Hogwarts: Não É Só Uma História escrita por Luan


Capítulo 7
O Coral


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindezas da minha vida, ooi! Meus cupcakes de amora! :3
Eu demorei né? É porque eu sempre escrevia o capítulo, mas não saia nada. Hehehe. Mas aqui estou eu!! E até que o cap saiu grandinho, rs. Eu fiquei até umas três horas para finalizar ele totalmente.
Então, eu adoro fazer notas inicias grandes, vocês gostam? Anw, todo mundo gosta!!
Eu quero agradecer, olha agradecer muito, muito mesmo. Vocês são as razões do meu sorriso e eu posso passar noites em claro só para escrever os capítulos para vocês. Ain, eu não tenho palavras para agradecer, eu só choro igual um bobo lendo todos os reviews e recomendações. Ok, sou bobo mesmo.
Então vamos aos agradecimentos e dedicações.
Quero agradecer e dedicar o capítulo para a Nicole, essa menina ela me encanta gente. Me manda reviews maravilhosos, diz que a minha fic é diva e fez uma recomendação que eu sai correndo pela casa. Ela também me manda MP uma mais fofa que a outra, adoro você diwa!
Para a Cella que é a pessoa mais linda do mundo porque foi ela que deixou minha primeira recomendação, amo os reviews dela que me deixam pulando de felicidade, mas eu senti falta de um review seu no último capítulo, hein? Tô esperando o seu lindo review nesse cap!!
Para a Amanda Lopes que acompanha e deixa reviews LINDOS também, awn eu sou tão grato pela Raquel ter indicado a fic para você, sério eu ADORO você, qualquer dia a gente se esbarra hihi, pra gente conversar um pouquinho. Mas sério amo seus reviews e te acho muito linda e fofa. Bjs!!
Para a Yasu que deixou aquele review FODASTICO (desculpa a palavra) que faz tempo que ela me mandou, mas eu leio sempre e sempre e toda vez que eu leio eu abro um sorriso do tamanho do gato da Alice e meus olhinhos brilham de felicidade, awn menina você sabe emocionar uma pessoa, sério!!
Para a Manuella Granger que adora flertar com o Harry e me mandou um review muito pirado, gente ela é super normal ok? kkkkkkkkkkkkkkk adoro você liamda!!
Para a NiallMyPossesion que uma coisa meiga de Jesus, que amo-a tanto. Ela é muito fofa, amo tanto seus reviews awn. Adoro você muito também, adoro nossas conversas por MP hihih. Mil beijos linda.
Para a Lene Black que é uma pessoa MARAVILHOSA que me deixa todo bobo com seus elogios, ela é muito simpática e me deixa hipeeeeeeeeer contente com os reviews e tudo! Awn. * - *
Para a MandyMP que não sei se ela ainda lê a fic, porque não deixou mais nenhum review, mas o único que ela me mandou já me deixou explodindo de alegria.
Para a Bella Weasley que me mato rindo do seu review, nossa eu nunca ri tanto com um review e ela me adora chamar de doido, doida é você sua fofa! :3
Para Love1D que é uma leitora muito fiel! Hihi obrigado.
Para a Juliana que não se manifestou aqui, mas me mandou um recadinho no site dos personagens que eu achei muito fofo.
Para as pessoas que não deixam review, mas mesmo assim leem!!
Para a Cintia que me atura na aula e eu fico falando minhas ideias da fic para ela, ela me motiva muito, mesmo não sabendo disso.
Para a Raquel que é uma pessoa que eu não consigo viver sem, ela é minha inspiração de vida. Ela tem a escrita maravilhosa e se eu estou aqui agradeçam a ela porque foi ela quem fez eu vir para o mundinho das fanfics. Eu sou grato a ela, ela é maravilhosa é uma das pessoas que eu mais amo na vida.
Para a minha BFF MELHOR AMIGA DA MINHA VIDA, QUE EU AMO TANTO, MAS TANTO QUE EU NÃO SEI EXPLICAR! Eu passo em media 23 horas por dia falando com ela, por ai e mesmo essa uma hora me faz falta. Mentira não são 24 horas porque eu estudo ok!! kkkkkkk mas ela me ajuda em TUDO. Se essa fic está de pé é graças a ela que me deu forças, que me ajuda em tudo. Amiga, eu sou totalmente grato a você que me faz sorrir todos os dias. Eu não seria nada sem você.
Gente, isso tá enorme, mas é só nesse capítulo ok? Não me matem. As notas inicias vão ficar maiores que o capitulo kkkkkkk!
A respeito da fic: Eu vou por os links das musicas que irão ser cantadas, vocês tem a opção de parar a musica para ler as ações ou continuar lendo, enfim.
Repararam o quanto o Brentt e a Stacie estão confusos?
As musicas do capítulo eu vou dizer quais são lá em baixo, todas elas tem um significado MUITO importante para mim.
Enfim, vamos ao capítulo. EU AMO TODOS VOCÊS. CADA UM. Meus cupcakes de amora!! Mil beijos de um autor maravilhado com os seus leitores.



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P.O.V Stacie Clearwater

Reuni forças de origens desconhecidas para realizar aquele pequeno ato de me levantar.

Era uma sensação espantosa. Todos os presentes naquele lugar estavam com os olhos pregados na minha direção, atentos nos meus movimentos.

Eu estava tonta e o ar me faltava nos pulmões, não consegui registrar nada. Só me lembro de ter passado pela Diretora e a mesma me enviar um olhar solidário. De pena, pensei. Era difícil conseguir palavras o bastante para formular uma única sentença, como se um grito de uma mandrágora tivesse paralisado meus pensamentos.

Não tinha ideia de onde minhas pernas me levavam, agiam por conta própria, rumando para um corredor escuro, aonde uma escada ia descendo até uma porta protegida por grades. O lugar parecia uma masmorra.

Estava descendo os degraus de pedra quando minhas pernas me traíram e fizeram menção de me jogar na direção do chão. Por sorte, minhas mãos foram mais rápidas e se agarraram às paredes de pedra.

Tudo girou e eu fui atingida por pensamentos confusos com ralação ao Torneio; eu poderia morrer lá, mas se eu ganhasse, eu seria gloriosa. Algumas pessoas riram quando ouviram meu nome, desacreditaram no meu potencial, mas eu sabia que era capaz e iria provar.

Fui descendo com lentidão. Pensando em tudo o que aconteceu no dia e o que Brentt representava para mim agora. Um inimigo. Iríamos para um jogo aonde um só ia vencer e ele iria tentar me manipular, isso era óbvio. Não ia deixar ele se aproximar de mim.

Quando cheguei próximo o bastante, empurrei a porta de madeira, delicadamente.

Entrei no ambiente abafado e calorento. Percorri os olhos pelo local e o que parecia ser era uma sala de troféus. Nunca havia frequentado esse lugar, tampouco ouvi falar.

Aqui e ali separavam-se troféus e vitrines preenchidas com objetos simbólicos, não conseguia prestar muita atenção no lugar. Só consegui explorar o recinto com rapidez. Com o teto baixo e as janelas protegidas com grossas e empoeiradas cortinas na cor verde oliva e tapetes com estampas de peles de animais. Um lustre produzia uma fonte de luz fraca. Aquele lugar me deixava mais tonta do que eu já estava.

Brentt e a menina chamada Violet estavam em pé, em pontos distintos da sala, separados e olhavam-se com certa curiosidade. Ele ficava de costas e vez ou outra lançava olhares na direção da garota, que permanecia impassível, com seu ar de impetuosidade.

Quando eu cheguei a um ponto visível da sala, eles enviaram seus olhares na minha direção. Não encarei diretamente nenhum dos dois, fui caminhando lentamente até um sofá, aonde me aconcheguei.

Permanecemos em silêncio até que vozes apressadas inromperam na sala. Diretora McGonagall, diretora de Brentt e o diretor de Violet entraram afobados, fazendo gestos expressivos e cuspindo palavras sem sentido.

– Muito bem, muito bem – repetiu minha diretora. – Vamos às simples e rápidas regras: como dito antes, serão quatro provas. Todas elas serão secretas, porém se a primeira for completada com êxito, proporcionará dicas sobre a segunda. As restantes serão restritamente secretas.

“O vencer será escolhido apartir de seu desepenho e sua funcionalidade diante dos perigos. Serão avaliados por mim, Ophelia, Morgan e Dolores. Seus pontos podem ser de zero a dez. O valor do prêmio também foi alterado, agora o valor é equivalente a cinco mil galeões.”

“Deixando bem claro que seus perigos serão mortais e que é proibido qualquer trapaça sobre o Torneio. No dia da primeira tarefa vocês receberão as informações sobre a mesma. Todos os eventos relacionados com o Torneio serão enviados diretamente até vocês, incluindo a pesagem das varinhas.”

“Algum recado que os diretores querem passar para seus afilhados?”

Ambos os líderes das escolas balançaram cabeça em negativa.

– A propósito, estou orgulhosa de você Stacie – Diretora McGonagall deu tapinhas nas minhas bochechas. – Sei que você é capaz.

Por cima dos óculos quadrados, ela olhou para Brentt e posteriormente para Violet. Deixou uma pequena bufada escapar e então se retirou apressada da sala. Sendo seguida pelos os outros.

Ela sente orgulho de mim e sabe que eu era capaz. Oh! Que honra ouvir isso, mas agora eu me sentia muito mais responsável. Eu iria representar toda nossa escola e caso fracasse iria ser uma tremenda vergonha, seria uma imprestável aos olhos da Diretora. Será que eu iria conseguir? As chances de eu passar da primeira tarefa já eram mínimas, mas eu não ia desistir antes de lutar.

Saio do meu transe quando ouço a bruta batida da porta, sinalizando que Violet saiu logo após os diretores, sendo assim, eu estava sozinha com Brentt.

Não queria ficar aqui, precisava pedir conselhos e ajuda, precisava trabalhar nos meus conhecimentos para sair viva desse Torneio. E mesmo que eu não tivesse chance alguma, eu queria vencer, mostrar para eles que eu não sou feita de papel, eu sou muito mais que isso, sou forte e vou enfrentar tudo o que vir pela frente e só vou desistir quando cair morta.

Estava rumando na direção da saída quando sou interrempida em meio de meu trajeto.

– Stacie, espera – Brentt está agarrado ao meu braço direito.

Respiro fundo e então me viro, encarando-o com seriadade.

– O que foi? – falo secamente.

Ele parece não entender meu comportamente e arqueia uma de suas sombrancelhas bem desenhadas.

– E-eu queria pedir desculpas... – ele se enrola com as palavras.

Fito seu rosto, seus traços delicados e vejo o quanto ele consegue ser falso. Com as outras pessoas ele representa ser um garoto rude, rico e mimado. Mas agora, na minha frente , ele quer passar a ideia de um frágil e compadecido menino, mas eu não acredito nisso. Não mais.

– Me solta – balanço o braço para que nosso contato seja cessado. – Brentt, tudo aquilo foi errado, olha. Já chega, ok?

Ele continua sem me entender e solta um suspiro. Seu braço que antes estava agarrado ao meu, agora está em sua nuca, em ato para disfarçar a vergonha. Mesmo ele erguendo essa mascara de falsidade, eu sei que ele também sabe muito bem do assunto no qual estamos tratando. Ele já tem contatos com Artes das Trevas e já mostrou para todos nós. As coisas começam a fazer sentido, eu ligo os pontos e vejo o quanto Brentt é uma pessoa desagradável.

– Estamos num jogo e nele não tem espaço para paixões, e, como você mesmo disso, isso é errado – penso em coisas banais para que a vontade de me derramar em lágrimas passe rápido.

Ele se vira de costas e vai em direção aos troféus, sumindo do meu campo de visão, só ouço um soluço e isso é o suficiente para dilacerar meu coração, me reduzindo, até me transformar em uma pequena formiga, enquanto em meu interior o sentimento me corroi.

– Adeus – não espero resposta, me retirando do local.

Enquanto subo as escadas, me surpreendo com o deslizar de um liquido quente sobre minha bochecha. Passo os dedos sobre a umidade e sinto que é uma lágrima, uma lágrima maligna que faz com que eu perca minhas forças.

Como eu quero ganhar um jogo, sendo que não consigo nem evitar um simples garoto, sem chorar?

“Você é fraca, Stacie” uma voz sussurra no interior da minha mente, e ela está certa.

Passo as mãos pela minha face, secando os filetes de lágrimas que tanto detesto. Respiro fundo e levanto a cabeça, galgando as escadas, até voltar para o Salão Principal.

Então algo acontece, algo que eu não esperava. Sou surpreendida com uma salva de palmas e com todos os estudantes de Hogwarts em pé, à minha espera. Sorrindo e gritando.

Procuro meus amigos em meio da multidão, mas são tantos rostos radiantes, que fica difícil.

Sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, sinto a tontura voltar, mas algo também cresce junto. Coragem e poder. Ergo mais uma vez a cabeça e sorrio, levanto, timidamente, um dos braços e aceno para a multidão.

Eles ficam afobados com meu gesto e o volume de palmas sobe. A sensação é deliciosa, sabendo que não estou sozinha, a Diretora diz que estou, porém jamais estarei; eles sempre estarão do meu lado.

Tudo isso é confuso, porque eu acreditava com todas as minhas forças, que aquele silêncio de antes era propocionado pela vergonha que sentiam de mim, mas não. Creio que estavam tão nervosos e confusos quanto eu, mas agora estavam sóbrios o bastante para saber o quanto tudo isso é real.

Continuo caminhando e vou passando por entre as mesas, quando passo pela da Lufa-Lufa sinto algumas pessoas chamando meu nome e me puxando, só que me afasto em tempo. Não sabia que essa seria a comemoração, me sinto incrivelmente confiante agora. Tudo se tornou fácil.

– Stacie! – Thomas me puxa para um abraço, quando chego até minha mesa. – Você vai ganhar isso, eu sei que vai!

Sorrio fraco para ele e não digo nada, apenas confirmo com um gesto com a cabeça.

A Diretora dá alguns avisos sobre o cancelamente das aulas durante o dia e que estamos dispensados, mas são noticias demais e isso acumula na minha mente e só noto que já estou longe do Salão quando sou balançada bruscamente.

– Oi? – digo, soando meio grogue.

Melany me encara confusa. Ela me convida para sentar em uma cama.

Estou, no que parece, um quarto cheio de camas e artigos femininos.

– Estamos na carruagem de Beauxbatons – ela diz, sentando-se ao meu lado. – Stacie, eu não sei o que aconteceu lá em baixo, mas você parece atordoada, o que aconteceu?

– Nada – minto. – Só que eu achei que as pessoas não estavam contente com a escolha do Cálice e me enganei, fiquei desnorteada.

Ela engole minha mentira e solta uma exclamação.

– Estou contente por uma das minhas amigas e meu irmão terem sidos os campeões – ela solta, sorrindo.

Melany me considera sua amiga, essa informação é confortante.

– Obrigada – pego em uma de suas mãos. – Só espero que tudo ocorra bem.

Ela da um tapinha sobre minha mão e solta um muxoxo.

– Você é talentosa, oras – ela brinca e suas expressões se modificam rapidamente para um lado mais sério. – Eu esqueci de te contar, as audições do Coral serão hoje.

Me levanto subidamente, acompanhada de um gritinho que deixa Melany um tanto assustada.

– Vamos! – saio do quarto, sem esperar Melany. – Como saio daqui?

Eu não registrei como cheguei aqui e muito menos sei o caminho de saída.

Ela ri e vem na minha direção. Aponta para uma elegante escada e em seguida para a saída. Assim vejo o ponto de fuga desse local.

– Mel, aonde é? – só me lembro de perguntar isso agora. Sendo que estamos a quase sete minutos andando.

Ela ri da minha situação.

– No quarto andar – diz ela. – Bem, foi o que ela avisou.

Quando chegamos ao quarto andar, procurei por um ambiente musical ou qualquer resquício de som, mas nada chegou até meus ouvidos.

– É por ali – Melany apontou para altas e imponentes portas duplas.

– Ali é a biblioteca – balancei a cabeça em negativa. – Acho que é por ali.

Não esperei Melany e fui à direção de um pequeno portal ao lado das portas da biblioteca.

– Alguém já te disse que esse costume é irritante? – ela disse, tentando acompanhar meus passos apressados.

Parei de imediato, causando um impacto entre eu e ela.

– Ai! – gritei. Realmente gritei. – Qual?

– Esse, nunca esperar ninguém.

Girei os olhos para trás da cabeça e continuei na direção da pequena sala, bem eu achava que era pequena. Até entrar lá.

Após cruzar o portal, ouvi Melany esbravejando nas minhas costas.

– Stacie! – ela disse e eu a ignorei.

– Uau... – deixei escapar num sussurro, quando entrei no local.

A porta era colocada no alto da sala, e assim o local ia se aprofundando. Na parte plana do lugar, destacava-se um gigantesco palco com cortinas duplas num tom escarlate. Caixas de som estavam colocadas estrategicamente para ampliar seu efeito. Lâmpadas de cores diferentes, juntamente com holofotes gigantescos, eram distribuídos ao longo do palco. Centenas de cadeiras acolchoadas na mesma coloração das cortinas, se estendiam pelo local, formando uma escadinha, dividas em fileiras, desde o começo da sala – onde estava a porta – até o palco. A iluminação da Sala do Coral também era amena e baixa. Apenas algumas luzes do palco configuravam a distribuição de luz principal. Parecia uma gigantesca sala de cinema e era inacreditável que aquele recinto fosse encaixado no interior do vasto Castelo de Hogwarts.

Miss Brunch era nascida trouxa e era isso a única explicação racional sobre o modo de construção do Coral.

Eu era trouxa também, igualmente como a organizadora estudantil, e por tal motivo eu era facilmente adaptável com esse ambiente, mas será que os alunos possuidores de sangue puro iriam aceitar?

– Que lindo... – Melany soltou, se aproximando para ter uma visão mais ampla da parte inferior do âmbito.

Apesar de Melany ter o sangue totalmente puro, correndo em suas veias, ela é facilmente flexível com tudo que fosse ligado ao mundo trouxa, ao contrário de Brentt que repelia todas essas ligações.

Melany me cutucou e me orientou para que olhasse na direção na qual ela apontava.

Meus olhos focaram nos arredores do palco, e um pouco à frente da primeira sessão de poltronas, estava uma mesa com Miss Brunch, sentada aconchegantemente em uma cadeira. Mas creio que não era essa a verdadeira motivação de ter chamado a atenção de Melany. Perto da borda e até na borda do palco – onde Melina estava sentada – estava nosso grupo, incluindo Destiny, para minha surpresa.

Acenei, mas pela distância, eles nem haviam notado nossa presença ali.

– Vamos – disse.

Fui na direção do pessoal, sem ao menos, olhar para o chão e sem constatar os degraus aos meus pés e por pouco – por eu ter me agarrado à uma das poltronas – não fui ao chão, causando um estardalhaço.

Melany ria-se incansavelmente nas minhas costas, enquanto eu bufava e me colocava na posição ereta, estapeando a roupa.

Chegamos ao lugar aonde nossos amigos se reuniam e eu fui agraciada por uma chuva de elogios, abraços e beijos. Todos falaram que eu iria honrar a escola e tudo sairia bem, até mesmo Destiny disse que de acordo com suas runas, as chances de eu ganhar eram incrivelmente altas.

Ri.

– Vocês todos vão cantar? – perguntei.

Todos responderam com um sonoro “sim”. Porém antes da resposta, Nate soltou uma piadinha sobre que “não, não estava ali para cantar e sim para jogar quadribol”. Repreendi-o e crispei os lábios.

– Tem bastante gente, não é? – eu disse, olhando em volta.

Vários alunos se distribuíam por entre as poltronas acolchoadas, ao todo não chegava nem na metade para ocupar todas as cadeiras, mas era um bom número de pessoas. Isso tinha o lado bom e o ruim. O bom que o Coral não seria uma coisa obsoleta e sem importância e o ruim que seria mais concorrência comigo e é claro que eu seria a estrela do Coral.

– Parece que as pessoas estão gostando daqui – Brandon largou.

– Meninos, vão cantar juntos? – perguntei, ignorando o comentário de Brandon.

Eles balançaram suas cabeças afirmando. Vez ou outras eles se uniam para cantar no Pátio de Transfiguração e eu sempre os acompanhava. Suas vozes eram lindas e unidas eram incrivelmente melhores. Porém eu sempre achei que faltava algo no grupo deles, uma voz mais feminina, não de uma menina, porém mais doce e aguda.

– Vamos nos sentar – eu disse ao ver Miss Brunch subir no palco por uma escadinha lateral e se colocar atrás de um microfone para dar o recado.

– Olá a todos, sejam bem-vindos – ela disse. – As audições serão de uma forma simples: vocês irão se organizar e quando chegar a sua vez irá dizer o seu nome e a musica que irá cantar. Cante a musica escolhida, e em torno de uma semana, os resultados serão pregados nos murais de seus comunais. Boa sorte a todos e surpreendam-me.

Eu sorri e fui me sentar na primeira fileira, realmente perto de Miss Brunch. Não seria a primeira a me apresentar porque assim todas as outras apresentações seriam comparadas com a minha, mas também não seria a última. O lugar aonde eu escolhi me sentar era estratégico, assim eu poderia ver as reações da mulher e até mesmo espiar suas anotações.

Houve algumas movimentações até Brandon, Nate, Thomas, Logan, Zoey, Melina, Melany e Destiny sentarem-se na mesma fileira que a minha e prestamos total atenção no palco.

A primeira pessoa a subir no palco foi um garoto da Lufa-Lufa. Tive que morder a minha língua para que não tivesse um ataque de risos e assim chamaria a atenção de Miss Brunch, mas era inevitável. O garoto começou a musica três vezes e tinha dificuldades para continuar cantando, todas elas. Ele gagueja e errava a letra. Vi seu nome sendo rabiscado com um grande X vermelho, na folha que Miss Bruch fazia suas anotações.

O tempo foi passando e a cada vez que subia alguém para se apresentar, o mico era pior que o outro. Já estava cansada disso e queria ver alguém com talento de verdade se apresentar.

– Melina, vai! – me curvei para frente, para ter uma melhor visualização da garota.

Seus cabelos estavam numa coloração amarelo clarinho, juntamente com sua pele que apresentava leves tons de branco. Ela tinha os dedos unidos e seus tremeliques eram notáveis.

– Acho melhor não... – ela me olhou séria, tentando sorrir torto.

– Melina, vai, você vai arrasar, nós queremos ver você cantar! – Nate fez um biquinho e isso foi o suficiente para que ela se levantasse, decidida.

– Boa sorte – sussurramos.

Ela passou pelas pernas de Melany e Destiny e caminhou vacilante até o palco. A garota se posicionou atrás do microfone e sua voz soava tremula e insegura.

– Melina Khooperline, Call Me Maybe – ela disse.

Sorri para ela e acenei, chamando sua atenção. Após conseguir capturar seu olhar, fiz um gesto de jóinha com a mão, indicando que ela iria conseguir.

Então tudo ficou escuro e apenas um holofote estava aceso sobre Melina. A grande esfera luminosa cobria a garota que estava de olhos fechados e concentrados em seus pensamentos particulares.

A musica começou a soar dos auto falantes das caixas de som e Melina revelou sua voz.

I threw a wish in the well,

(Eu joguei um desejo no poço)

Don't ask me, I'll never tell

(Não me pergunte, eu nunca vou contar)

I looked to you as it fell,

(Eu olhei para você quando fiz o pedido)

And now you're in my way

(E agora você está no meu caminho)

Ela continuava com seus olhos fechados e eu achava aquilo um tanto ruim, ela era a Melina, nada deixava-a envergonhada e não sei o motivo da vergonha, sua voz era linda e doce. A melodia soava de sua boca e chegava até meus ouvidos com lentidão.

I trade my soul for a wish,

(Eu troco minha alma por um desejo)

Pennies and dimes for a kiss

(Centavos e moedas por um beijo)

I wasn't looking for this,

(Eu não estava procurando por isso)

But now you're in my way

(Mas agora você está no meu caminho)

Melina abriu seus olhos e um pequeno movimento começou a correr por seu corpo, ela deixou ser envolvida pelo ritmo da canção e iniciou uma movimentação no mesmo lugar.

Your stare was holdin',

(Seu olhar estava parado)

Ripped jeans, skin was showin'

(Jeans rasgados, mostrando a pele)

Hot night, wind was blowin'

(Noite quente, o vento soprava)

Where you think you're going, baby?

(Onde você pensa que está indo, baby?)

A garota desacoplou o microfone do suporte e com a mão livre fez gestos para que a platéia ficasse de pé e assim ela fez.

Hey, I just met you,

(Ei, acabei de te conhecer,)

And this is crazy,

(E isto é loucura,)

But here's my number,

(Mas aqui está meu número,)

So call me, maybe?

(Então me ligue talvez)

Melina caminhava sobre o palco e sorria com vontade, ela alegrava as pessoas e os efeitos de luz aprimoravam sua apresentação. A voz se adaptava perfeitamente com a musica e as luzes que piscavam em pequenos intervalos, com cores diferentes, faziam com que tirar os olhos da garota fosse impossível.

It's hard to look right,

(É difícil olhar direito)

At you baaaabeh,

(Para você, amor,)

But here's my number,

(Mas aqui esta meu número,)

So call me, maybe?

(Então me ligue se quiser)

Ela apontou para alguém no meio de Brandon e Thomas e óbvio que essa pessoa era Nate, nem precisei olhar para constatar. Nate se ergueu da poltrona e começou a dançar no pequeno espaço que havia disponível. Melina sorriu e não perdeu o foco de sua musica, dando continuidade à sua apresentação.

Algumas pessoas acompanharam Nate e começaram a cantar e dançar, envolvidos pela voz de Melina que era tão bela. Eu estava surpreendida, realmente Melina conseguiu deixar todos nós atônitos e ela tinha talento.

Ao fim da apresentação de Melina um solo de violinos fez com que todo meu corpo se arrepiasse e quando tudo realmente foi finalizado todos os presentes demonstraram o interesse pela apresentação de Melina com palmas e balbúrdia. Olhei de esguelha e até mesmo Miss Brunch sorriu, fazendo um circulo em volta do nome de Melina.

Passado mais duas apresentações foi a vez dos garotos, que subiram no palco, todos juntos.

– E ai? – Melina se jogou ao meu lado, ofegante.

– Foi simplesmente, perfeito! – eu disse sorrindo.

Ela respondeu aos meus sorrisos e enviou seu olhar na direção do palco.

– Eu sou Middlevale.

– E eu Brandon Heerts.

– Logan Wellcrouth.

– E Nate Burnwell.

– Nós vamos cantar uma musica chamada Na Na Na – disseram todos juntos.

O som instrumental começou e os garotos iniciaram com rápidas palmas que facilmente as pessoas da platéia pegaram o ritmo e acompanharam os meninos nas batidas.

Melany estava ao meu lado e parecia nervosa, mas quando Thomas começou a cantar, eu vi seus olhos brilhando. Voltei-me para os garotos e eles gesticulavam na nossa direção, bem, eu acho que era na minha.

We've got a bit of love hate

(Nós temos um pouco de amor/ódio.)

You take me to the edge then you hit the brakes

(Você me faz chegar ao limite, então você aperta o freio.)

I say it's over one day

(Eu digo um dia que acabou,)

But then i'm crawling back begging you to stay

(Mas depois la estou eu rastejando te implorando pra ficar.)

We make up then we break up all the time

(Nós fazemos as pazes e terminamos o tempo todo.)

As palmas nunca abandonavam o ritmo da canção. E cada vez elas tomavam mais força.

I'll say that i hate a song

(Eu vou e digo que odeio uma música,)

Then you'll go request it the whole night long

(Então você vai pede pra toca-la a noite toda.)

Some people say it's so wrong

(Algumas pessoas dizem que isso é tão errado,)

But even when we fight, it'll turn me on

(Mas mesmo quando nós brigamos, isso me excita.)

We make up then we break up all the time

(Nós fazemos as pazes e terminamos o tempo todo.)

E essa foi a parte mais interessante da apresentação deles porque eu gritei, gritei com todas as forças e me arrependi, por talvez causar danos nas minhas cordas vocais. Acompanhei Zoey, Melina, Destiny e até mesmo Melany que não sabia a letra, mas estava em pé dançando. A gente gritava a letra da musica e isso motivava mais e mais os garotos, para um bom desempenho. Não que fosse realmente necessário porque eles estavam maravilhosos.

We're like na na na

(Somos tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

Always like na na na

(Sempre tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

Nate tomou a dianteira e explorou muito bem sua voz, fazendo com que Melina, que estava perto de mim, começou a se descabelar e gritar como se estivesse verdadeiramente num show de verdade, que até mesmo, esse chegava aos pés.

No we can't make up our minds

(Não, não podemos fazer as nossas mentes.)

'cause when we think we've got it right

(Porque quando nós pensamos, nós acertamos.)

We go na na na na

(Nós vamos na na na!)

(na na na)

Na na na

(na na na)

You wanna party too late

(Você quer festejar até tarde,)

But when i do the same all you do is complain

(Mas quando eu faço o mesmo tudo o que você faz é criticar.)

You know that it drives me insane

(Você sabe que isso me deixa louco,)

But when i get with you girl you make it okay

(Mas quando estou com você garota, você faz tudo ficar bem.)

We make up then we break up all the time

(Nós fazemos as pazes e terminamos o tempo todo.)

We're like na na na

(Somos tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

Always like na na na

(Sempre tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

No we can't make up our minds

(Nós não podemos fazer as nossas mentes.)

'cause when we think we've got it right

(Porque quando nós pensamos, nós acertamos.)

We go na na na

(Nós vamos na na na!)

(na na na)

Na na na

(na na na)

Ooh, ooh

It drives me mad, ooh.

(Isso me deixa louco, ooh.)

Então aconteceu. Em meio de toda a balbúrdia e efeitos sonoros, os garotos estavam lindos e algo explodiu. Os dois lados do palco se incendiaram em gigantescas labaredas de fogo, causando efeitos pirotécnicos incríveis. Melina soltou um gritinho e caiu sentada, admirada. Mas logo vi Logan e Brandon, cada um com a varinha apontada para a extremidade do local. Eles foram criativos.

We're like na na na

(Somos tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

Always like na na na

(Sempre tipo na na na!)

Then we're like yeah yeah yeah

(Então somos tipo yeah yeah yeah!)

No we can't make up our minds

(Não, não podemos fazer as nossas mentes.)

'cause when we think we've got it right.

(Porque quando nós pensamos, nós acertamos.)

We go na na na na na na...

(Nós vamos na na na na na na...)

Eles acabaram. Arfando, e uns se apoiando nos outros. Sorrisos de apreensão destacavam-se nas faces avermelhadas e os cabelos suados grudavam na testa.

Miss Brunch acompanhou a salva de palmas que ecoou no local e eles entenderam que aquilo significava a entrada deles no Clube do Coral.

Os meninos desceram do palco e vieram na nossa direção, Melina não conseguia ficar parada e se jogou nos braços de Nate. Ela disse milhares de coisas para ele, mas nenhuma eu consegui formular na minha cabeça, porque estava entorpecida demais para isso. Era a minha vez de cantar.

– Com licença – pedi, me esquivando de Nate e Melina, igualmente dos outros.

Galguei os degraus que levavam até o palco e subi no mesmo. Caminhei até o microfone e me posicionei ali.

– Olá, eu sou Stacie Clearwater e vou cantar Paris.

Retirei a varinha do bolso interno do uniforme e com um movimento suave, fiz com que as cortinas caíssem, assim fazendo com que a platéia sumisse, aplicando outro feitiço para que se abrissem na hora certa, de acordo com a musica.

Posteriormente de guardar a varinha, apoiei meus braços sobre o suporte de microfone e fechei os olhos. Torci para que o feitiço funcionasse e as cortinas abrissem na hora certa e torci para que a apresentação fosse boa. E então as cortinas se abriram.

Baby say goodnight

(Baby, diga boa noite)

Text me when you get home safetly

(Me mande uma mensagem quando chegar em casa seguro)

Like you always did

(Como você sempre fez)

When we was first dating

(Quando estávamos nos primeiros encontros)

Explorei o tom agudo da minha voz e pressionei as pálpebras, não queria abrir os olhos e perder essa sensação de segurança, mas eu tinha que fazer isso.

Abri os olhos e encarei uma multidão com seus olhos atentos em mim, senti minhas pernas sucumbirem e um tremor percorrer meus membros. Meu primeiro pensamento foi correr, correr para muito longe, sem olhar para trás ou esperar alguém. Eu estava com medo. Mas o show não podia parar.

You sitting in your office dreaming of a different life

(Você está sentado no seu escritório sonhando com uma vida diferente)

You say you wanna make me smile and see my wild side

(Você diz que quer me fazer sorrir e veja meu lado selvagem)

If we don't leave town now

(Se não deixarmos a cidade agora)

We're never gonna get out of here alive

(Nunca sairemos daqui vivos)

I'm walking home from school my thoughts aredrifting into space

(Estou voltando da escola para casa, meus pensamentos vagando no espaço)

Why don't we leave tonight and take off to a different place

(Por que não saímos essa noite e vamos para um lugar diferente?)

Don't tell my daddy why gotta get on that place and just fly

(Não diga ao meu pai o motivo de irmos para lá e apenas voe)

Agora minha voz soava normal, mais grave e o ritmo acelerava-se, igualmente aos batimentos do meu coração. Com os olhos atentos na multidão, vi que o resultado era bom. Estavam interessados e as pessoas sorriam, e foi quase impossível ficar com preocupação. Esbocei um sorriso.

Take me to Paris

(Me leve à Paris)

Let's go there and never look back

(Vamos lá e nunca olhar para trás)

Paris, we can be crazy like that

(Paris, podemos ser loucos assim)

You're such a naughty boy

(Você é um garoto tão safado)

Why you taking that polaroid

(Por que está tirando esse polaroid?)

Put on a show you'll enjoy

(Vem para o show, você vai gostar)

Take me to Paris

(Me leve à Paris)

O medo se esvaia do mesmo modo de como as palavras soltavam-se da minha boca até chegar aos ouvidos das pessoas. Prestei atenção nos presentes e procurei ele, mas é claro que ele não estava lá. Não estava lá para ouvir a musica que era perfeita para esse momento, a musica que dizia tudo sobre nós dois. A minha musica.

I wanna be that fantasy that you got on your mind

(Eu quero ser aquela fantasia que você tem em mente)

Flying across the sea to somewhere that they'll never find

(Voando sobre o mar para um lugar que eles nunca irão nos encontrar)

We should go out while we young

(Devíamos sair enquanto somos jovens)

Cause one day we will wondering why

(Por um dia vamos nos questionar)

Our time in Paris

(Nossa tempo em Paris)

Take me to movies and salons

(Me leve a cinemas e salões)

Paris, make out in a dark restaurant

(Paris, nos agarrarmos em restaurantes sombrios)

Will dance until we die

(Vamos dançar até morrermos)

Wanna go out every night

(Quero sair toda noite)

Promise we won't say goodbye

(Prometa que não dirá adeus)

Take me to Paris

(Me leve à Paris)

Let's go there and never look back

(Vamos lá e nunca olhar para trás)

Paris, we can be crazy like that

(Paris, podemos ser loucos assim)

You're such a naughty boy

(Você é um garoto tão safado)

Why you taking that polaroid

(Por que está tirando esse polaroid?)

Put on a show you'll enjoy

(Vem para o show, você vai gostar)

Take me to Paris

(Me leve à Paris)

Fechei os olhos novamente. Não por medo, não por nervosismo. Fechei os olhos para pensar em Brentt, mesmo que as barreiras estivessem ali, eu o queria, queria senti-lo, sentir seu perfume e passar minhas unhas por sua pele, esse era meu desejo. Um desejo proibido.

Walking through the streets at dawn

(Andando pelas ruas durante o amanhecer)

We dance by empty carousels

(Nós dançamos com carrosséis vazios)

Singing about the sacre coure

(Cantando sobre a Sacre Coeur)

And climbing up the Tour Eiffel

(E escalando a Torre Eiffel)

Under the stars

(Sob as estrelas)

We are ,we are dreaming

(Nós estamos, nós estamos sonhando)

You're such a naughty boy

(Você é um garoto tão safado)

Why you taking that polaroid

(Por que está tirando esse polaroid?)

Put on a show you'll enjoy

(Vem para o show, você vai gostar)

Take me to Paris

(Me leve à Paris)

Take me to movies and salons

(Me leve a cinemas e salões)

It's Paris, make out in a dark restaurant

(Paris, nos agarrarmos em restaurantes sombrios)

Will dance until we die

(Vamos dançar até morrermos)

Wanna go out every night

(Quero sair toda noite)

Promise we won't say goodbye

(Prometa que não dirá adeus)

Baby say goodnight

(Baby, diga boa noite)

Text me when you get home safetly

(Me mande uma mensagem quando chegar em casa seguro)

Like you always did

(Como você sempre fez)

When we first dating

(Quando estávamos nos primeiros encontros)

Sem querer, uma lágrima rola por uma de minhas bochechas. Posso sentir a quentura e quando abro os olhos, não sou a única nesses estados emocionais. Grande parte das pessoas está com os olhos marejados. Até mesmo Miss Brunch. Com um sorriso vago e os olhos resplandecendo. Me senti honrada.

– As audições acabaram por hoje. Amanhã teremos novamente – a mulher disse, colocando-se de pé e se retirando do local com um simples aceno na minha direção.



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Notas finais do capítulo

As musicas apresentadas no capítulo são:
Call Me Maybe - Carly Rae Jepsen
Paris - Lana Del Rey (minha diva, que me acompanha nos momentos bons e ruins, amo-a!!)
Na Na Na - One Direction
Eu postei os novos nomes dos meninos no site. Dão uma olhada e me falem o que acharam, ok?
Em breve eu também vou mudar o nome da fic para o que era antes Hogwarts: não é só uma história.
Vem do famoso livro da Mione.
Também vou tirar da categoria One Direction e deixar só em Harry Potter.
Desculpem por eu falar demais, espero que isso não irrete-os. D:
Desculpem também meu mal gosto para musica kkkkk!
Beijos e muitos obrigados, amo todos vocês cupcakes! :D