Fairy Tail! Aratana Densetsu! escrita por Maya


Capítulo 60
De Fadas Para Fadas


Notas iniciais do capítulo

Yo!
Desculpe se o capítulo não ficou grande coisa, mas coloquei o que já tinha planejado para ele para que o próximo ficasse mais empolgante. Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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Uma hora antes, Clover Town.

Maldito Ethan. De tantos lugares para se esconder, tinha que ser justo ali? Justo na cidade da qual Kazuo e Kouji tinham fugido tantos anos atrás? Com certeza fizera de propósito.

Os gêmeos foram inicialmente procurá-lo em Shirotsume Town, onde morava desde sua saída da Pegasus. A casa estava destrancada e bagunçada como sempre. Porém, seu dono não estava lá. Ethan deixara apenas um bilhete na cômoda de seu quarto com duas simples palavras: “Clover Town”.

Então, a viagem precisou ser estendida. Kazuo e Kouji passaram a noite em Shirotsume e na manhã seguinte partiram para sua cidade natal. Lá, fizeram de tudo para passarem despercebidos, mas algumas pessoas pareciam reconhecê-los, olhando para a dupla frequentemente.

– Vamos ter que perguntar se alguém viu Ethan – disse Kouji. – Mas...

– Vai ser difícil achar alguém que não nos conheça. Cidade pequena; todo mundo se conhece, todo mundo sabe das notícias. As chances de alguém aqui não ter ouvido falar dos órfãos que fugiram são mínimas.

Kouji começou a assentir, e então parou e cutucou o irmão com o cotovelo. Kazuo olhou para ele e logo em seguida para a direção que ele indicava com a cabeça. Não muito longe dali, um casal de idosos os olhavam fixamente enquanto murmuravam algo entre si. Então a senhora abriu um largo sorriso e acenou para os gêmeos antes de começar a caminhar em sua direção.

– Edna-san e Spencer-san – Kouji os reconheceu. – Isso é mau.

– Bem, eles já nos reconheceram. Não podemos fazer mais nada.

Os irmãos ficaram ali parados esperando o casal chegar até eles. Enfim eles se aproximaram o suficiente para Edna gritar:

– Kouji-kun! Kazuo-kun!

Spencer os cumprimentou com um sorriso e um aceno de cabeça enquanto sua esposa abraçava os rapazes. Edna e Spencer eram seus vizinhos quando os dois moravam lá. Eles foram os primeiros a se oferecerem para cuidar dos gêmeos depois da morte de seus pais.

– Graças aos céus – Edna disse durante o abraço. – Pensei que vocês nunca mais voltariam. Cheguei a pensar que...

– Está tudo bem, querida. – Spencer pôs a mão no ombro da senhora e ela soltou os garotos. Olhou para eles. – Nunca deixamos de orar por vocês desde sua fuga. Pensamos que tiveram o mesmo destino de seus pais. Então vocês não podem imaginar nossa alegria quando aquele homem veio aqui e disse que tinha cuidado de vocês...

– Espere – interrompeu Kouji. – Como era esse homem?

Spencer fez uma rápida descrição de Ethan. Kouji e Kazuo se entreolharam.

– Spencer-san, adoraríamos contar todas as novidades, mas precisamos encontrar esse homem imediatamente – afirmou Kazuo. – Pode nos dizer o que ele queria aqui?

O velho pareceu decepcionado, mas assentiu.

– Claro. Ele perguntou onde ficava a casa dos Yamamoto, dizendo que tinha adotado vocês e que queria procurar uma foto de sua família lá.

Fazia tantos anos que os gêmeos tinham adotado o sobrenome Nakamoto que chegava a ser estranha ouvirem seu verdadeiro sobrenome. Kouji e Kazuo Yamamoto. Pareciam pessoas completamente diferentes. Talvez fossem mesmo.

– E o senhor deixou? – Perguntou Kouji.

– É claro que sim. Ele descreveu vocês tão bem e falou tanto sobre o que passaram juntos que não dava pra duvidar que tinha mesmo os adotado. Além disso, nunca tiramos nada da casa de seus pais. Tudo continua lá.

– Mas eu não consegui ver que foto ele pegou – interveio Edna. – Qual foi?

O Dragon Slayer da Luz balançou a cabeça.

– Muito obrigado Spencer-san, Edna-san. Nos vemos depois.

–--

E agora lá estavam eles, na velha casa dos Yamamoto. A sensação de estar de volta ali era muito estranha. Logo na sala já se viam fotos de seus pais juntos, no casamento, quando os gêmeos ainda bebês... Mas não era como se aquela fosse sua família. Kouji e Kazuo já estavam adaptados a pertences à família Nakamoto, por mais que odiassem Ethan. Estavam acostumados a serem irmãos de Kenta.

Era muito, muito estranho não ter uma foto do Dragon Slayer do Inferno ali.

– Vamos só ver o que Ethan deixou aqui e dar o fora – falou Kouji.

– De acordo – concordou Kazuo. – Vamos nos separar. Quanto mais rápido, melhor.

Kouji assentiu e foi para o andar de cima enquanto seu irmão procurava no de baixo.

A primeira porta que o rapaz abriu foi a do quarto de seus pais. Várias lembranças vieram à sua mente; era como se pudesse ver seus pais deitados ali, ele e Kazuo pulando na cama com eles, seus pais os colocando em seus colos e fazendo cócegas no dois até eles chorarem de rir. No criado-mudo, uma foto dos gêmeos, ainda com quatro anos, brincando numa festa da cidade. Ao lado, uma foto de seus pais na maternidade, cada um segurando um menino.

Aquilo fez Kouji paralisar na porta do quarto, mas ele se obrigou a prosseguir. Balançou a cabeça para afastar esses pensamentos e conseguiu finalmente dar o primeiro passo dentro do cômodo. Revirou os lençóis da cama, abriu as gavetas do criado-mudo e as portas do guarda-roupa, mas não encontrou nada. Então saiu dali e foi para o próximo quarto: o velho quarto onde dormia com Kazuo.

Pela primeira vez ele agradeceu por Kenta não ter morado com eles ali, pois não seria fácil suportar as lembranças do irmão adotivo naquele quarto. Felizmente, ali só dormia ele e o Dragon Slayer da Neve, então entrar no quarto era bem mais fácil.

Kouji verificou o beliche, as prateleiras onde ficavam os brinquedos e os livros, o guarda-roupa, o banheiro anexado ao quarto, e novamente não encontrou nada. Só quando se sentou na cama do beliche é que viu: no centro da escrivaninha estava um retrato abaixado bem ao lado de um pedaço de papel. Kouji foi ate lá e pegou o retrato. A foto mostrava Ethan e os trigêmeos Nakamoto na Blue Pegasus. Em seguida, desdobrou o papel para ler o bilhete.

Kouji e Kazuo,

Sinto muito, mas não posso ficar muito tempo aqui e também não posso dizer para onde vou. Só quero que saibam que os amo e que os considero meus filhos de verdade. Também estou muito triste pela morte de Kenta.

Lamento pelo que fiz vocês passarem,

Ethan.

– Kazuo!

O rapaz chegou poucos segundos depois de ouvir o grito do irmão e recebeu o bilhete. A terminar de ler, o amassou e o jogou em cima da mesa.

– Quem ele pensa que é? Pra que nos trazer até aqui? “Os amo e os considero meus filhos de verdade”? “Estou muito triste pela morte de Kenta”? Ele matou Kenta! – Kazuo estava vermelho de raiva. – Como ele tem a cara de pau de dizer que lamenta por alguma coisa?

Kouji permaneceu olhando fixamente para a foto enquanto o irmão se debruçava na janela para esfriar a cabeça. Os dois ficaram em total silêncio por alguns minutos até que Kazuo falou, já mais calmo:

– Não devia estar nevando nessa época, devia?

– Não.

Kazuo franziu o cenho e tornou a falar depois de poucos segundos:

– Acho melhor voltarmos. Estou com um mau pressentimento.

Kouji apenas assentiu. Guardou a foto e o bilhete amassado na mochila e saiu ao lado do irmão.

. . .

Ace e Luke já não sabiam mais há quanto tempo estavam ali. Natsu continuava parado no mesmo lugar, olhando para o apartamento de Lucy sem mover nenhum músculo. Os dois amigos também continuavam assim, paralisados com o susto. Natsu definitivamente não devia estar ali.

Luke então se lembrou de Angus, o devorador de almas, que fazia as almas retornarem a lugares queridos para alimentar suas auras negras e devorar suas essências. Mas Angus fora destruído pela sua Scarlet Flame God... Certo?

O ruivo olhou ao redor. Nenhum sinal de um velho baixinha de sobretudo e olhos vendados, muito menos de um monstro enorme. Se fosse obra de Angus, ele estaria ali por perto, apenas esperando o momento certo de se alimentar.

Olhando bem, Natsu estava estranho. Luke não sabia se era a neve dificultando sua visão, mas não conseguia ver o marcante tom rosado dos cabelos do Dragneel. E estava longe demais para definir sua expressão, então não podia saber se estava realmente triste. Mas antes que pudesse chegar numa conclusão, Natsu deu as costas e se afastou.

Ojii-chan! – Gritou Ace, correndo atrás dele.

Luke o puxou pela gola da camisa na mesma hora. Não conseguia mais localizar Natsu; a nevasca ficara forte demais de repente.

– Ace, nós temos que voltar. Pode não estar fazendo frio, mas ficaremos mais seguros dentro da guilda.

– Mas o é o ojii-chan que está lá!

– Natsu-san está morto!

– Eu reconheceria o cheiro dele em qualquer lugar; tenho certeza de que é ele! Me solta!

– Você precisa se acalmar e nós precisamos conversar sobre tudo isso. Vamos voltar!

Ace permaneceu em silêncio, olhando para o ponto onde a figura estava parada. Então trincou os dentes e se virou para voltar à Fairy Tail.

–--

Luke odiava ter que estragar a festa de todo mundo. Até pensou em entrar discretamente e pedir para falar com o Mestre Taylor em particular, mas sua presença foi notada assim que entrou na guilda. Ah, não porque ele fosse totalmente notável. Foi porque Ace socou a porta com tudo assim que eles chegaram.

Imediatamente, todos os membros da Fairy Tail, Blue Pegasus e Eletro Magic se calaram, cessando a festança. Luke bufou e olhou de relance para o amigo. O Dragon Slayer do Fogo olhava para os pés, o punho ainda preso no buraco ele mesmo fez na porta.

– Temos novidades – falou o ruivo. – Depois da luta de Nick e Yuri, Ace sentiu um cheiro conhecido e o seguiu. Eu fui atrás dele e quando o encontramos... Era Natsu Dragneel.

Todos continuaram em silêncio. Ace finalmente soltou o punho, mas agora tremia. Luke pôde ver o Mestre fechando os olhos e passando a mão pela barba.

–... Natsu? Natsu-san? – Indagou Nick. – Mas como?

– Deve ser o tal do Angus de novo – supôs Yano.

– Eu também pensei nisso, mas ele não estava lá – disse Luke. – Ace tem certeza de que aquele era seu avô.

– O cheiro de queimado dele é inconfundível. – Ace parecia estar falando apenas para si mesmo, embora os outros tenham conseguido escutar.

– Eu realmente senti um cheiro assim naquela hora – Yume se lembrou. – Achei mesmo estranho, porque não tinha nenhum fogo ali por perto e o cheiro do Ace é diferente.

– Mas isso é loucura – Dante interveio. – Não tem como ele simplesmente reaparecer assim.

– E ele estava jovem – acrescentou Luke. – Parecia com dezessete anos de novo.

Ninguém falou nada por algum tempo. Enfim, Ace ergueu a cabeça e se virou, pronto para correr atrás de seu avô novamente. Luke o chamou e vários magos também se levantaram para ir atrás dele, mas não Ace não pôde ir muito longe; mal se afastou da guilda e foi jogado para dentro dela por um punho gigante.

Nick e Nadeshiko imediatamente foram ajudá-lo. Os Mestres Taylor, Kevin e Naoto correram imediatamente para a entrada da Fairy Tail, acompanhados por vários membros das três guildas.

Diante do prédio estava um senhor baixinho, os cabelos apenas nos lados e atrás deixando uma careca, o bigode se movendo com o vento, tal como sua manta. Todo seu corpo e suas roupas estavam em preto e branco, seus olhos eram apenas grandes orbes negros em seu rosto.

– Fairy Tail de X849 – ele falou. – Eu, o sexto Mestre da guilda, os convoco para uma batalha contra os membros da geração de X791.

Assustados, todos olharam para o Mestre Taylor. Agora era ele quem tremia, o cenho franzido e os dentes trincados.

– Makarov-dono...

. . .

Sarah não se sentia muito confortável ao lado daquele velho. Mas como ele foi enviado ali por Zeref, tinha que aguentar.

Ela não se surpreendeu quando Angus apareceu, afirmando que era um demônio de Zeref. Sabia que o mago não a deixaria sozinha e que aquele senhor tinha sido mandado até ali por ele para lhe fazer companhia. Ainda assim, preferiria estar com Zeref. Angus cheirava muito mal e com certeza não era uma boa companhia.

– Que a festa comece – ele disse com um sorriso sádico no rosto.

Sarah apenas assentiu e olhou novamente para o céu.

. . .

– Está tudo bem, sensei?

Kenzo olhava por uma janela da sede da Sabertooth com um semblante um tanto preocupado. Shirou o conhecia bem o suficiente para saber que não era nada normal ele ficar naquele estado.

– Essa neve. Sasha...

– Sasha vai ficar bem e você devia saber disso. Ela é forte, lembra?

Kenzo balançou a cabeça.

– Não consigo simplesmente deixar de me preocupar.

– Eu sei. – Shirou sorriu e se debruçou sobre o parapeito da janela. – É totalmente normal ser tão protetor com ela depois do que fez. – Ele fez uma pausa e olhou para o mais velho. – Aliás, quando é que você vai contar pra ela que salvou sua vida?

O homem virou o rosto.

– Ela não precisa saber disso.

O rapaz riu, apontando para a cicatriz no rosto de seu professor.

– Quero ver se um dia ela pergunta sobre essa cicatriz.

Kenzo não respondeu.

. . .

A missão não tinha sido difícil. Difícil estava sendo voltar para casa com aquela nevasca fora de época.

Lothos e Misaki tentavam ser cautelosos, mas nesse ritmo eles demorariam a chegar na cidade. Toda aquela neve dificultava a visão e aumentava a chance da dupla acabar se perdendo.

– Devíamos ter ouvido o Shuichi e adiar a missão – disse Misaki.

– Pois é. Odeio dizer isso, mas ele tinha razão – concordou Lothos.

– Tudo bem. Vamos no livrar dessa.

Lothos assentiu. Continuou dando passos lentos e cuidadosos ao lado do ruivo, os olhos semicerrados. Foi quando ela viu: próximo dali, uma figura conhecida caminhava com pressa na mesma direção que os magos.

– Issei – ela disse.

Misaki olhou na mesma direção. A pessoa que seguia Issei passou mais rapidamente, não impedindo Lothos de reconhecê-la.

– Espere. Aquela...

– Hana! – completou Misaki.

A dupla decidiu esquecer a precaução e se apressaram em segui-los. Os dois devem ter percebido, pois começaram a correr também.

. . .

– Para vencer esta batalha vocês precisarão derrotar todos os membros da minha Fairy Tail. Quando o fizerem, seu Mestre deverá lutar comigo. Se vocês vencerem, vamos embora. Se vocês perderem ou recusarem a batalha, destruiremos Magnolia. – Makarov sorriu de forma estranha, e de alguma forma todos ali sabiam que ele definitivamente não devia estar sorrindo dessa forma. – Ou talvez até mesmo Fiore.

O rosto de Mestre Taylor estava ainda mais vermelho. Naoto o cutucou com o cotovelo.

– Não tem muita escolha.

– Mas isso é loucura! A Fairy Tail não pode lutar entre si.

– É isso ou deixar toda a população de Fiore ser morta!

Taylor fechou os olhos e colocou a mão na cabeça. Ninguém consegue dizer nada. Enfim, do fundo da guilda, sendo recebendo a ajuda de Nick para se manter em pé, Ace gritou:

– Se isso me ajudar a entender o porquê de meu avô estar andando por aí, eu topo!

Todos se viram para ele. Ace está claramente falando sério.

– Com isso eu poderia ver meus avós de novo, não é? – disse Aiko. – Mesmo que fossem como adversários...

– E papa e mama... – Murmura Felicity.

Os magos da Fairy Tail começaram a gritar, cada um expondo sua opinião sobre essa batalha. Mestre Taylor finalmente abre os olhos e ergue a cabeça.

– Chega! – Ele grita e toda a multidão se cala. Vira-se para Makarov de novo. – Por que você está fazendo isso?

Makarov sorriu daquele jeito estranho de novo.

– Tudo o que precisa dizer é se aceita ou não.

O atual Mestre da Fairy Tail suspirou. Sabia o que isso podia provocar e toda essa coisa de batalha ente duas gerações de fadas era um grande absurdo. Muitas de suas crianças poderiam ficar tristes, e a última missão deixou todos tão para baixo que fazer isso com eles de novo lhe parecia muito errado. Mas era isso ou deixar Fiore ser destruída. Eles aguentariam uma tristeza temporária se fosse por um bem maior; Taylor sabia disso.

– Eu aceito.

Ainda sorriso, Makarov estalou os dedos. Em um instante os membros da Fairy Tail de X791 apareceram, também em preto e branco e com orbes negros no lugar de seus olhos. Todos tinham o mesmo sorriso sinistro de seu Mestre. Runas foram espalhadas pela cidade quando este ergueu a mão e anunciou:

– Eu declaro que a Batalha das Fadas está iniciada!


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Notas finais do capítulo

No próximo...
Eu ainda acho essa ideia de duas gerações da Fairy Tail muito bizarra, mas se não aceitarmos isso Fiore será destruída, então não temos alternativas.
Ainda assim... Ace está ainda mais furioso. Aiko está emocionada demais e não aceita o fato de ter que ficar apenas assistindo. Fel também está muito agitada. Elijah está estranho, mais do que todos nós.
Só temos uma certeza: vamos vencer essa batalha e salvar a todos, e quando essas almas forem libertadas, vamos dar um jeito em quem começou tudo isso.
Cada um vai para um lado da cidade agora. Conto com vocês, pessoal!
Não perca o próximo!
"Os Dois Dragões"
Soreha, sayounará!



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