Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 47
47- voltando


Notas iniciais do capítulo

ola minhas pichurecas. como estao? eu estou bem, obrigado. minhas princessas, estou feliz aqui. sabendo que estou postando outro capitulos para as leitoras mais fofas do mundo! e feliz por seus lindos elogios a fic e ao capitulo. amo muito voces por isso( amigos tambem dizem eu te amo)
rsrsrsrs
agradecida minhas flores.
hey, nova regra aki. sei que para nossa infelicidade, nao posso ficar postando capitulos todos os dias, entao ja estabeleci uma regra.
CAPITULOS SERAM POSTANDOS: NAS TERÇA E SEXTAS.
oque axam? assim eu mantenho uma meta e voces nao se descabelam para saberem quando saira o proximo cap. entao estar combinado. TERÇAS E SEXTAS.
agora irei divugar algo maravilhoso. estou acampanho duas fic maravilhosas. amores, se voces amam os nosso PEETNISS essas sao boas fic´s para isso.
The Last Is The Best--- essa é uam otima fic. eu recomendo
( http://fanfiction.com.br/historia/270802/The_Last_Is_The_Best/ )
e a outra é In Your Eyes--- nossa, eu amo de mais essa. essa é perfeita e olhem que nao curto essa coisa de peetniss alternativo, mais essa supera tudo. voces vao se apaixonar http://fanfiction.com.br/historia/230703/In_Your_Eyes/.
entao amorinhas, sem mais delongas.
BOA LEITURA.



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'Fique comigo’

São as palavras que eclodiam sobre minha cabeça.

‘Fique comigo...fique comigo’ ouço a voz da pessoa que eu amo tanto suplicar. Eu queria escuta-lo, queria dizer ‘sempre’ mais minha voz não saia. Queria poder dizer a ele que sempre estaria ao seu lado, mas o maior esforço que eu faça adianta nesse momento. Eu não encontrava forças suficientes para dizer. A voz atordoante de Peeta é a que me doe mais. Ouvi-lo daquele jeito e não fazer nada é tão frustrante. Eu queria alcança-lo, mais ele estava tao distante... Apenas ouvia a sua voz, bem longe. Tudo estava escuro, como se eu tivesse perdido a visão. Como eu tinha chegado a esse estado?

Tudo estava obscuro, frio e pedido. Onde eu estava? Por que estava assim?

Pauso minha mente e desfoco a desordem. Preciso preencher minha mente com as coisas certas. Tiro toda a confusão.

Então aparece lembranças, flashes em minha mente.

Eu estava em meu quarto, havia entrando em trabalho de parto muito cedo. Fazer uma cirurgia era a única forma de salvar minha filhinha. A dor era insuportável. Meu corpo parecia que iria se quebrar. Tanta dor. Pernas, como se existissem mil formigas a picando. Minhas costas e costelas pareciam estarem sendo quebradas e tiradas do lugar. Minha cabeça pulsava a cada respirar, a cada batida do meu coração. Minha respiração cardíaca estava cada vez mais pouca. Mais Peeta estava ao meu lado. Ele me fazia ficar calma por alguns segundos, mais não adiantava por muito tempo. Peeta me fala sobre coisas futuras de nossa filha. Por algum tempo aquilo foi capaz de me fazer feliz, foi capaz de me fazer acreditar. Acreditar que minha filha poderia ser feliz e ficaria segura comigo e com o Peeta, que minha filha poderia sair daqui com vida…

Mas sou tirada desse mundo cheio de esperanças com as palavras de Layla. ‘Essa criança não vira ao mundo’ sua frase foi tão forte como um soco na boca. Mais forte do que todas as dores que eu já havia sentido, é mais forte que qualquer dor que eu estava tendo. Existiam chances de minha filha não nascer. O nervosíssimo parecia ter sido percebido por peeta.

Ele pedia de toda forma para que eu me acalmasse. Eu tentava convencer a mim mesma que estava tudo certo com minha filha. Mas a chances não estavam ao meu favor. Nada estava ao meu favor. Então escuto um choro de um bebê. Pequeno e doce. Era a minha criança? Olho para Peeta e me deparo com ele a sorrir e a olhar para o mesmo lado que eu. Era a minha criança!

Eu queria vê-la. Queria poder ver com meus próprios olhos que ela havia nascido bem e saudável, mais eu não tinha forças para levantar. Além do mais, uma dor emergia sobre minhas pernas e costas. E a cada piscada de olho, sentia que eu iria entrar em algum sono profundo. Era difícil me manter acordada. Então Peeta levanta-se e vai para longe. O medo e a angustia me atinge nessa hora. Porque Peeta estava se distanciando? Ele estaria indo ao encontro da nossa pequena? Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Então eu o vejo retornar. Sua blusa caqui manchada levemente de sangue. Havia uma protuberância em seu colo. A pequena protuberância era minha filha? Estava enrolada em lençóis brancos e parecia tão minúscula. Eles moviam-se em minha direção. Um lindo sorriso no rosto de Peeta ao me mirar. Eu pretendia lançar um sorriso também, mais a única coisa que saiu da minha boca foi um gemido.

A dor crescente parecia ter tido seu auge. A vista embaça e Peeta com minha filha se tornaram desfocados. Eu não conseguia vê-los com nitidez. Então, ao piscar os olhos tudo escureceu. Lembro-me de sentir um tremor sob meu corpo inteiro. Tudo que doía antes doía com mais força agora.

Estou totalmente nervosa. O que aconteceu? Eu havia desmaiado? Não. Eu sabia que não, pois ainda estava consciente. Podia sentir cada dor de meus nervos. Cada musculatura doia intensamente. Eu podia ouvir a voz desesperada de Peeta a me chamar e a pedir que ficasse com ele. Então a dor fina sobre meu braço esquerdo e meu ultimo pensamento.

Um conforto sobre um sonho passado, um sonho em que Peeta teria sua criança, um sonho em que ele seria livre para ser feliz e ter seus lindos filhos. Um sonho em que Peeta seria o mais ideal para ser pai.

‘fique comigo’ a familiar e doce voz de Peeta voltava a me suplicar.

Então não sinto mais nada. Acho que apaguei, para acordar só agora. O que tinha acontecido comigo? Onde eu estou? Onde está o Peeta? Eu queria abrir meus olhos, mais não achava força suficiente. Meu corpo parecia uma rocha. Toda musculatura dura e imóvel. Eu havia pedido os movimentos de meus membros?

‘Katniss’ ouço ao longe.

‘Katniss olhe para mim’ é o que escuto, mais essa não é a voz de Peeta. É uma voz também muito familiar, só que de uma menina.

‘Katniss venha comigo, não quero ir só’ ela ainda dizia com sua voz alegre e tão doce. ‘Onde você está?’ tento dizer, mais não sei se havia dito. ‘Katniss, sou eu, venha’ ela parecia cada vez mais longe e preocupada. Angustia crescente em meu peito agora. Ela estava se distanciando. Eu queria alcança-la. Pedi-la par ficar comigo e não ir nunca mais.

‘Katniss, você é minha irmã, eu preciso de você. vem logo...’ ela disse em apenas mais um sussurro. E parece que Prim tinha ido novamente. E parece que eu estava sozinha novamente. Mais uma vez não pude alcançá-la a tempo, mais uma vez eu a deixei escapar.

Prim estava aqui a me chamar. Eu a ouvir dizer.

Estou nesse mar de escuridão. Nesse vento escuro, nesse tempo escuro. Sem ninguém. Era melhor estar morta. Sei que Peeta viveria sem mim, principalmente agora com nosso bebê...

Nosso bebê...

Eu não poderia fazer isso. Não podia desistir assim. Minha criança precisaria de mim. Ela é uma criança indefesa. E eu precisava dela, assim como ela e Peeta precisariam de mim. Tenho que lutar.

Tento-me por de pé, sem saber ao certo em que posição eu estava. Tento me recompor e lutar pela minha vida. Vozes e risos cruzam minha cabeça. Risos conhecidos.

Finnick, Megs, Bob, Madge, Cinna, Prim e meu pai. Todos os risos conhecidos queriam me puxar. Mas por mais que eu adoraria ficar, eu precisava lutar. Precisaria vencer por minha família.

Peeta e nossa filha.

Então me afogo na escuridão.

Sentia-me acordada, mais tão longe da realidade. Ouvia vozes, mais não conseguia distinguir de quem seria. Falavam coisas que eu não entendia. Morfina. Eles havia me dado uma boa dose de morfina, esse era o único motivo para eu estar tao despreparada. Então um solavanco me atinge. Onde estar minha filha? Ela estava bem? Ela esta viva? Tudo está confuso. Eu não havia visto seu rosto, queira poder vê-la.

Ouço mais algumas vozes, essas não parecem tão distantes assim, mais ainda não consigo entendê-las, como se as pessoas estivessem falando em outra língua. Então a voz que ouço a seguir eu conseguia escutar e entender muito bem.

“O que você estar tentando fazer, hein?” eu ouço a voz mais familiar que já escutei. Eu conseguia ouvi-lo e entender. Sua voz me trouxe calma, eu sabia que ele estava ao me lado.

“você quer me confundir? Não é uma troca justa? Sua vida pela de tantas?” o que ele quis dizer com isso? Ele estava falando comigo? Minha vida por outras? Mas que outras? Então eu dessintonizo sua voz. Algo me puxa mais para longe, do que eu poderia dizer ser ‘perto de Peeta’, mais eu não quero me distanciar. Me forço a me aproximar mais, mais e mais. Ate que sinto que estou perto dele novamente. Mais eu não o escuto. Ele havia indo embora? Ou tudo foi uma peça do meu inconsciente? Eu queria chamar por ele. Fazer com que ele me escutasse. Procuro em mim algo, alguma força.

‘Peeta’ digo, mais não sei se havia sido forte o suficiente para ele, ou alguém escutar.

‘Peeta. Peeta’ tento fazer minha voz sair com mais força e audível. Mais acho que ninguém pode me escutar. Estou presa aqui e sem Peeta. Estou perdendo as esperanças. Até que eu o escuto novamente.

“Eu estou aqui meu amor” ouço bem próximo a mim. Peeta estava aqui comigo. Ele está aqui. Eu queria poder toca-lo ou sentir seus lábios sobre os meus, mas mal consigo saber em que lugar ele estar. Estou feliz por ele estar perto de mim e que ele tenha me escutado. Não consigo responder, pois tenho medo do soluço que iria sair dos meus lábios.

“Volte logo para mim” ele diz novamente. E sinto a calma e a paz sobre meu corpo. Como ele tinha esse poder? Como ele era capaz? Em um minuto eu estava toda destruída, triste e deprimida e em outro, me sentia viva novamente, feliz e com força total para sair dessa escuridão o mais rápido possível.

Sinto o toque quente sobre minha mão. Faço força para retribuir o aperto gracioso de Peeta. Esse aperto que sempre nos uniu, desde sempre.

Ficamos assim por um longo tempo. Peeta ao meu lado, acariciando meu rosto e meu cabelo e eu segurando sua macia mão. Sabia que não precisava temer. Peeta estaria sempre comigo.

Uma sonolência me invade, sinto meus musculosos relaxarem e sinto estar prestes a dormir, mais antes eu aperto com mais vigor a mão de Peeta, certificando a mim que ele estaria ainda ali e demonstrando a ele que eu precisava que ele ficasse comigo.

‘sempre’ ele diz novamente como se ele soubesse exatamente oque eu quiz dizer e eu descanso.

Sonhos tortos e sem nexos, fora do comum e engraçados. Peeta estava em todos eles. Peeta? Penso. Aperto minha mão esquerda e sinto o volume da sua mão sobre a minha. Ele ainda estava aqui. Sinto-me mais conectada ao mundo do que antes. Sinto-me viva.

“Katniss?” ele diz confuso. “estou aqui” sua voz suave e tao confiável me confortavam.

Sinto-me cheia de vida agora, com força e desejo de acordar.

Vou abrindo lentamente meus olhos. A primeira claridade me faz fecha-los automaticamente. E depois de alguns instantes persisto novamente. Ao abrir meus olhos me deparo com os olhos azuis mais maravilhosos que eu poderia ter visto. Seus olhos estavam encantadores. Intensos e pelo que posso dizer felizes. Ele lança um largo sorriso, então sinto seus lábios descansarem sobre os meus rapidamente. Aquela ação me assustou por um segundo, eu não esperava, mais depois deixei que minha vontade falasse mais alto. Seus lábios suaves e macios sobre os meus lábios era reconfortante.

“Peeta” digo aquilo que tanto tentei falar em voz alta. Ele me beija novamente ao ouvir minha voz e uma risada escapa por meus lábios. Eu estava realmente feliz, feliz por eu ter despertado daquela confusão, feliz por saber que estava viva, feliz por saber que Peeta estava a minha frente.
estava bastante sonolenta e um pouco imovel, mais so o tempo do meu corpo se acostumar novamente com esse mundo real.
“Eu amo você” ele diz doce e gentil e me faz querer rir com sua afirmação inesperada. Olho profundamente em seus olhos azuis cristalinos. “Eu amo você, Peeta” digo em uma forma de demostrar meu amor, sabendo que aquilo seria inútil. Não existia forma de expressar o quanto eu o amo.

“Quanto tempo?” pergunto com uma voz rouca. Ainda me sentia fraca. Ele pensa e responde. “Dois dias” ele fala meio confuso. “pelo menos foi isso que Delly me disse” dois dias? Eu havia dormido por dois dias? Lembro-me da razão disso tudo. “o bebê?” digo um pouco eufórica. Peeta dar um sorriso. “Ela esta bem, saudável e esperando por você” ele diz. “assim como eu estou.” ele termina.

Tento fazer algum movimento para levantar, mais a dor que senti na região de minha barriga me faz voltar a posição de antes. Solto um fraco gemido com dor e o olhar apreensivo de Peeta se volta para mim e minha cirurgia. “Estar tudo bem, só um pouco de dor.”digo. “Eu acho melhor chamar o Dr. Erick” Peeta diz, fazendo menção de levantar. Então eu o puxo “Fique aqui comigo...”Peço em tom de súplica “Ok, sempre.” ele responde com um sorriso nos labios.

“Como ela é?” digo a Peeta. “É ela, certo?” digo, um pouco confusa. Ele sorrir mais ainda. “É nossa pequena mesmo.” Ele diz parando de sorrir. “e eu não tive tempo de vê-la inda.” Ele diz um pouco com vergonha. “Não? Porque?” pergunto automaticamente. Por que ele não tinha a visto ainda? Ela estava mal? Havia algo de errado com ela? Sinto-me apreensiva agora. O que tinha acontecido?

“Calma, meu amor. Está tudo bem com ela. Aconteceram algumas coisas… depois eu te explico” Peeta promete. Por mais que minha curiosidade de saber estivesse ativa, havia outra curiosidade, mas como uma necessidade, que eu queria no momento.


“Quero vê-la” digo suplicante. Eu queria vê-la. Queria senti-la. “Ok, se Johanna sair por algum instante de perto dela...” ele solta outro risinho. Johanna? Perto de uma criança? “E essa posso saber agora?” pergunto curiosa. “Eu sabia que Johanna seria um empecilho, mais não sabia que seria tanto” ele diz feliz. “Delly disse que ela não desgruda dela, não sai um minuto sequer de perto dela” Ok, aquilo me pegou de supressa. Johanna Mason? Ela mesma? Isso definitivamente me faz rir. Arrependo-me no mesmo instante. Uma dor latente brota assim que começo a me mexer rindo. Minha cirurgia me faz sentir muito dolorida.

Depois de peeta me contar outras coisas sobre os dois dias que fiquei apagada, Dr. Erick entra na sala. Seu olhar parecia feliz por me ver.

“Katniss...?” ele diz dando passos em minha direção. Sorrio feliz por vê-lo. “Mais...como…?” ele começa a falar incrédulo. “Ela acordou a alguns minutos e eu decidi… que queria ficar um tempo a mais com ela” Peeta diz um pouco tímido em admitir aquilo. Eu entrelaço mais ainda nossos dedos. “E como você está, menina?” Erick pergunta. Eu penso a respeito. Eu
estava com uma pequena dor sobre minha barriga , mais fora isso eu só estava angustiada e ansiosa por não ver minha menina.

“Quero muito vê-la” Digo. Dr. Erick sorri. “Ela estar bem e você a vera logo, logo. Apenas tenho que ver se você estar bem” ele disse pegando algum aparelho. Por mais que eu estivesse acostumada com ambientes hospitalares, eu não havia sequer aprendido nomes de nenhum dos aparelhos ainda. “Eu estou bem” digo afirmando meu bem estar. Eu realmente me sentia bem, a dor leve e incomodante, mas nada preocupante.

Sou remexida pelo Dr. Erick. Ele mede minha pressão, juntamente com os batimentos de meu coração, faz outros exames superficiais.

“Bem, não vejo nem um mal em você” ele diz ao final de uma longa hora. Eu e Peeta nos entreolhamos e sorrimos de alegria. “Mais você terá que fazer outros exames, uns exames mais analíticos” ele diz nos refreando. “Posso vê-la agora então?” pergunto eufórica. Não entendo essa vontade enorme de querer vê-la. Eu estava com uma grande necessidade em ver minha menina. Era outra coisa inexplicável do papel de mãe? Eu acho que sim.

Dr. Erick retira-se da sala com a promessa de que trará nossa filha. Peeta e eu ficamos as esperas, sem palavras. O silencio já é o bastante. Nada que falamos vai realmente nos tirar essa excitação. É a primeira vez que veríamos ela. Sim, Peeta já tinha a visto, mais ele disse que foi tão
rápido que já não lembrava com tanto fervor. Esperamos ansiosos os longos minutos de espera. Porque ele estava demorando tanto?

Em minha mente eu ficava a imaginar como ela seria, com quem ela se parecia e o mais importante, como ela se chamaria.

Como ela seria? Ela era mesmo uma criança perfeita como Peeta tinha a descrevido? Então uma imagem dos meus pesadelos emergia em minha mente. Um pesadelo em que minha criança, a criança nascida de mim, me renegava, me rejeitava ao toca-la. Um medo cresce dentro de mim. O medo que me perseguia durante toda a minha gravidez. O medo de minha filha me odiar por todo mal que eu já fiz a esse mundo. O medo surreal e inacreditável se passa por meus olhos e coração. aperto mais a mao de Peeta.

A porta se abriu e dela entra uma mulher morena, com aparecia muito jovial, com cabelos negros que se ondulavam em seu rosto moreno. Não sabia quem ela era, mas não estava preocupada, minha atenção estava no volume que tinha nos seus braços. Uma pequena coisa estava enroscada sobre aqueles lençóis claros. Meu coração parecia um papel sendo esmagado e desembrulhado. Aflição, ansiedade, medo e angustia. Eu queria vê-la, queria senti-la, mais eu estava com medo do que ela sentiria ao me ver. O rosto de Peeta estava virado para a criança que chegava no quarto. A mulher para a centímetros de mim. Olha para a criança.

“Você quer ver sua mamãe?” ela diz olhando para a menina. Meu coração acelera. Não sabia ao certo oque iria acontecer a seguir.

A mulher move seu braço em minha direção. E aos poucos a distancia que atrapalhava minha garota foi desintegrada.

Pego a pequena criança em meus braços. Um peso leve em comparação a tudo que eu tinha pego, mais ela não era magra. Seus braços gordinhos. Sua pele rosada e macia. Seu rosto pequeno e delicado. Ela estava dormindo? Não. Seus olhos se abrem no mesmo instante que eu olho para eles.

Eles eram azuis. Azuis em perfeição. Os mesmo olhos azuis de Peeta. Eles eram tão pequenos, ela era pequena. Um pequeno sorriso ofegante passa por meus lábios ao ver um sorriso vindo de seus lábios. Ela havia sorrido para mim? Sim, ela sorriu para mim. Seu sorriso lindo, o mesmo do de Peeta. Fico agradecida por ela ter mais de Peeta do que de mim. Ela era linda e perfeita. Seus cílios em grande volume faziam danças cada vez que fechava com seu piscar de olho. Sua minúscula boca, sua beleza infinita. Minha filha. Era tanto para descrevê-la.

Minha filha, minha e de Peeta.

Sinto-me feliz, leve, alegre e realizada.

Então sou levada para um passado, um passado um tanto distante, onde eu e meu pai estávamos na floresta como fazíamos todos os domingos. Estávamos a procura de amoras silvestres e tínhamos passado a tarde toda a procura e não havíamos encontrado nada. Meu pai estava prestes a desistir, mais eu não. Eu estava entusiasmada a encontra-la. O dia já estava se acabando e a noite começava a aparecer, mais eu não iria desistir. Eu queria poder sentir o gosto dela sobre minha boca. O gosto doce sobre minha lingua. E ao fim, eu e meu pai a encontramos. As saboreamos sobre uma grande rocha.

“Filha, eu estou muito orgulhoso de você” meu pai me disse depois de algum momento. Eu olho para ele espantada. “Hoje, você se mostrou muito corajosa. Ultrapassou seus medos, você o venceu, desejando encontrar aquilo que gostava” olhei para ele confusa enquanto ele sorrio largamente para mim. “Eu gosto de amoras, pai. E além do mais, você estava ao meu lado” digo repentinamente. “Mas você venceu o medo que tinha, não foi?” ele perguntou, então eu acenei. Eu tinha vencido o medo do escuro para poder saborear minhas amoras. “Você estava determinada, e quando a gente está determinado, não há medo algum que nos impeça” ele disse. Olhei para ele encantada com suas palavras. Meu pai era tao bom com elas.

“Sabe de uma coisa Katniss?” eu ainda continuava mira-lo. “Só há uma coisa mais forte que o medo” ele diz. “Esperança. Esperança é a única coisa mais forte que o medo” meu pai termina sua sabedoria e sou trazida de volta a minha família.

‘Esperança, a única coisa mais forte que o medo’ repito mentalmente.

O medo que eu sentia se extinguiu assim que eu a vi. A minha esperança. Só a alegria de mantê-la em meus braços pode domar todo o medo que sentia. Ela é a minha esperança. O amor que sinto por Peeta.

“Esperança” digo em alto e em bom tom para Peeta. Ele olha para mim a procura de algo a mas. Ergo meu rosto para olhar nos seu intensos olhos alegres. “Esperança, esse é o nome dela” digo voltando minha atenção a minha menina. “Esperança” ele diz para ele mesmo. “Lindo nome” ele fala. “Nossa esperança”.

Explico para ele resumidamente a formação de seu nome e ele sorrir com isso.

“Seu pai era um homem sábio, Katniss. Esperança... Combina perfeitamente com nossa filha” ele diz animado

“Bem vinda ao mundo, Esperança Mellark,” digo a nossa menina.

“Bem vinda, filha” Peeta diz dando um beijo sobre a testa delicada de nossa filha.

Nossa pequena esperança sorrir levemente como se soubesse nossa felicidade em tê-la.


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Notas finais do capítulo

E AI MINHAS FOFURAS? espero que tenham gostado. e claro que nunca iria fazer mal a nossa heroina preferida.
eu aceito sugestoes para o proximo capitulo.
bjos minhas dotosas. amo de mais.
ate o proximo, ate sexta!!
xeru
ahhh vou reforçar meu endereço do facebook, fiz um grupo da nossa fic e lha dou pista sobre o proximo capitulo.
quem for convidar a minha pessoa, por favor endentifique-se para eu poder incluir no grupo.(wysla_love@hotmail.com)
bjos