Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 5
Capitulo 4 - Má, Eu?




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Novamente era dia mesmo querendo que fosse noite eternamente, ao me virar para o lado assim como no dia anterior Katherine não estava mais presente, não tive mais a oportunidade de conversar com ela ao que parecia ela estava distante.

Fizera o mesmo ritual do dia anterior, vestia uma calça jeans preta colada ao corpo uma regata branca com um decote favorável e uma jaqueta de couro preta, desta vez deixaram os meus cabelos soltos.

Desci as escadas a fim de ir à cidade e comprar umas roupas, desde que cheguei acho que hoje era o dia mais ensolarado, mesmo ainda tendo fortes rajadas de vento.

Não havia muitas lojas, nada muito de grife, mas as poucas que tinham deveriam ser o suficiente, precisava também comprar um carro quem sabe.

Mas, em duas horas eu havia entrado em algumas lojas e comprado tudo o que eu precisava e por último passei em uma loja de automóveis cujo nome era Agulhas Negras e comprei uma BMW preta com vidros filmados da mesma cor, não havia sido difícil pegar nenhuma dessas coisas, apenas controlando os mais fracos.

O dia havia passado rápido era hora do almoço, passei novamente em frente aquela escola que vira ontem a parte da frente da mesma estava cheio de adolescentes, alguns sentados de baixo de árvores ou em bancos, senti certa nostalgia fazia muito tempo que eu não frequentava a escola.

Desliguei o carro coloquei o Ray-Ban aviador preto, desci e andei em direção àquela escola, sábia que se me matriculasse ali teria algumas diversões cedidas por humanos em vida, quem sabe até alguns amigos doadores.

Enquanto caminhava sem permissão alguma para dentro atraia alguns olhares, quando entrei procurando a secretaria alguns alunos comentavam baixo, como se eu não pudesse ouvir sorri.

Um garoto dos olhos negros como a noite e cabelos escuros como o ébano estava encostado no armário ouvindo música, parei coloquei os óculos em cima da cabeça e perguntei:

– Onde fica secretária?

Ele tirou os fones e sorriu.

– Primeira porta a esquerda

– Obrigado… – disse deixando a frase vaga esperando que o bonitinho dissesse o seu nome.

– Tyler – disse afobado – Tyler Lockwood

– Obrigado Tyler.

– De nada

Recoloquei meus óculos e voltei a andar, segui as ordens de Tyler até chegar à secretaria. Estava vazia apenas uma senhora de óculos fundo de garrafa preto e cabelos grisalhos estava sentada atrás da mesa.

– Em que posso ser útil? – disse com um sorriso amarelo

– Vou começar amanhã e gostaria dos meus horários – disse.

– Qual é seu nome?

– Olivia P… Whinter – disse.

Ela olhou alguns papéis e depois digitou meu nome no computador.

– Não há nada com seu registro – disse com desdém.

Levei novamente os óculos à cabeça, sorri e olhei profundamente em seus olhos claros e disse:

– Tenho certeza de que está, se olhar novamente.

Como havia mandado ela olhou novamente sorriu confusa e disse:

– Sim, você está certa aqui está o seu nome Olivia Whinter.

A senhora se levantou e foi até uma impressora e imprimiu meus horários me entregando em mãos.

– Nos vemos amanhã querida – disse sorrindo.

– Sim nos vemos

Sai da secretaria ansiosa pelo amanhã, enquanto ia em direção ao meu carro notava que a escola estava vazia, todos estavam em aula, quando entrei no carro liguei o rádio.

Peguei o celular no banco do passageiro e pensei em ligar para Katherine, queria lhe contar sobre a loucura que tinha feito, mas sábia que ela reprovaria.

Eu odiava os humanos tanto quanto ela, Elija só havia me transformado por pena do que os humanos haviam feito para mim, mas sábia que a transformação era só um pretexto para me transformar no que eu seria com o tempo, os humanos haviam me destruído, o que fizeram era tão frio quanto matar.

Toda aquela batalha na minha cabeça havia me deixado nostálgica e irritada, não queria voltar para a pensão, não queria falar com Katherine sabia que enfrentaria para saber onde ela estava indo e acabaríamos brigando.

Dei partida no carro e dirigi até uma mercearia e comprei uma garrafa de uísque, a fim de esconder o carro da Katherine o deixei em um estacionamento.

Andei até o Mystic Grill, mas não queria entrar então andei até atrás do local aonde poucas luzes iluminavam, me sentei no chão encostado minha cabeça na parede.

Era um sossego descomunal, gostava de ficar no silêncio pensando sozinha, em 400 anos eu tinha muito para pensar.

Abaixei minha cabeça deixando a entre meus joelhos, tinha visão apenas de um fresta de luz, esperava que nenhum humano passasse por aqui o retalharia sem mesmo estar com fome.

Ouvi passos e depois a luz que entrava pelos meus joelhos escureceu, então levantei a cabeça tendo uma visão privilegiada daquele prego dos olhos azuis como o mar o Damon.

Ele sorriu e se sentou do meu lado e disse:

– Oi Olivia Sem Sobrenome, o que você faz sozinha aqui?

– Devolve – disse

– Devolve o que?

– As minhas contas que você tá pagando.

Ele sorriu novamente e mudou de assunto.

– Eu vou te desculpar por ontem, não foi legal.

– Que ótimo pena que eu não estou nem ai para você. – sorri

Damon ficou um tempo em silêncio apenas me observando.

– Pode me deixar em paz?

– Esse seu jeito não funciona comigo.

Bufei, desistindo de pedir para o Damon me esquecer sábia que se eu levantasse ele me seguiria, se toda vez que lhe visse tivesse que lhe quebrar o pescoço seria complicado.

– Tudo bem – disse lhe oferecendo a garrafa que eu estava bebendo.

Damon aceitou de bom grado, depois que tomou me devolveu-me a garrafa.

– Então Olivia de onde você é?

– Então Damon porque você é tão inconveniente?

– Perguntei primeiro.

– De muitos lugares – respondi sem dar ênfase – Agora porque você é tão inconveniente?

– Eu não era, mas, fiquei.

– Por quê?

– Uma garota – disse com desdém.

Nós nos olhamos por um breve segundo e desviamos o olhar.

– O que você veio fazer em Mystic Falls? Alguém como você não parece gostar de lugares como aqui.

– Vim visitar uma amiga – menti – Mas, você também não parece gostar de lugares pequenos.

– Uma garota – disse

– A mesma que deixou você inconveniente? – sorri verdadeiramente ele fez o mesmo.

– Não exatamente – disse ainda rindo.

Voltei a virar a garrafa e acabei com o que sobrara, deixei a garrafa entre eu e Damon. Sem querer nossas mãos se tocaram ele olhou sem jeito e suas bochechas coraram.

– Tenho que ir – disse sem realmente querer.

– Eu vou com você – sorriu

– Eu sei me cuidar – disse

– Você não conhece Mystic Falls.

Ele se levantou e me estendeu a mão eu aceitei e levantamos, nós andávamos calados até que eu decidi perguntar.

– O que tem de tão especial em Mystic Falls?

– Aceita jantar comigo? – perguntou – você me deixa curioso

Revirei os olhos e bufei.

– Você não me respondeu.

– Você aceita?

O que eu tinha a perder?

– Aceito, agora me responda.

– Imã para vampiros – foi apenas o que respondeu.

– Só isso? – disse erguendo uma das sobrancelhas

– Quando nós fomos jantar eu te conto o resto.

Não havia notado, mas os meus pés já tinham me levado para a pensão, assim que chegamos Damon olhou suspeito, mas, de sua boca não saíram nada.

– Bem é aqui – disse.

Ele sorriu torto de um jeito malicioso e tentou se aproximar, quando nossos rostos estavam bem pertos e nossas bocas gélidas também, peguei o seu braço e torci sabendo que tinha quebrado sorri e disse:

– Mais velha mais forte & mais esperta entendeu?

– Claro – gemeu

Depois que já havia se endireitado voltou ao seu jeito originário e eu estava quase dentro de casa.

– Venho-te buscas as sete.

– Entendido.

Continuei a entrar na pensão, para minha surpresa a Sr. Flowers estava lendo um livro sentada em uma cadeira de balanço, quando me viu passar por ela sorriu e disse:

– Tenha um ótimo dia amanhã querida.

Apenas concordei com a cabeça, não sábia o que as palavras daquela senhora significavam, até onde ela sábia?

Subi as escadas e assim que cheguei ao quarto e girei a maçaneta Katherine estava saindo do banheiro enrolado em uma toalha branca, ela sorria enquanto secava os cabelos.

– Onde esteve durante o dia? – perguntou

– Comprando roupas – disse deitando na cama.

Ela olhou pra os lados e perguntou:

– Onde está essas compras?

– Na minha BMW – sorri

– Onde está?

– Em um estacionamento, vou pegar amanhã antes de ir a escola – sorri

– Escola? – franziu o cenho.

– Vou me divertir – disse maliciosa

– Se quiser traga dever para casa – disse no mesmo tom.

Ela voltou para o banheiro e fechou a porta, quando a abriu estava vestida em uma camisola preta de renda e os cabelos amarrados em uma trança, por minha vez tomei um rápido banho e lavei meus cabelos, peguei uma das camisolas brancas de Katherine e depois que terminei deitei na cama.

– E você onde esteve?

– Tornando a vida de alguns humanos em um pesadelo

Nós duas rimos.

Por fim pegamos no sono, estava tarde algo dentro de mim ansiavam pelo dia de amanhã.



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