POV Tom

Vamos Tom, eu sei que você é capaz de pensar em algo que realmente valha.

Fiquei sentado a mesa na presença do Gust, já que o Bill e Sapphi foram sei lá onde e fazer sei lá o quê? Batucava os dedos na mesa impaciente pelo fato de nada vir a cabeça isso estava me deixando mais frustrado e irritado, levantei bruscamente da cadeira e fui até a pia tomar um copo de água para ver se amenizava um pouco, enchi o copo e bebi em poucos goles, voltei a mesa e vi uma revista algo nela me interessou, fazendo uma lampada acender.

–É isso!- gritei, sorri com o que iria fazer, olhei para o Gust que mantinha uma cara de curioso e assuatado.

–É isso o que Tom?- ajeitou o oculos no nariz.

–Já sei o que eu vou fazer para a Let! Vou começar a planejar, depois nos falamos- sai da cozinha deixando o sozinho e nem dando tempo dele dizer algo.

Entrei correndo em meu quarto pegando o celular e discando em seguida.

–...Tom tem certeza disso?

–Claro que eu tenho...

–Mas isso vai custar caro.

–Joe não me importa o preço só quero que faça isso para mim pode ser?

–Claro, você que manda- houve um silencio- E quer para quando?

–O mais rapido possivel.

–Daqui três dias pode ser?

–Isso seria no sabado- pensei por uns instantes- Perfeito Joe. Muito obrigado.

Desliguei o celular e me joguei na cama junto com algumas folhas, começei a escrever o meu projeto.

POV Bill

Não sei se devo acreditar no Tom, por mais que ele seja o meu irmão ainda sinto aquela sensação de que a Let ainda me pertence, sabe ainda não me acostomei a isso, não sei se o que eu sinto ou sentia era amor, ou o que é diabos era, mas ainda não me acostumei a isso ainda mais ver o Tom adimitindo gostar dela. O que é que eu estou pensando? Não posso simplesmente apoiar o Tom com isso e deixar o meu EGO de lado um pouco? Se fosse ele faria a mesma coisa por mim, então acho que eu vou ter de ajudar.

Levantei da cama peguei as minhas chaves, celular e o macço de cigarro com o esqueiro, descia as escadas de dois em dois degraus chegando no terreo rapido, sentia meu coração bater mais rapido pelo esforço.

–Bill, a janta está pronta.- Let disse- Não vai jantar?

–Não.- disse chegando a porta- Eu como algo na rua..- fechei a porta e entrei em meu carro.

Dirigia sem ter a noção de onde ir, apenas deixava a estrada me guiar.

Estacionei o caro perto da placa onde dizia "Praia de Santa Mônica", desci do carro e andei alguns metros olhei a arvore e fui até lá me encostando, peguei o cigarro e acendi, deixei a fumaça invadir os meus pulmões e depois liberando a fumaça deixando todo o meu corpo relaxado, fiquei vendo o pôr- do- sol, de certa forma aquilo me deixava tranquilo, me fazendo esquecer o por que de ter saido de casa.

–Eu já disse que deveria parar de fumar?- me virei para ver o dona da voz.

–Sim, mas eu ainda não dei ouvidos...- dei outro trago no cigarro.

–E então o que Bill Kaulitz faz sozinho nessa praia deserta?

–Querendo pensar, talvez ficar um pouco longe de casa.- dei de ombro.

–E o que te faz querer ficar longe?- disse sem interesse.

–Tom confessou estar apaixonado...- não ligaria se ele estivesse somente apaixonado, mas tinha de ser pela Let?- Pela minha ex- disse baixo.

–Isso te encomoda?- me encarou com um sorriso.

–Não quero que ele a machuque, ela tem passado por algumas coisas ruins e... só não quero vê- la triste- disse desanimado.

–É impressionante ouvir dizer que Tom está... Apaixonado- disse calma, podia ver que ela estava contendo o riso, observeio o traços de seus labios era como se fosse perfeitamente desenhados...- Eu preciso ir Bill, foi bom te ver novamente, até outro dia quem sabe.

–Espera- segurei seu pulso. Não sei o que aconteceu ali, mas algo estranho foi, era como se eu olha- se de outro jeito, os pelos de seu braço arrepiaram- se com o leve toque, puxei a para mim, segurei a sua cintura e com a outra acariciava seu rosto, sua respiração ficou mais rapida do que o normal, eu sentia- me hipinotizado por seus olhos, aproximei nossos rostos até os nossos labios se tocarem, era um beijo calmo e gostoso, sua boca tinha gosto de morango o que deixava com mais vontade de beija- la- Desculpe.

–Shhh- colocou o indicador em meus labios me fazendo calar- Eu gostei... - sorriu, seus labios tocaram ao meus, agora era um beijo mais intenso e prazeroso, nossas linguas batalhavam por um espaço no qual parecia que não teria fim, e aquilo simplesmente me deixava com mais vontade de beija- la e não parar mais. Apertei seu corpo ao meu para sentir o seu calor, o cheiro de seu perfume ficava impregnado em mim.- Estamos quites- sorriu docemente- Agora eu realmente preciso ir- descolou os nossos corpos.

–Seria cedo eu te chamar para sair?- continuava com as mãos em sua cintura para manter o contato.

–Talvez- sorriu. Tirou as minhas mão de sua cintura com delicadeza e segurou- A gente se vê um dia desses- como ela conseguia sempre manter um lindo sorriso em seu rosto?

–Posso te levar?- disse sem que eu tivesse dado conta do que acabava de dizer.

–Não precisa eu moro perto- continuava a sorrir.

–Eu insisto- fiz carinha do gato de botas.

Por fim acabei por leva- la e de fato ela morava perto apenas alguns quarterões da praia nem iria precisar leva- la, mas eu queria ficar mais um pouco ao seu lado, eu me sentia outra pessoa me fazia esquecer que eu era Bill Kaulitz o vocalista da Tokio Hotel, parei o carro em frente a sua casa, ela enclinuo- se para frente pegando o meu celuar, confesso que fiquei confuso e furioso com aquilo, ninguem simplesmente me conhecia e pegava o meu celular e fuçava sem que eu desse permissão, nem Tom faz isso, mas ela... Ela simplesmente era diferente de todas o seu jeito, o modo de falar comigo, a forma que ela sorri... Ai meu Deus eu... eu estou ficando apaixonado?

–Meu celular se quiser falar comigo- deu um beijo em minha bochecha antes de sair do carro. Passou pelo pequeno portão e deu um aceno, ao abrir a porta um garotinho loiro abraçou as suas pernas eu fiquei com uma raiva não dela e do garoto, e sim por achar que talvez ela possa ter um marido ou namorado e por ter me beijado.

–Deixa de ser idiota Bill- disse a mim mesmo ao dar a partida no carro.

O céu começava a escurecer, deveria ser umas 08h da noite, não tinha a menor vontade de ir ainda, parei no Starbucks e pedi um café e croassant. Assim como não tinha vontade de ir, não tinha fome, apenas pedi por que só tinha o almoço na barriga e mal comi ainda. Fiquei pensando naquela cena do garoto, talvez possa ser um sobrinho, ele não parecia com ela.

 Ao chegar em casa fui recebido por um turbilhão de perguntas, eu estava atordoado com com tudo aquilo, até parecia que eu tinha desaparecido. Ninguem deixa falar nem  se quer andar.

–Dá para parar com isso? Qual foi no motivo de todo esse alvoroço?- estava parado na escada alguns degraus acima deles, a minha mão estava na cintura ainda permanecia apoiando em apenas uma perna, o que significava que eu estava irritado e impaciente com eles- Anda me digam o que se passa na cabeça de vocês por achar que eu desapareci ou algo do tipo?

–Qual é Bill você some do nada e vem ainda perguntando?

–Eu precisei sair! Se não perceberam eu preciso da minha privacidade sabe, ta certo que eu já tenho a vida publica, mas não tanto assim!- arqueava a sombrancelha- Será que agora posso ir para o meu quarto?

Subi as escadas o mais rapido que pude, entrei no quarto indo direto para o banheiro aproximei da banheira e abri as torrneiras, precisava relaxar um pouco, ao ver que já estava com uma boa quantidade, despi as minhas roupas e adentrei, a agua estava quente, ainda parecia estar me queimando, encostei a cabeça na borda e fechei os olhos.

Quando a agua começou a ficar morna me lavei, sai da banheira e soltei agua, enrolei uma toalha em minha cintura e vesti minha boxer e uma calça moletom preta. Deitei na cama pensando se deveria ou não ligar para ela, acabei por adormecer com isso na cabeça.