Sinto sua energia passar por mim e junto um grande calor. Tiro as mãos do rosto e fico olhando ele e ele faz o mesmo. Ficamos assim nos olhando talvez por uns três segundos, pois ele logo roubou um beijo meu.

Enquanto nos beijávamos ficávamos cada vez mais perto um do outro e senti que o calor aumentava junto com a nossa proximidade.

Tom!

O barulho chamou a nossa atenção e me viro vendo Rose levantar-se. Olho para cima e vejo de relance Emmet. Reviro os olhos e volto a olhar para ela que estava de camisola olhei Edward que ao contrario de milhões de homens não olhava para o corpo de Rose com desejo e sim com preocupação.

-Rose não se machucou?

-Não ESTOU BEM! – sabia exatamente o por que dela usar o estou bem gritando, mas controlei minha vontade de rir.

-Que bom bem acho que vou dormir. – digo.

-Sabe onde é o seu quarto?

-Não, afinal não moro aqui.

-Madeleine acalma. – disse Rose rindo.

-Deixa ela Rose parece que quando ela ta de ressaca ou esta bêbeda ela fica rabugenta.

-Como não ficaria com essa maldita dor.

-Acalma Mad... – respirei fundo.

-Acho melhor eu arrumar outra mentira para minha mãe e voltar para casa.

-Mentira! – gritou Rose – Você mente.

-Rose eu não sou certinha, mas tiro notas altas.

-Todo mundo sabe disso Mad, afinal alguém superfofoqueira da nossa escola foi ver o seu currículo e contou para todo mundo. – olhei para ela surpresa e vi o olhar de Edward a reprender e ela fazer uma cara estranha. – Gente vou na cozinha, Ed da algum quarto para ela dormir.

-É boa ideia Rose. – Edward colocou suas mãos nas minhas costas e me levou para o segundo andar.

-Edward que tal me contar sobre o que a escola sabe sobre mim? – disse me fixando fortemente em ficar parada e olhar para seus lindos olhos.

-Madeleine você deve estar com muita dor eu falo sobre isso amanhã.

-Francamente não sinto mais nenhuma dor então me conte agora.

-Não eu realmente acredito...

-Edward! – disse gritando. E pisando em seu pé para que ele me ouvisse – Que merda conta logo! Se não arranjo um jeito de meu padrasto parar de te pagar.

-Pare de agir como um criança mimada.

-Criança mimada? Pare de me esconder seja lá que meda for! – disse levantando minha mão, mas ele a segurou – E me solte! Agora!

-Não! Enquanto estiver assim não irei solta-lá.

-Querido sou tudo menos uma criança que você tem que cuidar e mandar.

-É não é uma criança, mas age como uma.

-Gente olha o Emmet.

-Ótimo Rose, se eu ajo como uma criança você age como uma também.

-Gente o Emmet está só de cueca.

-Entendemos Rosa o Emmet está aqui, E eu nunca agi como... Esperai Emmet! – ele me soltou e nos nós viramos e vimos Rose e Emmet – Se a mãe ver ele aqui...

-Que gritaria é essa?! – Ouvi Esmer a mãe deles.

-Vocês dois se vistam e depois um vai para a cozinha e o outro para a sala. – disse Edward e os dois foram correndo. – E você finja que ainda está com a cabeça doendo. – fiz o que ele mandou e fingi que a minha cabeça estava explodindo e me apoiei na parede.

-Querido o que aconteceu com a sua amiga?

-Mãe está é Madeleine. E parece que estavam batizando...

-Batizando, pobrezinha esta de resaca. – ela colocou as mãos em meus ombros – querida você já jantou hoje. – balancei levemente a cabeça e ela me soltou – Edward vou deixar que ela fique aqui e você leve ela para o seu quarto e a deixe dormir e quando eu acabar de fazer comida vocês dois vão indo comer e os pais da mocinha já devem estar  sabendo que ela está aqui. – ela falara baixo, mas as vezes eu fingia que me encolhia de dor.

-Ok, mãe. – ele colocou delicadamente seus dedos em minhas costas e senti sua energia.

Fui andando ate o quarto dele e quando ele fechou a porta levantei o rosto e olhei o quarto. O quarto inteiro era bege, tinha uma televisão de tela plasma, um Xbox, uma mesa bagunçada, um notebook, uma estante cheia de CDs, DVDs e livros, umas cabeceiras, umas cadeiras e uma cama King size. Fui em direção a um dos sofás e me sentei.

Comecei a me lembrar novamente da discutição que eu tive com ele agora a pouco e ri. Ele tinha razão eu parecia uma criança, uma garotinha mimada, uma criança que queria desesperada mente uma coisa, mas também eu tinha lá meus motivos...

-Rindo do que?

-Nada que te interesse.

-Acalma um pouco Mad.

-Cala boca e você não manda em mim. – ele me puxou me fazendo ficar em pé e ficou me abraçando.

-Já disse – ele levantou meu rosto para encara-lo e ficou acariciando meu rosto – que fica linda quando zangada? – corei um pouco e o empurrei, mas assim que me livrei dele ele me puxou para perto novamente e me deu um beijo.

Era ate engraçado, mas quando ele me beijava sentia que o mundo não existia, existia eu e ele o agora e o passado era como uma nuvem negra que ia embora.

Eu o beijava com desejo. Eu o queria ao meu lado agora e o amanhã nem o que acontecera a muito tempo importava só me importava com o que ele me fazia sentir... Ele me fazia sentir...

Ele me empurrou um pouco para longe me levando para me sentar na cama dele e quando me sentei ele voltou a me seus beijos dessa vez nós entrelaçávamos um tipo de briga com as nossas línguas e eu me jogava para trás deixando ele ficar em cima de mim e quando eu fiquei deitada ele começou a chupar de leve meu pescoço e eu segurava com força seus cabelos e as vezes fazia ele voltar a me beijar. As vezes sentia umas vontades de gemer mais me segurava afinal não queria ninguém nós ouvido. Depois de um tempo comecei a levar minhas mãos para sua blusa e coloquei minhas mãos por baixo dela sentindo seus músculos.

Batidas leves. Tirei minha mão da sua blusa rapidamente e ele se levantou e foi em direção a porta.

-Mãe? – disse ele quando abriu a porta. Ouvi ela sussurrar algo. – Mãe ela nem deve estar mais de resaca não precisa falar baixo. – ouvi ela sussurrar algo novamente e em resposta ele disse – Ok. Já estamos indo. – Ele falou um pouco mais baixo e fechou a porta trazendo consigo uma roupa. – Minha mãe pediu para você usar.

Peguei as roupas e fui para o banheiro trancando a porta. Respirei fundo talvez umas dezenas de vezes em quanto trocava de roupa e tentava me controlar.

Terminei de me vestir e sai do banheiro.

-Se troca rápido. Estranho... – ele murmurou isso e foi em direção a porta e quanto cheguei lá ele a abriu e me levou para a sala de jantar.

Vi o pai de Edward e o cumprimentei e fiz o mesmo com a mãe dele e ficamos esperando a Rose e o Emmet.