Passei praticamente o dia inteiro fazendo compras com elas e as conhecendo e simpatizando cada vez mais.

Mexi no meu vestido mais uma vez e recebendo novamente um leve tapa de Alice que me repreendia por fazer isso.

-A Ali deixa eu mexer no vestido em paz.

-Nada disso Maria o vestido está no lugar certo não precisa ajeita-lo.

-Mas...

-Mas nada. Você está ótima não é Rose?

-Claro que sim, vai Maria para com isso.

-Ta eu paro se vocês pararem de me chamar de Maria soa tão... Estranho.

-Ok, paramos – dissera as duas.

-Vamos odeio chegar no meio de uma festa. – disse as puxando, mas elas ficam paradas.

-Madeleine nos temos classe por isso...

-Estamos perdendo tempo no jardim afinal chegar atrasado é um luxo. – disse Rose.

-E antes de entramos. – Alice vem em minha direção e tira o rabo de cavalo que fez no meu cabelo e o bagunça.

-Seu cabelo fica melhor solto.

-Todo mundo diz isso. – digo dando um sorriso.

-É por que é verdade. Agora vamos entrar. – disse Alice.

Entramos e logo nos separamos cada uma indo para um lado e eu indo para onde varias pessoas dançavam. Enquanto dançava via olhares alguns de desejo outros de inveja e outras de raiva e de um aviso, mas é claro o aviso era mais para mim do que para o garoto que as acompanhavam.

Depois de um tempo senti uma mão em minha cintura. Me viro e vejo Edward. Fiquei olhando para ele que estava magnificamente lindo, depois de um tempo de olha-lo ele me puxou para mais perto dele e abaixou um pouco o rosto para me beijar.

Senti aqueles lindos lábios carnudos e perfeitos tocando os meus, fechei meus olhos e o beijei, fiquei beijando ele ate perder o ar e precisar me soltar e respirar, mas ele logo me puxou de volta me fazendo beija-lo mais e ficamos dançando enquanto isso. Apesar da falta de ar que eu sentia eu sentia ainda mais a necessidade de seus beijos e eu sabia que ele sentia o mesmo, eu sabia a cada beijo e a cada puxada que ele me dava para ficar mais perto dele.

Eu também sabia que eu queria mais perto, queria que ele tocando meu corpo, queria ter ele... Puxei ele um pouco para longe para poder respirar e vou para a sala da casa e me sento ainda tentando recuperar meu fôlego e minha ideias.

Um garoto que servia bebidas passou por mim e logo aproveitei para beber um pouco, fui bebendo aos poucos e quando acabei deixei na mesa. Sabia que Edward estava ao meu lado, mas assim como eu ele somente ficou em silencio.

Senti minha cabeça doer e tudo parecia estar rodando e ficando cada vez... Mais... Escuro...

Abri meus olhos de vagar o quarto era terrivelmente escuro, mas a luz das cidades e do luar iluminavam um pouco deixando que eu visse certos detalhes do quarto como duas portas. Me levantei e fui em direção a uma das portas eu a abri e uma grande onde de luz surgiu. Fechei. Abri. Fechei e por fim abri meus olhos tentando me acostumar com a claridade. Dou de cara com um corredor que leva a umas escadas e entro nele indo em direção as escadas. Assim que termino de descer vejo Edward.

Você está bem Madeleine?

-Não, to super bem afinal ter uma terrível dor de cabeça é normal. – ele ri. Ele vem em minha direção e me ajuda a me sentar no sofá. – Que porra que colocaram naquela bebida?

-Álcool e olha a boca.

-Nossa to me sentindo tão culpada por falar palavrão.

-Anotação: Você quando está bêbada ou de resaca é nervosinha, grosa, irônica e sexy. – corei um pouco.

-Anotação: Você tem que parar de me analisar e está me enchendo.

Minha cabeça doía muito, fechei os olhos e tentei fazer um tipo de massagem aos lados da minha testa para ver se parava de doer.

- Hei toma isso. – abri meus olhos e vi ele com um copo de água e um comprimido.

-Se sente melhor? – perguntou ele depois de um tempo.

Minha cabeça já estava parando de doer e não parecia tanto que tudo ao meu redor rodava.

-Um pouco. Preciso ir e pode deixar eu pego um taxi.

-Você não precisa ir Madeleine – Tremi e respirei bem fundo.

-Sim, Edward eu preciso ir.

-Não tudo bem contei para o seu padrasto e nesse momento sua mãe pensa que está na casa de uma amiga.

-Você mentiu para ele?

-Não, seu padrasto mentiu para a sua mãe. Ele sabe que você já bebeu Madeleine e sabe como sua mãe ficou da primeira vez que a encontrou bêbada.

-Sou a pior filha do mundo. – digo sem querer colocado as mãos no rosto.

-Não, só é humana afinal todos são assim. – disse ele colocando sua mão no meu ombro.