Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 4
Capitulo 3 - Olhos Azuis




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Quando acordei olhei para os lados, estava sozinha a cama de Katherine estava arrumada seja lá o que ela estivesse fazendo não queria que eu soubesse.

Levantei e andei até o pequeno e cômodo banheiro, a água do chuveiro era quente enquanto caia conta meu corpo gelado tinha um contraste explosivo.

Sai enrolada em uma toalha branca que pegara na pia, com passos molhados eu trilhava o quarto até um guarda roupas de madeira lustrada, onde tinha as roupas da Katherine. Todas eram provocantes nenhuma que viesse o meu estilo, peguei uma saia preta curta de um pano mole e moldável, uma regata branca que ficava por baixo da saia que ficava na cintura.

Arrumei o meu cabelo em um coque milimetricamente bagunçado com a minha franja lateral solta, peguei uma jaqueta de couro curta e as sandálias que usara noite passada.

Não sábia exatamente para onde eu estava indo, quem sabe conhecer a tão conhecida Mystic Falls essa cidade parecia esconder muita coisa além dessas paredes pacificas que ela parecia ter.

Assim que desci as escadas, era uma bela de uma pensão que agora de dia podia enxergar com mais clareza, a passagem para onde dava a escada era exatamente de um tamanho de uma porta normal, ao lado dela havia outra passagem com um corredor, mas, não muito comprido.

Curiosa como sempre fora desde criança, desci seguir o corredor que não tinha porta no fundo apenas o que parecia um jardim.

Meus passos eram silenciosos até o fim do corredor, minhas expectativas se concretizaram era jardim muito vivo e verde, não sábia como exatamente ele florescera daquela forma no frio, suas flores eram muito coloridas por cores que nem mesmo eram vista aos olhos humanos.

Agachei e coloquei minhas mãos em uma das flores que quase por mágica morreu em minha mão, o roxo vivido desfalecera assumindo a cor cinza levantei dando um passo para trás surpresa.

Mas, me choquei contra algo virei para trás em uma velocidade humana, vendo a figura frágil da Sr. Flowers sorrindo gentilmente atrás de mim.

– Estava apenas vendo – disse me resguardando.

– Pode baixar a guarda, querida aqui não há segredos.

Sorri. Não sábia exatamente o que ela era queria dizer com isso.

– Vou indo Sr. Flowers – disse.

– Não se preocupe filha, você vai se achar aqui em Falls– foi apenas o que ela disse.

– Me achar? – questionei

– Abra os olhos – sorriu

Ela voltou a mexer no jardim, enquanto eu saia com algumas dúvidas na cabeça a quais segredos ela se referia? Porque muitos deles me pertence, como aquela mulher sábia que eu estava perdida? Depois que virei vampira há milênios tento me encontrar em algum lugar.

Depois de passar o corredor e deixar a Sr. Flowers no jardim, andei para fora da pensão.

Fazia um dia gelado, andava vagarosamente absorvendo cada imagem que via, pretendia passar mais tempo neste do lugar do que passei em Chicago.

Chicago. Eu adorava aquela cidade, eram os anos 20 minha vida era movida a festas e bebidas cedidas por humanos inocentes seduzidos por mim, foi lá que eu fiquei amiga do Stefan o estripador, mas, depois eu nunca mais o vira, os originais tiraram essa memória de mim, mas, agora aquilo não passava de uma lembrança estúpida.

Continuei andar com frieza no rosto, quando voltei ao mundo real notei que estava no centro da cidade, estava em frente a uma escola que em seus letreiros brancos tinha as inscrições Robert E. Lee High School era um prédio e tanto para apenas uma escola.

Continuei a andar ,até que encontrei um jovem visivelmente bêbado entrar floresta adentro sorri e o segui, sabendo que teria comida fácil.

Ele andava sussurrando palavrões direcionados a uma garota, quando olhou para trás e notou minha presença, seu rosto estava visivelmente aborrecido e disse:

– O que, mais uma? – disse

Sorri e ergui a sobrancelha e o olhei com um olhar penetrante.

– Nem vem, já não basta àquela vadia estar grávida e o filho ser meu.

– Posso melhorar sua situação – sussurrei.

–Como? – sorriu maliciosamente, agora interessado.

– Você não vai ser pai – disse.

Ele me olhou curiosamente, não entendia o que estava se passando o cheiro de álcool e seu efeito no corpo humano o impediam de raciocinar ele nem se quer iria correr.

Aproximei-me dele, o fazendo arfar olhei maliciosamente passando a mão em seu peito definido, sábia que estava conseguindo envolve ló em meu jogo, quando suas mãos passaram por minhas costas tentando entrar de baixo da minha blusa.

Eu já conseguia sentir sua jugular pulsando furtivamente, o prendi em um abraço mortal, ele tentava sair mesmo sabendo que não era mais possível.

– O que é isso? – gemeu

– A solução dos seus problemas – sussurrei.

Minhas presas saíram, mostrando agora meus olhos negros e meu rosto demoníaco, cravei nele sugando todo o sangue quando ele já me era inútil amarrei uma pedra em seu pé e o joguei em um lago, deixei sua mordida como se fosse à de um animal caso alguém o encontrasse.

Limpei o sangue que saia da minha boca sorri e continuei a andar o dia se tornara ainda mais sombrio, devido a uma densa neblina que se formava a meus pés, sua intensidade era tanta que ela era branca.

De repente por cima de minha cabeça sobrevoava um corvo de negro de tamanho normal, fazia barulhos insuportáveis por isso continuei a andar para longe do animal.

Comecei a correr, mas, não com medo apenas com o intuito de sair aquele nevoeiro e voltar para a cidade.

Percorri o caminho até o centro novamente, não andei mais de duas horas e o dia já havia escurecido bruscamente, decidi voltar ao Mystic Gill.

Assim que entrei era como ver uma moldura do dia anterior parecia estar pintado com as mesmas pessoas, me sentei no balcão desta vez logo o mesmo garçom loiro dos olhos azuis veio-me atender.

Desta vez pedi uma mistura de bebidas, havia adquirido esse vício quando passei um tempo em Las Vegas, quando ela nem era uma cidade traiçoeira para humanos.

– Quero o mesmo que ela Matt – disse alguém.

Olhei para o lado para ver de onde aquela voz doce era reproduzida, foi então que meus olhos viram um rapaz de olhos tão azuis como o mar do Caribe, pele branca e cabelos negros como o ébano, suas roupas eram pretas da cabeça aos pés fazendo seus olhos se destacarem mais ainda.

Ele me olhava com curiosidade, fingi não notar e voltei a tomar a bebida.

Virei o copo de uma única vez, automaticamente o garçom loiro que agora sábia que se chamava Matt encheu o copo novamente.

O cara dos olhos azuis continuava a me fitar furtivamente, o que começou a me irritar, então me levantei deixei o dinheiro das minhas bebidas e sai andando.

Apenas algumas luzes iluminavam a rua escura, uma lufada de vento gelado passou por mim me fazendo olhar para trás, mas, não vira nada apenas o breu da rua.

Assim que voltei a olhar para frente, lá estava ele parado a me fitar o cara dos olhos azuis, sem dúvida havia levado um susto, mas, não esbocei sentimentos ou movimentos que demonstrassem isso.

– Você esqueceu seu dinheiro – disse ele tirando do bolso o dinheiro que tinha deixado ao Matt.

– Não esqueci, paguei minha conta – disse.

– Não iria deixar uma dama, pagar a conta quando eu estou por perto.

– Acontece que eu não estava jantando com você – disse com desdém

Disse passando por ele com facilidade, mas ele conseguiu acompanhar meus passos e disse:

– Deixa eu me apresentar.

– Estou pouco ligando para quem você é.

Mesmo assim ele continuou a dizer.

– Damon Salvatore

Será ele o mesmo Damon que a Elena chamava no dia em que cheguei aqui? Afinal quem era ela?

– E você quem é? – disse enquanto me olhava dos pés a cabeça

– Olivia

– Só Olivia?

– Sem sobrenome – conclui que não era da conta dele.

– Olivia Sem Sobrenome, interessante – disse sorrindo.

Disse novamente correndo, mas ele conseguia me acompanhar tinha certeza agora de que se tratava de outro vampiro.

– Pode me deixar passar?

– Qual é! Vamos Conversar.

Olhei-o de cima a baixo, fiz cara de desdém e disse:

– Não estou interessada.

– Sabe você me deixou curioso…

Sábia que eu era anos mais velha do que ele, parado na minha frente sorrindo de uma maneira irritante, Damon tentou se aproximar de mim inundando meu espaço com seu cheiro doce de menta.

Mal sábia ele que eu já tinha encontrado muitos tipos como ele, assim que ele sorriu novamente quebrei lhe o pescoço, deixando o inanimado no chão, caso pedisse com educação não sairíamos daquela historinha.

Continuei a andar meu caminho, talvez o mau humor daquele garoto que matara mais cedo tivesse caído sobre mim ou simplesmente estava de TPM.

Assim que cheguei à pensão e subi para meu quarto Katherine já estava deitada e dormindo então fiz o mesmo.




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