Lips Of Deceit escrita por Victims


Capítulo 9
You Must Be Mine


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEE! ADIVINHA PORQUE EU TO POSTANDO?? SIMPLESMENTE PORQUE EU ESTOU FODÁSTICAMENTE FELIZ E SALTITANTE ... PORQUE? A FIC RECEBEU A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO *-* E SABE DE QUEM ? LÓGICO DA NOSSA QUERIDÍSSIMA fuckyeahanny!! Sua linda eu pulei tanto, gritei e até soquei a cabeça no armário porque não podia acreditar quando vi *-* amei de coração e me sinto muito honrada, obrigada !!
Então vocês também agradeçam a ela, pois se não fosse assim eu não teria feito esse capítulo edição especial! E adivinhem quem vai fazer uma POV especial???? Como eu disse, é um presentinho meu pra vocês hUAHEUEHUAHEAUEHAU Então espero que leiam e curtam!
Ps: Ela não explica o que aconteceu com a Erika, mas dá uma noção do que se passou com ela e o Tyler, achei que vocês mereciam esse gostinho :3



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* Leiam as notinhas.. IMPORTANTE*



POV Tyler.

Ódio, fúria, inveja e ciúmes. Tudo isso fervia dentro de mim quando via a minha garota com o otário do Baker. Todo o meu esforço no passar desses anos foram jogados fora como se nunca tivessem sortido algum efeito. Eu odiava a ideia de Erika estar falando com alguém além de mim e aquela menina de cabelos verdes estranha. Ela estava diferente, o brilho de seu olhar reluzia intensamente assim com cinco anos atrás e posso jurar que a vi sorrir para ele. Isso era o que mais me corroía, aquele sorriso era somente meu e de mais ninguém, aqueles lábios me condensavam em desejo do mesmo modo como antes. Lembro-me como se fosse ontem a chegada da garota aqui, na mesma hora em que a vi pela primeira vez senti alguma coisa diferente e única... Uma atração um pouco além do normal, ela era pequena como sempre foi, os cabelos avermelhados desciam em perfeitas ondulações até pousarem nos ombros cobertos por uma justa camiseta verde escura enfeitada com tirinhas de couro na lateral. Olhos verdes vívidos passaram por toda a sala e arqueara o lábio timidamente, seu sorriso era maravilhoso e me encantou de imediato. Assim que a professora mando que sentasse ela deslizou o corpinho esguio até a carteira vazia atrás de mim e eu fiz questão de cumprimenta-la, ela sorrira novamente, porém dessa vez de uma forma mais descontraída e menos formal... Foi nesse minuto que eu soube que a queria. Sim, simplesmente sem nem ao menos a conhecer fui tomado por algo mais do que o triunfo imediato da conquista, dessa vez seria muita coisa além de uma partida qualquer. E é claro para mim o jogo já estava ganho, afinal nenhuma garota nunca havia resistido ao meu charme, modéstia a parte, e na minha cabeça eu já a tinha.


Assim como eu muitos se deslumbraram com a aluna nova e seu jeito, ela era de fato muito atraente e diferente das pessoas da nossa região. Cortejei-a formalmente acompanhando até as aulas e dedicando gols nos jogos mais importantes fazia de sua presença um evento importante sempre dirigindo a devida atenção que merecia, ela estava sempre cercada de pessoas e amigos sendo requisitada a todo o momento por mais que não quisesse isso, ela encantava a todos sem nem ao menos se esforçar, realmente de tirar o fôlego. Com o tempo já era bem próximo e em exatamente um mês todos reconheciam Erika Wells como minha propriedade. Eu admito que sou um pouco possessivo, mas isso vem da minha hiperatividade e com Erika tudo parecia sobre controle afinal de agora em diante eu a tinha como sempre quis. Estávamos juntos e tinha tudo o que mais queria, especialmente seu sorriso, ele era tão descontraído em suas feições delicadas que tinha beleza própria e parecia ter sido lapidado especialmente para mim.


Eu nunca fiz o tipo galinha por mais estranho que possa parecer, sou sim muito cobiçado e desejado por cada garota da cidade, porém é devido a isso que usufruo do poder de ser bem seletivo, afinal não é qualquer garota que pode ter a honra de ficar com o filho do diretor-dono do maior número de universidades do estado da Califórnia. Não foram poucas que passaram por minhas mãos, porém eram produtos de primeira. E agora tudo que mais me importava e atiçava meus mais ocultos instintos era apenas uma em especial, a única que não se demonstrava tímida ou abobada na minha presença agindo natural e simplesmente como ela mesma, e eu dedicava cada segundo para observa-la. Tanto é que sei lê-la como um livro aberto e decorado, cada sinal de seu corpo, cada movimento imperceptível aos olhos normais era para mim mais expressivos que palavras.


Mas foi quando as coisas começaram a dar erradas de algum jeito, parecia que todo o tempo do mundo com ela não era o suficiente, sem falar que toda aquela gente perto parecia consumi-la de mim. A aproximação de garotos me matava por dentro, assim como qualquer outro ser afinal ela era só minha, cada pedacinho daquele corpo. Comentei com Erika sobre esse incômodo, mas ela achou um absurdo pois podia ter amigos como qualquer outro. Decidi fazer do meu jeito então. Comecei a acompanha-la o tempo todo, desde a entrada até nossas tarde na minha casa, assim poderia controlar quem se aproximaria e que eu gostaria de manter longe. Tudo parecia perfeito, as pessoas não se aproximavam, era apenas eu e ela. Como sempre algo tinha que dar errado... Um dia ela chegou para mim e disse que não aguentava mais, que eu estava prendendo-a ou algo assim. Achei um absurdo afinal eu não estava fazendo nada, só cuidando do que era meu... Tentei levar mais algum tempo evitando seu contato social com as outras pessoas, porém como o esperado ela acabou rompendo. A primeira semana foi torturante, vê-la conversando normalmente entre os outros alunos e consequentemente espalhando o meu sorriso por todos os cantos como se qualquer um o merecesse fazia-me contorcer por dentro, comecei a segui-la, monitora-la de longe a espreita de uma chance, ela era minha não importa como estivesse. Acho que acabei criando essa idolatria exagerada à medida que eu fazia de tudo para tê-la e volta e cada vez mais parecia fugir de mim. Foi a gota d’água quando ela veio até mim e pediu para que eu parasse de persegui-la... Aquilo doeu, machucou e sua feição não aparentava a alegria e calma de antes, naquela hora percebi que nunca mais tocaria em seu cabelo ou sentiria o cheiro de lavanda de sua colônia, naquela hora percebi que nunca mais teria o meu sorriso de volta.


Foi então que tomei uma importante decisão, se eu não podia ter Erika Wells, ninguém poderia. Eu faria algo que afastaria todos de sua pessoa, algo que tirasse aquele lindo sorriso de seus lábios reservando-o apenas para mim. Não foi difícil, tenho todos os tipos de contatos da Califórnia e arquitetar um plano daquela magnitude foi de longe fácil. Missão cumprida, sua vida, reputação e amizades foram destruídas, suas feições não expressavam mais a felicidade de antes, e apenas eu me aproximava da mesma, ela era minha porque nunca mais seria de ninguém, eu acorrentei nossos destinos e assim manteria até ela se tocar de que nunca será desejada por alguém além de mim, e se isso acontecer... Eu consigo dar outro jeito.


POV Zacky.


Durante o ensaio na terça eu mal podia me concentrar, cheguei a errar bastante as músicas que mais tocávamos sendo repreendido pelos garotos. Acabamos mais cedo para poder beber como sempre, Jimmy trouxe uma nova garrafa de tequila que seu pai lhe deu, deixando todos a vontade para saborear. Bebi uma ou duas doses depois desisti, não queria ficar bêbado e sim achar uma solução para esse assunto que me corroía. Se Erika não estava com Tyler, se ela realmente não gosta dele porque diabos os dois parecem tão... Íntimos? Argh, que doidera... Não sabia se isso me incomodava mais ou se era o fato de não conseguir parar de pensar nela.


– Essa cara de cachorro que peidou na igreja é por que...? – Johnny se aproximou sentando no meu lado do sofá destroçado da garagem.


– Cara? Que cara? É a minha cara, a única que eu tenho. – respondi um tanto atrapalhado.


– Nada não, só essa cara que você fica fazendo quando tá sozinho dês do último ensaio quando a ruivinha teve aqui. – Ele sorriu maliciosamente e engoliu a quarta dose de tequila.


– Nada a ver Johnny, você tá viajando ai. – Desconversei.


– Sei não hem rolha de poço, na verdade você anda meio nas nuvens sim. – Ouvi Matt do outro lado do espaço, ele estava mexendo no celular e mesmo assim prestando atenção na conversa.


– Vai se foder Shadows o pegador aqui é você que enchem o rabo de anabolizantes. – Critiquei levantando e preparando para guardar as minhas coisas.


– Tudo bem, então vou ficar com ela pra mim, sempre me amarrei numa ruivinha... Dizem que são fogosas na cama. – Brian provocou arqueando as sobrancelhas para mim. Sentir um nó estranho na garganta e não pude evitar a careta que expressei.


– Cala a boca Syn não se mente! – Falei entre dentes.


– Ui, ele ficou com ciúmes! – Jimmy gargalhou – E então Zachary, já assumiu ser a mulher da relação? Porque com o gênio daquela garota, o passivo vai acabar sendo você. – Todos gargalharam e eu apenas virei as costas botando a guitarra nos ombros.


– Vão todos pro inferno... E não esqueçam que amanha temos mais ensaio... To vazando.


– Nossa, o portpeta não aguenta a pilha? – Brian cutucou novamente apoiando-se na saída da garagem.


– Nada seu idiota, eu só tenho que resolver umas paradas em casa, eu avisei pro Matt que ia ter que sair mais cedo. – Todos olharam para Matt que assentiu com a cabeça sem tirar os olhos do telefone. Pelo que eu tenho escutado parece que ele se envolveu com uma garota ai, só que essa é da elite.


Enquanto caminhava pelas ruas a imagem antiga da gargalhada gostosa de Erika passou pela minha cabe, e eu mesmo sorri com a lembrança... É difícil imaginar como uma garota daquelas conseguia ser totalmente diferente há algum tempo atrás, andei conversando com algumas pessoas e a maioria me disse que Erika antes era uma pessoa totalmente diferente. Seria possível? Queria tê-la conhecido nessa época... Mas será que seria tão interessante como agora?


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