Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 42
42- Outra Vida


Notas iniciais do capítulo

ola minhas pitchhurecas. como vao? eu vou otima.
acabando de acordar!!! rsrsrs e postando mias um capitulo fofissimo para voces.
eu espero que gostem, pois foi feito especialmente para voces.
ahh meninas tenho dois lindos filmes para recomendar.
o primeiro é o dao espertacular homem aranha. esse filme é otimo, quem nao assistiu ainda, estar perdendo um otimo filme.
e o segundo- é ESPERAR PRA SEMPRE- esse filme é muito fofo. super demais. muito lindo toa romantico. é otimo
eu recomendo esses filmes lindos
mais vamos ao que intereça. boa leitura a todas.



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Pergunto-me se isso foi uma boa ideia. Tento não olhar para o seu olhar desafiador e fulminante sobre minhas costas. Estou admirando minhas Primroses enquanto Layla me encara ferozmente. Não entendia porque ela me odiava tanto. Oh certo, acho ela sente algo bem a ponto de uma 'paixonite' pelo Peeta, mais nada que justificasse esse seu olhar. Tento não dar atenção para suas encaradas, ao invés disso eu apenas acaricio minhas belas Primroses e inalo seu doce perfume. Em algumas semanas elas iriam enfrentar o inverno, deixando suas flores desaparecerem e seus frágeis braços nus. Eu então tinha pouco tempo para admirá-las



Minha barriga tinha crescido bastante. Percebi que carregar uma criança não é fácil. Você se sente mais pesada, fraca e lenta. Minha menina comprimia tudo dentro de mim. Ás vezes sinto bastante falta de ar, mais o Dr. Erick disse que não era nada para que eu me preocupasse, pois meus órgãos internos estavam apenas sendo pressionados pelo bebe. Ele disse que quando isso ocorresse novamente, eu teria apenas que deixar meu corpo ereto e respirar a fumaça de algumas ervas quentes. Isso funciona, quanto me ocorria falta de ar, Peeta me levava ate a cozinha e colocava flores de camomila ou ate um Dandelion sobre algum recipiente, para que eu pudesse exalar o cheiro quente, e então minha respiração ia voltando ao normal. O cansativo era descer e subir as escadas com uma barriga imensa. Mais não é só a falta de ar que me incomoda. Ultimamente meus pés começaram a inchar, e por conta do inchaço, eles estavam bastante doloridos, mas mesmo assim eu conseguia me locomover pelas ruas do distrito 12. Havia também preguiça enorme, que era outro ponto fraco da gravidez, fora as idas e vindas ao banheiro.



Levo então meu olfato as suas delicadas pétalas, admirando a sua beleza infinita. Seus aromas suaves me levavam a um ponto de paz. Até um som irritante me tirar desse momento.



“Katniss...” ouço a voz de Layla chamar por mim. Sua voz era tão agressiva quanto os espinhos de uma rosa, talvez pior. Eu queria poder dizer a mim mesma que estava criando confusão, que Layla não queria meu mal, que ela era apenas uma má amada. Mas não era só isso, eu sabia que não, eu sentia que nao. Decido não me virar e fingir que eu não tinha escutado sua voz.



Peeta havia suplicado que eu ficasse com ele na sala de preparo das massas, mas eu preferi não atrapalha-lo, e tambem queria poder tirar um tempo para visitar as minhas Primroses.



“Garota, você não estar escutando não?” seu tom debochado me faz querer rebater, mas eu não podia mostrar qualquer sentimento de raiva ou incomodo, não podia deixá-la ganhar. “Elas estão lindas, não estão?” Vick entra Euforica na estufa improvisada, onde é área aberta no fundo da padaria, onde ficavam as Primroses. Olho para ela, aliviada por ela estar aqui e agora. Então olho para o lado e percebo que ela não está mais lá, que Layla se foi.


“Muito lindas” repito em seu tom empolgante. “Pena elas não florescerem o ano todo” olho para Vick que estar inclinada sobre uma flor. “Ah, Peeta está chamando você” ela diz depois de exalar o cheiro da flor.



Despeço-me do meu lindo cenário, não sabendo quando eu voltaria aqui. Com certeza antes
delas murcharem, Layla não será um empecilho.



Antes de sair viro-me para Vick. “Como faço para conseguir falar com Gale?” pergunto a ela. “Não sei, ele passa muito tempo com Delly. Fora isso, ele sempre está ou na floresta, ou no edifício da justiça.” ela diz. “Diga a ele que sinto falta da nossa amizade” dou uma ultima olhada e então me viro.



Enquanto sigo ao encontro de Peeta, vou pensando em como as coisas estavam caminhando para algo mais sereno.



Sarah poderia dar a luz a qualquer hora. Estava com nove meses e sua barriga estava enorme. Ela vinha me visitar sempre que podia. Ela encontrava-se bastante ansiosa pelo nascimento. Eu também a visitava e em troca confessávamos medos, historias, dicas e entre tantas coisas que uma gravidez pode te proporcionar. Ela tinha medos assim com eu. Medo do futuro de
nossas crianças. Em como vai ser quando elas nascerem. Mais nos conformamos e aceitamos nosso futuro.



Delly estava bastante feliz com seu namoro com Gale. Não tive muitas oportunidades para conversar com Gale, mas ele ainda continuava sendo o meu melhor amigo, fora Peeta. Queria poder saber como ele encontra-se, mas é munto difícil vê-lo, fazíamos atividades diferentes. Johanna aparecia sempre em casa, ela parecia um tanto fascinada pela gravidez. Passava horas me perguntando como era, o que eu sentia, quando a criança mexia. Uma vez ela me surpreendeu.



Estávamos no quarto, Peeta havia ido para a padaria e Johanna estava me fazendo companhia. Nos estávamos falando coisas simples, normais, quando eu senti minha menina mexer. Era apenas uma coisa normal, ela fazia isso sempre. Mas então vi uma Johanna eufórica a minha frente. Seus olhos estavam arregalados e ela pediu para colocar a mão por cima da minha barriga. Hesitei um pouco, mais depois coloquei sua mão no local. Não demorou muito para eu sentir o rosto de Johanna friccionado sobre minha barriga. Era estranho ver Johanna dessa maneira. Se Johanna fosse normal eu diria que ela estava emocionada. Ela havia criado um elo comigo, ou mais provável, com minha gravidez. Na mesma noite eu contei a Peeta.



“Eu já disse, você não faz ideia do efeito que tem sobre as pessoas, e Johanna já foi pega por ele também” ele disse, então eu apenas repousei minha cabeça sobre seu peito enquanto ele alisava meus cabelos. Eu fiquei pensando sobre isso. Eu não tinha nenhum efeito sobre ninguém, apenas o de destruição, mais acho que esse efeito não se aplica, ainda mais com Johanna. Mas mesmo não acreditando em meus efeitos, eu acredito em Peeta, ele sempre é capaz disso.



No fim do pequeno corredor está o comôdo em que Peeta encontra-se com Rick. Entro. Peeta sorri ao me ver. Seu sorriso parece tão doce e sereno, bem expressivo. Eu nunca iria me acostumar com ele. Ele aproxima-se de mim e me beija. “Quero você aqui, e não importa do que você possa fazer” ele diz pegando minha mão e puxando-me para onde ele estava. Uma cadeira já esperava por mim, junto a ela estava um corpo de suco e alguns pãezinhos de queijo. “Em menos de 10 minutos voltarei, vou apenas tirar alguns pães do forno.” Ele olhava em meus olhos, descansa seus lábios sobre minha testa e se vai.



Sento e começo a degustar os alimentos a minha frente. Peeta estar em um local mais distante e me pergunto se a alta temperatura que ele encontra-se não afetaria a sua mente de algum modo. Começo a me sentir apreensiva, pensando que Peeta poderia estar em perigo ou algo parecido. Esse meu novo medo, dava-se pelos inúmeros pesadelos que eu andava tento algumas noites atrás. Noites, em que eu acordava em gritos, noites que eu me debatia sobre a cama. O que me confortavam eram apenas os braços e as palavras consoladoras de Peeta sempre ao final de cada pesadelo. Pesadelos de mutações, de Snow torturando Peeta de inúmeras formas, o tirando de mim. Pesadelos com crianças mortas, pesadelos com minha filha morta, morta e em minhas mãos. Demorava muito para me acalmar, apenas os consolos e beijos suaves de Peeta me faziam voltar ao normal. Esse o motivo de eu estar tão cansada. Eu dormia pouco durante a noite, e quando dormia acordava com os pesadelos.



Tiro minha visão de Peeta. Focalizo Rick, ele está em uma mesa, no lado oposto de Peeta. Rick parecia mexer em algo. Era a massa dos pães. Ele parecia muito habilidoso, fazia movimentos que eu via Peeta fazer, não com tanta agilidade. Mais Rick tinha o potencial que Peeta havia me falado. Quando termino de fazer minha analise sobre Rick, Peeta está sentado ao meu lado.



“Sentiu minha falta?” seu sorriso travesso predominava seu rosto por completo. “Não nenhum pouco!” digo em tom intencional e com um sorriso no rosto para reforça minha brincadeira.

“Admita. É mais fácil para sua felicidade.” ele se gaba. “Você não sabe viver sem mim Katniss Mellark” ele aproxima seu rosto do meu. Coração acelera. “Confessa que me ama” seu sussurrar provoca sensações sobre meu corpo. “Diga...” sua voz não passa de um fraco sussurro. Eu estava declinando da sanidade, Peeta fazia sentir coisas que eu nunca pensei sentir.



É quando minha mãe aparece eufórica. Peeta e eu olhamos no mesmo instante para ela. Seu rosto estava vermelho, ela estava provavelmente correndo. “Sarah...” ele solta entre sugadas de ar. Olho para ele cautelosamente, pois Sarah me interessava. “Sarah... estar dando a luz” ela diz finalmente e um solavanco dá em minha cabeça.



Sara? Dando a luz? Seu bebê estar nascendo!



Eu quero correr, mais meu estado não deixa e nem Peeta. Peeta estar com suas mãos sobre as minhas me mantendo em uma caminhada simples, ele é o único motivo para que eu não corra. Estou com o pensamento em Sarah, em seu bebê. Eu e ela havíamos nutrido uma amizade decorrida da gravidez. Depois, do que parece ser horas, Peeta e eu chegamos a casa dela. Entro sem perguntar, tinha coisas mais importantes no momento do que educação. Penso em como Effie me mataria se ouvisse isso. No mesmo instante ouço um grito agonizante.


Olho para Peeta, que tem a mesma expressão assustada que eu. Então vejo minha mãe no topo da escada. Ela acena para que subamos. Os gemidos estão mais fortes agora.



Há um número de pessoas fora de um quarto barulhento, provavelmente umas 10. Algumas eu conhecia apenas de rosto, outras eu não me lembrava. Todos os rostos olham para mim. “Ela que você lá dentro” minha mãe diz. Eu fico parada, sem saber oque fazer. Peeta puxa-me para ele. “Vá, ela precisa de você.” então movo-me e caminho lentamente em direção a porta. Ao entrar vejo uma cena que não estava preparada para ver.



Sarah estava em uma cama, deitada com os joelhos levantados e dobrados e com um pano nas suas pernas. Ela gemia, uns gemidos diferentes. Seu olhar em dor olha nos meus e eu os desvios rapidamente. “Katniss...” ela diz fracamente. O remoço domina o meu corpo por ter desviado meus olhos dos seus.


Olho novamente para seus olhos com dor. Aproximo-me dela vagarosamente. Dr. Erick encontra-se presente com mais uma mulher. Eu a conhecia, era a esposa do Dr. Erick.



“Que bom que você chegou Katniss” ele diz assim que chego mais próxima de Sarah. Seu rosto estava branco e suor corria por sua face, seus lábios estavam brancos como neve. Tento colocar em meu rosto, uma expressão próxima a seria e serena, nada de medo ou angustia. “Ela esperava por você.” ele diz mais eu não olho para ele, meus olhos ainda fitam a mulher que sorriu timidamente com as palavras do Dr. Erick. “Ela chamava por você.” Eu sorrio de volta para ela. Sento-me ao lado dela.



“Eu estou aqui agora” digo levemente para ela que pega minha mão e a segura firmemente. “Que bom que estar” ela diz e solta outro gemido. Esse era outro elo que eu não entendia. Plutarch parecia se sentir assim também, uma amizade inexplicável, um afeto sem igual por mim, sem algum motivo grande. Aliso seu rosto. “Está com 8 cm de dilatação” Dr. Erick fala para alguém, provavelmente para sua esposa ao seu lado.

“Ótimo, podemos começar a qualquer momento” ela diz e Sarah solta outro gemido. Seus olhos estão agonizantes, posso imaginar que seja uma dor sem igual. Ela parece perceber meu desconforto. “Katniss... eu peço desculpa...” ela diz. “Shii” eu tento silencia-la. “Só gaste energia para o bebê” ela hesita um pouco e depois acena. Olho para o Dr. Erick procurando por algo, mais acho que meu beneficio aqui seja apenas moral.



Alguns minutos se passam e o Dr. Erick fala. “9” ele e sua mulher entreolham-se e percebo que já já chegou a hora do parto. Olho rigorosamente para Sarah, desejando não poder ver aquilo, mais eu tinha que ficar por Sarah, nos tornamos praticamente amigas. Olho para seu rosto contorcido enquanto ela solta outro gemido, dessa vez mais alto.



“Vamos precisar de sua ajuda querida” a mulher do Dr. Erick diz a Sarah. “Você terá que fazer força, assim o bebê sairá com rapidez” ela termina e volta a se posicionar ao lado do
marido. Volto a olhar os olhos de Sarah e eles estão tão assustados. “Sarah, aqui.” Chamo sua atenção. “Eu estou aqui, e não vou deixar nada de errado acontecer, prometo” seus olhos estavam focados aos meus e quando termino minha frase, sinto sua mão apertar a minha com força.



O processo é longo e demorando. Dr. Erick e sua mulher trocavam palavras que eu não conseguia entender, seja por não saber do que se tratava, ou por estar muito concentrada em Sarah. Fico fazendo carinho sobre sua testa e retribuindo seu toque de mão quando ela o faz. Dizendo que
estar tudo bem, que o bebê está nascendo.



Não sei dizer quando tempo durou esse processo. Mais dei uma boa respirada quando acabou.



Estávamos em um clima tenso, de gritos e gemidos fortes e altos. Primeiro o Dr. Erick anuncia que a cabeça da criança estava aparecendo, pediu para ela fazer mais força. Então ouvimos um choro. Um sorriso atravessou o rosto de Sarah ao ouvir sua criança. Não consigo olhar para outro lugar que não seja seus olhos sorridentes. O choro continuava atrás de nós. Então a mulher limpa a criança com uma toalha, a enrola no lençol e vem em direção a nós. Ver aquele todo sangue
em volta de um ser humano me faz sentir enojada desintencionalmente. Desvio meu olhar do bebe e volto para o rosto risonho de Sarah que estendia os braços para pegar a criança. Então ela acomoda a criança sobre seus braços, admirando sua beleza. Percebo que já fiquei tempo de mais,
que já é minha hora de sair. Faço menção de sair, não querendo tirar esse momento precioso dela, mais sinto uma mão puxar a minha. Olho e vejo Sarah a me olhar. “Volte logo” ela diz. “logo” eu prometo, sorrio para ela e saio.



Quando saio olhos aflitos me fitavam. Eu fiquei parada, sem saber o que dizer. Sinto um alivio pela mulher sair junto e responder a pergunta que todos queriam saber. “ É uma menina linda, totalmente saudável.” ela diz. Um sorriso aparece no rosto de Julian, que não havia chegado a tempo da fábrica para poder acompanhar o prato da criança. Todos entram menos Peeta. Ele junta-se a mim e fica a minha frente. Minha cabeça estava cheias das cenas que tinha acabado de ocorrer.



“Tão ruim assim” ele fala. “Não muito” e lanço meus braços ao redor do corpo atlético dele. “Só não estava preparada para ver oque vi” digo. “Antes você do que eu” ele diz e solta uma risada que me faz rir também. “Eu também acho, mas agora quero ir para casa”.



Chegando em casa vou direto para chuveiro para um banho refrescante, que sempre me ajudava a relaxar. Peeta preparava algo para nos comermos enquanto eu esperava minhas visitas que vinham frequentemente, todos os dias. Johanna, Delly, Anne e o pequeno Nick. Quando Johanna, Anne e Nick aparecem, elas pedem para que eu conte cada detalhe, me fazendo reviver o momento que já não é tão horrendo assim. Johanna parecia fascinada e enojada, já Anne, tranquila, pois tinha passado por aquilo. Delly pareceu encantada pelos fatos ocorridos.



No outro dia decido, junto com Johanna, Delly e Anne, visitar Sarah, que parecia muito melhor em comparação a tarde de ontem. Sua menina era grande, forte e saudável. Sarah estava tão feliz, sorria e falava sobre como sua filha era linda, como ela estava feliz. Todas ficamos encantada pela linda menina que nascera. Uma das primeiras de uma nova geração estava por vim.


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Notas finais do capítulo

e ai minhas maravilhosas e maravilhosos? gostaram? esper oque sim!
quero agradeçer a todas pelso seus lindos comentarios, voces na ofazem ideia o quao bons eles sao para mim.
adogu muito voces, ja estao guardadoa aki. ♥
ate a proximas meus preferidos.