Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME BATAM POR FAVOR EXPLICAREI LÁ EM BAIXO O PORQUE DE DEMORAR TANTO PARA POSTAR.



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(POV Damon)

– O que? Não! Do que está falando?

– Desculpa-me Damon, eu estava com medo, não queria admitir. Estava com raiva de minha mãe e achei que roubando o colar que ela mais gostasse seria mais fácil.

– Está blefando! Mas é lógico que não roubou nada! Elena... – Segurei as suas mãos. – Não tem que fazer isso. Não tem!

– Eu não estou fazendo nada além de te dizer a verdade, você merece. – Suas palavras cuspiram em minha mente. – Desculpa-me eu te enganei, fiz algo horrível. Katherine é inocente. Achei que culpa-la seria mais fácil para acreditar.

– Não Elena! Você não fez isso, não fez. – Eu me negava a acreditar, ela estava mentindo, não é?

– Fiz. Infelizmente fiz. Agora se me dá licença, vou entrar.

– Espera! Elena não! – Corri atrás, mas era tarde demais. Papai e Sra. Gilbert estavam na sala.

– O que está acontecendo? – Perguntou papai. Ele parecia nervoso, soou mais como um grito mais baixo.

– Nada papai, é só que... – Neste momento me interrompeu.

– Sr. Salvatore preciso falar algo. – A olhei com fúria, o que ela estava pensando?

– Não Elena. Não! – Sussurrei. Ela imediatamente me olhou, mas logo voltou a falar.

– Eu não tive coragem de admitir. Fui fraca e desonesta. Katherine não roubou o colar, fui eu. – Neste momento todos ficaram surpresos, até Katherine que descia as escadas.

– Bem Elena... Isso eu já sabia, só esperava a sua desconfiança. – Como? Ninguém se movia, Sra. Gilbert olhava para Katherine como se algo não tivesse dado certo. Elena respirava pesadamente, enquanto papai ia a sua direção devagar.

– Quero que pegue suas coisas Elena, ladras não moram aqui. Para roubar sua própria mãe tem que ser muito mau caráter. – Meu coração se contorceu, ela não podia ter feito isso, ela não podia me deixar, eu não posso ficar longe dela.

– Tudo bem Sr. Salvatore. – Respondeu.

– Como pode expulsar Elena dessa casa? Não! Nunca! Elena é filha da Sra. Gilbert, ela não tem onde morar! – A expressão da Sra. Gilbert era de extrema calma, que tipo de mãe é essa?

– Não acredito que Sra. Gilbert esteja muito satisfeita com Elena. Não posso fazer nada por Elena, prometi cuida-la e protege-la, mas cuidar e proteger uma ladra? É inadmissível.

– Não pode fazer isso papai, pense como ela irá sobreviver! E a senhora? Não irá fazer nada? Sua filha esta sendo expulsa dessa casa, onde ela irá morar? Elena retire o que disse, você não roubou este colar!

– Damon, não piore. Sim, fui eu. Sei que mamãe tem seus motivos para não se manifestar. Espero que fiquem bem, vou arrumar minha mala.

– Elena, espera! Volta! – Corri atrás dela, puxando pelo braço. – Você não irá sair daqui!

– Ela irá Damon! E sem discursão. Por favor, Elena vá arrumar suas malas.

– Tudo bem. – Ela assentiu. Logo Elena subiu as escadas. Katherine estava ao lado de Sra. Gilbert, elas não falavam nada, não comentavam nada, não se manifestavam. Estavam frias, sem expressão.

– Se Elena vai, eu também vou. - Nunca em toda a minha vida tive tanta atitude como tive agora.

– O que? Estás louco? – Papai gritava.

– Está sendo injusto.

– Damon, já estou cansado de repetir para se calar. Ela irá sair daqui e você fica, sem discursão. Se sair sabe o que irei fazer.

– Não iria.

– Não duvide. – Assim entrou em seu escritório. Ouvi passos pesados e logo vi Elena descendo com duas malas nas mãos. Corri para ajuda-la.

– Não precisa Damon. – Falou com dificuldade.

– Não fale nada, é o mínimo que posso fazer. – Sussurrei. – Não quero que vá.

– Tenho que realmente pensar sobre a vida Damon, não fique triste. – Sussurrou.

Desci as escadas e logo Katherine se levanta vem em nossa direção, Sra. Gilbert continua imóvel.

– Elena será que posso falar contigo a sós?

– Sim... claro. – Sorriu fracamente.

(POV Elena)

Estávamos na copa e Katherine me olhava orgulhosa.

– Ora, ora, ora... – Rolei os olhos. – Parece que a verdade apareceu.

– Se veio me torturar, já estou de saída. – Imediatamente Katherine agarrou o meu braço.

– Calminha Elena, onde pensa que vai? Agora vai ouvir! – Jogou-me no pequeno sofá. – Isso é para aprender a nunca mais se meter o meu caminho, você sabe que eu sempre vencerei. Sempre. Mas o que eu acho mais estranho é como desistiu tão depressa.

– Tenho os meus motivos e um deles é para ficar logo de você. Era isso que queria? Não é? Parabéns Katherine! Ganhou o grande troféu, Damon é todo seu. Mas enquanto pensa que eu não pensei seriamente na minha saída. Tenha cuidado.

– Ui! Estou morrendo de medo de você Elena, você não tem mente suficiente.

– Bem... vai ser ótimo viver com um homem que te odeia e despreza. Damon jamais te amará. Você é uma víbora, uma cobra. Enquanto for isto, nunca terá alguém que te ame, a não ser que seja igual a você. Mas Damon não é assim.

– Duvida que Damon fica em minha mão?

– De você eu não duvido nada, mas eu duvido que Damon um dia possa te amar.

– Que peninha de você Eleninha, vá embora antes que roube mais alguma coisa. Vá ladra. – Simplesmente não a olhei na cara, voltei para a sala e Damon me esperava na porta. Sr. Salvatore estava ao lado de fora encostado na grande pilastra branca. Provavelmente me esperando.

Assim que cheguei Damon sorriu fracamente para mim, eu via o sofrimento em seus olhos, eu queria chorar. Mas essa era a única forma de ter minha vida em paz. Passei por Sr. Salvatore e Damon me seguia até o grande portão.

– Para aonde vai? – Damon sussurrou.

–Não sei...

– Assim que se instalar, me manda o endereço e notícias?

– Sim, mando. – Sorri. – Adeus Damon e obrigada por tudo.

– Não diga adeus. Não quero dizer de volta.

– Então... até em breve. – Vi uma pequena e sofrida lágrima escorrer no rosto de Damon. Não, por favor, não chore... Dei-lhe um abraço e eu sentia suas lágrimas em meu ombro. Não me contive e chorei também. O abracei fortemente. Por favor, me abrace para sempre...

Peguei minhas malas e passei pelo o grande portão. Damon estava encostado na árvore próxima. Ela acenava e eu acenava de volta com um sorriso. Podia ver mamãe na janela, apoiando seus braços na base. Ela olhava seria, eu sei que isso era tudo o que ela queria. Eu sentia pena de todos. Katherine pensa que vai se casar com Damon, mamãe pensa que irá herdar a grande fortuna Salvatore. Damon iria me perder e seu pai estava totalmente alienado.

Era triste, eu caminhava naquele longo percurso. Acho que já havia andado 3 a 4 quilômetros. Eu estava totalmente cansada, tudo o que eu queria era meu pai aqui comigo. Se ele não tivesse aos céus, tudo isso não iria acontecer. Não haveria confusão e eu não conheceria o Damon, não me arrependo, mas o sofrimento que sinto dentro de mim é insuportável.

Eu não sabia para onde ir, mas era claro que eu não iria passar o meu endereço para Damon. Seria o melhor, se seu pai descobrisse que teria a possibilidade de Damon me ver, me mata. Minha vida estava rodeada de trapaças, mentiras e sofrimento. Eu só pedia para aguentar enquanto posso. Eu queria muito o meu pai, para poder abraça-lo e lhe dizer tudo o que sinto. Todas as dores. Expor para fora tudo que me deixa mal. Mas infelizmente ele não está aqui.

Era visível a cidade de longe e logo na entrada reconheci que ficava o cemitério, o que me doeu um pouco mais. Lembrei-me da minha antiga casa. Como era espaçosa e bonita. Lembranças me vieram ao vento e droga! Por quê?

A pensão era logo perto do posto. E não a melhor que tinha, mas não tinha muito dinheiro. Acolheram-me muito bem e pelo menos tinha onde ficar por três meses. Não sabia como iria conseguir dinheiro, mas de alguma forma eu teria que conseguir. Deixei minhas roupas na mala mesmo, arrumei algumas coisas. A casa não era grande, muito pelo contrário, era apenas um quarto e um banheiro. Assim que terminei que arrumar tudo, fui tomar um bom banho.

(POV Damon)

Despedi-me de Elena era algo muito difícil, eu a via sumir devagar. Eu queria correr em sua direção, mas eu não podia. Eu queria a trazer de volta e a proteger. Mas eu não podia. Elena se foi e essa é a realidade. Não para sempre, mas não sei que iria vê-la novamente e isso doía, muito. Como uma facada no coração, eu a queria apenas aqui de volta.

Entrei e papai estava sentado no sofá me observando.

– Quero que saiba Damon que eu a pus para fora para o nosso bem.

– Só se for para o seu. Você sabia o quanto ela é importante para mim e simplesmente pisou em mim. Pisou! – Gritei.

– Não pisei em ninguém, será que não vê? Ela pisou em todos nós. Elena pisou em você, em mim, em sua própria mãe e em sua irmã.

– Elena não pisou em ninguém.

– Então por que ela quis ir? E por que aceitou tão rápido? Por quê?

– Porque... – Papai me interrompeu neste instante,

– Porque ela queria sair daqui o quanto pudesse. Ela não quer isso aqui, Damon meu filho me ouça, ela é uma manipuladora, ela não serve para você, não serve.

– Será que não viu a expressão da Sra. Gilbert e da Katherine? As duas estavam frias, caladas.

– Elas estavam em choque, apenas.

– Porque as defende?

– Não as defendo, mas acho que é o melhor para Elena e sua própria mãe assentiu. Acho que errado eu não fiz.

– Faça o que quiser papai, faça o que quiser. – Me retirei.



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Notas finais do capítulo

Bem, eu tive vááários trabalhos ¬¬ e eu sempre começa a escrever o capitulo e parava escrevia e parava... minha cabeça estava a mil por causa de tudo, fim de ano é sempre estressante espero que entendam. Mas não me abandonem por favor... nunca deixarei de escrever, mas demorarei um pouquinho então não adianta falar ''posta logo'' que não vai rolar, eu queria MUITO mas não vai... qualquer coisa, me chame atenção no twitter @somesmolder para me lembrar da fic, podem encher prometo que tentarei... obrigado pela compreensão beijooos ana.