Contamination - Depois Da Vida escrita por Fenix


Capítulo 8
Titan




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/231786/chapter/8

Bruna da um salto até seu rosto e o chuta para o lado, X-Lion apenas leva a cabeça para direita, Bruna cai agachada no chão.

- Se afasta! – Diz Bruna.

 Ele a ataca com o machado, Bruna da uns passos para o lado e o deixa quebrar a mureta fica a pia, ele vira-se para Bruna e lhe ataca, ela salta para o chão, o machado quebra um pedaço da coluna, as pedras de concreto e a poeira vão até Bruna, rapidamente ele lhe ataca no chão, em segundos, Bruna rola para o lado, se levanta e saca as duas escopetas.

Ela sobe pelo cabo do machado e santa para lhe chutar frontalmente, portanto X-Lion lhe soca de lado e a lança até a parede, quebrando pedaço do concreto, Bruna cai desmaiada no chão. Ele se aproxima dela com o machado levantado, quando levanta para lhe matar, recebe vários tiros no pescoço, ele da um grito e vira-se rapidamente, Ana está com seu olhar frio e arma apontada. Logo lhe ataca com o machado horizontalmente, Ana se agacha e por centímetros não acerta sua cabeça, X-Lion quebra metade do chuveiro, que passa a jorrar muita água pelo cano.

Ana corre para o lado, ele vira-se com o machado erguido para frente, novamente quase lhe acerta nas costas.

Ana vai correndo para o final do banheiro, ela olha para trás e rapidamente inclina-se para baixo, o machado passa por ela e parte o cano do chuveiro, ela levanta-se sem parar de correr, então olha novamente e logo se inclina, o machado passa bem rente a suas costas, ele vai partindo os chuveiros, o chão já tinha uma grande quantidade de água, Ana está se aproximando do final, seu cabelo molhado e roupas encharcadas continuam com movimento, X-Lion vem correndo furioso atrás dela.

Ana se aproxima de um banco na parede, apoia seu pé, dando impulso para cima, em seguida apoia os pés na janela e com um mortal vai para trás do X-Lion, ela escorrega de cabeça baixa até o começo do banheiro.

Ao parar, ela levanta sua cabeça, levando o cabelo para as costas e o encara com um olhar sexy e mortal. X-Lion vira-se devagar, Ana vai se levantando para correr, assim avista a escopeta de Bruna caída no centro do banheiro, ela leva seu olhar para X-Lion com um sorriso. Ele por sua vez corre em sua direção, Ana corre na dele.

Eles vão se aproximando cada vez mais, um ser de 2.16 de altura se destacava contra Ana que era uma mulher de 1.69. Próximos, ela se lança para trás, caindo de costas no chão e deslizando por debaixo de X-Lion, enquanto ele está levando o machado para frente.

Ana segura a escopeta, no instante em que passa por debaixo dele, ela atira, as moedas atravessam as costas dele. Ana vai se afastando até que salta para frente ficando de pé, X-Lion está parado imóvel, até que vai caindo de joelhos bem lentamente, e depois cai por completo no chão, o estrondo do machado no chão foi glorioso para Ana que o assistia no final do banheiro.

Ofegante, ela observa-o caído, até que X-Lion vai levantando os braços, Ana arregala os olhos, ele os apoia no chão e ergue o tronco. Bruna se aproxima correndo completamente molhada, logo segura os ombros de Ana, em segundos, X-Lion vira-se lançando o machado de aço puro, Bruna e Ana se agacham deixando o machado passar centímetros de suas costas e ficar preso na parede, as duas viram-se para ele, Bruna logo saca sua escopeta com um olhar sério e impiedoso, ela aponta a arma e dispara, em seguida a cabeça de X-Lion é estourada, o corpo cai no chão, deixando a carne dilacerada a mostra, as moedas vão caindo de forma barulhenta.

O sangue vai se espalhando rapidamente pela água no chão, Ana e Bruna viram-se para o machado fincado na parede grosa de concreto, Ana da um sorriso e bate com o ombro em Bruna, que nega com a cabeça dando um sorriso. 

 -------------------------

Bruna está na dianteira iluminando o caminho do buraco no chão, Ana vai logo atrás, as duas estão completamente molhadas e sujas com terra. Bruna sente um pouco de dificuldade em ir se arrastando, Ana ilumina os lados com sua lanterna, e avista pecados de carne e pele presos nas pedras salientes.

Ela respira fundo e segue Bruna. Ana passa por uma encruzilhada, olhando para o lado da um grito alto, assustando-se com Leonardo.

- Shhh – Ele faz com o dedo na boca – Encontramos o caminho bem ali!

Ana olha para o lado ofegante.

 - Os túneis levam até os bueiros, vão – Diz Leonardo.

Ana continua a se arrastar. Leonardo alcança Bruna, e lhe assusta ao por a mão em seu ombro.

- Droga! – Diz Bruna.

- Desculpa! – Diz Leonardo murmurando – Cadê o Berry?

Bruna nega com a cabeça.

- Vão logo, vão! – Murmura Leonardo.

Depois de alguns minutos se arrastando, Nathan já está no bueiro iluminando o local, tendo certeza de que estava tranquilo.

Ele olha para cima, estica o braço e segura Ana ao se jogar, ele a põe no chão pela cintura.

 - Eu sabia que você viria – Diz Nathan, com um sorriso.

 Ana acentua com a cabeça ofegante, Nathan olha pra cima e segura Bruna, ela fica no chão e olha para cima, Leonardo se posiciona para jogar-se sozinho, então ouve um barulho atrás de si, ele ilumina e depara-se com um vampiro, que o garra pelo pescoço e o puxa.

 - LEONARDOOOOOOO – Grita Bruna, dando passos para frente.

Diversas pedras e terra caem do buraco, fechando-o. Rapidamente eles protegem o rosto, Bruna ilumina o local.

- LEEEOO – Grita Bruna, ofegante, na esperança que o ouvisse.

 Sua expressão fica abatida, seus olhos ficam vidrados para o buraco. Ana lhe observa e aproxima-se tocando em seu ombro.

 - Não pode ajudá-lo – Diz Ana, Bruna olha para ela – Temos que continuar!

Bruna abaixa seu braço com raiva e segurando o choro, em seguida caminha para frente em silencio, Ana e Nathan a segue. 

---------------------------- 

Os três estão num bote indo em direção à Titan. 

---------------------------- 

O bote é parado ao lado da escada, Bruna o amarra na escada e logo sobe, Nathan a segue e depois Ana, a visão era pacífica, calma e silenciosa, com o avião vermelho de Bruna caído no chão e uma mancha negra em baixo, insinuando de que ele teria pegado fogo.

 - Sem festa de boas vindas – Diz Nathan.

Ana olha para trás e não avista nenhum passageiro. Bruna caminha em direção ao avião que ainda soltava fumaça.

- Ian conseguiu! – Ela diz, pondo o cabelo atrás da orelha.

- Vamos da uma olhada lá dentro – Diz  Nathan, logo caminha para o lado.

Ana o segue, Bruna fica uns segundos observando o avião. 

----------------------------- 

Minutos depois, se reencontram na cabine de controles, Bruna apoia os braços na mesa e admira o mar pela janela em frente.

- Encontrou alguém? – Pergunta Ana, entrando na cabine.

- Nada! – Responde Bruna.

Nathan entra em seguida.

- Chequei a ala da tripulação, foi todo mundo embora – Ele diz – Parece que saíram correndo.

Bruna olha para o lado e avista o rádio, ela o liga.

- Aqui é Titan transmitindo em uma frequência emergencial... – Bruna leva seu olhar à Ana – Não à infecção, oferecemos alimento, proteção e segurança...

Nathan observa o computador, enquanto Ana olha as gavetas de um armário de ferro ao lado da mesa, Bruna olha para os controles.

 - Combustível, energia... Está tudo funcionando – Ela diz.

 - Olhem isso! – Diz Nathan, encontrando alguma coisa.

As duas se aproximam rapidamente, ele vira o monitor.

- É o diário de bordo, a tripulação lançou o bote salva-vidas há três dias – Diz Nathan.

 - Exatamente quando a transmissão parou – Diz Bruna.

- Mas... Aqui ainda indica que há ainda dois mil sobreviventes abordo – Diz Nathan.

Ana e Bruna trocam olhares. 

 -------------------------------- 

Ala 8 – 7C

Ana, Nathan e Bruna caminham pelo corredor de ferro sem portas, está escuro e caminham com lanternas.

- Temos que procurar por cada centímetro desse navio – Diz Bruna.

Próximos a uma grande porta de ferro, Bruna ilumina o símbolo no centro, Ana e Nathan fazem o mesmo, assim observando o símbolo da Livit Corporation, Ana inspira fortemente baixando a lanterna.

 - Livit! – Diz Ana, acentuando com cabeça – É claro!... Me lembro de quando vieram nos buscar! 

Flash Back On  

Ana desce do helicóptero e avista os botes da Livit se aproximando, ela olha para o lado e sorrir para uma jovem de cabelos escuros e ondulados.

(Ana põe a mão na testa abrindo a boca, tendo um pouco de falta de ar)

Os soldados saem dos botes e põe uma aranha mecânica no peito da jovem ao lado de Ana.

 - Ahh – Grita a jovem.

 Ana corre para salvá-la, quando um soldado lhe segura pelos braços e os puxa para trás, outro vem correndo e põe a aranha em seu peito, Ana da um impulso e o chuta com os pés frontalmente, lançando para o chão.

Então inclina-se para baixo e gira, o soldado cai para o lado soltando-a, Ana entra correndo na ilha.

Flash Back Off

- Titan... Isso tudo foi mentira! – Diz Bruna, encarando o símbolo da Livit na porta.

- Não... É pior que isso... – Diz Ana, sacando a arma rapidamente, a porta vai se abrindo – É uma armadilha!

Os três apontam as armas no instante em que a porta se abre para os lados, eles entram devagar, passos longe da porta e ela se fecha sozinha, de repente o local vai se iluminando, mostrando-se uma extensa sala branca.

- Onde está todo mundo? – Pergunta Nathan, observando o local.

Bruna analisa os desenhos no chão branco, ela se agacha e passa a mão, sentindo a profundidade de um desenho para o outro.

- Eu não entendo! – Diz Nathan.

- Eu acho que sei – Diz Bruna – Estão aqui embaixo!

Ana vai até uma tela que estava apoiada em um vidro, ao pegar, ela se acende, sendo touchscreen, ela passa o dedo selecionando a lista de pessoas ali na sala, havia a foto e o nome do lado.

 - Estão detendo sobreviventes para fazerem experimentos – Diz Ana.

Ana continua a descer a lista, até que arregala os olhos.

- Ai meu deus! – Diz Ana – É a Mellany... Ela... Ela ta aqui!

- Traga-os para cima – Diz Bruna, caminhando com um olhar sério até Ana – Todos eles!

Ana aperta o botão, assim os tubos de vidro vão levantando do chão com uma fumaça branca.

- Olha, ela ta ali – Diz Ana, se aproximando devagar.

- Ai meu deus, é ela mesma – Diz Bruna, assustada, ela passa a ficar preocupada – Abra!

Mellany está um pouco mais velha, seu cabelo até o ombro e usando um macacão branco, a porta se abre e Mellany cai para frente, Bruna a segura, ela se agacha no chão, Mellany fica se debatendo e afastando-as.

- Mellany está tudo bem, calma – Diz Bruna, tentando acalmá-la – Calma, Mellany se acalme!

- Eu vou tirar essa aranha dela, tirem todos daqui – Diz Ana, entregando o vidro para Bruna.

Logo se levanta e afasta-se caminhando, Nathan a segue.

- Está segura agora! – Diz Ana – Calma... Deixe-me tirar isto de você!

Bruna caminha por entre os tubos, até que olha para o lado mudando sua expressão, ficando mais séria e aflita, ela vai se aproximando, observando dois tubos sujos de sangue, ela toca no sangue e tem uma rápida visão do que ocorreu.

Bruna fecha os olhos fortemente e olha para o chão, avistando um rastro de sangue que passa por uma grande porta branca com o símbolo da Livit, ela o segue. A porta se abre e a deixa passar, Bruna olha os helicópteros da Livit, um grande caminho até chegar a outra porta, seu olhar é levado para o lado, avistando uma bomba nuclear, produzida pela Livit, Bruna olha para frente com um olhar sério e caminha pelo caminho. 

Com uma pose poderosa e passos fortes, ela chega até a porta que vai se abrindo devagar com seus passos.

 Nathan olha o vidro no chão e os tubos de sangue, logo saca a arma e caminha para frente. 

-------------------------- 

A porta se abre por completo e Bruna levanta um pouco o queixo, a sala era branca. Havia seis macas, três de cada lado, em cima corpos desnutrido das vítimas.

Bruna passa pela porta, que logo se fecha, ela vai caminhando em direção a um vidro por onde eram vistos alguns gráficos, que havia no meio do corredor das seis macas, ela analisa os corpos, com os tórax bem visíveis e as barrigas chupadas, as peles eram brancas e os lábios roxos. 

Conforme ela vai se aproximando, as telas de gráficos vão se levantando, chegando na última, Bruna avista uma silhueta sentada numa poltrona acolchoada branca.

Quando a última tela sobe, Bruna depara-se com Hélio na poltrona, o braço da poltrona era cromado e na ponta havia um pequeno teclado, ela para no centro de duas bandejas de bisturis. Hélio com sua roupa preta e um sobretudo preto, além do óculos escuro, os músculos de seus braços estão maiores, ele a encara ali parada.

- Porque eu não estou surpresa? – Pergunta Bruna.

- Não foi difícil encontrar você! – Diz Hélio.

Bruna da um sorriso de canto. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!