Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 41
41- Poder Em Mim


Notas iniciais do capítulo

ola minhas pitchurecas. olha eu aki outra vez(gostaram ne?) rsrsrs
postando mais um capitulo maravilhoso, mais nao antes de elogia a lindissima.
Carolina Hutcherson--- menina, amei seu lindo review. tao fofo. nossa eu fico agradeçida.
seja bem vinda favo de mel.
e minhas flores de Primroses, obrigado por cada Reviws, voces na ofazem ideia do qual é bom ler seus comentarios.
boa leitura a todas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233060/chapter/41

Abro meus olhos lentamente, me deparando com a claridade do dia seguinte. Peeta está do meu lado como sempre. Tento me lembrar de alguma coisa do dia anterior, após eu entrar na padaria. Mas só me lembro de ver Layla sorrindo ao se deparar comigo naquela situação. Não lembro como e quando Peeta trouxe-me até em casa, quando me pôs para deitar, não me lembro de ter dormido, não me lembro de nada. Agradeço pela entorpecia ter me abraçado e me acolhido.

Aperto-me mais a Peeta ao lembrar de algumas das imagens que invadem a minha mente sobre as garotas que eu assassinei na arena. Olho para cima e vejo os olhos de Peeta me observando. Ele parece analítico. Estou confusa. Odeio me sentir assim. Peeta
pressiona seus lábios sobre minha testa.

Você está bem?” ele me pergunta. Ouvir sua voz me acalma um pouco. Eu só aceno. Não queria tocar no assunto sobre o meu surto, minha aflição, meu desespero, meu medo. Eu apenas queria esquecer, esquecer tudo oque aconteceu ontem.

Sei que você não quer que eu toque no assunto sobre o que aconteceu ontem, mais eu preciso saber” Peeta me diz. Eu não sabia ao certo se deveria contar a ele. Mas ele pode me ajudar. Pode me ajudar a esquecer tudo isso. Me consolar. Além do mais, ele tem o direito, ele é meu marido. Eu sei que posso contar com ele. Eu não devo esconder isso. Além do mais, eu tenho que desabafar para tentar tirar tudo isso da minha mente e da minha garganta. Depois de uma serie de conversas mentais, decido falar. Conto cada detalhe, desde o meu encontro com Sarah, sobre o nome da filha dela, e sobre a sua irmã. Sobre cada coisa que ocorrera na tarde de ontem. Peeta me abraça assim que termino de desabafar. Seus braços acolhedores me acalmam.

Peeta me aconselha a ir tomar um banho enquanto ele trazia meu café da manha e acalmava minha mãe. Ela tinha ficado tão preocupada com meu estado transtornado de ontem, que Haymitch teve que trá-la do quarto. Hazelle ficou com ela a parte da noite. O sentimento de preocupação de minha mãe me faz sentir melhor. Ela preocupava-se comigo e tinha medo de me perder. Peço Peeta para explica-la tudo. Não queria definitivamente tocar no assunto.


Quando a agua morna desce por minhas costas, consigo relaxar gradualmente. A sensação de leveza é muito boa.

Por mais que eu queria esquecer minha conversa com Sarah, esquecer as coisas horríveis que fiz naquela arena, elas não saiam da minha cabeça. O que mais me deixava confusa era ver a emoção nos olhos de Sarah. Ela deveria me odiar, mais seus olhos pareciam dizer o contrario.

Quando termino de vestir minha roupa, Peeta entra com uma porção de comida na bandeja. “Vamos comer”. Coloquei uma calça verde de moletom confortável. Hoje eu
não iria sair do quarto. Peeta e eu comemos em silencio.

O dia se passou mais como um borrão. Converso poucas palavras com Peeta. Durmo. Minha mãe vem me ver. Olho para o céu azul que se semelha para uma cor mais escura. Como e durmo novamente. Peeta não insiste para que eu tenha algum tipo de dialogo com ele. E assim foi por alguns dias. No começo eu ia apenas ate a janela. As vezes Peeta me faz dar passeios pela casa. Primeiro eu descartava-os, mais vi que isso me fazia ficar um pouco mais feliz. Fui me arriscando ir até a sala ver televisão, mais nada algo tão grande quanto sair de casa. Eu não estava entrando em algum estado depressivo, eu apenas estava triste e confusa.

Anne, Johanna e principalmente Delly apareciam todos os dias para me fazer companhia. Suas visitas tem melhorado meu estado, principalmente Johanna, com seu humor sarcástico e hostil. A minha lista de amizade havia crescido ultimamente. Delly, Johanna, Anne. Uma lista que eu cuidava dia após dia. Delly com seu jeito alegre, Anne com seu jeito meigo e Johanna com seu jeito irônico.

Em um dia, depois do café, Delly apareceu para sua eventual visita. Seu rosto risonho me alegrou bastante. “Sabe Katniss” ela fala depois de algum momento. “Eu tenho duvidas a respeito dessa moleza toda em torno de mim” ela fala pausadamente. “Não que eu duvide de Portia, mais estar sendo tão fácil. rio? Eu vou apenas fazer pequenos rabisco e ler alguns livros?” ela questiona algo obvio e que eu já havia refletido. Nada é fácil em relação ao capitol. “Eu também tenho meus questionamentos, mais não acho que o capitol ira te obrigar a algo” falo e arrependo-me ao lembrar os horrendos
Hunger Games. Delly e eu sempre tínhamos conversas a esse calibre. Sabe aquelas
pessoas boa e pura de coração? Delly era exatamente essa definição.
Eu não podia dizer coisas relacionadas aos meus medos, não queria assusta-la. Eu não devia. Não uma pessoa como a Delly.

Um costume novo havia surgido em mim. Peeta sempre dormia com as janelas abertas, exeto nos invernos. Então eu adquirira o costume de passar horas a admirar o mundo pela janela. Era um costume meio pitoresco, mas me pego sempre ao seu lado a observar às pessoas, os animais, as casas, o vento que batia em meu rosto. Olhando pela janela nessa manha eu vejo Sarah na rua. Haviam se passado semanas desde o ocorrido em sua casa. Eu tinha perdido a vontade de formar uma amizade, eu tinha medo do que Sarah pensava de mim. Afastei toda e qualquer lembrança desse dia da minha mente.

Eu a observava aproxima-se mais e mais então meu coração acelera. Ela esta vindo em direção a minha casa. Oh certo, ela veio jogar suas confissões em mim, seus medos e suas angustias, ela veio me dizer o quanto me desprezava, o óbvio.

Eu não queira vê-la, não queria ouvir suas acusações, pois sei que tudo é verdade. Mais como eu iria evita-la? Ela toca a campainha da ultima saída provável que da aceso ao exterior. Eu não me arriscaria a fazer a mesma loucuras que Peeta e eu fizemos a meses atrás, não com uma barriga desse tamanho. Minha mãe a recebe e parece a fazer
entrar. Único jeito é encarar a verdade. Espero nervosa,
a minha mãe vim ate meu quarto.

Filha” ela diz assim que entra. Percebo seu rosto sem graça, aflito. “Sarah está lá em baixo e pediu insistentemente que você falasse com ela” sua voz preocupada me fazia ficar mais angustiada.

Digo a minha mãe que eu conversaria com ela no quarto. Sei que assim que ela terminasse eu estaria arrasada e em pedaços. Minha mãe sai e aproveito esses poucos segundos para tentar me recompor, colocar em meu rosto uma expressão sóbria e consciente. Aliso minha barriga para afirmar minha sanidade.

Sara entra. Encaramo-nos por uns longos segundos. Então sua boca se abre.

“Katniss... eu...” ela começa e me preparo par o pior. Ela parecia pensar em sua pequena pausa. Meus olhos não conseguem sair dos olhos delas. “Eu não sei como começar” ela diz finalmente. Suas palavras não continham traços de maldade. Eu espero por mais. “Você não deixou que eu te explicasse” ela fala.

O que você explicaria? O quanto me odeia? Que eu matei sua irma?” digo conseguindo arrumar alguma força de meu interior. Ela olha cautelosamente. “Como vou te explicar... que eu não a culpo por nada?” analiso seu rosto. “Porque não? Eu lancei aqueles Tracker Jackers sobre sua irmã... eu a matei!” não conseguia dizer mais. “Não Katniss, não pense assim. O capitol que é o culpado, ele quem nos escravizava” sei que suas palavras eram verdadeiras. Snow e seu o jogo imundo tiraram centenas de vidas, milhares. “Você deve entender que não é culpada por nada” ela diz. “A Panem toda construiu um caráter em nós mesmo que não sabíamos. Por favor, acredite em mim” sua voz parecia ser suplica. Olho para ela afastando de mim todo o choro que poderia surgir e ao olhar em seus olhos, a angustia recua. Assim facilmente. Ela parecia tão verdadeira e sei que em partes, ela tem razão. O capitol nos obrigava a fazer coisas que iam além de nosso querer, e matar pessoas era uma delas.

Você não deveria pensar assim. Quer dizer, eu tenho pelo menos parte da culpa.Diga a ela. “Por quer não?” ela interroga. “Você acha que se eu culpar alguém tudo voltará ao normal? Que ela ira voltar? Não, nada voltara ao normal, só termos que aceitar o fardo que nos foi dado.” Ela bufa. O silencio se propaga pelo quarto, ate eu perceber que ainda estávamos de Pé. Peço para que la sente-se em uma cadeira posta no meu quarto por Johanna. Eu odiava a sensação de paz que eu sentia agora. Como eu podia estar feliz sabendo que eu matei pessoas? Como?

Acredite em mim, não se culpe.” ela tira-me de meus pensamentos. “ Eu achei que você voltaria no dia seguinte e no outro ou no outro, mais após alguns dias eu percebi que você não iria me visitar novamente, então arrumei uma coragem extra e vim aqui” a porta bate no mesmo instante em que ela termina de falar. Minha mãe entra com um prato cheio de biscoito e leite em uma bandeja. Sua expressão relaxa, assim que nos percebe em um clima harmonioso.

Achei que vocês poderiam ficar com fome” ela diz aproximando-se de nós. “Oh, obrigado.” Sarah diz. Então ela acena e se retira assim que termina de colocar a bandeja sobre o criado mudo. “Se vocês precisarem vou estar na cozinha.” Sei que essas palavras são direcionadas a mim. Eu só aceno. “Sua mãe parece ser uma ótima pessoa” Sarah diz depois de algum tempo. Eu sorrio. Realmente minha mãe era uma pessoa excelente.

Por algum motivo tosco, tanto Sarah, quanto nós não tocamos mais no assunto da morte de Sophie. Continuamos em um conversa harmoniosa até Peeta chegar e ela perceber que já estava um pouco tarde. “Bem, acho que já passou da hora de eu ir para casa” ela fala assim que termina de cumprimentar Peeta. “Espero uma visita sua em breve” ela diz e sai. Suas últimas palavras serviram para aliviar de vez meu coração.

Explico pro olhar atordoado de Peeta, o motivo da visita de Sarah. Ele sorri e me abraça assim que termino de lhe contar tudo. Minha mãe adentra no quarto assim que Sarah sai da casa. Peeta explica tudo a ela enquanto eu estou na janela observo-a distante. Sarah movendo seu corpo para longe. E eu me safando mais uma vez da culpa. mais ate quando irá acontecer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai minhas gelatinas de morango? tudo otimo? espero que sim.
Ah minhas chamozinhas ja estou aprontando os capitulos no nascimento do bebe mais esperado dessa fanfiction. e a duvida que na oque calar, QUAL SERA DEFINITIVAMENTE O NOME?
eu ja tenho um plano formado, uma ideia toda construida e quem conhecer bem o livro e o filme vai adorar, mais quais saos seus nomes prefridos?
e quero dicas! sugestoes, qualquer coisa, mandem.
boanoite e tenham otimos sonhos. bajo.