Começando Uma Família escrita por buydordie, Mary


Capítulo 23
Capítulo 23 - Uma Volturi?


Notas iniciais do capítulo

Gente eu e a mary modificamos mais da metade das partes com os Vlturi, por voces, então esperamos que gostem, desculpe a demora.
bj



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P. O. V. Nessie

Em Florença

Ligação: on

- Nessie?

- Oi Sophie. Porque não ligaram?

- Porque seus pais e Carlisle estão de marcação cerrada em mim. Eu ia persuadir sua avó, mas não consegui.

- Tudo bem. Onde estão?

- Na cidade indo ao hotel que você está. 

- Com assim?!

- É de um amigo de seu avô. Ele nos avisou. Saia da cidade.

- Já sai. Pois vocês não tinham me ligado.

- Há quanto tempo?

- Faz duas horas. Já estou quase em Volterra.

- É uma dianteira ruim, levando em consideração a velocidade com que eles dirigem.

- Eu tenho que chegar quase com vocês. Uma dianteira de meia hora já está bom.

- Assim eu espero.

- Quem veio?

- Eu, Derek, Carlisle, Esme, Jasper, Alice, Emmett, Rosalie, seus pais e Jacob.

- Jacob?! – engasguei.

- Dan e Anne. E...ele tinha que ficar com eles. Também acho. – ela disse.

- O que ele tem na cabeça?

- Você acima de tudo.

- É eu sei.

- Tenho que ir, devem estar me procurando.

- Tudo bem tenho que me preparar.

- Para?

- O castigo.

- Tchau se cuide, por favor.

- Prometo. Tchau.

- Não prometa, apenas tente.

- Vou tentar. Tchau.

- Lembre-se é festival de São Marcos. – ela disse.

- Eu sei. Já comprei a roupa.

Ligação: off

O que eu ia fazer? Aro talvez me aceitasse para a guarda dele. Um trato para não irem atrás de Anne, Daniel e Jacob. Cheguei ao castelo, a rua estava tomada de pessoas com mantos vermelhos. Muitos me olharam, como se nunca tivessem visto tal beleza. Entrei no castelo.

- Olá. – uma moça me atendeu, ela era humana.

- Eu gostaria de falar com Aro Volturi. – falei receosa, mas acho que ela trabalhava para ele.

- Como é seu nome?

- Renesmee Cullen.

- Irei avisá-lo. Aguarde aqui. – ela disse saindo de vista.

Dez minutos depois ela chegou com um sorriso sombrio no rosto.

- Siga-me.

Ela me levou por um lugar estranho. Então chegamos a grandes portões de ferro. Jane estava no portão sorrindo para  mim.

- Entre Renesmee. – Aro disse quando estaquei no portão.

- Olá. – falei passando por Jane. Ela fechou os portões com uma grande corrente grossa.

- Como vai? – Aro disse.

- Bem.

- O que te trás aqui? Ou que te trouxe aqui?  - Caius disse.

- Permita-me.  – Aro disse esticando a mão dele em minha direção.

Cambaleei até ele. Por um momento aquilo tudo me pareceu aconchegante. Jane não parecia tão assustadora, Alec sorria para mim. Eles pareciam bons. Vai er tudo não se passava de um mal entendido.

- Então minha querida, o que acha? – Aro disse.

- Ah! Me desculpe. Achar o que? De que? – falei confusa.

- O que acha de morar conosco? Ninguém irá machuca-la. Como você mesma concluiu, não passa de um mal entendido. – ele disse.

- Mas como eu vou me alimentar? Sou vegetariana. – falei.

- Você não bebia sangue humano quando era criança? – ele disse.

- Sim, mas era sangue de doação. E foi por apenas algumas semanas. – comentei.

- Nós também bebemos sangue de doação, os humanos que vem até nós não querem mais viver. E doam seu sangue. – ele explicou.

- Isso é engraçado, mas faz sentido. – falei.

Por falar em sangue eu estava com sede. O cheiro dos humanos não ajudava muito.

- O que acha de um lanchinho? – Aro disse. Jane me alcançou um copo de sangue, o cheiro era bom.

 - Pode pegar. Peguei nos postos de doação. Está fresco. – Jane disse me entregando o copo. Em dois segundos não tinha mais nada.

- Como estava? – Alec disse irônico.

- Então minha querida, o que acha de viver conosco? – Aro perguntou novamente.

- Você poderia se alimentar de sangue todos os dias. Fresquinho. Nós lhe ensinaremos... – Jane disse ao meu ouvido.

- Isso parece bom não acha? – Caius disse.

- Acho que sim. – falei confusa. – Meus pais eles... Como vai ficar Jacob?

- Eles deixariam você se alimentar de sangue?

- Nunca.

- Então...

 Aquele gosto era maravilhoso, meu corpo clamava por mais. Como pude ser privada de algo tão maravilhoso...

- Você aceita? – Alec disse.

- Seremos muito bons. – Caius disse.

- Seremos não. Já somos bons. – Marcus disse.

- Você aceita? – Aro insistiu.

- Si... – fui interrompida por uma voz conhecida. Mas de onde?

- Nessie! – gritou. Me assustei, como sabia meu nome?

P. O. V. Carlisle

Chegamos em Volterra no meio do Festival de São Marcos. Corremos para chegar ao castelo o mais rápido possível.  Entramos no castelo e a secretaria, humana, nos atendeu.

- Olá. Posso ajudá-los? – ela disse.

- Gostaríamos de ver Aro, sou um velho amigo, ele deve estar esperando por minha chegada. – falei.

- Bom ele não me avisou sobre estar esperando você Senhor...

- Cullen. Carlisle Cullen. – falei.

- Vou levá-los até lá, afinal, já temos uma menina Cullen aqui também. A menos que não sejam parentes...

- Renesmee Cullen? – Edward disse.

- Sim, ela mesma. Já está lá, com Aro. – ela respondeu com um sorrisinho maldoso.

- Ela é da nossa família, chegou um pouco antes que nós. Pena que ela não tenha informado a você que estaríamos chegando em seguida. – Jasper disse.

- Ela não parecia estar esperando os familiares, e nem estar pressupondo sair daqui. – a garota respondeu.

- Isso não vem ao caso. – Alice disse.

- Bem, se Aro está à espera de vocês, não vou atrasá-los. Venham. – ela disse nos guiando até os portões.

Ao chegarmos Felix e Demetri estavam do lado de fora, dos portões, esperando. A garota deu uma olhada para eles e baixou o rosto, assustada.

- Porque não avisou que tinha mais visitantes? – Felix disse.

- E... Eles são Cullens disseram que estavam com a garota e que Aro os esperava. Deduzi que poderiam entrar. – respondeu com medo de olhar para ele.

- Não deduza nada sua idiota. Por sorte Aro estava esperando por eles, há séculos. Cuidamos de você mais tarde. Agora saia e não deixe ninguém entrar até segunda ordem. – Felix disse. Ele abriu o portão, passamos por ele e corremos para o centro da grande sala.

P. O. V. Bella

Renesmee estava de costas falando com Aro, sua mão na dele. Ela vestia um manto vermelho, certamente havia comprado para passar despercebida. Estava respondendo alguma coisa quando entramos.

- Si... – ela não pôde terminar, Carlisle interrompeu-a.

- Nessie! – ele gritou. Ela pareceu se assustar, não se virou apenas permaneceu parada, sem se mexer. Sua respiração se acelerou. Jane e Alec pararam ao lado dela e puxaram-na para trás de Aro, ela permaneceu segurando a mão dele, Alec pegou a outra mão dela.

Jacob estava ao meu lado, suas mãos estavam coladas ao corpo. Ele olhava inexpressivamente para ela, ou para o manto vermelho. O rosto dela estava coberto pelo manto, só podia ver o queixo dela.

- O que fizeram com ela? – perguntei.

- Ela se tornou uma deles. – Edward disse sufocado.

- Não! – Jacob rosnou.  Parei ao seu lado e peguei a mão dele.

- Se acalme. – murmurei para ele.

- O que você fez com ela? Ela não aceitaria ser uma Volturi. Nunca! Renesmee tem medo de vocês. – Carlisle disse.

- Nessie! Isso não é verdade não é?! – Derek gritou se movimentando até ela. Demetri e Felix se colocaram na frente dela empurrando-o. – Me soltem! Sou o irmão dela.

- Você não é mais nada dela. Nenhum de vocês é. – Felix disse rindo.

- Não fizemos nada com ela. Renesmee fez a escolha dela. Por falar nisso, ela estava dizendo “sim” quando você a interrompeu Carlisle. – Aro disse.

- Ela não completou a resposta, portanto, ainda é uma Cullen. – Jasper disse.

- Sinto muito meu caro, mas “si” é sim em algumas línguas. Então ela deu o seu sim. – Aro disse.

- Você fez alguma coisa com ela. Renesmee não aceitaria ser uma de vocês por nada nesse mundo! Nem para salvar Daniel e Anne. – Rosalie disse. Emmett a segurou no lugar.

- Não fiz nada a ela. Ela aceitaria por um motivo bem sério. Pode olhá-los querida, não lhe farão mal. – Aro disse.

Renesmee ergueu o rosto, nos olhou por uns segundos, sua íris tinha assumido um tom vermelho sangue, mais escuro que o dos Volturi. Ela viu nossos olhares, nos olhou um por um, ela focalizou Jacob por mais tempo e baixou o rosto.

- Deu sangue a ela? – falei.

- Deviam cuidar melhor da preciosidade de vocês. Ela chegou aqui faminta, me surpreende que ela não tenha matado ninguém na rua. – Jane disse apoiando o rosto no ombro de Renesmee.

- Eu disse que ela aceitaria. – Aro disse erguendo a sobrancelha.

- Renesmee não negaria sangue. Sinto muito, mas a coitadinha não conseguia nem falar de tanta fome. Ela chegou a pensar em vocês... Perguntou como ficariam Bella, Edward e seu amado Jacob. Mas ela se convenceu de que vocês não deixariam que ela bebesse sangue. – Aro disse.

- Ela nem mencionou Dan e Anne. – Sophie sussurrou. 

- É claro que não deixaríamos. Isso seria o certo. Minha filha não foi criada como um monstro, não vai ser agora que ela vai ser um. – falei.

- Não se preocupe, ela não será um. Apenas seguirá seus extintos. – Alec disse.

 - Nessie! Somos nós! Olhe para mim meu anjinho! Mamãe está aqui. Venha iremos para casa, de volta para Dan e Anne. – gritei.

- Ela não consegue nos distinguir. Para ela somos apenas os Cullens, por quem um dia ela teve algum laço. Renesmee tem raiva de nós. – Edward disse.

- Somos da sua família! – Jacob gritou.

- Eu nunca fui da família de vocês. Como puderam negar o que é do meu extinto?! É a mesma coisa que impedir o cachorro de roer o osso. – Nessie disse, sem erguer o rosto.

- Co... Como assim? – falei engasgada.

- Sou uma Volturi. E por direito odeio vocês. – ela disse novamente.

- Seu canalha! Olhe o que fez com ela! – Carlisle gritou.

- Chega Carlisle, pare de gritar. Não vai adiantar nada. Temos que fazê-la ver que é da nossa família. – Esme disse.

- Renesmee você é uma Volturi agora? Tem certeza? – Sophie disse.

- Claro que é garota tola. Eu me lembro de você Sophie. – Jane disse.

- Claro que lembra sua idiota! Foi você quem me mordeu há quinze anos! – Sophie disse.

- Ora como cometi esse erro? Deixei você viva... Bom, acho que devo compensá-lo. – Jane disse.

- Você teve que sair, não conseguiu tirar todo meu sangue. Lembra-se? Teve que voltar às pressas para o seu mestre. – Sophie disse.

- Chega. – Caius disse.

- Não se preocupe com essa aí. Temos o que queríamos. – Marcus disse.

- Nessie deixe-os... – Jacob sussurrou.

- Suponho que saibam como minha nova filha chegou até aqui? – Aro disse.

- M... Me desculpem. Mesmo. – Sophie sussurrou.

- Você a ajudou? Derek! Como permitiu isso? – falei.

- Eu não sei. – ele murmurou.

- Persuadiu ele? – falei virando para Sophie.

- Não. Eu o amo e nunca faria isso. Além do mais não posso persuadi-lo, não consigo. Foi Nessie, ela tentou me persuadir e persuadiu ele. – Sophie disse.

- Não minta garota! – Rosalie disse.

- Ela não mente. – Aro disse. – Ao que tudo indica sua filha quando quer uma coisa, ela consegue.

- Ou quando se controla ela, não é Aro? – Edward disse.

- Não estou te entendendo.

- O que essa garota pode fazer? – Edward disse indicando uma garota ruiva que estava mais para trás num canto, eu nem tinha percebido que ela estava ali.

- Alicia? Ela é nova, está apenas observando. – Caius disse.

- Não pode me enganar. Estou vendo na mente dela. É uma manipuladora, capaz de criar ilusões. – Edward disse.

- Bella o escudo. – Jacob disse me implorando. Tentei passá-lo por Nessie. Meu elástico invisível se ajeitou sobre ela.

- Nessie olhe para mim sou eu. Jacob! – Jacob disse.

- Parem de pedir para eu olhá-los. Parem. – Renesmee disse atordoada.

- Você está com medo de nós? – Jacob desafiou.

- Não. Mas não devo obedecê-los. – ela disse.

Renesmee caminhou até um pouco a frente de Aro. Não pude me conter, e corri para abraçá-la.            

- Meu bebê. Por favor, lembre-se de mim. – murmurei.

- Não toque em mim! – ela disse se afastando. Nessie caminhou até chegar perto de Alec, então ele pegou a mão dela.

- Já passou. – Marcus disse afagando a cabeça dela.

- Ei! Você!  Manipuladora, diga-me como pode manipular as pessoas! – Sophie disse.

- Só preciso ter contato com a mente das pessoas. Eu geralmente crio uma ilusão onde ela possa imaginar algo, assim sua mente se solta e posso controlá-la. – a garota riu.

- Você poderia manipular a qualquer um de nós se tivesse contato com a mente de Edward? – Sophie perguntou.

- Ele é um leitor de mentes não é?! – ela perguntou a Edward, que assentiu. – Poderia.

- Então já temos a resposta. Você está manipulando Nessie. Aro teve contato com a mente dela, era só você focalizar ela, e fazê-la admirar os Volturi. – Sophie disse.

- Admirar? – Alicia ergueu a sobrancelha.

- Quando Nessie foi para minha casa, o pai dela disse que ela estava obcecada por querer vir a Volterra. Realmente era verdade. Quando lhe dei a ideia de vir ate aqui, Nessie já tinha um plano pronto. Eu sabia que isso iria acontecer, meu único erro foi deixá-la vir sozinha. Você ajudou a deixar os laços com os Volturi mais fortes. – Sophie disse.

- Nada poderá fazê-la mudar de ideia. Posso controlar qualquer tipo de ligação, até quando se acha sua “La Tua Cantante”. –ela disse olhando para mim e Esme.  – Posso controlar todos vocês! Tive contato com a mente de Aro e ele com a de Edward... Deem adeus ao sobrenome Cullen. – Alicia disse.

P. O. V. Jacob

Todos pareciam estar fora de si mesmos. Não disseram nada, Sophie estava a alguns passos atrás de mim, ela era quem podia persuadir as pessoas e estava sendo manipulada. Minha Renesmee estava abraçada naquele sanguessuga.

- Permaneça quieto. Ela virá até você. – Sophie disse tão baixo que chegou como um pequeno sopro do vento, aos meus ouvidos.

- Chame-os. – Aro disse para Renesmee. – Não tenha medo eles não irão te machucar, são inofensivos. Ela caminhou até mim e colocou as mãos em meu rosto.

Jake você me ama?”

 - Sim. Claro que amo. Nunca duvide disso. – respondi.

“Você vai se juntar a mim, não vai?”

- Não Nessie. – falei.

“Achei que tivesse dito que me ama. Achei que queria ficar comigo para sempre.”

- Eu disse, é verdade. Eu quero isso, foi o que prometemos um ao outro não é?! – falei.

- Nessie deixe-o. Precisamos dos outros. – Aro disse.

- Agora é com você Jacob. – Sophie disse baixíssimo de novo.

- Tudo bem Nessie. Eu fico com você. – falei. Ela me abraçou. O que eu tinha que fazer? Como iria pará-los? A manipuladora estava com o controle de todos menos de mim e de Sophie, o Imprinting é isso! Ele é algo além do que se pode controlar. Se eu fizesse Renesmee voltar, todos voltariam.

- Aro! Você esqueceu-se de uma coisa! – gritei.

- O que é que...?! – Aro disse. – Como está consciente?

- Você nunca teve contato com minha mente! E ninguém pode manipular através da mente de Edward se não Sophie já teria feito isso. Eu não sou vampiro e nem humano. Estou fora das classificações que alguns dons podem atingir. Posso recuperar todos! – falei segurando Renesmee.

- Largue-a seu cachorro! – Aro disse. – Você não pode recuperá-los. Alicia está manipulando todos.

- Você tem razão Aro. Jacob não pode. Mas eu posso. – Sophie disse.

- O que é que você está fazendo?! Porque não permanece quieta como eu mandei! – Alicia disse.

- Porque para poder manipular as pessoas e criar ilusões, você precisa persuadi-las. Eu posso persuadir qualquer pessoa, ou ser sobrenatural que cruzar meu caminho, até mesmo você. Meu dom serve como escudo. – Sophie disse.

- Parem com essa palhaçada logo! – o loiro idiota disse.

- Todos estão com as mentes intactas. Mas eu pude persuadi-los através de você, para que ficassem quietos. – Sophie disse.

- Quer dizer que...

- Sim Alicia, estamos todos conscientes. – Edward disse rindo. E todos sorriram ao mesmo tempo.

- Ora isso é esplêndido! – Aro disse sorrindo.

- Renesmee ainda é nossa!

P. O. V. Nessie.

Eu estava totalmente confusa. Aqueles vampiros dos olhos estranhos ficam me chamando, pedindo para eu voltar. Não sou deles, faço parte dos Volturi. O garoto, ele parecia muito familiar. Eu precisava dele, queria ele para mim. Assim que tive a oportunidade de tocá-lo, pedi para que ficasse comigo. Ele não quis, ficou me segurando.

- Me solta! – falei tentando puxar meu braço.  Todos gritavam e falavam ameaçadoramente uns com os outros, mas não se lembravam de mim.

- Pare Nessie. – o garoto disse me segurando com mais força.

- Jane, Alec! Me tirem daqui. – pedi suplicante.

- Cachorro, largue-a. – Alec disse parando na nossa frente pegando meu braço.

- Não.

- Solte-me. Por favor, eu não fiz nada para você! – pedi me debatendo.

- Querida, você não se lembra de nada? – ele disse me fazendo olhar para seus olhos.

- Do que eu deveria me lembrar? Não conheço você. Por favor, me deixe voltar. Está me assustando. – falei, as lagrimas escorreram pelo meu rosto. Ele me soltou, Alec me abraçou e logo estávamos de volta ao lado de Aro.

- O que fez com a minha filha! – uma garota gritou, Bella, era o nome dela.

- Nada. Foi à escolha dela. – Aro respondeu.

Do que eu tinha que me lembrar? O que foi que escolhi? Porque gritavam tanto sobre mim, se eu sempre fui uma Volturi...

- Aro, eu posso perguntar uma coisa? – falei baixinho.

- Claro.

- Porque eu não me lembro de nada? Porque eles estão dizendo que eu os conheço? Do que eu devia me lembrar? – falei.

- Você tem a memória fraca. Sofreu um acidente bateu a cabeça.  – ele disse.

- Isso é verdade? – perguntei a Alec.

- Bom você disse o “sim” para nós. Quando isso ocorre você passa a ter laços mais fortes conosco. Mas sobre a cabeça eu não sei, Aro é quem sabe.  – Alec respondeu. O garoto de cheiro estranho ainda me fitava, caminhei lentamente até ele.

- Você. Qual é o seu nome? – perguntei.

- Jacob. Jacob Black. – ele disse.

- Sr. Black, você disse que eu não me lembrava de nada. Do que se trataria “nada”? – perguntei.

- Você é uma Cullen. Uma de nós, bem, deles. Casou-se comigo, teve dois filhos: Daniel e Anne Marie. Fugiu de casa para provar aos Volturi que nossos filhos não nos expõem, porque tinha medo de que eles fossem até Forks e dessa vez nos matassem. – ele disse.

- Não me lembro de nada disso. Vou lhe mostrar do que lembro. – falei. Coloquei as mãos sem seu rosto.

Isso é verdade? Eu sinto algo estranho por você, como se me pertencesse.”

- Bom parece que não se lembra de nada mesmo. – ele disse. Suas mãos pegaram as minhas, puxando-me para perto. Uma de suas mãos foi para minha cintura, me debati inutilmente tentando fazer com que ele me soltasse então ele me beijou.

- Largue-a cachorro! – Alec disse me tirando dos braços dele. – Eu devia bater em você acabar de uma vez com sua raça, uma mordidinha... você morreria não é?!

- Não! Deixe-o, por favor, eu... eu... – falei. Ajoelhei-me no chão. Minha cabeça girava, eu não conseguia pensar direito.

“- Mamãe! Mama!”

“- Mamãe eu quero o papai.”

“- Mamãe eu te amo.”

“- Nessie eu te amo mais do que tudo!”

“- Feliz aniversário Nessie!”

 “- Venha cá, Nessie, diga para o vovô o que você quer de natal.”

“- Ei! Nessie tudo bem?”

“- Você é muito bonita sabia?”

“- Renesmee! Olhe a bagunça que você fez.”

Essas vozes vieram junto a lembranças em minha mente...

- Pare! Pare com isso! – murmurei para mim mesmo. – O que você fez? Me deixou louca? Essas vozes...

- Ela está se lembrando. – alguém disse.

Olhei novamente para frente, tudo fez sentido. Jacob se abaixou na minha frente e me abraçou.

- Jake? – murmurei.

- Sim? – ele disse me ajudando a levantar, cambaleei para trás e ele me segurou.

- Onde estão meus pais? – falei percebendo que eu estava chorando.

- Aqui meu amor. – mamãe disse. Jacob me levou até ela.

- O que eu estou fazendo a... – não pude terminar a frase, alguma coisa me queimava eu gritei o mais alto que pude pedindo ajuda e de repente a dor foi passando lentamente.

- Você está bem? – Jacob perguntou.

- Não. Me tirem daqui. Eu quero ir pra casa. – choraminguei.

- Ela voltou ao normal! Felix, Demetri! Matem-na! – Aro gritou.

- Jake... – murmurei me encolhendo para perto dele.

- Encostem nela. Tentem! Sanguessugas fedorentos! – Jacob rosnou.

- Aro, acho que você não conseguiu o que queria, novamente. Diga-me quando é que você vai se convencer de que nunca conseguirá com que nos juntemos a você? – vovô disse.

- Eu fiz. – Aro riu.

- Deixe eu corrigir meu mau emprego das palavras. Quando é que você vai se convencer de que nunca conseguirá com que nos juntemos a você conscientemente, por livre e espontânea vontade?

- Vamos Carl. Nessie está conosco e está bem. – vovó disse.

- Pode caminhar? – Derek perguntou rindo, enquanto eu continuava paralisada onde eu estava.

- Me tirem daqui. – murmurei novamente.

- Pronta para ir para casa?! – vovô disse me abraçando.

- Podem me levar daqui? – sussurrei.

- Tudo bem. Venha. – Jacob disse.

- Papai. – chamei. Meu pai me pegou do chão aninhando-me em seus braços.  Fomos até uma rua ali perto tinha três carros.

Papai me colocou dentro do primeiro, ele e mamãe entraram e Jacob sentou ao meu lado. Me encolhi para perto dele.

- Desculpe. – murmurei.

- Você não tem culpa. Estavam te controlando. – papai disse.

Nós chegamos ao hotel. Fui caminhando agarrada em Jacob, ate o quarto. Deitei na cama e apaguei.

P. O. V. Esme

Estávamos sentados no quarto ao lado de Nessie, ela estava dormindo há umas horas. Estava abatida, seu rosto estava tão aflito, embora ela dormisse. O que será que ela diria assim que visse seus olhos?

- Edward, temos que falar para ela. – murmurei.

- Acha mesmo que precisa? – Derek disse.

- Claro, ela vai se ver no espelho. O que ela vai dizer se não contarmos para ela?!  - falei.

- Derek o voo é daqui a pouco. Vamos. – Sophie disse, entrando no quarto.

- Nos vemos mais tarde maninha. – Derek disse dando um beijo na bochecha de Nessie.

- Tchau. Desculpe-me eu não devia ter deixado. Espero que não fique brava comigo. – Sophie disse.

- Já vão? – Bella disse.

- Nós temos que voltar. Derek e eu não conseguimos mais do que uma semana de folga. Temos que embarcar hoje. Querem que façamos uma visita a Dan e Anne? – Sophie disse.

- Não precisa. Vamos embarcar daqui alguns dias. Ligamos para eles. Tenham uma boa viagem. – Alice disse.

- Derek fique, por favor, não quero que se afaste meu filho. – Bella disse, enquanto abraçava-o.

- Mãe. Preciso ir. Nos vemos daqui alguns dias. – ele disse saindo.

- Alice nós vamos amanha. – a corrigi.

- Não. Nessie não pode sair amanha e viajar. Não sabemos a reação dela quando acordar vai entrar em choque. Talvez esteja com sede, eu tenho que sair e comprar lentes para ela. Temos que dar uma passadinha no shopping também. – ela disse.

- Nessie poderá estar com sede. O que não é a preocupação dela agora. – Jasper disse.

- Vou comprar as lentes, vem comigo Rose? – Alice disse levantando.

- Vou.

- Tenham cuidado. – falei.

- Carl, devíamos ligar para Alyssa. – falei.

- Vou com você. – Carl disse me dando um beijo na bochecha.

Fomos para a sala da suíte, sentei no sofá e tirei o telefone do gancho.

Ligação: on

- Alô.

- Lyss, é a vovó.

- Oi! Como estão? E a Nessie?

- Estamos bem, Nessie está dormindo. Ela está bem não se preocupem. Como estão? Onde está Dan e Anne?

- Estamos bem. Dan e Anne estão dormindo. Emily e Sam tem nos ajudado. Dan brigou na escola e Anne não quer mais comer. Estão tão abalados com a saída de Nessie.

- Bom, diga a eles que ela está bem e que em poucos dias estaremos de volta. E que assim que Nessie acordar ela liga para falar com eles.

- Tudo bem eu vou falar.

- Parece cansada.

- E estou, estávamos indo deitar quando ligou.

- Ah. Perdão, meus anjos vão descansar. Amanhã ligamos para saber como estão as cosas. Tenham uma boa noite. Seus pais mandam lembranças.

- Boa noite vovó. Tchau.

- Tchau querida.

Ligação: off

Voltamos para o quarto. Sentei-me ao lado da cama, Carl sentou-se ao meu lado. Bella estava sentada no colo de Edward. Jacob estava deitado no quarto ao lado. Ele preferiu, pelo menos por agora. Emmett, Rose, Alice e Jasper haviam ido comprar as lentes.

- Como eles estão? – Jacob disse entrando no quarto.

- Dan e Anne estão sofrendo com a falta de Nessie. Dan brigou na escola e Anne não quer comer. Alyssa e Seth estão recebendo ajuda de Sam e Emily. – Edward disse.

- Hmm. Se não se importam vou usar a cozinha. – ele disse.

- Deixe que eu preparo algo para você, assim a deixo alguma coisa pronta para quando Nessie acordar. – falei me levantando.

 - Obrigado. – ele respondeu.

P. O. V. Bella.

- Amor, o que vai acontecer com ela? – perguntei.

- Nada meu anjo. Ela só está um pouco assustada. Está meio confusa com as lembranças que tem e chateada pelo que fez. – Edward respondeu.

- Nessie podia ter sido impedida de vir até aqui. Por que não a deixamos em Forks? – Carlisle disse.

- Foi minha culpa. Achei que Nessie indo passar uns dias fora, deixaria de pensar em Volterra. Derek e ela sempre foram bem ligados, achei que ela se distrairia com ele. – Edward respondeu.

- Não devemos nos culpar, não poderíamos saber. O que importa agora é que ela está conosco. – falei. - Daqui a pouco acorda e daí teremos que contar dos olhos dela. Já será uma preocupação Dan e Anne. Talvez Alice esteja certa, compras no shopping sejam bem vindas.

- Isabella Swan estando feliz por falar em compras no shopping? – Edward riu.

- Não sou eu que vou fazer as compras e sim Alice e Nessie. – falei mostrando-lhe a língua.

Alice chegou com as lentes. Emmett e Rose sorriam. Esme e Jacob voltaram para o quarto e todos se sentaram.

- O que Emmett aprontou? – perguntei.

- Ele convenceu o vendedor da loja de que era gay. – Alice bufou.

- Vocês não tinham percebido isso antes? – Edward disse e Jacob começou a rir.

- Cale a boca Edward. E você também Jacob. – Emmett disse fazendo biquinho.

- Ah. Vamos ter um pequeno contratempo. Talvez Nessie não queira usar as lentes. Sabe como ela é. – Edward disse.

- Teimosa como a mãe e cabeça dura como o pai. – Jacob sorriu.

- Temos que contar quando ela acordar, os olhos dela estão tão feios. Realmente não combina com meu anjinho. – Rosalie disse. Jasper entrou com uma bandeja de comida e entregou a Esme.

- Espero que ela não fique brava com o estado de seus olhos. – Jacob disse. Nessie se virou na cama. – Se não se importam vou dormir um pouquinho.

Jacob saiu do quarto e foi para o quarto ao lado. Depois de um tempo Nessie acordou.

- Jake? Mamã, papai? – ela murmurou.

- Sim querida. – respondi.

- O que tem meus olhos? – Nessie perguntou.

- É... Que seus olhos... Hmm.  Edward, filho, acho que é melhor você contar a ela. – Esme disse.

- Nessie... É que... Hmm... Seus olhos estão um pouquinho diferentes. – Edward disse.

- Me dê um espelho! – Nessie exigiu. Alice alcançou um a ela. Ela olhou seu rosto no espelho e soltou um gritinho de pavor.

- O que... que... houve comigo? – ela sussurrou. – O que eles fizeram comigo? – gritou.

- Eles te deram sangue humano. – Edward disse sentando ao lado dela na cama.

- Mas, eu... eu tomava sangue quando era pequena e meus olhos eles... – ela disse.

- Nessie seu organismo está ficando adulto. – Carlisle disse.

- Estou horrorosa! Olhe meus olhos! – ela disse se encolhendo.

- Calma, tia Alice e tia Rose foram comprar para você lentes. Vão disfarçar seus olhos por uns dias, até sair. – Rose disse.

- Não vou usar lentes. – Nessie protestou.

- Está com fome? – Esme perguntou.

- Aham. – ela respondeu.

P. O. V. Nessie

Depois que comi, continuei deitada mais um pouco.

- Onde estão Derek e Sophie? – perguntei.

- Tiveram que ir para Seattle, sua folga não permitia que eles ficassem mais tempo. – respondeu mamãe.

- Onde está Dan e Anne? Eu quero meus bebês. – falei.

- Eles não vieram. Estão em Forks, com Alyssa e Seth. Sua avó ligou para eles. – mamãe disse.

- E como eles estão? – perguntei.

- Não muito bem. Dan brigou na escola e Anne não quer comer. Eles estão muito preocupados com você. – vovó disse.

- Me dê o telefone eu vou ligar para eles! – falei agitada.

- Calma.  Primeiro acho que você pode começar o dia normalmente. – papai disse.

- Um dia normal? – falei sarcástica.

- Pode tentar. – tio Emmett disse.

- Vou começar meu dia normal. Agora podem sair do quarto, por favor. – pedi.

Todos saíram rapidamente menos Alice que continuou sentada no cantinho que ela arrumou.

- Tudo bem Alice pode ver minha roupa. – falei de bom humor.

- Eu sei. – ela disse olhando o chão.

- O que foi? – falei baixinho, me sentando ao lado dela.

- Eu só queria entender, porque você fez essa burrice. Todos estão a sua volta, eles te veem como uma criança.  – ela disse.

- Tia acredite nem eu sei o porquê fiz essa besteira. – falei.

- Estão ratando isso como um surto de uma adolescente que fugiu de casa e a policia achou drogada em uma rua. Você não é mais criança, muito menos adolescente. Entenda: você é mais madura do que muitos de nós pense no que você passou. Daniel e Anne, você é mãe, agora não pode mais agir por impulso. Já sei que uma mãe faz tudo por um filho. Bella deixou isso bem claro, mas, por favor, não tente ser ela. Isso só vai te levar para a morte. Por acaso pensou no que poderia acontecer com você?! E se morresse? – ela disse me segurando nos ombros e olhando em meus olhos. Comecei a chorar ao imaginar como Dan e Anne ficariam.

- Talvez não seria em vão não é?! – falei soluçando.

- Nessie qualquer morte é em vão levando por esse ponto de vista. Qualquer um que vai até os Volturi, não tem amor próprio pela vida. – ela disse.

- Alice eu nunca...

- Alice o que você quer a? ficou louca? – minha mãe disse, entrando no quarto com meu pai. Eles a puxaram de perto de perto de mim. E sentaram ao meu lado.

- Shh. Shh. – minha mãe disse.

- Eu estou bem. Será que podem me deixar tomar banho? Diga para Alice que eu ordeno que ela separe minha roupa se não eu rasgo todas as minhas roupas. – falei.

Levantei, fui para o banheiro. Despi-me e entrei na água quente. Deixei a água bater em meus músculos os fazendo relaxarem, me encostei-me à parede e escorreguei sentando em baixo da água.

Quando sai havia uma saia de alfaiataria preta e uma blusa de cetim rosa em cima da cama e no chão um scarpin preto.

Fui até a mala, peguei uma calça jeans, uma blusa e coloquei minha meia e minha pantufa de ursinhos, que alguém se lembrou de trazer. Arrumei meu cabelo e sai do quarto, Alice me olhou e não ligou muito.

- Onde Jake está?! – perguntei.

- No quarto ao lado. Deve estar dormindo. A porta está destrancada. – papai disse.

Entrei no quarto, Jacob dormia atirado na cama abraçado em um travesseiro. Beijei sua testa e puxei o travesseiro assumindo o lugar.

- Benzinho? – falei.

- Oi, amor. – ele disse.

- Você está bem? – perguntei.

- Agora eu estou. O que você tinha na cabeça?! – ele disse beijando minha testa.

- Você. E se eu não tivesse vindo... talvez você estivesse com eles. – ele sussurrou.

- Mas eu estou bem.

- Olha o que fizeram com você. Seus olhos... – ele disse.

- Eu sei. Temos que ligar para Dan e Anne. – falei mudando de assunto. Me levantei e fui até a porta e tranquei. Peguei o telefone e liguei.

Ligação: on

- Alô?!

- Daniel?

- Sim.

- É a mamãe.

- Mãe!

- Ah! Meu bebê, como está?

- Bem. Eu briguei na escola.

- Eu sei vamos conversar sobre isso depois. Onde está Anne?

- Trancada no quarto.

- Leve o telefone para ela.

Ouvi uns ruídos e o barulho da porta sendo aberta

- É para você. – Dan disse.

- Alô.

- Oh! Minha princesa! Como você está?

- Mamãe?! Eu estou melhor, o que houve? Onde papai está?

- Calma. Nós conversamos quando voltar. Papai está aqui ao lado. Vou passar para ele.

- Princesa! – Jacob.

- Paizinho! – Anne.

- Meu bem por que não está comendo? – Jacob.

- Eu estava muito preocupada com mamãe. – Anne.

- Então agora você já pode comer. Mamãe está bem. Vamos embarcar logo. – Jacob.

- Eu vou comer. Prometo. – Anne.

- Tudo bem. Vou passar para mamãe. Eu te amo princesa. – Jacob.

- Eu te amo. Tchau. – Anne.

- Anne?

- Diga mãezinha.

- Você vai comer e ir para a escola. Sair desse quarto e dar uma volta com Dan em La Push. Ver seu avô Billy. – falei.

- Eu vou mãe. Prometo. Promete que liga amanhã?

- Claro. Liguem quantas vezes quiserem.

- Beijos.

- Beijos. Mande um beijo para Dan.

- Tá. Também te amamos.

Ligação: off

Coloquei o telefone no bidê e me deitei na cama. Jacob me puxou para seus braços, seu abraço me fez lembrar de Alice.

- O que foi? – Jacob perguntou.

- O que foi o que?

- Porque está assim? – ele disse.

- Eu queria saber por que Alice está brava. Eu pensei em qualquer um para ficar bravo comigo, menos Alice. – falei.

- Procure entendê-la. No momento em que você se tornou uma Volturi. O futuro “deixou” Alice, ela se sentiu inútil, pois seus dons sempre ajudam. – ele disse me dando um beijo na testa.

P. O. V. Bella

Estávamos quietos sentados na sala. Todos perdidos em pensamentos e Edward perturbado.

- Jazz ela vai controlar a sede não é? – Sophie disse.

- Não sei. Ela não parece estar com sede. Se estiver está controlando. – Jazz disse.

- Ela quer ir ao shopping. – Rosalie disse para Alice.

- Eu sei. – ela disse

- Alice pare de se culpar por não poder ajudar, mas já é o suficiente organizar viagem, arrumar malas e ficar  com “dor de cabeça”. – falei.

- Você nos ajudou. – Esme disse.

- Nessie nunca vai me perdoar. – ela sussurrou.

- Marie Alice Brandon Cullen! – Nessie disse entrando com Jacob. Alice apenas ergueu o olhar.

- Me desculpe. – Alice sussurrou.

- Você é que deve me desculpar. Eu coloquei todos em perigos e ainda invalidei seus dons. Me desculpe. – Nessie disse.

- Desculpo. Você queria ir no shopping?! – Alice disse levantando num pulo.

- Ainda quero! – Nessie disse.

- Então vamos. – Rosalie berrou.

Todos nos arrumamos para ir. Carlisle, Esme, Jasper, Emmett quiseram ficar.  

- Vamos Rose! – gritei.

- Vou ficar com Emmett. – ela disse sentando ao lado dele.

Então saímos Nessie, Jacob, eu, Alice e Edward para o shopping.


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