Escuridão - A chave escrita por Queen K


Capítulo 18
Confusa


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu kkk
Será que vcs ficaram ansiosos por esse capitulo?
Eu fiquei kkk não via a hora d posta-lo.
Bom aqui está ele, espero que gostem.
Boa leitura!
E obrigado a todos que veem comentando na fic, amo todos os reviwes que recebo ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232552/chapter/18

Acordei no meu quarto, estava escuro, mas dava para ver pelo canto da cortina escura que cobria a janela que ainda não havia escurecido. Me levantei e a abri, eram mais ou menos umas seis e meia da tarde, pois o sol estava se pondo e o crepúsculo estava muito lindo lá fora. Lá de cima, do quarto dava para ver as fortes manchas laranja avermelhadas no céu, sumindo no horizonte como o sol.

Me afastei e fui tomar um banho, eu estava cansada e não sabia como eu tinha conseguido dormir a tarde toda, mesmo cansada eu não consigo dormir a tarde e muito menos um sono tão pesado como tive. Eu não estava com sono então a única solução pra isso foi que aquela mulher me fez dormir. Eu estava esgotada, mas não com sono.

Aquela viagem acabou comigo, não só com a minha disposição como com o meu emocional. Me deixou muito abalada, foi um choque muito grande descobrir aquelas coisas de uma vez só, mas a mulher sabia que assim ia ser mais fácil, menos lágrimas derramadas, eu iria aguentar, ela me disse que sou forte. Espero ser, se já está tão difícil lidar com tudo isso, imagino quando a hora chegar.

Eu não faço a menor ideia de quem é ELE que ela disse que iria me matar, como vou poder fazer algo? Tentar me proteger se nem sei do que devo me proteger. Eu só espero que no memento em que tudo for acontecer eu seja forte, mais forte do que nunca fui antes.

Não sei se estou com medo, há muita coisa misturada dentro de mim, medo, dor, confusão, raiva e outros sentimentos que não consigo identificar, mas que estão fazendo a minha cabeça latejar de tão cheia e atormentada que está.

Depois de tomar meu banho me vesti e resolvi sair do quarto. Andei por vários corredores de dormitórios até chegar á pequena sala dos alunos que fica bem no meio, separando os dormitórios femininos dos masculinos.

No extenso sofá do canto estavam Jenny, Mauricio e Thomas. Hanna estava sentada em um puff laranja na frente deles. Jenny e Mauricio estavam abraçados.

_ Oi gente. – Disse tentando sorrir.

_ Alicia o que faz aqui? Você precisa descansar. – Disse Thomas se levantando.

_ Pode sentar eu estou bem. Já descansei a tarde toda. – O respondi.

Ele deu de ombros e se sentou.

_ Thomas tem razão Alicia, você precisa descansar, para se fortalecer. – Disse Hanna.

_ Obrigada pela preocupação, mas estou bem.

Me sentei ao lado de Thomas, aquilo me deixava incomodada, mas não iria me sentar ao lado de Jenny e Mauricio.

_ Alicia, me desculpe por não ter ido com vocês mais cedo. – Disse Jenny se virando para me olhar. _ Mas Mauricio me pediu em namoro de uma forma tão fofa. – Ela parou para olhar para ele. ­_ Que eu não tive como sair de lá. Há nem te contei que estou namorando não é? Desculpe mas não tive tempo antes.

_ Tudo bem, felicidade para vocês. – Sorri sem mostrar os dentes.

_ Obrigado. – Disseram os pombinhos.


(Matheus POV)

_ Você? O que veio fazer aqui? – Perguntei surpreso.

_ Olá maninho. – Disse Paulo fechando suas asas negras. _ Sentiu falta de mim? – Disse sarcástico.

_ Já imagino o por quê está aqui. Veio me dizer qual será a minha punição? Está um pouco atrasado não acha? Estranhei não vir antes.

_ Sabia que não estava com saudades de mim, pois agora você é praticamente um humano, tolo e apaixonado como eles. Como você me envergonha irmão. Sabe qual será a sua punição querido? Nada.

_ O que? Isso é serio? – Disse sentando em minha cama.

_ Sim. Mas não foi por isso que vim aqui. ELE me mandou para ver como a nossa chave está e não disse mais nada sobre a sua fraqueza estúpida.

_ Isso está muito esquisito, ele não me deixaria sem punição, não depois do que fiz.

_ Também achei muito esquisito, mas não podemos o questionar.

_ E ele te disse o por quê de chave?

_ Matheus quem é você? Serio? Cadê o demônio dentro de você? Há lembrando do que vim fazer aqui, como ela está? Pelo menos a sua missão você ainda está cumprindo?

_ Ela está bem, mas por quê se importam com ela? Eu que não estou te reconhecendo.

_ Maninho, maninho eu continuo o mesmo, você que não é você e por que de estarmos se importando com ele não é da tua conta.

_ Tudo que diz respeito a ela é da minha conta. – Me levantei.

_ Tadinho, tão ingênuo. – Riu com desdém.

_ Matheus. – Alguém abriu a porta sem bater.

_ Alicia. O que faz aqui?

_ Olá chave. – Disse Paulo sorrindo ironicamente.

_ Chave? Então já sabe? Há lógico que vocês já sabem, sempre souberam não é Matheus? – Disse Alicia com raiva.

_ É melhor eu ir. – Disse Paulo abrindo suas asas com um sorriso satisfeito.

_ E quem é você? – Perguntou Alicia se dirigindo a Paulo com a mesma raiva que se dirigiu a mim.

_ Ninguém. – Respondeu ele saindo pela janela.

_ Alicia o que aconteceu? Por que está assim?

_ Como se você não soubesse. Foi só por isso que se aproximou de mim, não é? Para conseguir a sua liberdade? Eu sou uma tola, uma idiota por acreditar em você. – Ela chorava de uma forma desesperada.

_ O que? Do que está falando? – Indaguei com calma.

_ Eu sou a chave Matheus, a chave.

Ela soluçava de tanto chorar. Me aproximei para abraça-la, mas ela me empurrou.

_ Não encosta em mim. – Disse se afastando.

_ Alicia você precisa se acalmar, depois conversamos.

_ Não eu não quero me acalmar, eu só... – Ela colocou a mão no rosto e não consegui continuar.

_ Eu só quero saber o por que você está me protegendo? Qual a validade que eu “A Chave” tenho para vocês antes do momento? – Perguntou mais calma.

_ Eu não consigo te compreender. O que você quer dizer com chave? – Perguntei com cautela colocando a mão em seu braço.

_ Eu sou a chave do inferno Matheus, a chave da tua liberdade demônio.

Ouvir a verdade do que sou nunca doeu tanto até ouvir dela de uma forma tão fria e dura.

_ Daqui a dois dias eu vou estar morta e você livre, já pode comemorar a sua vitoria.

_ Chega Alicia, chega. Não sei do que você está falando, não sei o que te aconteceu hoje. Não jogue toda a sua raiva tão duramente em cima de mim. Eu te amo e pensei que você acreditasse nisso. Você não vai morrer, porque eu não vou deixar que nada aconteça á você.

Ela se retraiu como se as minhas palavras á machucassem profundamente e então ela saiu do quarto correndo rapidamente entre os corredores.

_ Alicia espera. – Corri atrás dela.

_ Alicia.

_ Deixa ela ir. – Hanna apareceu na minha frente me fazendo parar.

Enquanto isso eu só pude ver a porta do quarto de Alicia batendo brutalmente.

_ Ela precisa ficar sozinha, eu estava com ela no templo e posso dizer que se fosse eu que tivesse passando por tudo aquilo lá eu não iria aguentar. Ela é forte, muito forte. Seja lá o que ela te disse, ela não está bem, mesmo que diga que está. A deixe descansar por favor, quando ela estiver melhor irá te explicar o que aconteceu, apenas aguarde.

_ Tudo bem. – Disse me acalmando.

Aquelas palavras que ela usou, aquela forma dura e fria como disse me doeu, doeu muito. Não sei o por que ela foi duvidar de mim, mas mesmo assim não deixarei que nada aconteça a ela, eu a amo acima de tudo.

(Hanna POV)

Eu não queria, mas Alicia era muito cabeça dura. A Mãe Natureza me pediu, ela também está aflita, pois se alicia morrer tudo poderia desaparecer. Então tive que fazer.

Entrei com cuidado no seu quarto. Tudo estava escuro e por sorte ela estava dormindo o que facilitou pra mim.

_ Die ac nocte dormiunt in XXIV horis, lassitudinem corpus tuum et solvat omne im dolore te. Fortem lucem surgere, quia velut petrae non recedet desperatione securitas. Novam evigilare cum eris.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews!!!!!!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Escuridão - A chave" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.