Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 45
45-Diferente do Planejado - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Ola minhas amorecas, como vao? tudo beleza.
estou com outro pedaço do capitulo que voces tanta gostaram e esperavam. voces querem ler? spero que sim!
mais aki estar nosso lindo capitulo.
-------------------Mariih---- Daniela Everdeen----- Sejam bem vinda minhas lindas!! espero que sintam se a vontade.
ahhh
meninas vou passar meu face para podemos ter outro tipo de contado virtual.
wysla_love@hotmail.com
quem kizer, é so add.
bjao
e boa leitura!!!!



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  “Katniss...” ouço uma voz me chamar.

     “Katniss...” movo a cabeça para o lado esquerdo e vejo o Dr. Erick próximo a mim. “Consegue me escutar?” ele diz. Tentei dizer algo como ‘sim’, mas não tinha forças o suficiente, não sei como havia saído. “Ok, quero que você se concentre em se focar em nós” ele diz. “precisamos de você aqui.”

     Tudo parecia tão surreal. Vozes distantes e  rostos embaçados. Eu teria que me concentrar. Então fecho meus olhos com força e me foco na voz ao meu lado. “Como está com meu bebê?” pergunto. Há uma pausa. “Ele ira ficar bem, mas vamos precisar de sua ajuda. Precisamos que você se mantenha acordada.” Ok, mas, bem, isso era difícil. A cada piscada meus olhos se ameaçavam a fechar e eu não sabia por quanto tempo iria aguentar resistir. Acho que se pelo menos alguém me desse algo para dor. Morfina, talvéz. Por acaso ele não conhece?

     Então me lembro de Peeta. Olho para o lado direito a sua procura e o acho com os olhos arregalados sobre minha face. Sua expressão preocupada me fez estremecer com dor e ansiedade. Lanço minha mão na direção dele e segundos depois eu sinto o toque quente sobre ela. Eu agarro a mão de Peeta como se isso me mantivesse acordada, ali presente. Puxo-o para perto de mim e ele vem sem hesitar.

     “O sangramento parou” o Dr. Erick diz alguém, mais eu não me preocupo em descobrir quem era ou se eu havia pedido muito sangue. Peeta parece se manter alheio a isso também.

     “Está com muita dor?” ele solta com uma voz mansa e preocupada, quase arrependido de me perguntar. Concentro-me em sua voz e em seu rosto. E aos poucos minha visão vai se tornando normal. Saindo do foco as vezes, mais eu podia ver seus olhos azuis com clareza. “Eu estou bem.” Digo a ele e tento colocar normalidade em minha voz. Peeta meio que revira os olhos. “Não minta para mim. Você sabe que é péssima.” ele diz com uma dor em sua voz.

     “Estou parecendo tão horrível assim?” tento brincar, mais o gemido que solto em seguida muda tudo. “Não preciso ver sua aparecia, basta olhar em seus olhos.” Ele afaga meu rosto com sua mão. O toque suave me causa tranquilidade.

     “Katniss, eu vou ejetar uma anestesia em você para que não possa sentir dor. Mas é
necessário que você permaneça acordada.” Dr. Erick diz. Eu tento não gritar ou me apavorar. Eu odeio injeção. Tento controlar o nervosismo, mais as dores não ajudavam em nada. Então uma dor fininha atingiu minha pele, mordo os lábios para não fazer qualquer ruído. Peeta ainda ficava a me observar.

     “Vai ficar tudo bem, eu prometo.” ele diz a mim, e me tranquilizo. Uma sensação intensa começa a se alastra por todo o meu corpo, braços, pernas, cabeça, tudo. Não queria pensar no pior, apenas queria pensar na segurança da minha filha.

     “Me prometa que nossa filha ficará bem.” eu digo calma a Peeta. Ele desvia seus olhar por um estante. “Prometa” eu exijo a ele. “Eu prometo. Tudo ficara bem com você e a com nossa filha” ele diz. Eu quero acreditar em suas palavras, mais eu já perdi tanta coisa pra me agarrar a isso. Peeta revira novamente os olhos. “Ora Katniss, você acha que morrerá aqui?” ele engole a seco suas palavras. “Você acha mesmo que morrerá aqui? Logo você que sobreviveu a tanta coisa muito pior? Sem nenhuma ajuda?” Suas palavras fazem muito sentindo, mas também, Peeta tinha esse dom de fazer as pessoas, principalmente eu, a acreditar nas coisas impossíveis. “Você ainda vai me dar muito filhos!” ele diz e eu sorrio.

     Aos poucos vou ganhando uma sonolência mínima, vou perdendo a sensação das  minhas pernas. Não consigo meche-las. O bom é que a dor diminuiu. Eu ainda a sentia, mais tão pouca quanto um levíssimo beliscão. Apenas uma dor ainda permanecia forte. Uma latente sobre o fundo das minhas costas. Essa ainda permanecia ativa. Vejo Dr. Erick conversar com Peeta, mais eu não consigo escuta-los.

     “O que?” eu pergunto assim que Peeta volta a ficar perto de mim novamente. Ele hesita um pouco escolhendo se devesse me contar ou não. “O Dr. Erick disse que irá começar o trabalho de parto” o nervosismo me atava novamente e posso sentir meu coração palpitante. Eu aceno a ele e agarro sua mão com a força que me restava.

     “Peeta,” eu digo com uma voz baixa “Fica comigo.”  Ele me olha com seus olhos profundos e diz. “como eu já disse” ele diz. “sempre.” e ele beija a minha mão.

     Sinto algo sendo formado sobre o tecido de minha pele. Tento levar meus olhos até la para poder ver oque estava acontecendo mais Peeta me impede. Seus dedos tocam meu queixo e ergue minha cabeça gentilmente. “Só olhe para mim” ele diz firmemente. Eu aceno. A sensaçao persistia sobre minha pele, algum tipo de queimação diferente. Eles estavam rasgando minha pele, provavelmente. Os olhos assustados de Peeta estão de olho nos meus. “Você vai ver, nossa menininha estará aqui logo, logo...” ele diz e me sinto feliz por isso. Sabendo que depois de tanto meses e tanta espera e principalmente de tanta dor, eu teria minha menina nos meus braços.

     “Eu acho que será parecida com você” ele me diz me tirando de meu devaneio. Olho para ele. “Olhos escuros acinzentados como o seu.” Ele diz pausando e eu olho mais em seus olhos exigindo por mais. “Os lábios serão bem canudos e os cabelos cairão em pequenos e delicados cachos.” Rio. “Os bebes nascem sem cabelo” digo a ele em um fraco sorriso. “Serio?” ele diz e eu aceno. Eu tinha me deparado poucas vezes com bebes recém nascidos e pude ver que normalmente eles tinham poucos cabelos em suas cabeças, alguns nasciam carecas ate. “Mas vou te contar uma coisa” ele diz baixinho, como se aquilo fosse um segredo. Aproxima-se de mim. “Nossa filha é diferente e especial, ela nascera perfeita” ele diz e um sorriso lago aparece em meus lábios.

     ‘Essa criança não ira vim ao mundo’ as palavras de Layla soam e causam eco em minha mente. Um medo surreal e fora do comum me ataca. Eu queria poder ver oque estava acontecendo, ou ao menos saber oque estava acontecendo. A sonolência se mantinha forte, tinha que piscar várias vezes para me manter acordada.

     Peeta ainda continuava a falar coisas de um futuro próximo, de um futuro em que teríamos nossa filha e que ela será muito amada e bem espeta. Mas por que a demora? Porque ele não me tranquiliza mais? Oque estava acontecendo? Eu sabia que estava entrando em trabalho de parto muito cedo, ainda falta mais de um mês para ter minha filha e esse adiantamento poderia complicar tudo.

     Meu corpo inteiro tremia e bastante suor percorria sobre minha face e caia sobre meu pescoço. Peeta tentava enxuga-las constantemente. Sentia meu coração bater irregularmente. Sentia dores sobre meu ventre e outras no fundo de minhas costas.

     “Fique calma Katniss, está tudo dando certo.” Tento me acalmar com o pedido de Peeta, mais parece tão difícil. Tudo me fazia querer duvidar. A demora, as circunstâncias, as palavras de Layla, a vida. Eu não merecia ter um filho, não merecia formar uma família tendo destruídas tantas outras. Essa criança iria me querer? Ou não? Perguntas e mais perguntas zuniam em minha cabeça. O que eu queria agora era me concentrar olhos intensos a minha frente. “Me mantenha ocupada” digo para Peeta, em tom de súplica. Ele olha para mim e para onde estaria ocorrendo a cirurgia e depois novamente para meus olhos e lábios. “Plutarch certamente vai ficar muito irritado” olho
diretamente nos sues olhos. “Você sabe como ele queria que os médicos da capitol fizessem seu parto” Oh certo, Plutarch havia mencionado isso. Nos últimos meses ele havia me ligado bastante para acertar os 'detalhes'. “Ele até queria gravar o parto” Digo e solto um sorriso fraco. Um sorriso sai dos lábios de Peeta também.

     Então sinto algo diferente sobre meu ventre. Algo estranho na minha barriga. Uns puxões e empurrões. Algo muito estranho.

     Então sinto um pouco de alivio sobre minha barriga e em seguida ouvimos um som. Um choro bem alto e estridente. Viro imediatamente minha cabeça para a direção da criança chorando, mais não consigo ver nada. E não consigo me mexer ao ponto de tentar me erguer. Eu me sentia ansiosa só em ouvi-la.

     A criança ainda continuava a chorar, seu chorinho mínimo era tão suavizador. Eu TENHO que vê-la. Como ela era? Peeta levantou-se do seu local e foi em direção ao nosso bebê. Então junto com ela, ele some da minha visão. O desespero me invade. Onde Peeta foi? E porque não trouxeram meu bebê?. O que havia saindo errado? E como sempre um mutirão de perguntas me invade. A dor se estendia por todo o meu corpo. As pernas dormentes haviam sido substituídas por duas pernas extremamente doloridas, minha barriga estava queimando, provavelmente devido a cirurgia que havia sido feita. Minha cabeça começava a latejar e minhas costas pareciam que estavam sendo quebradas de tanta dor. Mas o pior de tudo não era sentir o corpo todo estivesse sendo destruído, o pior era essa ansiedade, era o medo, angustia em passar sem saber de nada.

     As palavras de Layla pairam sobre minha cabeça. Tudo que ela havia falado se encaixava perfeitamente agora. Eu não merecia ter um filho, não merecia ter o Peeta, não merecia ter uma família. E agora eu via com clareza. Um espasmo começa a brotar de minhas pernas.

     Então vejo Peeta, com sua blusa manchada levemente de vermelho. E em seus braços uma protuberância mínima. Era o meu bebê enroscado naqueles lenções? Peeta aproximava-se de mim com um grande sorriso em seus lábios. Seu rosto se combinava perfeitamente com a imagem que vinha. Então em um piscar de olhos, tudo escureceu. Tentei alcançar Peeta e minha filha, mais só a escuridão permanecia ao redor. Um tremor sobre meu corpo e uma dor muito grande se estendia por mim.

     “O que ela estar tendo” eu ouço apenas Peeta dizer. Sua voz tão distante quanto minha vida nesse momento. A única coisa que eu queria sentir era o aproximar de Peeta, com minha filha no colo. Eu nem ao menos havia visto seu rosto. Conformo-me com meu sonho antigo. Em que Peeta seria o mais perfeito para ser pai.


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Notas finais do capítulo

OMG!! eu necessito saber oque voces acaharam. e ai?
quero dixas e qualquer outra coisa que voces me oferecerem.
bjokas ninas.
AHH sei que o proximo capitulo, voces tambem iram amar muiitaaaooo. rsrsrss
bjos