Subo e escovo os dentes. Encontro o livro que li dias atrás, embaixo da cama e retomo a leitura de onde eu parei. Acabo dormindo, e quando acordo, vejo que está tarde, quase na hora do jantar. Penteio o meu cabelo e ligo a televisão. Tá passando outra novela, e eu odeio novela! Desço e vejo que os Avox já estão colocando a comida na mesa. Tem uma varanda, e vou pra lá. É bom pegar um ventinho de vez em quando. Nossa, a capital é tão arrumada! Como será nos distritos pobres? Falando em distrito pobre, tenho que pensar como é que eu vou matar a garota do 12. Será que uma facada é bom? Não, seria sem graça. Já sei, eu dou uns tapas nela e a deixo inconsciente, aí eu degolo ela. Perfeito! Os Avox já terminaram, e vou para lá. É bom chegar mais cedo, porque a comida tá quentinha. Eu devo colocar folha de novo no meu prato?

- Ei mocinha! Nem pense em colocar esse carboidrato aí. Passa o prato pra cá.

Calina chegou bem na hora que eu colocava um pedaço de pato no prato. Oliver chega, e com ele, Cato.

- Toma, e vê se come tudo.

Eu vou engolindo devagar. As folhas amargam na boca, o que é péssimo. Calina termina a comida e sai. Oliver também. Eu e Cato, de novo. Termino a minha comida e saio, Cato dá um sorrisinho, eu retribuo. Vou ao meu quarto, tomo um banho e escovo os dentes. Coloco um pijama, pois já tô com sono, que é bem estranho porque eu acabei de acordar. Devo estar cansada. A loirinha sem sal deve gostar de Cato. Claro, quem não gostaria de um rapaz loiro dos olhos azuis, alto, forte, musculoso e... Ai... Cato, você é tão lindo! Nem tem como eu ficar zangada com você...