Edição 74 Jogos Vorazes Por Clove escrita por Lucia Ludwiig
Notas iniciais do capítulo
Não importa o tamanho, mas sim, o conteúdo. :)
Andamos como sempre. Corremos como sempre. E absolutamente nada, como sempre. Ok, tributos idiotas, escondam-se, porque eu adoro brincar disso! Que péssimo, meus pés estão latejando. Faz horas que estamos correndo e nada... Já tá escuro quando avistamos uma fogueira lá longe. Corremos em direção a ela, e Cato tem as honras de fazer um trabalho muito mal feito, em minha opinião, enquanto esperamos em outro lugar. Ele volta, e acho estranho uma coisa. Quando alguém morre, não escutamos o barulho de um canhão? Meu pai! Eu tô ficando surda? Só pra comprovar que não, resolvo perguntar.
– Não devíamos ter ouvido o barulho de um canhão?
– É verdade – Ginger fala enquanto senta em uma pedra.
– Não se preocupe, ela ta morta. – diz Cato
– Mas e o canhão? – fala Marcos
Discutimos por algum tempo, até que o Conquistador diz que vai lá terminar o serviço. Duvido muito que ele tenha coragem de... Nossa, o que foi isso? O canhão soou quando ele volta até nós. Não é que ele terminou mesmo o tal serviço?
– Vamos? – ele fala, todo exibido.
– Vamos. – responde Cato, com raiva.
Andamos mais um pouco, em pleno escuro, quando Cato se lembra de algo.
– Glim, me dá essa sacola aí.
“Glim” dá a sacola pra ele, que imediatamente começa a procurar alguma coisa. Ele ergue a mão segurando quatro objetos desconhecidos.
– O que é isso daí? – pergunta Marvel.
– Por acaso, não seria... – falo, mas Cato interrompe, completando.
– Óculos para enxergar no escuro, exatamente.
– Que massa! – fala o Conquistador
– Mas tem quatro, e nós somos cinco... – diz Ginger
– Acho que um vai pro Conquistador, para agradecer o que ele tem feito por nós. – diz Marvel.
– E pelo o que ele ainda vai fazer. Eu não me esqueci dá garota quente, Conquistador.
– Claro. – ele responde
– Sim, e os outros óculos? – pergunta a Ginger
– Tá, eu fico com um porque eu tô na frente. – fala Cato.
– Então eu fico com o outro, porque eu tô atrás! – interrompe o Marcos.
Solto um sorriso. Marcos é hilário! Ele leva tudo na brincadeira...
– É... Mas e o outro? – diz Glimmer.
– Acho que a Clove pode ficar com ele. O que você acha Cato? – palpita o Conquistador
– Pode ser. Toma aí, Clo. – Cato responde
– Sempre ela né? Ok... Vamos! – diz a chata da Ginger
Eu sei que ela queria um dos óculos. Andamos por um tempo, e decidimos montar acampamento quando chegamos a um local com menos árvores. Marcos ajuda o Conquistador a montar as três barracas, enquanto o Cato acende uma fogueira. A Ginger não faz nada, como sempre. Eu limpo o peru que encontramos hoje para colocar no fogo.
– Toma Cato. – dou o animal a ele.
– Valeu.
Ele tá lindo nesse momento! Sentado em volta da fogueira, com uma gota de suor escorrendo pelo rosto... Ai Cato!
– O que é que você tá olhando? – ele pergunta depois de eu ficar o encarando por um tempo.
– Ahm... O peru.
– Hm... Tarada.
– Ei!
– Tô brincando menina. Você pode pegar uma água pra mim?
– Não
– Vai lá.
– Não.
– Vai, ôh!
– ÊÊ GINGEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!!!!
– Que é garota?
– Pega uma água...
– Não
– ...Pro Cato
Ela olha pra ele, e sai.
– Você acha que ela foi pegar? – ele me pergunta
– Você ainda duvida?
Eu entro em uma das barracas que os meninos arrumaram. Arrumo o saco de dormir e me deito nele, e começo a pensar naquele livro que eu tava lendo lá na Capital. O livro é péssimo! Assim como todos os outros programas que passava na televisão. Não demora muito, e Cato anuncia que o nosso jantar está pronto. A primeira coisa que eu olho quando chego perto da fogueira, é uma garrafa de água perto do Cato. Deixo escapar um riso.
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