Fairy Tail! Aratana Densetsu! escrita por Maya


Capítulo 71
Os Sentimentos de Todos


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal! Aqui estou eu com o 71. Sei que está um pouco atrasado, mas:
UM VIVA AOS TRÊS ANOS! WEEEEE!
Bem, fiquem com o capítulo. Espero que gostem :)
*ficha do Diego disponível, ficha do Eriol a caminho*
*post dos 3 anos (+ novidades) disponível*
*notas do 71 sai amanhã*



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Mia não conseguia pensar em nada além do quanto era frustrante ser derrubada antes mesmo de ver sua oponente. A explosão lhe deixou caída numa poça de água e neve, humilhantemente aos pés de uma moça da qual só tinha ouvido a voz até o momento.

– Eu esperava algo pelo menos mais demorado. Bem... É melhor procurar outro adversário.

A garota não pensou muito. Quando ouviu a moça começar a se afastar, estendeu a mão e teve a sorte de conseguir segurar uma de suas pernas. Sua adversária não reagiu nem disse nada. Mia ergueu a cabeça, a balançando para tirar o excesso de água, e respirou fundo. Ergueu o olhar para ver quem estava ao seu lado.

Quem a explodira era uma mulher de cabelos longos, usando apenas um top e calça justa, o que deixava seu belo corpo a vista. Seu cabelo, olhos, pele e roupas se dividiam nas cores preto e branco, como todos os outros veteranos. Sua aparência somada à carta que Mia vira pouco antes da explosão já eram o suficiente para lembrá-la de uma das fotos dos antigos membros que tinha visto tempos atrás.

– Espere, Cana-san. Você não pode ir.

– Isso quer dizer que você vai deixar de ser tão patética e lutar comigo?

Mia sabia que devia dizer imediatamente que sim. Que queria lutar assim como todos os outros e ajudar a garantir sua proteção. Mas a questão é que ela não queria lutar com ninguém. Não queria ninguém lutasse ali. Tudo o que queria era que todas essas batalhas acabassem e que a paz voltasse, queria que as pessoas parassem de se machucar por dentro e por fora. Mas também sabia que se dissesse isso Cana terminaria seu trabalho com ela e continuaria para ferir seus amigos. A paz nunca viria assim. Por isso, soltou sua perna e se levantou, posicionando-se corajosamente diante da inimiga.

– Não. Quer dizer que eu vou te parar agora mesmo.

A feição séria de Cana durou pouco tempo. Logo foi desfeita para ela soltar uma rápida risada de deboche.

– Vai ser divertido ver você tentar.

Uma fagulha de raiva tomou forma no peito de Mia. Ela não gostava de ser subestimada.

– É mesmo? Alguém que só sabe se mostrar pretende brigar? Isso não vai dar muito certo.

A mulher fechou a cara.A loira se posicionou e aguardou. Cana não perdeu tempo: lançou uma de suas cartas e permaneceu parada. Mia moveu um pé para o lado, pronta para esquivar, mas a carta apenas continuou flutuando diante de Cana e se multiplicou, cobrindo a moça numa barreira de cartas que alternavam constantemente de cores – branco, preto, cinza.

– Vamos ver se você vai continuar com essa coragem agora!

Mia arregalou os olhos e recuou bem na hora em que Cana pulou para cima dela, com uma fileira de cartas abaixando, apontando as pontas para a loira, parando na co branca e girando ainda mais rapidamente em torno da maga. Uma delas entrou em contato com Mia e desencadeou uma corrente elétrica que passou pelas outras cartas da fileira e foi guiada até Mia. Para ela, a sequência pareceu passar em câmera lenta.O poder representado naquele único golpe deu à garota uma sensação de desespero inesperada. Quando o choque passou por seu corpo, ela já tinha uma certeza: com uma magia de poucos danos físicos como a sua, não tinha muitas alternativas se quisesse derrotar Cana.

Sentiu seu corpo sendo eletrocutado ao mesmo tempo em que sua magia era ativada. Ouviu a risada da oponente, mas não durou muito tempo: Cana já sofria a mesma dor que Mia.

As duas caíram juntas no chão, ofegando. Mia sentia como se todo o corpo estivesse em chamas. O que amenizava a dor era saber que Cana estava na mesma situação. Ergueu-se o pouco suficiente para observar sua oponente. Uma fumaça exalava de seu corpo e notou que o mesmo acontecia consigo. Com muita dificuldade, se levantou para vê-la de perto.

– Se você fosse menos falante, isso não teria acontecido. Mas você falou demais e me deixou com raiva. – Mia ergueu o pulso, onde uma marca rosa brilhava. Uma marca igual brilhava no pulso de Cana. – E, fala sério... Você fica com raiva com muita facilidade.

Cana abriu os olhos e trincou os dentes ao ver Mia. Esta apenas deu um sorrisinho e se afastou um pouco antes que Cana se erguesse. A maga de cartas, mais nervosa ainda com o sorriso da adversária, avançou para um soco. Mia não desviou. Deixou que o golpe lhe atingisse no rosto, apenas para a inimiga sentir a mesma dor. Um prazer sádico a cobriu contra sua vontade.

– Maldita! Pare com isso já!

– Estamos ligadas por uma emoção em comum, Cana. O que eu sentir, você também sentirá.

A veterana ficou ainda mais carrancuda e sacou uma carta.

– Estou mandando cancelar isso!

Ela lançou a carta, voou com a ponta afiada e cortou o braço de Mia. Esta fez uma breve careta, mas a disfarçou para não dar o gostinho a sua adversária. Nesta, um corte surgia no mesmo braço. Cana pôs a mão no ferimento copiado e expressou ainda mais a raiva com o olhar. Então encarou Mia.

– Estamos ligadas pela raiva, né?

A loira só inclinou a cabeça para o lado.

– Então, se eu não sentir mais raiva...

Uma névoa negra surgiu do nada logo acima da palma agora estendida de Cana. Dela caiu uma carta que Cana, sem precisar ver o que continha, sacudiu no ar. Um círculo mágico negro apareceu e a carta brilhou, desaparecendo e dando lugar a... Uma garrafa de bebida.

Mia fez uma careta.

– Você invocou...?

Cana esboçou mais uma vez aquele sorriso debochado que irritava a loira e entornou a garrafa. A maga mais nova apenas a observava, confusa e perplexa. Como ela podia beber numa hora dessas?

Quando Cana tirou a garrafa vazia da boca, suas bochechas brancas estavam mais negras, seu olhar estava mais zonzo e um sorriso abobado preenchia seu rosto. Mia não demorou muito a entender o plano de sua adversária.

Com Cana feliz, não havia mais uma emoção que as ligasse. A Maguilty Sense foi desativada.

O entorpecimento de Mia retardou seus reflexos. Cana a atingiu com o cotovelo e com um giro se abaixou, pôs as mãos no chão e ergueu as pernas, girou-as e bateu no rosto da oponente. A loira ainda se levantava quando viu Cana sacando mais duas cartas, uma negra e uma branca, e as atirou ao mesmo tempo. Uma onda maciça de um vento negro emergiu. O oxigênio de Mia se perdeu e ela sentiu cortes por todo o corpo. Quando a magia cessou, a garota já se sentia esgotada. Nem parecia que a luta tinha começado tão pouco tempo atrás. E o pior era que, quanto mais sua oponente dava risadas, mais a loira ficava nervosa.

Mas ela não podia deixar que acabasse assim. Pela guilda, pela Aliança e por sua própria dignidade, não podia.

Se concentrou em não ouvir a gargalhada da bêbada enquanto se levantava fracamente do chão. Cana entornava mais uma garrafa. Ela ria tanto que deixava gotas do líquido cinzento escorrer pelas bochechas. Mia viu isso como sua oportunidade de ouro. Afinal, sua magia ainda podia causar alguns danos físicos.

Estendeu a mão para cima e deixou que uma aura envolvesse seu corpo. Assim, espadas espirituais começaram a aparecer formando um círculo sobre sua cabeça e se expandindo aos poucos. Cana só se deu ao trabalho de prestar atenção na cena quando sua bebida acabou.

– Acho melhor você ficar mais focada – falou a loira. – Maguilty Sodom!

As espadas atravessaram o espírito de Cana, que deixou a garrafa cair. Esta, ao invés de se quebrar, apenas desapareceu em mais uma névoa negra. Mia não se preocupou muito com isso; estava mais atenta à expressão da veterana.

Os olhos negros de Cana estavam vidrados enquanto sua boca mexia lentamente, como se resmungasse algo em voz baixa. E o mais estranho: sua imagem começava a tremeluzir. Houve um rápido momento em que Mia visualizou o branco de seus olhos voltando, mas passou tão repentinamente quanto veio.

Finalmente o movimento de sua boca formou uma palavra concreta. Mia entendeu facilmente: “Finalize”. Mas como assim? Por que sua oponente estaria a mandando terminar a batalha?

A magia cessou quando um palpite estalou em sua cabeça. Só que aí Cana já voltava ao normal. Sua imagem parou de tremeluzir e ela se calou. Inclinou vagarosamente a cabeça e, antes que Mia pudesse formular sua ideia totalmente, sua adversária já estava a sua frente e prestes a chutá-la. Porém dessa vez a loira estava mais atenta.

Girou para o lado, deixando o chute de Cana atingir apenas o ar, e segurou seu tornozelo. Puxou-o de modo que a veterana ficasse cara a cara com ela e meteu-lhe um golpe forte no rosto com a palma da mão. Depois empurrou sua perna para frente e derrubou a moça.

– Só porque eu não gosto de lutar não significa que eu não saiba lutar, sua coisa.

Cana ergueu a cabeça.

– Meu nome é Cana, imbecil.

– Não. Cana é o nome da alma que você possuiu. Você... Você é apenas trevas, não é? Nada mais do que um vulto de escuridão.

Pela cara de sua inimiga, o efeito do álcool já tinha passado. Ela parecia começar a se estressar de novo, mas dessa vez era Mia quem não estava mais tão furiosa.

– Você não entende nada.

– Ah, entendo. Um pouco mais do que gostaria, até. Dói um pouco entender tanto – Mia inclinou-se para frente. – Mas a questão é que, agora que entendi o que você é, vou procurar uma forma de te exterminar.

– Tente.

Cana tirou uma carta do nada e a atirou. Mia pulou imediatamente para trás. A carta caiu bem onde ela estava de pé, entretanto ela notou que pisava em outra carta. Pulou para o lado e novamente sentiu uma carta aos seus pés. Se pôs no meio entre as duas cartas e olhou mais atentamente ao ser redor. Várias cartas se encontravam no chão, formando um conjunto de vários círculos cada vez maiores. Mia estava justamente no centro do primeiro e menor círculo.

Cana se ergueu. O sorriso irritante havia retornado ao seu rosto.

– Exploda, sua maldita.

As cartas negras começaram a brilhar. Mais uma vez o sentimento de que tudo estava perdido invadiu Mia. O brilho ofuscante a assustou, como se fosse um convite para a morte. E a risada sádica de sua inimiga não ajudava em nada.

Tinha que se agarrar a algo. Um pensamento, um sentimento que não a deixasse perder a cabeça. Que a fizesse se lembrar de que precisava continuar firme para derrotar Cana. Acabou se agarrando a uma memória.

–--

– Nii-chan, por que você sempre faz isso?

Mia, com sete anos, estava sentada em uma cadeira na cozinha observando o irmão terminar de lavar a louça do jantar e pegar um copo de água e uma pílula. Aos dez anos, Dylan olhou para a irmã e falou calmamente:

– Você se refere a lavar a louça ou a levar um remédio pra mamãe quando ela fica doente?

– Hm... Aos dois.

– Bem, eu lavo a louça porque é uma ajuda aos nossos pais e porque eu tenho que treinar, já que um dia eu terei minha casa e preciso saber como fazer esse tipo de coisa. E levo remédio pra mamãe porque sou o mais velho e tenho que cuidar dela.

– Ah. Mas por que tem que cuidar da mamãe?

– Porque ela sempre cuida de mim e tenho que retribuir cuidando dela também quando papai não estiver em casa. Você também terá que fazer isso um dia.

– Vou?

– Sim. Quando eu sair de casa, você ficará responsável por cuidar e proteger nossos pais. Acha que consegue fazer isso?

– Consigo! Mas... Por que você vai sair de casa?

Dylan sorriu, deixou o copo e a pílula numa pequena bandeja e foi até Mia. Sentou-se a sua frente e se inclinou para pôr a mão em sua cabeça.

– Todos têm que sair de casa para seguir a vida e ir atrás de seus sonhos, Mia. A vida é assim.

– Mas eu não quero que você vá embora...

– Relaxe. – O mais velho deu uma piscadela. – Ainda vou ficar muito tempo com você aqui. E mesmo quando for embora, não abandonarei você nem nossa família. Tudo bem?

Mia sorriu, mais tranquila.

– Sim. Mas se você não vai nos abandonar, por que eu tenho que proteger nossos pais?

– O que foi, Mia? Não quer fazer isso?

– Não, eu quero! É só...

Ele riu.

– Estou brincando, irmãzinha. Eu sei o que quer dizer. É o seguinte: mesmo que eu não abandone vocês, não poderei estar por perto o tempo todo, então essa tarefa vai ser mais confiada a você do que em mim.

– Entendi... Nii-chan, pode me mostrar como faz essas coisas? Também quero me preparar para cuidar do papai e da mamãe quando crescer.

– Claro que posso. – Dylan se levantou, deu a volta na mesa e levantou a irmã. – Você vai ficar pronta antes mesmo de eu ir embora, e aí poderemos nossa família juntos, topa?

–--

Mia não conseguiu proteger os pais e impedir que eles fossem mortos. Não conseguiu impedir que Dylan fosse para as trevas. Havia falhado na tarefa de proteger sua família biológica. Mas ainda sobrava uma família para proteger. Uma família maior, cheia de irmãs e irmãos que prezava mais do que tudo.

Não falharia em protegê-los.

As cartas explodiram, produzindo uma enorme e assustadora chama negra. Mia trincou os dentes e firmou os pés, tentando impedir que as queimaduras em seu corpo tirassem sua concentração. A magia que estava prestes a executar serial crucial. O problema era que, além de sentir cada vez mais dor, ficava cada vez mais difícil de encontrar oxigênio bem no centro daquele caos com tanta fumaça. Tinha certeza absoluta de que Cana já comemorava vitória.

Mia continuou parada no mesmo lugar, focando-se ao máximo no que queria fazer, até sentir que estava pronta. Então, caminhou lenta e esforçadamente em direção à saída da redoma flamejante. Enquanto traçava seu caminho, ia sentindo sua força se restaurar aos poucos com sua magia.

Enfim, ela saiu. Cana a esperava do lado de fora, ainda rindo sadicamente e com o queixo empinado, como esperado. Mas ela parou assim que viu a loira indo até ela. Esta podia ver a luz que emanava de seu corpo se espalhar ao seu redor e iluminar uma boquiaberta Cana.

– O que aconteceu com você?

Mia quase riu. Será que ela está falando das queimaduras?, pensou, ironicamente.

Ela estendeu os braços para os lados e a luz ficou ainda mais forte. Olhou para seus braços e viu as marcas rosas os envolvendo, como queria. Ficou aliviada por estar dando certo; era a primeira vez que usava uma magia que tinha imaginado pouco tempo atrás, no final desse mês após a missão das Light Guilds.

– Não aconteceu nada. Só estou expandindo um poder presente em mim e em todos os outros aliados há muito tempo... O poder da família.

As marcas começaram a mudar. Agora elas eram ligadas por diferentes símbolos: um mostrava um cristal de gelo, outro uma chama, outro uma flecha, um relâmpago, uma coroa, um tornado, uma flor, uma seringa... A diversidade era enorme, se estendendo até sua barriga e suas pernas.

O brilho se apagou. Por outro lado, as marcas ficaram ainda mais incrustadas em seu corpo. Mia se moveu, e esse único movimento lhe fez sentir várias coisas ao mesmo tempo. Moveu-se mais uma vez e essas sensações se fortaleceram. Então, correu até Cana, deixando com que todas as sensações e flashes de cenas e vozes em sua mente lhe dessem energia. Podia sentir o que seus amigos sentiam, e apesar de parte disso ser apenas dor, essa mistura de sentimentos a fez ficar forte o suficiente para derrubar Cana com um golpe. Em seguida, deixou que os vários poderes dentro de si fluíssem livremente por todo o seu corpo. Era estranho. Quando idealizou a magia, não imaginou que seria assim. Mas era estranhamente maravilhoso.

O poder começou a escapar de suas mãos em cores alternando constantemente: azul, vermelho, branco, marrom, roxo, verde... Cana apenas a encarava, sem reação. Mia provavelmente estava realmente assustadora, com suas queimaduras e as marcas de sua magia, mas isso era o de menos agora.

– Pessoal, por favor, me emprestem suas forças – murmurou. – Sei que todos devem estar sentindo um turbilhão de emoções agora, então por favor... Me deixem ser a portadora disso. Me deixem converter isso tudo em energia. Prometo que não tirarei nada de vocês: apenas usarei os sentimentos de todos nós para protegê-los.

Deu certo. Mesmo que inconscientemente, seus amigos transferiram suas forças à garota e Mia fez o prometido: converteu todos os sentimentos que chegaram com ainda mais força ao seu peito e os materializou. Gelo , fogo, plantas, vento, trovões, flechas, pedras, água, nuvens de veneno... Tudo começou a envolvê-la num anel que girava furiosamente a medida que Mia se concentrava nos sentimentos seus e de seus amigos. Sentiu duas lágrimas escorrendo, tamanha era a força destes.

Abriu os olhos. A voz que saiu de sua boca não parecia ser dela.

One Heart.

Todas as magias foram na direção de Cana – que tinha se afastado ainda mais – ao mesmo tempo numa só torrente. Em certo momento, Mia viu uma chama negra passar por ela, mas não teve muito tempo para pensar a respeito. A onda de magias logo formou um brilho forte o suficiente para forçar seus olhos a fecharem. Sua audição também falhou; agora só ouvia zumbidos. Ficou assim por tempo indeterminado até sentir que podia abrir os olhos novamente.

Cana jazia caída a sua frente, detonada. A área a sua volta estava totalmente destruída pelas cartas de Cana e pela magia de Mia. Sua audição voltou ao normal e passou a ouvir apenas o silêncio da noite.

Deixou-se cair na neve fofa. Estava exausta em todos os sentidos. Levou a mão ao peito, sentindo uma súbita dor neste, pôs o braço sobre os olhos e chorou intensamente. Chorou pela dor de lembranças de ver pessoas queridas morrerem e ter de lidar com esse fato, pela dor de ser separado de seus pais, pela dor de ver tudo o que mais prezava ser destruído num piscar de olhos. Chorou por dores que não eram suas.

A imagem da chama negra voltou à sua mente e ela acabou chorando ainda mais. A lembrança da chama veio junto com o sentimento de falha, de precisar abandonar alguém querido, de não proteger que precisa. Mia estava chorando pelas dores de Dylan. E, ao mesmo tempo, por suas próprias dores.


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Notas finais do capítulo

No próximo... (narrado por Nick)
Eu fantasiei tanto meu encontro com Gray quando era pequeno. Imaginei várias ocasiões em que poderia conhecê-lo, mas essa definitivamente nunca entrou na lista. Nunca imaginei que um dia veria Gray como inimigo.
Mas mesmo nunca tendo o conhecido pessoalmente, sei que este não é a mesma pessoa sobre a qual ouvi falar durante tanto tempo. Não pode ser. Sei disso por saber que nenhum mago da Fairy Tail agiria desse jeito... E também por sentir algo estranho, que não sei bem o que é. E, a julgar por sua cara, ele também está tendo alguma impressão estranha.
Não perca o próximo!
"Desbloqueio"
Soreha, sayounará!



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