POV Tom

Na onde é que o Bill foi, e o que aconteceu com ele para voltar com aquele sorriso bobo no rosto?

Não sei o que foi, mas algo bom aconteceu com ele e eu vou é descobrir já! Entrei em seu quarto sem bater, o mesmo já estava todo escuro, acendi o abajur e Bill já estava dormindo, não sei com qual o milagre, desliguei o abajur, amanhã eu descubro, eu nem ouso acorda- lo se eu quiser viver mais.

Na manhã seguinte levantei cedo, fiz a minha higiene matinal, tomei um banho rapido e vesti as minhas roupas, fui para a cozinha, coloquei um pouco de café e comi duas torradas com geleia de morango.

Sai com pressa de casa, entrei em meu carro, liguei o som e deixei rolando a minha playlist do Same Deluxe, parei no Starbucks e comprei outro café para mim. Ao chegar em meu destino, fui de encontro com Joe, que me esperava na administração.

-Espero que saiba o que está fazendo Tom...

-Eu sei Joe- disse confiante, bom eu estava um pouco.

-Então? Vamos ao trabalho.- saimos de lá e fomos para o seu escritorio.

Andamos por algums metros até chegar, ele tirou um bloco de palpel para mim, li cada linha para ter a certeza do que estava escrito e do que eu estava ciente para fazer, mesmo tendo toda a confiança em Joe era muito dinheiro que rolava ali e não poderia bobiar, depois de horas lendo finalmente terminei, assinei os papeis e me vi livre, mentira ainda tinha muitas coisa para se fazer. 

Estava anoitecendo quando voltei para casa, faltava pouco para terminar o meu pequeno projeto e então poderia desfrutar de tudo isso na maior tranquilidade.

-Depois fala de mim não é Tom?!- Bill disse assim que entrei pela porta- Ao menos disse na onde ia?

-Não me amola Bill. Não sou criança.

-Pois é, foi assim que eu me senti ontem.

-Ahh vocês dois, parem, até parece duas crianças.

-Não somos crianças- dissemos juntos, nos encaramos por um segundo.

Entrei em meu quarto me despindo, eu me sentia grudento pecisava de um banho urgente, tinha ficado boa parte do dia no sol vendo o projeto que nem dava tempo de ficar na sombra descançando, e quando isso aconteceu eu já estava vindo embora.

Tomei um banho rapido, e continuei a fazer o meu trabalho.

-O que você foi fazer hoje tem algo relacionado a ontem Tom?- Gust me tirou de meus pensamentos.

-Sim, mas não poderei comentar nada, não por enquanto Gust- deu de ombro-,abri a geladeira e peguei uma maçã.

POV Bill.

Andava de um lado para o outro criando coragem de ligar para ela, seu numero já estava discado era só ligar, mas essa era a parte mais dificil. Respirei fundo e liguei

-Alô?

-Gwen?- ah droga minha voz saiu falhada, será que ela pércebeu o meu nervosismo?

-Oi Bill- disse alegre- Fico feliz que tenha me ligado, só não esperava que fosse tão cedo assim- acho que eu fui precipitado de mais em fazer- E então o que eu devo a ligação?

-Bom, você ainda não respondeu se aceita sair comigo?- ouvi um riso baixo no fundo.

-Vou adorar- dei pulos de alegria.

-Sabado?

-Perfeito, preciso desligar Bill, nos vemos sabado.

Meu coração estava acelerado, eu nem acreditava que ela iria sair comigo. Ai droga eu estou agindo como um garoto adolescente apaixonada, quer saber que se dane eu estou mesmo e dai? Há outro porem e ela? E se ela não sentir nada por mim, se ela me ver apenas como um amigo? Agora que eu encontrei alguem não é justo eu... Para Bill o pessimismo do Tom ficou em mim, só pode.

Sentei na cama e fiquei olhando o nada com um sorriso no rosto.

-Oi Bill- Let entrou no quarto e sentou ao meu lado- Eu vi que você estava bravo ontem, o que aconteceu?

-Nada, é só a tensão acumulada. 

-Huum, eu sem querer ouvi a sua conversa, desculpa- abaixou a cabeça- É aquela garota do hospital?

-É sim...

-Ela é bonita- deu um sorriso.

-E você e o Tom? Ele gosta de você.

-Não é a primeira vez que eu ouço isso, Gee disse a mesma coisa e disse tambem que eu deveria dar uma chance a ele, talvez ele tenha mudado, mas eu não sei se confio nele ainda, mesmo depois de tudo sabe? Ele ainda tem a fama de ser galinha e você sabe como eu sou...

-Acho que o Tom está falando a verdade dessa vez, não acredito que ele iria trair  iria confiança. Bom, vai de você.

-Não sei, eu vou pensar com mais calma- ficamos em silencio por alguns segundos- Vim te chamar para o almoço, dessa vez não é nada do que recomendaram- sorri travessa.

-O que é? 

-Não conto- saiu correndo do quarto- Garota doida.

Levantei e fui para a cozinha, todos estavam a minha espera, olhei para a mesa inconformado, só havia besteiras e nada que houvesse na lista da Let.

-Mais que diabos é isso?

-Qual é Bill, não precisamos comer sempre aquilo que é escrito na receita- Tom disse, empurrou um prato com a comida.

Todos estavam animados, e eu estava feliz por ver a Let melhor, ouvi meu celular tocar e sorri ao ver a dona da ligação.

-Oii- disse animado, encostei no batente da porta ficando de costa para eles.

-Queria saber se podemos nos ver hoje? Sabado eu vou ter de cuidar da minha irmã a tarde e não sei que horas a Nina chega e me desculpa por isso.

-Não tudo bem, eu vou adorar.

-Legal.

-Te busco as 8h- desliguei o celular e me juntei aos outros.

Sai da cozinha e fui para o meu quarto tomar um banho e me arrumar, escolhi uma camiseta preta de manga comprida colada ao corpo, uma jaqueta, uma calça  jeans escura e um tenis. Depois de quarenta minutos estava pronto, peguei as minhas coisas e fui buscar a Gwen. Levei cerca de meia hora até chegar a sua casa.

-Está linda- disse ao vê- la sair pela porta.

-Você tambem- os cumprimentamos com um selinho, seu rosto corou rapidamente.

-Vamos?- ela assentiu.

Nunca tinha visto tão linda, seu sorriso estava timido e deixa tão bela.

Gwen: http://www.polyvore.com/gwen/set?id=65575372#fans

A todo momento observava com o canto do olho, sua cabeça se mexia com a musica que tocava na radio, não podia deixar de esboçar um sorriso. Estacionei o carro e logo o manobrista veio leva- lo, entramos no restaurante, era um lugar pequeno e bem rustico, eu gostava daquele ambiente, era tranquilo e bem afastado da cidade, ele ficava perto das montanhas, uma pequena cachoera fazia parte dali, em dias de verão era perfeito para se sentar a frente e apreciar a natureza, embora eu não goste disso, só me ajuda um pouco a fugir de toda a pressão da cidade.

-É lindo esse lugar- seus olhos brilhavam de alegria, havia tochas fazendo um caminho bem iluminado.

-Que bom que gostou- sorri, puxei- a pela cintura colando nossos corpos, ela dei uma risada baixa.- Qual é a graça?

-Nenhuma- puxei a cadeira para ela- Obrigada.

-De nada.

Enquanto fazia os nossos pedidos eu continuei a observa- la, não conseguia desviar o olhar de seus olhos eles pareciam me hipnotizar, me fazia ficar presos naqueles orbes verdes.

-Você está me deixando constrangida sabia?!

-Desculpa não foi a minha intenção.

Andava pelo trilha mal iluminada, a lua cheia deixava a noite bela, sentamos de frente para um lado algumas folhas que boiavam na agua ficavam dançando com o vento. Passei o braço pelos seu ombro e ela deitou a cabeça em meu peito.

-Eu gosto de você- ela sussurrou.

-Eu tambem gosto de você- ficamos em silencio- Se eu disser que eu sinto mais do que isso acredita em mim?- ela me encarou confusa.

-O que quer dizer com isso?

-Que eu possa estar amando você, eu sei que é cedo para dizer uma coisa dessa, mas...

-Eu acredito, desde aquele dia no hospital eu não parava de pensar em você, achei que não iria mais te ver- sorriu envergonhada.

Acariciava seu rosto, sua pele esava gelada, tirei a minha jaqueta e coloquei em seu ombro.