Escolhas escrita por Rosa Scarcela


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ufa, até que enfim surpreendi vcs... Agora vcs saberão a origem do Prólogo... O próximo capítulo também deve surpreender vcs... Tomara...
Acho que não mencionei antes, mas esta Fic tem só 14 capítulos, tá?



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Foi então que cai em mim. – Espera! Este filho não é meu. Eu não posso assumir isso assim. Eu tenho namorada-

- Mas transou com minha filha!

Levantei. – Eu estava bêbado! E não fui só eu. Jacob e Emmett também ficaram com ela naquela festa! - E a cara de culpa de meu pai o denunciou. – Não é meu, pai! Voc~e sabe! Tanya, diga que usamos preservativo.

Tanya só chorava e eu estava com vontade de estapeá-la.

- Filho, eu preciso que você entenda. Preciso que você seja responsável pelo menos uma vez na vida. Você tem ideia do que isso faria à vida do seu irmão? Ele vai assinar com uma equipe profissional. Não pode se envolver em um escândalo como esse.

As lágrimas começaram a escapar dos meus olhos. – Pai, por favor. Eu não posso abandonar minha namorada. Nós fizemos planos.

- E você vai largar minha filha desamparada? Eu entendo que seu irmão não possa assumir seus atos, mas se Tanya está grávida de um Cullen é um Cullen que assumirá a responsabilidade.

Eu só conseguia pensar na minha garota. Tudo que eu relutei em dizer desde a fatídica festa estava voltando para cima de mim como um grande tornado, que deixaria apena destruição por onde passasse.

- Edward, faça isso por seu irmão, por nossa família. Bella ainda nova. Ela poderá reconstruir a vida com facilidade. Se ela realmente o ama, não fará objeção às suas decisões.

Me desesperei com o quadro: minha mulher reconstruindo a vida com outro homem. – Vocês não entendem! Esta decisão não é minha! Vocês estão decidindo a minha vida, sem me dar a chance de escolher o que for melhor! Não posso acreditar que meu pai está fazendo isso comigo.

Como se eu não tivesse dito nada, o senhor Denalli se levantou, esticou a mão para Tanya e me deu o ultimato. – Vocês partem em três dias.

Todos deixaram o escritório e a raiva ocupou-se de mim. Tudo o que eu pude quebrar eu quebrei. Cada objeto que eu consegui jogar contra a parede ou o chão eu o fiz. Passei a noite chorando, trancado naquele cômodo que foi nada mais, nada menos que o local do meu julgamento e da minha condenação.

O Sol ainda não tinha nascido quando eu sai sorrateiramente de casa. Minha vontade era pegar Bella e fugir, mas eu não tinha este direito. Não tinha nada para oferecer à ela. Amor não enche barriga. Não é o que dizem?

Escalei aquela parede tão conhecida por mim e entrei no quarto de Bella, já me enfiando embaixo de suas cobertas. Bella acordou assustada e me olhou. – Está tudo bem? – perguntou preocupada.

Apenas a beijei pela última vez. A beijei demonstrando que todo amor que eu tinha em mim era dela - que eu era dela.

Tirei as cobertas de cima de nós dois e me acomodei em cima de Bella. – Eu amo você. Nunca duvide disso.

Voltei a beijá-la. Minha garota me conhecia tão bem que não precisei dizer uma palavra para que ela entendesse o que eu queria. Despiu-me e despiu-se enquanto meus lábios tocavam cada pedaço de sua pele macia que encontravam pelo caminho.

Eu não queria deixá-la para trás sem explicações, mas também não queria partir sabendo que ela me odiava.

Se Bella estranhou o fato de eu passar três dias seguidos em sua casa ela não mencionou nada. Aproveitou cada segundo junto a mim. Não tive vontade de olhar para a cara daquelas pessoas que decretaram meu fim. Foi como se eu não contasse regressivamente os segundos. Estávamos na nossa bolha. Charlie estava bêbado demais para perceber a presença de alguém mais em sua casa.

Porém, havia chegado a hora das despedidas e eu não pude simplesmente falar a verdade. Passei aquela noite em claro e só pude chegar à uma conclusão. Deixá-la livre para ser feliz seria o mais justo de minha parte.

Eu estava quieto por todo caminho antes de chegarmos ao Spartan’s Cafe. Andamos um ao lado do outro. Nos acomodamos e fizemos nossos pedidos. Só o meu silêncio já era indício de que havia algo errado. Bella sabia disso e ficou apreensiva.

- Bella – comecei -, eu tenho uma coisa para falar e eu sei que pode soar estranho. – Engoli e seco – Bem, não dá mais para a gente continuar juntos.

Bella prendeu a respiração e seus olhos brilharam. Ela ia chorar a qualquer momento e isso seria minha ruína.

- Por quê? Eu achei que a gente estava bem... – sussurrou.

- Porque eu estou – engoli em seco - cansado de fingir ser uma pessoa que eu não sou, Bella. - Seus olhos estavam vermelhos e chorosos. As bochechas ardentes e úmidas. Seu queixo tremia, tentando conter o choro iminente. Eu estava quebrando o seu coração. - Eu deixei isso ir longe demais e eu lamento por isso.

Bella tentou alcançar minhas mãos por cima da mesa, mas, mantendo minha postura firme, me afastei. Ela soluçou.

- Você não é boa para mim, Bella – impus meu melhor tom de descaso. – Eu não posso prometer que nunca mais vamos nos ver. Seria impossível em uma cidade do tamanho de Forks, mas você pode seguir sua vida sem nenhuma interferência de minha parte. Será como se fôssemos desconhecidos. Como se eu não existisse.

Sob seus olhares de súplica, peguei a carteira de couro em cima da pequena mesa, abri retirando uma nota de vinte dólares e a depositei sobre o papel rabiscado que apontava para uma conta de sete dólares, referentes aos dois cafés que pedi e que esfriavam em suas respectivas xícaras sem ao menos terem sido bebericados.

Levantei, sendo seguido no gesto por Bella. Guardei a carteira no bolso traseiro de minha calça jeans, apanhei as chaves do meu Volvo em cima da mesa e sai do Spartan’s Cafe sem olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

Reviews??????



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