Hogwarts: Não É Só Uma História escrita por Luan


Capítulo 8
Aparências não são tudo


Notas iniciais do capítulo

Rony: Oi
Hermione: Seu ridículo, idiota! Ronald Weasley.. Aparece aqui depois de semanas e diz apenas Oi?! Cadê minha varinha Harry? Cadê minha varinha?
Oi gente! Já sabemos quem é quem né.
Então, estou profundamente envergonhado de ficar quatro semanas sem dar as caras e nem tem explicação. Desculpem-me, sinceramente, eu conversava com a minha amiga, de como somos sortudos de demorar tanto para postar e mesmo assim temos uns amores como vocês, nossos leitores. Espero que ainda estejam aí, porque os amo. ♥
Então, o capítulo de hoje vai para todos aqueles que esperaram pelo mesmo.E para uma pessoa especial que alegra minha vida todos os dias, para você Raquel, que hoje é seu aniversário.
Agora, vamos aos assuntos da fic:
Esse capítulo já está na versão com os novos nomes.
Novos personagens no site 1d-hp.weebly.com
Na hora da apresentação das meninas vai ter o link da musica. VEJAM o vídeo, para se basearem nas coreografias, porque eu não consegui descreve-las.
Até lá em baixo.
Desculpem pelos erros, nem revisei, querendo logo postar. Xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/258404/chapter/8

P.O.V Melina Khooperline

– Não é estranho?

– Eles treinarem todos juntos e serem de Casas diferentes? – eu disse. – É sim.

– Não, Melina, as garotas. Você não reparou que elas estão andando muito próximas?

– Stacie, não pira. E eu quero ver o treino.

– Sem eu! – ela continuou. – Estão andando juntas, sem eu!

Estávamos na arquibancada do Campo de Quadribol, apreciando – ao menos eu – os meninos treinarem. Estranho era isso, eles de Casas diferentes, treinarem juntos, mas creio que seria um treino único, pois logo, logo, a rivalidade ia crescer em meio deles para que comessem a jogar para valer.

Só tinha se passado uma tarde após as apresentações do Coral e Stacie parecia a pessoa mais paranóica do mundo. Eu estava tranquila, pois sentia que minha apresentação tinha sido executada de forma adequada e até a própria Stacie reforçava meu pensamento, alegando a mim que Miss Brunch havia marcado meu nome em sua prancheta.

Mas Stacie estava conturbada com o pensamento que Melany, Destiny e Zoey estarem planejando planos metabólicos sem ela, coisa que eu acredito ser apenas fruto da mente entorpecida de Stacie.

– Eu vou atrás delas! – disse Stacie, colocando-se de pé.

Os cabelos da garota foram envolvidos por uma corrente de ar quente, típica da estação, fazendo com que os fios dourados da garota dançassem ao ritmo dos sopros.

– Até mais, então – larguei, dando um pequeno e mecânico aceno para minha amiga.

E por sem razão especifica, ela deu uma bufada e saiu da arquibancada com passos pesados, colidindo os sapatos contra o chão, provocando mais barulho do que de costume.

Fiquei mais alguns minutos ali, analisando as jogadas, apreciando o treino e rindo dos tombos, que na maioria das vezes, eram protagonizados por Nate.

Peguei minha caixa de torta de abobora e também segui os passos de Stacie. Fui a rumo do meu salão comunal, desci para o subsolo e no quadro que levava à cozinha, virei para a esquerda, descendo mais alguns metros, até chegar em portões altos e de aspecto gótico.

Nas suas pontas, sempre prevalecia dentes de ferro com aparência mortífera. Aproximei-me, cautelosa, das grades do portão e surrei:

– Coxa de galinha!

Com um barulho terrível, o portão subiu e me deu passagem.

Atravessei o portal e em menos de uma piscada, os dentes afiados desceram. Senti o frio na espinha subir e os pelos do meu corpo se eriçarem. Por pouco, quase que sou atingida pelas presas mortíferas.

– Qualquer dia isso mata um... – disse, chegando até a porta do comunal e entrando pela mesma.

Apesar de sua localização, o comunal da Lufa-Lufa era bem iluminado e arejado. Com lâmpadas espalhadas nas paredes de pedra e uma série de feitiços que permitiam um fluxo de ar adequado, o lugar era perfeito. No centro obtinha-se uma gigantesca mesa com quitutes e guloseimas, que mesmo que fossem degustadas, voltavam a aparecer. Sofás e almofadas no chão, quadros de nossa fundadora Helga Hufflepuff distribuíam-se pelas paredes, junto com bandeiras e faixas nas cores de nossa Casa.

Fui até meu dormitório, aonde era acessível por pequenos tuneis que desembocavam em portas perfeitamente redondas, assemelhando-se com tampas de barris. Deixei minha caixa de doces sobre minha cama e voltei para o comunal, aonde me alojei em uma gorda poltrona. Fiquei fitando as línguas de fogo se envolverem na ampla lareira, até meus olhos pesarem e eu não resistir ao delicioso passeio que o sono me convidava, então eu aceitei e adormeci.

– Tá viva? – uma voz. Um tapa na minha cabeça.

Abri os olhos lentamente, resmungando, levei a mão até à cabeça e pousei sobre o lugar onde recebi o tapinha.

– Qual é? – perguntei.

Nate estava postado na minha frente, ou melhor, em cima de mim. Com os braços esticados e posicionados sobre os braços da poltrona. Com o corpo inclinado, sua cabeça estava muito próxima da minha e ele me encarava com aquele olhos negros.

– Vamos lá em cima? – ele perguntou, se aproximando mais.

Pude sentir o seu perfume e o cheiro de seu xampu, ele acabara de tomar um banho, sabia disso pela umidade contida em seus cabelos. E mesmo que Nate fosse tudo, porquinho ele não era, não ficaria com cheiro de trasgo depois de um treino.

– Gosto do seu perfume. – deixei escapar.

Ele sorriu bobo e se aproximou mais.

– Pena que não tem na versão feminina – disse ele.

Uau, Nate! Você é mais lerdo do que eu pensava e... Existe perfume com versões diferentes de sexo?

– Sim, é uma pena – eu disse, e ele se aproximou mais e mesmo assim não recuei. – Fazer o que lá em cima?

– Apresentações do Coral, tem a Destiny e a Zoey!

– E a Melany.

Ele se aproximou mais.

– Nate você quer algo?

– Quero.

– O quê? – fechei os olhos.

– Esse pedacinho de torta que está no seu cabelo...

– Nate, que nojo! – reuni forças para empurrá-lo e tira-lo de cima de mim.

Retire o que eu disse sobre ele não ser porquinho.

E sem saber se estava mais enojada ou possuída por raiva, me levantei.

– Vamos lá – falei, retirando-me do recinto.

Apressei o passo e tomei a frente, sabendo que Nate estava nas minhas costas e logo, logo iria me alcançar. Tentei me manter séria e com a expressão impenetrável, mas quando o assunto se trata de Nate, digamos, é uma coisa bem difícil de se fazer.

Em pouco tempo eu já tinha perdoado ele, sem eu, tanto quanto ele, saber o motivo para eu ter me zangado. Subimos até o Coral como babuínos bobocas balbuciando em bando, não se importante até mesmo quando Filch nos ameaçou, dizendo que iria raspar nossas cabeças e vender nossos dentes na Travessa do Tranco.

– Abortado de meia tigela! – Nate gritou e não esperou resposta. E óbvio que eu também não era a mais interessada nos dizeres do velho.

Chegamos no Coral exaustos e com os cabelos grudados na testa devido ao suor. Nas axilas eu sentia as pequenas gotas deslizarem e com a língua para fora da boca, tentava conseguir captar um pouco de oxigênio. Nate estava nas mesmas condições.

Stacie estava posta na primeira fileira de cadeiras, parecia estar lá há horas. Sua cabeça girava constantemente para todos os lados, procurando qualquer detalhe. Próxima dela estava Miss Bruch em sua mesa. Os meninos também estavam lá, uma fileira atrás de Stacie.

O Coral estava lotado, muito mais do que no dia anterior. Era muito bom saber que minha apresentação já havia se passado porque sinceramente, não sei se teria coragem de me apresentar diante desse público todo.

Desci as escadinhas, junto com Nate. Chegamos próximo aos nossos amigos e fui para a segunda fileira, ao lado de Nate e próximo o suficiente de Stacie para cochichar ao pé de sua orelha:

– E ai, gata? – sussurrei.

Ela se virou. Me encarou e cruzou as pernas.

– Oi, amiga.

– E então, descobriu o que as outras estão tramando? – perguntei, me conchegando na poltrona e inclinando o corpo para frente, para conversar com Stacie.

– Não. Não encontrei elas em lugar algum e elas nem estão aqui – ela levou uma das mãos até o peito. Suas longas unhas eram pintadas de um azul muito belo e intenso, combinava perfeitamente com a garota. Com a mão aconchegada ao peito ela soltou. – Estou profundamente magoada com elas.

Ok. Tive que pensar em gatinhos sendo eletrocutados, golfinhos sendo jogados em ventiladores e escorpiões para que não tivesse um ataque de riso. Não queria magoá-la porque ela estava realmente sentida.

Então eu me pergunto, Stacie vai dar conta do Tribruxo?

– Érm... Melina? – uma voz estranha me tirou bruscamente dos meus pensamentos.

Ergui os olhos e consegui distinguir a figura de um garoto do sétimo ano e de Beauxbatons ao meu lado. Quando me sentei, não vi sua presença na poltrona ao lado da minha e nem me lembro de ter sentido ele chegar.

– Essa sou eu – abri um sorriso, por educação mesmo.

Era um belíssimo rapaz. Seus olhos claros tomavam uma característica especial, em conjunto com seus fios loiros, da mesma cor dos de Stacie. Ele era corpulento e possuía músculos e braços torneados.

– Sou Max Sthender – ele abriu a boca, exibindo uma perfeita fileira de dentes brancos. – Irmão de Victoria Sthender, prazer.

Que prazer...

– Prazer – estendi a mão para ele. Confesso que agora meus atos não são mais por educação.

Ele pegou minha mão, sua delicadeza era tanta. Levou seus lábios quentes e nas costas da minha mão, plantou um beijinho.

Senti minhas bochechas arderem e torci para que meus cabelos continuassem na mesma cor de costume.

– Uau, seus cabelos ficaram num tom diferente... – ele ergueu os olhos e fitou minhas madeixas.

Droga!

– Eu te vi cantando ontem e devo dizer que você canta maravilhosamente bem – ele continuou falando e segurando minha mão.

Me perdi no movimentos dos seus lábios, desatenta, eu respondi:

– Obrigada, Max.

– Não é nada, apenas a verdade...

Seu braço forte se movimentou, seus dedos se fecharam em volta dos meus e de leve ele me deu um pequeno puxão.

– Então, você é de Beauxbatons? – perguntei, sem pensar.

Mas é claro que ele é, o brasão se destaca no uniforme, esse uniforme que deixa a beleza de Max muito mais clara...

– Sou. Uma pena – lamentou-se o rapaz.

– Por quê? – perguntei. – Lá parece tão maravilhoso e esplendido.

Mais um pequeno puxão.

– Lá não tem você.

Ok. Agora as coisas se tornaram verdadeiramente sérias. Minhas bochechas formigavam e meus cabelos, não fazia nem questão de imaginar suas transformações.

Diga algo, Melina!

Mas nada queria sair. Apenas continuei estagnada naquela posição, mergulhando nos olhos brilhantes do garoto.

– Vai começar – uma voz diferente e distante soou em meus ouvidos.

Então, voltei à tona. O cenário do Coral chegou até meus olhos, às vozes reduzindo de acordo com a penumbra que ia se instalando no local. A voz era de Stacie, que parecia estar com os olhos pregados no palco. Parecia, que todo o tempo ela estava focada naquela direção, sem ao menos ter prestado atenção na minha conversa com Max, e nem ele havia reparado nela. Se isso tivesse acontecido, eu saberia.

Como todos, me posicionei confortavelmente na poltrona, prestando total atenção para o palco. Agora, as luzes estavam completamente apagadas e um murmurinho corria pelo local. As pesadas cortinas continuavam imóveis, não demonstrando nenhuma alteração, até a voz de Destiny soar.

– Somos Destiny Hettshaw, Zoey Corbett e Melany Heatville e apresentaremos a canção End Of Time.

Um gritinho histérico de Stacie.

As cortinas se abrem.

E lá estavam elas. As três garotas formando um triangulo, com Destiny na ponta, a líder. Zoey e Melany estavam com seus fios presos num rigoroso rabo de cavalo, sem nenhum para fora da linha de perfeição. Já os cabelos de Destiny mantinham-se naturais e cacheados, caindo sobre os ombros e parando na altura de seus seios.

Todas vestiam colãs negros que salientavam suas curvas. Bustos avantajados e traseiras elevadas. Suas pernas exibidas para o público delineavam sua beleza juvenil e a pouca maquiagem que possuíam por entre o rosto, revestia a verdadeira e delicada beleza feminina. E para completar, estavam sobre magníficos sapatos de salto alto, dando o ponto sexy de uma mulher. Estavam perfeitas.

E naquela confusão toda, eu me perguntava como Destiny e Zoey estavam usando aquelas roupas? Como conseguiram fazer Zoey usar sapatos de salto? Uma certa Maldição Imperdoável me passou pela mente...

O instrumental iniciou. Sob um potente e intenso holofote, que abrangia as três garotas, elas tomaram suas posturas. Descansaram as mãos em suas cinturas e uma estranha curvatura. Enquanto a musica ia tomando mais força, elas continuaram na mesma posição, até Destiny abrir a boca.

Come, take my hand

(Venha, pegue em minha mão)

I won't let you go

(Eu não vou deixar você ir)

I'll be your friend

(Eu vou ser sua amiga)

I will love you so deeply

(Eu vou te amar tão profundamente)

I will be the one

(Eu vou ser a primeira)

To kiss you at night

(A beijá-lo durante a noite)

I will love you

(Eu vou te amar)

Until the end of time

(Até o fim dos tempos)

Eu tinha que me dar pequenos beliscões em meus braços para crer no que meus olhos testemunhavam e meus ouvidos captavam. A voz de Destiny era simplesmente perfeita, perdão Stacie, mas acho que você tem uma forte concorrente para disputar o lugar de estrela do Coral.

As garotas acompanharam Destiny de maneira exata, executando a coreografia. Um movimento estranho, porém interessante, com os braços formando um semi arco e elevados, movimentando apenas os pés. Zoey dançava muito bem.

I'll be your baby

(Eu serei sua querida)

I promise not to let you go

(Prometo que não vai embora)

Love you like crazy

(Te amo como louca)

I say you'll never let me go

(Digo que você nunca vai me deixar ir)

Destiny se distanciou da dupla, quebrando a formação. Com um sorriso nos lábios ela veio na nossa direção e parou próxima a borda do palco. Então parei, dei uma olhada em volta para identificar as reações das outras pessoas e caso assemelhavam-se a minha.

A cada movimento das garotas, Stacie dava um pequeno pulinho e deixava escapar exclamações de apavoro. Sua boca entreaberta e os olhos arregalados deixavam bem explicito a incredulidade que passava em sua mente. Acho que ao final da apresentação, outras três garotas iriam ouvir muito.

Brandon, Thomas e Logan pareciam abobados, fitavam o palco com muito, muito interesse e minuto ou outro se mexiam em seus lugares. Mas, o mais estranho dentre eles era Brandon, com as pernas cruzadas e uma mão no meio delas, e seu corpo inclinado para frente, como se desejasse esconder alguma coisa...

Nate olhava com interesse também, mas não comparado os outros. Não gostava que ele olhasse naquela direção.

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

Destiny cedeu seu lugar e as outras duas avançaram, revelando suas potências vocais. Mais gritinhos de Stacie e mais emoção tomando conta de mim. Querendo ou não, éramos um grupo de talento.

Take you away from here

(Te levarei para longe daqui)

There's nothing between us

(Não há nada entre nós)

But space and time

(Além do espaço e do tempo)

I'll be your own little star

(Eu serei sua própria estrelinha)

I'll be shining your world

(Eu estarei brilhando no seu mundo)

In your own little universe

(Em seu próprio universo)

Make me your girl

(Eu vou ser sua garota)

Come take my hand (Baby)

(Venha, pegue em minha mão)

I won't let you go (Let you go)

(Eu não vou deixar você ir)

I'll be your friend

(Eu vou ser sua amiga)

I will love you so deeply

(Eu vou te amar tão profundamente)

I will be the one

(Eu vou ser a primeira)

To kiss you at night (Kiss you at night)

(A beijá-lo durante a noite)

I will love you

(Eu vou te amar)

Until the end of time

(Até o fim dos tempos)

Eu simplesmente amava essa parte e os movimentos que as garotas realizavam, eram perfeitos. Acho, sinceramente, estava sendo a melhor apresentação já feita neste palco.

I'll be your baby

(Eu serei sua querida)

I promise not to let you go

(Prometo que não vai embora)

Love you like crazy

(Te amo loucamente)

I say you'll never let me go

(Digo que você nunca vai me deixar ir)

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

Baby, come on

(Baby, venha )

Get up on this

(Levante-se )

Show me that you really want it

(Mostre-me que você realmente quer)

I wanna be the one to love you

(Quero ser aquela que te ama)

Baby, let's go!

(Baby vamos lá)

(Let's go)

(Vamos lá)

Num curto passinho e com as mãos dobradas, como uma imitação de coelhinhos, elas correram para um dos lados do palco.

I wanna provide

(Eu quero te dar)

This loving that you're giving

(Este amor que você está me dando)

I ain't frontin' on this love

(Eu não vou bater de frente com esse amor)

Can you let me love you from head to toe

(Você pode me deixar amar você da cabeça aos pés?)

Baby, let's go!

(Baby, vamos!)

Agora, para o lado de origem. Envolvidas num sincronismo e beleza incomum, estavam estonteantes.

Boy, come to me

(Garoto venha a mim)

(Come to me)

(Venha a mim)

Let me turn your rain into sun

(Deixe-me transformar sua chuva em sol)

(Come to me, baby)

(Venha a mim, baby)

You don't have to worry

(Garoto venha a mim)

I promise I?ll set your heart free

(Prometo que vou deixar seu coração livre)

Let my love run to your soul

(Deixe meu amor ir até a sua alma)

You go

(Você vai)

I go

(Eu vou)

We go

(Vamos)

That's all

(Isso é tudo)

She wrote

(Que ela escreveu)

Say you'll

(Diga que você )

Say say

(Diga diga )

You'll ne-never

(Você nu-nunca )

Say you'll

(Diga que você)

Say say

(Diga diga)

You'll ne-never

(Você nu-nunca)

Say you'll

(Diga que voc)

Say say

(Diga diga)

You'll ne-never

(Você nu-nunca)

Say you'll

(Diga que você)

Say say

(Diga diga)

You'll ne-never

(Você nu-nunca)

Can't you see me?

(Você não pode me ver?)

I just wanna love you

(Eu só quero amar você)

Can't you feel me, baby?

(Você não pode sentir, baby?)

I just wanna be with you

(Eu só quero estar com você)

I just wanna live for you

(Eu só quero viver para você)

I'll never let you go

(Eu nunca vou deixar você ir)

Bring your love to me

(Traga o seu amor para mim)

Come take my hand (Baby)

(Venha, pegue em minha mão (baby))

I won't let you go (Let you go)

(Eu não vou deixar você ir (deixar você ir))

I'll be your friend

(Eu vou ser sua amiga )

I will love you so deeply

(Eu vou te amar tão profundamente )

I will be the one

(Eu vou ser a primeira)

To kiss you at night (Kiss you at night)

(A beijá-lo durante a noite (beijá-lo durante a noite))

I will love you

(Eu vou te amar)

Until the end of time

(Até o fim dos tempos)

I'll be your baby

(Eu serei sua querida)

I promise not to let you go

(Prometo que não vai embora)

Love you like crazy

(Te amo como louca)

I say you'll never let me go

(Digo que você nunca vai me deixar ir)

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

Say you'll never let me go

(Diga que você nunca vai me deixar ir)

S-Say you'll never let me go

(D-Diga que você nunca vai me deixar ir)

BOOM! Elas acabam.

O Coral explode. Explode em aplausos e gritos de congratulações. Os sorrisos nas faces em fogo das garotas se abrem. Elas acenam para as pessoas e eles enlouquecem, provocando mais algazarra. As palmas das minhas mãos doem de tanto que eu choco uma na outra para produzir um som significativo.

– Uau, elas simplesmente deram um show! – a voz de Max chega até meus ouvidos. Ele grita, mesmo assim o som produzido pelas pessoas do Coral impossibilita o mesmo som chegar perfeitamente até meus ouvidos. – Mas você supera todas elas!

Aposto que ele disse algo completamente diferente do que eu realmente ouvi, por causa desse barulho todo, no mínimo me confundi. É óbvio.

– Max, eu... – uma mão puxa a minha. Sei perfeitamente o dono dessa mão e tento me livrar, só que quando consigo, já estou longe do Coral.

Nate me arrasta até o nosso comunal e me obriga a pegar meu material, empurrando informações em mim, dizendo que estamos atrasados para uma aula de Trato de Criaturas Mágicas. Ele está certo, mas poderia ser mais meigo no convite.

Chegamos até o pátio de Trato de Criaturas Mágicas, sendo um lugar próximo a entrada da Floresta Proibida, só que um trecho seguro, livre de criaturas perigosas, bem, as que vivem na Floresta porque quando se trata da professora Lovegood, tudo é possível.

Ela é minha professora favorita, ela se parece comigo. Quando eu falo isso para os outros, eles debocham da minha cara. Irritantes.

Quando chego no ponto de visão da mulher ela sorri e dá um rápido aceno, indicando para que eu me aproxime. Seus cabelos loiros estão presos num rabo de cavalo completamente torto e seus olhos azuis voltados para uma caixa, que está colocada sobre uma mesa com alguns pergaminhos e recipientes vazios.

– Olá, Melina. Olá, Nate – ela coloca as mãos sobre a pequena caixa. – Tenho uma coisa para você, Melina.

Ela abre as pequenas trancas que estão em volta da caixa e a criatura se liberta. Com um saltito gracioso, a pequena bola de pelos rosa, vai para meus cabelos e pousa em meu ombro. Tenho pouco tempo para distinguir o que é, porque ele é realmente muito rápido.

– É um pufoso – diz a professora. – São ótimos amigos.

Levo uma das mãos até o ombro e agarro a pequena criatura. Agora, com as duas mãos abertas, coloco o pequeno animal sobre elas. Seus minúsculos olhinhos encaram meu rosto. Ele se parece um pequeno ratinho, porém com uma roupinha peluda, revestindo todo seu corpo redondo.

– Ele precisa de um nome – sugeriu Nate.

– Arnoldo! – eu disse e o bichinho soltou um suave guincho de reprovação. – Ok, esse não. Pipo?

Ele abriu a pequenina boca e uma comprida e fina língua saiu de lá. Ele girou-a e deu pulinhos, que eu interpretei, de felicidade.

– Meu Pipo! – o levei até a face, onde esfreguei sua pelagem rosa choque nas minhas bochechas.

O bichinho deu uma pequena lambida no meu rosto e se encaminhou até meu ombro.

– Own, vocês foram feitos um para o outro! – disse a professora. – Agora esperem aqui, vou ir pegar as criaturas que iremos estudar hoje.

– Professora! – eu disse, antes que ela entrasse por completo na Floresta. – Obrigada.

Ela deu um tapinha no ar e continuou seu rumo. Me virei para Nate e ele estava radiante. Por cima de seu ombro, pude ver mais pessoas se aproximando para aula. Seria Lufa-Lufa e aquela escola estranha que eu não sabia o nome, Millenium, eu acho.

Alguns minutos de concentração foram os necessários para que um grupo razoável de alunos fosse formado. Ambos os alunos de diferentes escolas se distanciaram, formando dois grupos específicos, mas todos atentos, esperando pela chegada da professora, que não tardou.

A mulher saiu da relva e conduziu um grupo de quatro cavalos na nossa direção.

Todos os cavalos possuíam asas sobre suas costas e em exceção um deles tinha a aparência mortífera, com buracos delineando sua carne escura, profundas crateras no lugar dos olhos, os mesmos cavalos que puxavam as carruagens no inicio do ano.

– Bem, olá. Bem vindos a sua primeira aula de Trato de Criaturas Mágicas do sexto ano. Para quem não sabe, sou a professora Lovegood e hoje estudaremos os Cavalos Alados – a mulher indicou os equinos com a cabeça. – Colocaremos em primeiro lugar o aprendizado sobre essa incrível criatura, o Cavalo Alado. Como podem ver, esse ser não tem somente uma espécie, assim como os outros que já estudamos: é dividido em quatro famílias diferentes, as quais observarão em sua forma viva durante este período de tempo. Foram descobertos por Viviano Muknovio na Europa Ocidental, no século XVI (Portugal, Reino Unido e Espanha) e, aos poucos, espalharam-se pelos continentes devido à facilidade de reprodução. Estes seres são sexuados e com gônadas específicas (ou feminina ou masculina), e sua forma genitora é ovovivípara: o filhote é formado num ovo que é liberado por seu progenitor depois de duas semanas, já desenvolvido e pronto para se libertar. É exigido pelo Ministério da Magia que seus donos lancem, periodicamente, o Feitiço Des-ilusório em seu Cavalo Alado. Conferimos, agora, as espécies, uma por uma:

A mulher se dirigiu para o lado da primeira criatura, deslizando suas mãos pelas asas do animal.

– Este é o Abraxan, o maior dos Cavalos e mais resistente também. É marcado por movimentos bruscos e mais marcantes do que os outros, e sua forma física é dourada e brilhosa, com olhos vermelhos como um fogaréu. Apesar de sua aparência rústica e dura, é dócil e facilmente domesticado. O Abraxan é herbívoro e tem preferência por cenouras e maçãs, e, para beber, somente uísque de malte. Pelo fato de seu habitat exigir um ambiente temperado e frio, é encontrado no Reino Unido, Bélgica e Áustria. Classificado como XX (Inofensivo/Pode ser domesticado) este aqui, peguei emprestado da diretora de Beauxbatons – a mulher se dirigiu para o próximo animal. - O Etonon, outra raça, é pigmentado num tom marrom-claro e facilmente confundido com um cavalo normal, mas não comercializado devido ao declínio de suas patas traseiras, o que facilita pulos e fugas rápidas. Tem porte médio e a mesma alimentação do que o Abraxan, e é somente encontrado na Alemanha e a parte norte da Itália. Classificado como XXX (Perigoso/Exige conhecimento especializado/Bruxo perito para enfrentar).

Uma rápida espiada para os alunos estrangeiros e ao contrário dos de Beauxbatons que desdenhavam nossas aulas, esses pareciam sinceramente interessados. Um pequeno orgulho sibilava dentro de mim.

– Já o Granion é acinzentado e de porte extremamente pequeno, como um pônei. Entretanto, sua velocidade é absolutamente inquestionável. É lembrado e classificado como o mais veloz Cavalo Alado da espécie. Como um grande apreciador do clima tropical, vive na América Central, e alimenta-se de couve, alface e toma suco de uva ou melão. Classificado como XXX (Bruxo competente pode enfrentar) – a professora deu um tapinha na traseira do animal, que bateu suas patas dianteiras no solo, sinalizando uma amizade não muito recente.

Então muitos alunos se arrumaram e se prepararam para retirar, não notando que ainda faltava um animal para ser inspecionado. Então me lembrei que não eram todos que conseguiam ver a última criatura.

– Essa é uma das criaturas mais fascinantes e obscuras do mundo mágico. Nomeado de Testrálio, é somente visto por quem já chegou perto da morte ou teve um mínimo contato com seu véu. Sua aparência é tristonha, negra e esquelética, e, na medida em que seu dono adquire a confiança desse animal, o vínculo aumenta, fazendo com que o Cavalo atenda aos pedidos do bruxo e ajude-o na locomoção. São carnívoros e não tem preferências. Essa criatura é extremamente dócil e indefesa, sem coragem para atacar nenhum ser a não ser por sua própria defesa, assim como qualquer outro animal. Classificado como XX (Inofensivo/Pode ser domesticado) – o animal se aproximou da mulher e lançou em sua direção uma bufada carinhosa, ela sorriu. – Uma pergunta, quem aqui pode ver esta magnífica criatura?

Eu ergui meu braço, Nate me acompanhou e então olhei em volta. De Hogwarts, nós éramos os únicos, já de Millenium, entre os vinte que estavam ali, meia dúzia ergueu os braços.

– Foi o que eu pensei – disse a mulher, se encaminhando na direção da sua mesa. – Eu e minha irmã conseguimos criar um protótipo de óculos que permitem ao bruxo indivíduo de enxergar o animal, sem que ela tenha um contato direto com a Sra.Morte. Achei!

Ela trouxe na direção dos alunos uma caixa com uma série de óculos de uma cor azul celeste, donos de um brilho intenso e chamativo. Eu e Nate não esticamos nossas mãos para receber um dos objetos e aqueles que necessitaram utilizar do utensílio, soltaram pequenas esclamações ao poder testemunhar a magnificência daquela criatura em suas presenças.

– Alguém quem o interesse de se aproximar de alguma espécie? – perguntou a professora.

Os alunos recuaram e junto com eles foi Nate, porém, eu ergui o braço, recebendo um aceno para que proseguisse com a experiência.

Cautelosa, eu fui dando passos lentos. Ponderei antes de erguer os dedos e tocar a carne escura do Testrálio, mas ele pareceu interessado na minha pessoa. Pipo chiou no meu ouvido, mas mesmo assim segui em frente.

O Cavalo me cutucou com sua cabeça ossuda, senti tomada por grande comoção, por saberem que tais criaturas sofriam grande preconceito, porque agora, com minha tentativa, outros alunos se aproximavam de outros Cavalos, menos do Testrálio.

– Não tem o que temer, eles são apenas... Diferentes – eu disse, acariciei a lateral da cabeça do bicho. Suas fendas, que tinham o lugar dos olhos, me encaravam. – Às vezes, aparências não são tudo.

Quando a aula acabou, despedi-me da professora e acompanhei Nate até o Salão Principal. Fizemos um bom almoço e passamos o resto do dia juntos, percorrendo nossas aulas. Quando a noite caiu, abrangendo o Castelo com seu manto escuro, subimos para nosso comunal e no quadro para avisos, um papel rosa se destacava.

Me aproximei do papel.

~O Coral~

Aprovados

Destiny Hettshaw

Sabrina Theryn

Jonny Respitec

Thomas Middlevale

Oliver Ghuert

Zoey Corbett

Nate Burnwell

Stacie Clearwater

Claudio Verter

Logan Wellcrouth

Brandon Heerts

Sandy Mandsenn

Melany Heatville

Melina Khooperline

Brentt Heatville

E quase caí dura quando li o último nome.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É o seguinte, eu vou fazer daqui umas semanas a prova do IF-SC, é uma escola técnica que pode mudar meu futuro, dando uma guinada significativa nos meus estudos, então, eu posso demorar um pouco pra postar, sendo que meu computador também está com problemas e nem sei se ele vai durar muito, enfim. Já sabem, posso demorar, mas vou fazer de um TUDO pra postar em breve. E espero que vocês me desejem uma boa sorte.
Pessoal, eu também gostaria de fazer propaganda da minha nova fic, e eu ficaria tipo FELIZ DEMAIS se vocês lessem, é de Jogos Vorazes. http://fanfiction.com.br/historia/275354/Fake_Diamond/
Musica apresentada no capítulo: End Of Time - Beyoncé
Também criei um twitter FC de Jogos Vorazes, quem quiser, siga-me @TributoGaroto
Muito obrigado por tudo, estou esperando os reviews.
Beijos cupcakes de amora.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hogwarts: Não É Só Uma História" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.