxado. – Eu vim... para te dizer algo.

– Dizer algo? O que? – Tyler joga a faca no chão.

– Houve uma discursão entre Giuseppe e mamãe, e... mamãe não se conformou com o que ele disse...

– O que ele disse?

– Disse que eu e Katherine éramos a mesma coisa, ela era debochada, vigarista e eu era mentirosa e ladra.

– Não acredito que ele disse isso. – Tyler se enfurece.

– Tyler... coisas irão mudar. – Ele me olha torto.

– Que coisas?

– Eu irei me mudar Tyler, mamãe tem uma casa na cidade e viveremos juntas.

– Não pode ir. – Tyler sussurra.

– Não posso fazer nada, apenas estou aqui por causa dela, Katherine está se separando de Damon, mas ainda faz parte da família. Eu sou nada deles.

– Elena, não. – Ele não se conforma.

– Desculpa Tyler, mas não posso fazer nada. Vou conversar com senhor Salvatore.

– Conversar com ele, o que vai conversar?

– Logo te digo.

– Agora que nós finalmente podemos ficar juntos, tudo se vai. – Tyler se entristece.

– Não fica assim. – Seguro sua face. – Não fique, tudo vai ficar bem.

– Quero cuidar de você Elena, eu só vejo você sofrer, eu só vejo você chorar. Eu não quero te ver mais assim, porque eu não aguento e eu não posso, é agonizante para mim.

– Eu... – Fico sem palavras. – Eu entendo, olhe para mim, tudo vai dar bem, acredite.

(POV Damon)

– Onde é que ela está? – Pergunto a Emily.

– Ela está lá em cima, senhor.

– Ela está arrumada, bonita. – Oliver surge com a mesma carranca que estava ontem. – Damon, acha que ela está desistindo do divorcio?

– Essa não, nem pensar! – Exclamo, Oliver dá os ombros. Subo as escadas e vou para o quarto de Katherine.

– Meu amor, você não sabe o que aconteceu. – Katherine arrumava algo que estava em cima de sua cama.

– Katherine, porque voltou? – Grito. – Eu não te pedi para ir embora? Acho que eu fui muito claro, não fui? – Katherine me olha calma.

– Você poderia abrir pelo menos um sorriso, não? Que cara é essa meu amor? – Segue em minha direção. – Afinal seu filho está comigo.

– Quero que o médico venha aqui. – Afasto-me dela.

– Tudo bem.

– Agora. - Enfureço-me com a sua calma.

– Na hora que quiser. – Saio do quarto nervoso.

(POV Katherine)

Entro no escritório e vejo senhor Salvatore escrevendo algo, o observo me aproximando. Ele logo me olha e para.

– Eu não gosto quando me interrompam quando estou no meu escritório. – Resmunga.

– Vim pegar algo para ler. – Dou de ombros. – O senhor já soube da novidade?

– Que novidade? – Pergunta sem entusiasmo.

– Nossa, mas que falta de consideração. Ninguém comunicou ao senhor? – Pergunto enquanto procuro algo para ler na estante.

– Comunicou o que? – Pergunta sem paciência.

– Sobre que o senhor vai ser avó.

– Mentira. – Ele diz rapidamente.

– Ninguém também acredita, mas é verdade. O senhor não acha que isso merece uma comemoração?

– Isso é mentira! – Levanta-se nervoso. - Sai daqui, fora daqui. – Grita. – Deus testemunha o quanto lutei para tirar a senhorita daqui, você é uma mulherzinha muito desleal, ganhou no inicio e agora que está perdendo inventa uma coisa dessas.

– Senhor Salvatore, isso não é uma luta. Porque o senhor foi contra a mim?

– A senhorita sabe muito bem. – Diz impaciente.

– Eu sei... Porque o Damon iria se casar com Charlotte, filha do senhor Bradon, seu sócio. Então o senhor ficaria no lucro, e fortaleceria o seu poder na cidade, não é?

– Poder... poder... O que você sabe de poder? Uma vigarista.

– A vigarista que te passou a perna e agora assina o seu nome. Katherine Salvatore. – Murmuro lentamente.

– Fora daqui. Sua presença me irrita, fora daqui. Eu disse fora daqui! – Grita.

– Eu saio se eu quiser, tira a mão de mim! – O olho raivosa.

(POV Elena)

Bato na porta do escritório.

– Entre. – Ouço a voz de Giuseppe.

– Senhor Salvatore? – Entro.

– Elena, o que quer?

– Podemos conversar?

– Irá demorar? Tenho coisas a fazer.

– Não demorará, prometo. – Aproximo-me. – Bem... senhor gostaria de fazer um pedido...

– Que tipo de pedido? – Ele não me olha continua dar atenção aos papeis da mesa.

– Irei sair daqui junto com mamãe e... meus amigos estão aqui, não gostaria de me separar deles.

– O que quer que eu faça?

– Gostaria de trabalhar aqui. – Ele logo me olha assustado.

– Trabalhar? – Giuseppe ri.

– Sim, senhor.

– Acaba de me dizer que quer trabalhar aqui para ver os seus amigos, Elena , por favor, não irá trabalhar, irá bater papo.

– Posso cuidar dos... cavalos. É... eu gosto muito de cavalos. – Sorrio.

– Stefan já ocupa esse lugar.

– Mas ele irá sair, não irá?

– Sim... – Sussurra, eu aguardo sua resposta. – Não sei se devo.

– Senhor, lhe prometo que não irei o desapontar, acontece que tudo que tenho está aqui, digo, meus amigos, eles são tudo para mim, mamãe irá me infernizar já que prefere Katherine. – Logo percebo que abri tudo para ele. Oh, o que eu fiz?

– Pode ficar. – Fico boquiaberta.

– Oh, isso é maravilhoso.

– Assim que sair daqui quero que esteja todos os dias bem cedo, irá cuidar dos cavalos no lugar de Stefan, mas ele terá que te ensinar então virá mais cedo. Escute, não quero bate papo, está aqui para trabalhar, nada de relacionamentos, não deveria colocar a senhorita para trabalhar, mas como insiste.

– Muito obrigada senhor, muito obrigada mesmo.

– Já estava me esquecendo... – Giuseppe se levanta e vai até o seu cofre. – Tome. – Entrega me um colar.

– Seu pai deixou isso para você então não vejo porque ficar comigo.

– Fique. – Sussurro. – Como agradecimento por ter me dado emprego e desculpas por ter roubado o colar de mamãe.

Ele me fitava por um tempo e logo limpa a garganta.

– Se prefere. – Eu logo assinto. – Deve ir, está tarde e está quase na hora de dormir.

– Tudo bem, boa noite senhor Salvatore.

– Boa noite.

Encontro-me com Katherine no caminho.

– Katherine, está melhor quero dizer... sobre ontem. Na nossa festa passou mal novamente.

– Está sim Elena. – Ela sorri.

– Você mudou Katherine, está diferente. – Sorrio.

– É... todos me dizem o mesmo, bem... vou até o escritório pegar algo para ler.

– Então... boa noite.

– Boa noite Elena.

(POV Katherine)

Já de manhã acordo bem disposta, levanto-me e me olho no espelho. Levanto minha camisola e observo minha barriga, ela não havia crescido, o médico iria vir hoje para me analisar novamente. Todos pensam que é mentira, era obvio que eu também queria pensar assim já que essa criança vai deformar todo o meu corpo.

Desço as escadas e sigo para a mesa.

– Eu não entendo, eu não entendo, eu não entendo. – Ouço senhor Salvatore resmungar. – Eu realmente não entendo o que está acontecendo nesta casa. O que está acontecendo, está todo mundo cego? Não estão vendo que isso tudo é armação, que essa vigarista está resolvendo nos enlouquecer.

– Humm, boa dia. – Apareço na mesa.

– Boa dia. – Senhor Salvatore diz nervoso.

– Acho acordei um pouco tarde não é? Dormi muito. – Comento. – Oliver, você vai ficar comigo no quarto quanto o medico estiver lá? Mamãe está fazendo as malas e Elena também. – Oliver me olha estranho e ri.

– Até parece Katherine, quer dizer que não tem mamãe nem irmãzinha, e sobra para mim? – Ela ri novamente. – Chame o Damon, ele vai adorar a encenação.

– Acha que estou mentindo.

– Como disse, tenho certeza. – Olha-me feio.

– Bem, pensei que gostaria de ir também já que também está gravida, o medico poderia olhar você. – Oliver fica nervosa.

– Do meu filho cuido eu, não devo satisfações a ninguém.

– Também pensei assim, mas todos duvidam de mim, sabe, é estranho, nenhum medico veio aqui, alias está fugindo também. – Sorrio.

– Não tenho que provar nada a ninguém. – Oliver repete devagar.

– Ei, ei! Paro! – Giuseppe grita. – Oliver, o medico irá te examinar também.

– Não vai não. – Ela ri. – Ninguém me toca, eu não devo satisfações a ninguém além do meu noivo, Stefan.

– Sou o seu pai, eu mando em você.

– Não faz o papel de pai, papai.

– Não me provoca. – Giuseppe grita.

– O que está acontecendo aqui? – Damon surge.

– Nada irmãozinho, nada. – Oliver ironiza. – Com licença, perdi a fome.

– Bem vou me retirar também, tenho que ficar em repouso. – Saio da mesa.

(POV Elena)

– Katherine? – Abro sua porta. Katherine adormecia em sua cama. – Katherine? – Aproximo-me e toco em seus ombros, ela logo acorda.

– Elena? – Limpa os olhos. – O que faz aqui?

– Vim ver como estava, vi os médicos entrando aqui.

– Oh Elena, não acredito que está preocupada com isso.

– Sim, estou e muito! – Sento-me ao seu lado. – Está acontecendo algo?

– Não, porque?

– Porque você mudou Katherine, está estranha.

– Elena, as pessoas mudam, alias a separação me mudou muito, estou muito arrependida, eu amo muito o Damon.

– Ama?

– Sim, amo. – Ela se senta. – Eu não queria me separar dele, o que sinto por ele é muito forte, sabe?

– Sim... – Sussurro. – Então não planeja se separar dele...

– Não, mas acho que ele também não.

– Tudo bem. – Levanto-me.

– Elena... – Pega em minha mão. – Olhe para mim. – A olho assustada. – Sente ainda algo por Damon?

– Não, Katherine, mas que pergunta! – Sorrio sem graça.

– Seja sincera!

– Não sinto, Damon é seu marido, como posso sentir sentimento pelo marido da minha irmã?

– Tudo bem, pode ir. – Ela sorri.

– Adeus.

(POV Katherine)

Entro no escritório e vejo Giuseppe em sua mesa novamente. O observo e logo ele parece sentir dor no pescoço.

– Nossa, mas que cara! – Ele me olha assustado. – Sabe de uma coisa senhor Salvatore, quando eu for embora, eu não vou sentir falta do senhor.

– Quando é que você vai nos dar o prazer de sair dessa casa? – Senhor Salvatore suspira.

– Credo, mas que falta de educação, falar assim com uma mulher gravida.

– Gravidez ou não gravidez, eu quero a senhorita longe dessa casa. – Olha-me serio.

– Tudo bem, para mim sairia hoje mesmo. – Dou de ombros. – Só tenho que falar primeiro com o meu marido.

– Seu antigo marido. – Ele pronuncia devagar.

– Bem... o senhor querendo ou não, o Damon ainda é o meu marido.

– Por pouco tempo, em breve vou estar livre da senhorita.

– Como o senhor lutou não é? – Giuseppe respira fundo e ignora o meu comentário, se levanta e logo se esquiva.

– Ai. – Coloca a mão no pescoço.

– O que foi senhor Salvatore? – Pergunto irônica, me olha serio e logo fica normal.

– Não é nada, essa noticia é muito importante para mim, eu vou sair.

– Adeus?

Após Giuseppe sair vou para o meu quarto, estava cansada, era normal não? Sigo para um bom banho. Penso sobre essa criança dentro de mim, ultimamente não paro de pensar nela, simplesmente não sai da minha cabeça. O medico disse que é normal eu sentir mal estar e para ficar em repouso o quanto puder, ou seja, ficarei aqui por mais uns dias. Saio do banho e coloco o minha camisola e sento-me na poltrona do lado da cama. Observo um livro que estava perto, havia o pegado no escritório ontem depois da toda confusão com senhor Salvatore, nem sabia sobre era, mas o assunto era desnecessário. Damon entra no quarto, o ignoro.

– Então deu... positivo? – Assinto com a cabeça. Damon senta em minha cama.

– Isso não muda a minha decisão.

– Pensei que iria desistir agora que vai ser pai. – Falo calma.

– Esse fato não muda a minha decisão.

– Você é imprevisível não é, Damon? – Continuo a olhar o livro antigo. – Vivia dizendo que era louco por criança e agora está recusando o próprio filho.

– Se você quiser deixar a criança comigo, eu vou adorar. Agora... eu aceito qualquer coisa, menos ter você no mesmo teto.

– Credo parece até que eu tenho uma doença contagiosa.

– Está todo mundo sabendo do divorcio já.

– Tudo bem. – Dou de ombros.

– Agora é só um questão de tempo, pouco tempo eu espero.

– Eu queria uma casa na cidade, a casa que está construindo, pronto. – Sorrio.

– Tudo bem. – Ele se levanta. – Agora eu quero sair, porque não quero discutir detalhes, só quero você... longe de mim.

– Já tem algum plano após o divorcio? – O pergunto.

– Pretendo viver em paz. – Sussurra e logo sai do quarto.

Assim que Damon sai, procuro um papel qualquer.

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Querido Mason,

Quero me encontrar com vossa mercê amanhã, tenho novidades e preciso muito falar contigo, estou com saudades.

Agora seremos felizes, não me desaponte, te encontro amanha cedo no lugar onde sempre nos encontramos, atrás da casa, na floresta.

Com amor,

Katherine.

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Desço as escadas e procuro Emily, a avisto na cozinha.

– Emily! – Sussurro, ela se vira assustada.

– Sim, senhorita.

– Emily, sou eu Katherine!

– Kath! – Sorri.

– Quero que me faça um favor, peça para algum dos criados levarem isso para Mason.

– Katherine, estás louca?

– Apenas diga que senhor Salvatore o enviou, não diga mais nada tudo bem?

– Sim, claro. – Assente.

– Vá, rápido, isso tem que ser entregue hoje ainda.

(...)

– Não é maravilhoso meu amor? – Sorrio alegremente. – Agora tudo vai mudar, agente vai poder ficar junto, estou tão feliz!

– Ficar junto em que sentido, Katherine?

– Como assim em que sentido? Como é que fica junto? Ficando junto, dia e noite. – Meu sorriso não sai dos meus lábios. Você vai botar um ponto final nessa ideia de casar com a sua querida amada e vamos ficar juntos. Casamo-nos e pronto. – Suspiro. – Sofri, mas foi bom. Faria tudo novamente.

– Olha Katherine... as coisas não são assim tão fáceis como pensa.

– Já está tudo certo. – Dou de ombros. – Vou me divorciar sem ninguém saber.

– Sem ninguém saber? Para poupar o escândalo?

– Esquece isso Mason, nós vamos ser muito felizes e ricos, meu amor. Ricos. – Sorrio.

– Eu não estou disposto a me separar da minha amada. – O olho nervosa, mas que diabos ele falou, estás louco?

– Como disse?

– Eu amo ela, vou me casar com ela.

– É mentira. – Sussurro. – Você não gosta dela, não gosta.

– Gosto e não estou mentindo. – Ele repete.

– Eu não acredito. – Grito.

– Eu vou me casar com ela isso é coisa decidida. – Mason me puxa para a floresta, fico mais longe da casa. Tento me largar de seus braços.

– Está fazendo isso para me machucar não é, apenas porque me casei com Damon, nunca demonstrou raiva, mas no fundo sempre quis acabar com tudo! Será que não vê que fiz um sacrifício por nós? Para o nosso futuro?

– Nosso não. – Ele ri. – O seu.

– Mason, eu não vivo sem você, eu te amo tanto, não vê que faço tudo por você?

– A senhorita está se humilhando, pare de se humilhar!

– Não me interessa, eu quero você! Não me castiga mais, por favor! – O imploro.

– Chega! – Ele sussurra. – Eu cansei de sofrer por sua causa, isso acabou, nós acabamos, estou com uma vida nova uma vida sem defeitos, eu amo minha amada, minha vida não tem espaço para você, com licença. – O observo partir.


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Notas finais do capítulo

Tenso.... até logo.