Fairy Tail! Aratana Densetsu! escrita por Maya


Capítulo 62
O Fã Número Um


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoas! Novo capítulo na área.
Antes de começarem a ler, duas coisas: primeiro, se alguém está preocupado com a ausência de seu ou algum outro personagem, podem ficar tranquilos porque eu já fiz o esquema das lutas desse arco de forma que todos participem
Segunda, criei um blog pra fic. Isso aí! Um blog exclusivo para FTAD, para organizar melhor as coisas e ser um lugar que vocês podem acessar caso tenham alguma dúvida ou sei lá. Não chega a ser uma wikia, mas já é alguma coisa. Segue o link:
http://aratanadensetsu.blogspot.com.br/
(as fichas serão disponibilizados em ordem de aparição, com exceção, pelo menos por enquanto, dos Mestres e dos Exceeds).
(a página História será finalizada quando mais algumas coisas forem esclarecidas)
(ainda criarei uma imagem com o símbolo da Eletro Magic, mas já aviso que não sou profissional nessa área)
(qualquer sugestão é bem vinda)
Enfim, fiquem com o capítulo e boa leitura!



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– Consegue vê-los? – Perguntou Lothos.

– Não. Desculpe, eu os perdi – respondeu Misaki.

Ela assentiu.

– A nevasca está ficando mais forte. Acho melhor voltarmos.

– Mas...

– Está tudo bem, Misaki. Ela estar tentando capturar Issei e tenho certeza de que ela sabe se cuidar. É a Hana. Ela prometeu que não sumiria, lembra?

Misaki assentiu meio hesitante e os dois correram para a direção da cidade. Hana tratou de voltar a se esconder antes que algum dos dois a flagrasse ali com o rapaz que ela supostamente deveria estar capturando.

Droga. A garota já se sentia mal antes, mas depois de ver seus melhores amigos confiando nela, sentia que ia desmoronar a qualquer momento. Mas o que podia fazer? Não dava para ir até eles e contar o que estava fazendo; Issei a mataria. Sabia disso só de ver seu olhar agora.

– Se realmente quiser permanecer ao meu lado, terá de cortar esses laços e esquecer tudo o que sentia por seus amiguinhos. Se você demonstrar qualquer fraqueza ou se eu perceber isso, eu a matarei antes que você volte para eles e conte meus planos. Fui claro?

– Sim – Hana respondeu de imediato.

– Ótimo. – Issei se levantou e se virou. – Então vamos continuar.

. . .

O palpite de Aiko era que Gray estaria na beira do rio. Segundo ela, seu avô lhe contara de algumas histórias relacionadas àquele lugar; foi onde ele conheceu Erza melhor, onde teve uma luta com Natsu em duas épocas diferentes... E ela estava certa. Nick parou de correr assim que viu seu ídolo parado ali, olhando fixamente para o horizonte.

Nick imaginara muito um encontro com Gray quando era pequeno. Já imaginou várias situações diferentes, mas essa definitivamente não era uma delas. Por mais difícil que fosse aceitar essa ideia, tinha que colocar na cabeça que aquele à sua frente não era seu ídolo, e sim seu adversário.

– Gray-san – chamou-o. Quando percebeu que tinha falado baixo de mais, repetiu: – Gray-san!

O espírito de Gray, ou o que quer que fosse aquilo, enfim olhou para ele. Como de costume, usava apenas uma calça; já tinha reaparecido sem a camisa. A cicatriz em sua testa se destacava na cor preta.

– Ótimo, um desafiante. Pensei que teria de esperar muito para alguém chegar.

Antes que o loiro pudesse responder, o veterano fez um gesto para que ele o seguisse e deu um passo para frente, direto para o rio. Nick já ia gritar para ele ter cuidado quando uma placa de gelo branco surgiu sob seus pés, expandindo-se até congelar uma grande área do rio.

– O que...

– Você vem ou não? – Ele perguntou ao parar no centro da arena de gelo. – Bem, talvez você prefira ficar parado enquanto vê seu país sendo destruído.

Ainda aturdido, Nicolas balançou a cabeça em negação e avançou com passos cautelosos até Gray. Este inclinou um pouco a cabeça para o lado.

– Eu te conheço de algum lugar?

– Não... Mas sou amigo de sua neta, Aiko. Estou aqui em nome dela.

Gray franziu as sobrancelhas.

– Eu não tenho netos ou filhos. Você veio aqui para falar bobeiras ou lutar?

– Você... Não se lembra de Aiko?

– Não posso me lembrar de alguém que não conheço.

Nick ficou estático por um momento.

– Mas... Você e Juvia-san cuidaram dela quando ela era pequena. Aiko disse que era grudada em vocês...

– Já falei que não conheço nenhuma Aiko! E não sei quem é essa tal de Juvia.

Dessa vez, o garoto se assustou de verdade. Como ele poderia ter se esquecido daquelas duas?

– Aiko é sua neta – ele insistiu. – Juvia é sua esposa. Você tem que se lembrar disso.

– Garoto, se não parar de falar essas maluquices, eu vou ignorar totalmente as regras e te matarei aqui mesmo.

Nick balançou a cabeça novamente.

– Você não pode ser Gray Fullbuster.

– Claro que sou! Quem mais eu seria?

– Pode dizer isso o quanto quiser, mas você não é o Gray que sempre admirei. Você é só um corpo sem alma incapaz de se lembrar das pessoas que ama. Eu não admiro esse Gray.

Gray deu de ombros.

– Então? O que vai fazer a respeito?

Reunindo toda a sua força de vontade, Nick apontou para ele.

– Eu te desafio!

. . .

Yui nunca pensou que teria tanto medo de andar pelas ruas de Magnolia, justamente a cidade em que crescera. Ela sabia que continuava sendo a mesma Magnolia de sempre, mas parecia que aquela Batalha das Fadas a deixara totalmente diferente. A atmosfera havia mudado. Era como se a própria cidade temesse o perigo.

Depois de tanto correr, Yui finalmente parou; estava começando a chover. Mas... Chuva no meio da neve? De repente, ela entendeu. Já ouvira histórias sobre aquilo.

A garota olhou em volta. Como esperava, lá estava Juvia, segurando seu guarda chuva e olhando para Yui com uma expressão totalmente sem vida.

– Pinga, pinga, cai... Pinga, pinga, cai...

– Ah... Juvia-san?

A veterana não alterou a expressão apenas continuou a citar aquelas três palavras sem parar. Yui deu um passo a frente, acenando.

– Você... Está me vendo?

Juvia enfim se calou. Só então seus olhos pareceram detectar a presença de Yui, o que deixou a garota ainda mais nervosa; aqueles olhos totalmente negros eram ainda mais assustadores quando vistos de perto.

– Sim, Juvia está te vendo. O que você quer?

“Te desafiar”, era o que devia ter dito. Mas agora estava ali, Yui percebia que dizer aquelas simples palavras era mais difícil do que pensara.

– Ah, sim. Juvia entendeu – falou a azulada antes mesmo que Yui conseguisse reunir coragem para falar aquilo. – Você é uma desafiante. – A garota assentiu. – Então desafie logo Juvia para que possa te matar logo e voltar para aquele lugar.

Yui ergueu uma sobrancelha.

– Que lugar?

– Juvia não sabe. Juvia só sabe que é um lugar muito importante e que precisa volta logo, então Juvia quer que essa luta seja rápida.

Mesmo sem saber ao certo como, Yui entendeu o que ela quis dizer. Juvia devia estar falando sobre voltar para onde seu espírito e o de Gray descansavam tranquilamente antes de toda aquela bagunça – ainda que ela mesma não soubesse.

– Acho que posso te ajudar a voltar para esse lugar – falou a de cabelos castanhos.

Juvia inclinou levemente a cabeça para o lado, arqueando uma sobrancelha. Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Yui conseguiu enfim pronunciar aquelas palavras.

– Eu te desafio, Juvia-san!

. . .

Mortis estava começando a ficar impaciente. Já correra demais; quanto mais teria que correr até encontrar alguém? Resolveu parar e apenas olhar ao redor. Ninguém. Não tinha ninguém com quem lutar ali.

– Alguém apareça de uma vez, droga! – Gritou para o céu. – Eu não vou ficar aqui sem fazer nada enquanto todos estão lutando!

Não demorou muito para seu desejo ser realizado; no momento em que terminou de gritar, viu uma esfera negra caindo em sua direção. Mortis imediatamente deu um salto para trás, mas o impacto da esfera com chão fez muita neve ser levantada, dificultando sua visão. Somente quando a cortina de neve caiu é que pôde ver aquela figura pairando no ar, as asas demoníacas abertas, os olhos sinistros fixando-se na garota. Mortis se esforçou para não recuar. Sabia quem era aquela e sabia que seria um grande desafio, mas não fugiria agora.

– Então você está procurando por uma luta? Pois bem, eu estou disposta a batalhar com você.

– Mirajane Strauss – murmurou a maga da atual geração. – De todos que podiam aparecer, tinha que ser você...

– O que foi? Quer fugir agora?

– Claro que não! – Exclamou Mortis. – É só que é muita coincidência.

Sem dizer mais nada, Mortis usou sua Take Over. Sua pele ficou avermelhada, embora fosse mais clara da metade do pescoço para cima. Um sobretudo vermelho com contornos pretos e detalhes dourados cobriu seu corpo, enquanto botas negras surgiam em seus pés e uma tiara dourada enfeitava sua cabeça. Com as asas cinzentas que apareceram em suas costas, Mortis voou até Mirajane.

– Quer dizer que aconteceu com você também – observou a Strauss. – Você também foi possuída.

Mortis não levou muito tempo para entender. Ouvira muitas histórias sobre aqueles magos; eles eram considerados a geração de ouro da Fairy Tail. Pelo que ouviu, Mirajane pensou que havia sido possuída por um demônio antes de Makarov lhe explicar que aquilo era um Take Over. Ainda assim, ela quis fugir, temendo que acabasse causando problemas para seus irmãos novamente. Mas logo Elfman e Lisaana descobriram suas próprias Take Overs e ficaram ao seu lado. Mas... Mira não devia mais estar falando sobre sua magia dessa forma.

– Como assim, você não se lembra? – Estranhou Mortis. – Isso não é possessão. É magia.

– Não sei nada sobre isso. Eu apareci assim, com mais partes demoníacas do que humanas.

Mortis suspirou.

– Então me deixe refrescar sua memória: você realmente pensou que tinha sido possuída, mas então descobriu que era sua magia e que podia usá-la para proteger sua família. Lembra?

Mira balançou a cabeça.

– Não acredito em você. Eu fui possuída por um maldito demônio e você também. Você é igual a mim.

– Nós até podemos ter a mesma magia – retrucou Mortis –, mas temos nossas diferenças. A primeira é que, quando descobri meu Take Over, já era tarde demais para proteger minha família. E a segunda é que eu nunca vi isso como uma desgraça; sempre acreditei que ela seria necessária para proteger meus amigos.

– Você realmente acha que essa coisa é uma benção?

– Sim. – Mortis apontou para a veterana. – E farei com que você volte a acreditar nisso. Eu te desafio!

. . .

– Está vendo alguém? – Perguntou Marry.

Do alto do poste, Dante balançou a cabeça em negação e voltou para o chão.

– Pelo menos não que eu consiga ver. Parece que eles escolheram fazer isso à noite de propósito...

– Então o que esperam a gente faça? – Indagou Ammy. – Que a gente fique aqui sentado, esperando alguém aparecer?

– Vamos ter que procurar – Marry sugeriu. – Uma hora ou outra alguém vai aparecer.

Dante cruzou os braços, pensativo.

– Não gosto disso, mas acho que vamos ter que nos separar por...

E então ele ergueu o rosto para cima e voltou o olhar para as garotas. Surpreendendo as duas, o Dragon Slayer do Veneno as agarrou para afastá-las o máximo que pôde. Bem na hora: no instante seguinte uma criatura gigante socou o chão, criando uma cratera exatamente onde os três estavam.

– Vocês estão bem? – Perguntou Dante enquanto estendia as mãos para as duas.

– Salvas pela cobra. – Ammy aceitou sua ajuda para se levantar. – Mas o que é essa coisa?

– É o desafio que estávamos procurando – respondeu Marry. – Chegou a hora de...

Ela foi interrompida por um vulto que passou velozmente pelos três, levando Marry com ele e deixando apenas um rastro na neve.

– Marry! – Gritou Dante.

– Cuidado!

Ammy agarrou o braço do amigo e pulou para trás, pouco antes de um rugido de vento passar pelo chão.

– Essa só pode ser...

– Wendy – concluiu o rapaz. – Aposto que essa luta te interessa mais. Vá atrás dela.

– Mas e você? E Marry? – Protestou a atual Dragon Slayer do Vento.

– Marry sabe se cuidar. E eu também. – Dante piscou para ela. – Pode ir.

Sem escolhas, Ammy assentiu.

– Se você morrer, eu te mato.

Dante riu e a garota correu para o lado enquanto procurava Wendy no céu. O garoto olhou novamente para frente. Havia dois oponentes para ele: uma besta gigante e uma moça com orelhas e patas de tigre – certamente usavam o Take Over.

– Elfman e Lisaana, não é? – Ele logo os reconheceu. – Prazer. Eu sou o cara que quer desafiar vocês dois.

. . .

De todas as coisas que Berry achou que poderiam acontecer, definitivamente a que menos esperava era aquela. Afinal, quando ela poderia imaginar que seria cercada por plantas mágicas que iriam imobilizá-la?

Berry já tentava soltar seu braço para ao menos pegar sua foice e cortar o resto das plantas quando mais sementes foram jogadas no chão. Não bastou nem um minuto para elas se transformarem em plantas com formatos de punhos que começaram a socar a garota ao mesmo tempo.

– Isso não é justo! – Berry gritou para quem quer que estivesse fazendo aquilo. – Eu nem desafiei você!

– Hum – falou uma voz masculina perto dali. – Isso é verdade.

Finalmente, as plantas que prendiam Berry a soltaram e os punhos se desfizeram. A maga caiu no chão e olhou em volta a procura de seu agressor. Nem teve muito trabalho; ele mesmo saiu das sombras. Diante de Berry estava um homem de cabelos negros com uma mecha se sobressaindo no topo de sua cabeça e olhos totalmente negros. Ela já vira fotos antigas dele e sabia como ele era em X791.

Então, por que Droy estava magro e forte?

– Hein? Você não devia ser gordo? – Ela perguntou.

– Eu realmente era gordo – respondeu Droy. – Mas meu mestre me deu a liberdade de escolher uma forma para lutar, então é claro que eu escolhi esse físico perfeito!

– Ah. E quem é seu mestre?

Droy deu uma risada estranha. Mas assim que abriu a boca para falar algo, um vulto passou pelos dois, obrigando Berry a semicerrar os olhos. Ainda conseguiu ver quando Marry apareceu no meio do ar, socando a pessoa que a carregava. Ele caiu e ela foi jogada no chão para o lado oposto.

– Marry! – A maga de água a chamou. – O que...

Marry se levantou e olhou para Droy, logo depois voltando seu olhar para o rapaz que também se levantava. Berry fez o mesmo; ele tinha cabelos espetados e mantinha um sorriso desafiador no rosto. O chapéu que usava na cabeça estava caído no chão e ele nem se deu ao trabalho de pegá-lo.

– Jet e Droy, hein? Parece que estamos juntas nessa – ela disse.

– Já lutamos juntas alguma vez? – Perguntou Marry.

Berry pensou um pouco.

– Nunca.

– Beleza. – A outra sacou seu bastão. – Está pronta?

A maga de água enfim pegou sua foice.

– Pronta.

. . .

Yuri podia sentir os olhares de Natasha e de Kay fixos nele, mas ainda estava pensando. Ou pelo menos queria estar; dessa vez, não tinha ideia do que fazer. Sua melhor ideia até o momento era deixar o pessoal da Fairy Tail fazer isso. Até porque, a missão já era deles desde o começo.

– Alguma ideia? – Natasha finalmente perguntou.

– Sinceramente? Não. Talvez não haja saídas.

– Isso não é de seu feitio, Yuri – disse Kay.

– Ela tem razão. Ou... Não me diga que você não quer pensar?

– Não é isso, Natasha. Você tem que entender que algumas coisas simplesmente não têm solução.

A Dragon Slayer de Ferro balançou a cabeça.

– Você fala como se fosse muito mais velho... Olha, a Bianca tá examinando essas runas desde que tudo isso começou. Você realmente acredita que ela não vai achar algum jeito de burlar as regras?

Yuri suspirou.

– Eu quero ajudá-los tanto quanto você quer, mas algumas batalhas devem ser feitas por você mesmo. Se só a Fairy Tail pode lutar contra a Fairy Tail, não há nada que possamos fazer. Entende isso?

Com uma Kay igualmente irritada no colo, Natasha se levantou.

– Não. Eu só entendo que quero meu primo de volta.

. . .

– Koichi?

– O que foi?

Aiko continuava sentada, abraçando os joelhos e olhando para frente. Não olhou para o amigo mesmo sabendo que ele a encarava, mas não seria por isso que ele sairia do seu lado.

– Nunca pensei que diria isso – ela falou –, mas acho que quero a minha mãe.

Koichi sorriu.

– Não tem nada de mal em admitir isso, Aiko. – Como ela não respondeu, ele continuou: – Se bem que você nunca falou sobre seus pais antes. O que aconteceu com eles?

A Fullbuster olhou para o rapaz e logo desviou o olhar de novo.

– Meu pai nos largou logo que soube que mamãe estava grávida, e ela não foi muito melhor: quando eu era pequena ela começou a viajar para vários lugares, dizendo que estava indo a trabalho, e eu sempre fiquei com minha tia ou meus avós. Às vezes ele envia cartas perguntando como eu estou, mas parece que é mais por obrigação do que carinho, sabe?

Koichi assentiu.

– Mas é num momento como esse que eu sinto falta dela – Aiko continuou. – Foram tão poucas às vezes que ela me abraçou que eu mal noto o quanto isso faz falta às vezes.

O usuário da Archive Magic passou seu braço em torno dos ombros da garota.

– Então, quando isso acabar, vamos atrás dela.

Aiko sorriu. Era grata pelo que as outras haviam feito para consolá-la, mas Koichi era excelente em lhe arrancar um sorriso até em momentos como aqueles. Já ia lhe agradecer quando sentiu um toque em seu ombro.

– Boas novas, Aiko – falou Bianca. – Acho que encontrei uma brecha para reescrever as runas.

. . .

Nick realmente pensou que aquele martelo de gelo branco gigante criado por Gray fosse destruir a arena que ele mesmo criou. Estava enganado; aquele gelo tinha uma resistência maior do que o normal. E isso era bom, porque significava que ele também podia lutar a sério sem se preocupar.

Ice-Make: Crescent Blades!

O loiro rapidamente se desviou dos crescentes projéteis de gelo que foram lançados contra ele, mas eram muitos. Sentiu alguns passando de raspão por suas pernas e braços enquanto pulava para evitar ferimentos mais sérios.

– E então? Vai lutar ou vai ficar só desviando? – Gritou Gray antes de juntar suas mãos para executar mais uma magia. – Ice-Make: Freeze Lancer!

Nick deu um sorriso discreto quando viu aquelas múltiplas lanças de gelo vindo em sua direção. Ao invés de se esquivar, estendeu o punho para na direção do ataque de Gray.

Ice Concentration.

Uma barreira de gelo surgiu em volta de Nick. Todas as lanças de gelo pararam nela, se fundindo com o gelo confeccionado pelo loiro. Então, com um movimento ainda mais simples, Nicolas abriu o punho e gritou:

Dispel!

As lanças foram disparadas para várias direções diferentes junto com os pedaços da barreira agora desfeita. Sem saídas, Gray baixou a cabeça e juntou os braços para se proteger, sem sucesso: muitas partes de gelo foram em sua direção. As outras, porém, atingiram a pequena ponte ali perto e mais algumas coisas do outro lado do rio, mas estava escuro demais para ver o que era e Nick estava focado demais para se preocupar.

– Satisfeito? – O loiro provocou.

– Até que você não é tão fraco assim, garoto. Mas fique sabendo que eu não estou nem um pouco a fim de pegar leve.

Nick nem se deu ao trabalho de pedir uma explicação. Antes que pudesse reagir, Gray confeccionou duas enormes espadas de gelo branco, uma em cada mão, e avançou.

Ice-Make: Ice Bringer!

O loiro pulou para o lado no último momento, fazendo o veterano desferir o corte em X no chão de gelo. Mal esperou ele se recuperar para criar uma manopla de gelo em torno de sua mão.

Ice-Make: Ice Gauntlet!

Seu soco atingiu em cheio as costas de Gray, mas o máximo que conseguiu foi fazê-lo se inclinar um pouco para frente. Nick se espantou ainda mais quando sua manopla se quebrou em seu punho. Então, Gray se virou para ele com um sorriso sinistro.

– Observe e aprenda.

Quando ele se virou para atacar, Nicolas viu seu braço coberto por uma espécie de escultura gigante, mas não teve tempo para se preparar para o impacto.

Ice-Make: Vambrance!

O golpe pegou bem no peito do loiro, que foi jogado longe; chegou a quicar algumas vezes na arena de gelo antes de cair na água. Gray desfez sua magia e soltou uma risada alta e ainda mais sinistra.

– É assim que se faz, garoto! Como pode se nomear um mago de gelo com esse poder miserável? Espero que tenha aprendido lição!

Porém, sua risada morreu quando sentiu a arena tremer. A água estava se agitando cada vez mais. Bastou pouco tempo para Nick reaparecer, com uma placa de gelo cobrindo seu ferimento no peito, sobre um grande pilar de gelo formado por um pedaço da arena e com uma parte da água do rio. Nicolas logo deslizou de volta para a arena.

– Eu aprendi – ele falou. – Agora está na hora de você aprender que precisa de mais do que isso para me derrotar.


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Notas finais do capítulo

No próximo... (narrado por Diego)
Onde eu estava com a cabeça quando mandei Eriol seguir em frente? Devia estar louco em pensar que poderia lidar com esse cara sozinho. Mas agora não posso fugir. Vou ter que arrumar algum jeito de derrotá-lo; não seria um Classe S de verdade se não o fizer.
Ainda assim... Seria bom ter alguma ajuda. Afinal, é Gildarts.
Espero que o pessoal da Pegasus e da Eletro Magic tenham conseguido encontrar alguma forma de nos dar um apoio...
Não perca o próximo!
"Assuntos de Classe S"
Soreha, sayounará!



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