Apocalipse escrita por Fenix
Carol olha para a carta e começa a lê.
-“Você foi lançada ao caldeirão, mas continuou a boiar...” – Ela da um sorriso – “Você pode continuar no jogo, mas leve seu bode para todo o lugar” – Carol da uma risada abafada e põe a carta na mesa.
Drake imita um bode fazendo todos rirem.
- É muito sexy, eu não sabia que você tinha um bode – Diz Felipe.
- Ah... Você não sabe muita coisa sobre mim! – Diz Carol.
Depois de algumas horas, a chuva já havia passado, embora o clima ainda estivesse carregado.
Zac segue com o carro em alta velocidade pela pista molhada, o som estava bem alto e ele bate no volante conforme o ritmo da música. Zac segue a estrada pelo penhasco, de repente para o carro no acostamento e sai correndo, esta ventando um pouco, ele corre até a ponta do penhasco que embaixo havia um pouco de areia e mais para frente o mar.
Leonardo pega os dados, assopra a mão e os lança.
- Quatro – Diz Carol – Conheça seu destino – Ela rir.
- Posso jogar de novo? Estou sem sorte – Diz Leonardo.
- Covarde! – Diz Drake, Leonardo o olha – Joga logo!
Leonardo anda com a peça e pega uma carta, Bruna está um pouco assustada com os dizeres que as cartas tinham, Narayani está com o cotovelo apoiado na mesa e o rosto apoiado na mão.
- Merda... Epitáfio – Diz Leonardo, aflito – Eu sabia!
- Vai, vai, lê – Diz Bruna, ansiosa.
Leonardo respira fundo e leva sua atenção para carta que está em sua mão.
- “De cima da terra seus sonhos se realizam e beijos doces e venenosos o aniquilam” – Leonardo olha para outros – Ven Victus!
- Iiiihhh eu sinto por você, mas você já era – Diz Felipe, em seguida derruba a peça de Leonardo do caminho do tabuleiro – Próximo!
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Zac abre a calça e respira fundo, ele admira o mar e as ondas constantes, ao olhar para baixo, observa um pequeno pedaço de areia e muitas pedras grandes e pontudas.
Zac ouve um sussurro vindo por trás, assim que se vira, não havia ninguém, logo uma libélula pousa no farol do carro, ele volta a olhar para frente, a libélula sai do farol e vai até Zac, ele vira-se abruptamente e tenta espantar a libélula, no entanto seu pé enrola-se no arame farpado e o faz cair para trás.
- AAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Zac.
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- Hmmm três – Diz Narayani, depois da um sorriso.
Drake morde os lábios e da uma pequena tossida, Narayani anda com sua peça.
- Janelas do paraíso – Diz Drake.
Narayani lhe manda um olhar sexy por cima de seus ombros.
- Pelo menos está a salva – Diz Drake.
Bruna lhe manda um olhar mortal logo em seguida.
Felipe e Carol ficam olhando para o tabuleiro do jogo e depois trocam olhares, ele mostra-se animado com o jogo dando um sorriso.
Zac está segurando o arame farpado para não cair em cima das pedras, a maré vai aumentando com mais rapidez.
- SOCORROOO – Grita Zac – ALGUEM ME AJUDA, SOCORROO!
O arame vai rasgando a pele de suas mãos, o sangue vai escorrendo com frequência pelo seu braço, Zac grita desesperadamente, ao tentar subir, o arame derruba um tronco, que o faz cair alguns centímetros.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Zac, o sangue vai pingando em seu rosto – AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH – Suas mãos vão escorregando – AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Um pedaço de pele fica preso em uma parte do arame.
Zac escorrega até o final, logo cai gritando até que bate contra as pedras.
Bruna estica a mão e pega uma carta, ela olha para todos e fica bastante aflita.
- Vai, diz logo – Diz Felipe.
- Epitáfios – Diz Bruna, com um tom apreensivo.
- Hmmm – Diz Felipe.
- “O espelho tem dois lados meu caro... Quando o lado brilhante está virado para você o lado negro suga” – Diz Bruna – Ven Victus!... Eu já estava cansada disso mesmo! – Ela da de ombros.
Felipe derruba a peça de Bruna do tabuleiro.
Zac está caído em cima de umas pedras e com seu corpo ensanguentado, alguns caranguejos vão se aproximando, Zac abre os olhos de repente e tosse cuspindo sangue. Ele arregala os olhos com os caranguejos bem próximos, os ossos de suas pernas estavam para fora, rasgando sua pele, o sangue já estava bem espalhado pelo chão.
Os caranguejos vão subindo pelo seu peito, Zac não conseguia nem mover a cabeça, por mais que sentisse muita dor, não conseguia gritar, mais caranguejos vão se aproximando, cerca de 40 já estavam perto de Zac.
Ele respira ofegante, o caranguejo prende sua garra em seu lábio e passa a cortá-lo, Zac arregala os olhos sentindo uma dor infernal, as lágrimas vão escorrendo pelo seu rosto. Outros vão subindo pela sua cabeça e tirando pedaços de sua orelha, a mão dele fica tremendo de dor, o caranguejo rasga todo seu lábio inferior, Zac fecha os olhos fortemente, até que para de se mexer, sua mão não treme mais.
Portanto os caranguejos vão tirando a pele do rosto de Zac, eles furam os olhos dele, que ao fazerem o ato, escorre uma gosma preta.
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- Pessoal cadê o Zac? – Pergunta Drake, dando falta do amigo que demorava a retornar – Eu espero que ele não tenha batido o meu carro!
Carol levanta as sobrancelhas e respira calmamente, Narayani caminha com sua peça, ela olha pra os outros.
- Droga! – Ela diz – Posso começar de novo?
- Sem coragem, sem glória – Diz Drake.
- Ta bem – Diz Narayani, revirando os olhos.
Carol olha para Felipe, sentindo um pequeno arrepio. Narayani pega uma carta.
- Epitáfios... – Ela Diz, começando a ler – “O homem visto pelo amanhã ainda é desconhecido, para longe de você foi o seu desejo concedido” Ven Victus! – Narayani joga a carta na mesa – Eu nem queria jogar mesmo!
- Olha, assim que eu vencer,vou pedir para ganhar na loteria e dividir o prêmio com vocês, ta legal? – Diz Drake.
- Você pode escrever isso? – Pede Leonardo.
- Não, eu estou só falando de uma gorjetinha – Diz Drake – Não a metade do prêmio!
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Umas viaturas encontram-se paradas na ponte ao lado do carro de Drake, em baixo, na areia, havia muitas pessoas, uma equipe tirava fotos do corpo da vítima que estava completamente sem a pele. Fiapos de cabelo saiam do crânio,a vítima não tinha nenhum músculo ou carne.
Hélio se aproxima com uma lanterna e para ao lado de um policial.
- O que temos aqui?! – Pergunta Hélio, com o cigarro na boca.
- Bem... O carro estava ligado, e o tanque pela metade – Responde o oficial.
- Não sabemos quem ele é? – Pergunta Hélio, tirando o cigarro da boca e iluminando a face da vítima com a lanterna.
- Já encontramos a carteira e alguns documentos.
Hélio acentua com a cabeça admirando a vítima.
- Bom, traga para mim – Diz Hélio.
- Pode deixar, senhor!
O oficial afasta-se, Hélio encara o corpo atirado na pedra e leva seu olhar ao mar, em seguida joga seu cigarro no chão.
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Drake fica rindo e chacoalhando os dados, então os joga na mesa.
- Hm... Seis – Ele diz, um pouco desanimado.
Logo caminha com sua peça seis casas a frente, Felipe comemora com palmas e uma risada abafada, Drake olha para Carol sério.
- Ta de brincadeira comigo, né?!
- Vai lá bonitão, é só um jogo – Diz Bruna.
- Você tem que tirar uma carta – Diz Carol.
- Não... Eu não vou tirar uma carta, eu vou jogar de novo – Diz Drake.
- Não, não, não – Diz Felipe, não deixando-o mexer na peça – Essas são as regras.
- Você precisa tirar uma carta – Diz Bruna.
Drake puxa a carta da pilha um pouco irritado, ele a encara e depois leva seu olhar para o pessoal.
- Merda... Que Droga... Epitáfios!
Felipe da uma gargalhada.
- O que aconteceu? Você não ia ganhar na loteria? E ai de repente ficou quietinho – Diz Felipe, brincando.
Drake joga a carta na mesa, Felipe a pega.
- Vamos lê essa carta – Ele diz – “Aquele que tem olhos, mas não consegue vê, deve se deitar aos vermes e dar as árvores o que comer” Ven Victus – Felipe da mais uma gargalhada.
Drake coça a testa.
- Essa foi uma note perdida... Que droga – Ele diz.
- Não precisava ter jogado – Diz Felipe.
De repente batem na porta, Drake vira-se abruptamente, levando um pequeno susto.
- Já tava na hora dele voltar – Drake se levanta e caminha até a porta.
Carol respira fundo ficando aflita de repente, ela encara o tronco no centro do jogo com as cobras enroscadas.
- Onde você se meteu com o meu carro seu viado – Diz Drake, destrancando a porta.
Ao abrir depara-se com Hélio parado do outro lado, Hélio mostra o documento do carro, contendo o nome de Drake.
- Drake Campbell? – Pergunta Hélio.
- É! – Logo em seguida a energia volta, Drake olha para cima e da um sorriso.
Hélio da um passo para frente, até que Drake o impede.
- Uou, calma... Em que posso te ajudar?
Hélio analisa o grupo na sala e volta sua atenção para Drake.
- Bela noite para festejar – Diz Hélio.
- É... É sim...
- Vocês não tem nenhum narcótico aqui, né?!
- Não, não senhor... Somos só amigos curtindo as férias.
- Sou o detetive Hélio... Você tem uma picape modelo novo, verde?
- Zac... – Drake fica um pouco apreensivo – O-o que aconteceu?
- Houve um acidente – Diz Hélio.
Drake arregala os olhos, suas mãos ficam geladas, sua pele pálida.
- Sinto muito garoto... Preciso que venha comigo para identificar o corpo.
- Ai meu deus – Diz Drake, paralisado.
Ainda em estado de choque, olha para trás encarando o jogo armado na mesa.
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