Lips Of Deceit escrita por Victims


Capítulo 10
Beach, Drinks, Boys And Stupid Thoughts


Notas iniciais do capítulo

Gente, segurem suas calcinhas por favor. Vou explicar uma coisa, de vez enquando vou postar uma subcapa com dois personagens aleatórios, para vocês se divertirem :3 Desculpem se algum deles decepcionem voces mas ... >:
Esse cap promete muita coisa, então vale a pena ler :33
OBRIGADA A TODAS VOCÊS COISAS FOFAS E LINDAS PELAS REVIWES, AMO TODAS E FAÇO QUESTÃO DE RESPONDER NA MESMA HORA *-*
boooa leitura !



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POV Erika.


O calor hoje era tão insuportável em Huntington Beach que nem dois ventiladores virados para nós na sala da casa eram o suficiente para conter o suador.


– Eu juro que não entendo como você consegue ver esse tipo de filme o dia todo, eu praticamente vomito arco-íris a cada cinco segundos! – Zombei de Lucy enquanto ela assistia atenciosamente “A Love To Remember” pela quinta vez. Sorriu para mim com as bochechas chamuscadas de sardas e completou:


– Eu gosto dessas histórias em que o mocinho sempre protege a garota até se dar conta de que está completamente apaixonado. – Sorri de volta imaginando a tamanha inocência da garota. –Mas se você quiser podemos trocar mana.


Lucy estava um tanto alarmada, acontece que nas últimas semanas que se passaram eu não dedicara muita tempo a ela deixando-a de lado consequentemente. Ela sentiu tudo calada claro, é educada demais para chegar para mim e reivindicar atenção, eu estive tão atolada com meus próprios problemas que quase não passamos tempo juntas e isso a afeta diretamente, agora ela disposta a fazer qualquer coisa para que eu passe a tarde com ela, e assim decidi. Acho fofo, mas também fico chateada de ter sido tão desatenta com a coisinha mais importante pra mim. Depois de um filme e meio de puro melo romance, ouvi o toque do meu celular balançar algum lugar do sofá, procurei agitadamente jogando todas as almofadas para o chão e finalmente encontrando o aparelho quase debaixo do estofado, seu visor iluminava as letras ZV (gravado logicamente pelo retardado do Zachary)


– O que você quer? – Perguntei com a sutileza de costume.


– Erika! Você está sendo convocada oficialmente para se juntar a nós em uma reunião na praia. – Não consegui ouvir muito devido aos barulhos que Jimmy fazia coma bateria no fundo. – Vamos? – A proposta foi tentadora, mas nesse momento os olhos pidões de Lucy vieram até mim e me fizeram recuar.


– Zacky, eu não sei...


– VAMO TAMPINHA E VOU DERRETER NESSA PORRA DE GARAGEM SE NÂO SAIR DAQUI AGORA!- Sim, Jimmy berrou no fone do celular.


– Sério meninos, eu tô morrendo de preguiça... – Mento tentando não fazer Lucy se sentir responsável.


– Erika, você não tem direito de escolha. Esteja pronta daqui a cinco minutos. – A voz de Matt soou risonha do outro lado e mais burburinhos se espalharam.


– Gente, eu não vou! Apaguem o fogo de vocês e me deixem em paz! – Desliguei e atirei o aparelho novamente para algum lugar do sofá.


Fitei Lucy cautelosamente, ela não esboçava qualquer expressão de descontentamento e parecia continuar assistindo o filme, no fundo eu sabia que ela havia pescado a conversa e provavelmente se martirizava por eu não ter aceitado o convite.


– Passeio na praia? Parece interessante, porque você não quer ir mana? – Ela perguntou em sorriso leve.


– Não tô afim. – Dei de ombros fingindo atenção no filme, o problema que os litros de suor que escorriam pela minha cara me denunciavam.


– Tá muito quente, você não devia recusar um convite desses. Vaaaai maninha, por favor. – Ela quase suplicou virando a cadeira de rodas em minha direção.


– Lucy, estamos sozinhas aqui, não posso sair e te largar assim! – Joguei a cabeça para trás evitando encarar os encantadores e arregalados olhos da pequena.


– Erika, você sabe que eu sei me cuidar muito bem. – Suas sobrancelhas se juntaram levemente. – Além do mais, fico sozinha aqui a maior parte do tempo! E... Eu vou ficar mal se você não for. – Seus olhos abaixaram até os joelhos e percebi certa tristeza em seu semblante.


Cedi. Não por realmente querer ir, mas porque se eu não fosse seria pior para a auto estima de Lucy. Subi as escadas correndo e tratei de botar um maiô preto bem cavado nas extremidades, cobri o corpo com uma saída de praia branca jogada nos ombros e completei com chinelos de palha. Prendi o cabelo em um rabo desengonçado descendo e ligando logo em seguida para os meninos. Sorte minhas eles ainda nem terem saído da casa do Jimmy. Cerda de vinte minutos depois uma buzina estridente e música alta soaram na frente da entrada, Lucy sorriu ao ver todos os garotos fazerem barulho e comemorarem assim que sai.


– Eu sabia que você não ia resistir aos meus encantos senhorita. – Jimmy fez um tipo de reverência me mandando entrar no carro.


– Acho que foram os encantamentos do supositório de baleia. – Brian cutucou Zacky que estava no banco do carona. Logo depois a mão de Zacky atingiu em cheio o estômago do moreno fazendo todos gargalharem.


Entrei atrás sendo espremida por Jimmy, Johnny e Matt, como sou a menor praticamente fui jogada no colo daqueles mamutes e vermelha como um pimentão. Brian dirigia rápida e perigosamente ao som de Metallica no último volume. Chegamos a beira da praia e o calor se intensificara assim como a brisa salgada, não estava muito cheia por ser uma tarde de terça-feira o que deixava a areia mais limpa e disponível para uma pseudo- gangue de caras tatuados fazerem o que bem entenderem.


– TERRA FIRME! – Gritei ao sair do carro beijando o chão e me reverenciando.


– Dramática. – Brian revirou os olhos enquanto saía do carro.


– Depois de passar três sinais vermelhos e quase atropelar uma quitanda, eu não me surpreendo que ela queira se enterrar no asfalto nesse momento. – Jimmy gargalhou tirando a blusa e ficando somente de calção azul marinho.


– Rev seu puto, vem ajudar com as coisas! – Johnny gritou de trás do porta-malas puxando uma imensa toalha xadrez vermelha e sendo acompanhado por Matt que trazia duas caixas de isopor em ambos os ombros.


Zacky se aproximou de mim levando outra caixa, porém nessa era visível o conteúdo. Vários pacotes de biscoitos, salgados, petiscos e até dúzias de sanduíches embrulhados em papel laminado. Ele sorriu para mim e puxou-me até onde os meninos começavam a armar o local.


– Porque decidiu me arrastar pra cá com essa manada de mastodontes assassinos? – Perguntei a contra gosto sentando-me na toalha um pouco afastada da rodinha masculina.


– Porque essa manada de mastodontes assassinos gostam da sua companhia, inclusive eu. – Ele sorriu e eu fechei a cara.


Passamos boa parte da tarde comendo e bebendo bem perto do mar. Todos os meninos decidiram exibir os corpos esculturais tirando as camisas e me deixando sem fôlego. Já que eles pareciam não se incomodar com a minha presença também decidi tirar minha saída de praia, ficando apenas com o maiô preto e soltando o cabelo.


– Parece que o porpeta tirou sorte grande. – Johnny comentou olhando-me por cima dos óculos escuros.


– Porque estava escondendo isso da gente Erika? – Brian riu e especulou meu corpo milimetricamente com o olhar, corei mais de raiva do que de vergonha e taquei o vestidinho na cara do safado.


– Porque não é pro seu bico, otário. – Respondi e me deitei um pouco mais afastada que antes tentando tomar um pouco de sol.


– Gente deixa a mulher do gordo em paz, e vão caçar uma para vocês. – Matt calou os urubus entregando garrafas de Heineken para todos. Ignorei o comentário e continuei concentrada na missão de dar alguma cor as minhas pernas.


O tempo passou e depois que cansaram de encher a cara todos eles se levantaram e mergulharam direto no mar, ouvi de longe as gargalhadas e barulho de corpos chocando contra a água agradecendo por terem esquecido de mim. Alguns minutos de relaxamento ao sol e de repente uma corrente de água gelada bateu direto nas minhas costas descobertas fazendo-me arrepiar ao extremo e gritar como uma puta.


– PORRA! – Levantei fuzilando a figura do grandão branquelo que ria como uma hiena de frente para mim.


– Qual é tampinha, se você ficar no sol mais um pouco seu cabelo não vai ser a única coisa vermelha por aqui. – Ele sorriu e piscou para mim com as jóias azuis que chamamos de olhos. – Bora pra água!



– Quando eu quiser me molhar e ficar pulando como uma foca retardada que nem vocês eu vou. – Respondi virando-me de costas pronta para sair.


– Resposta errada criança. – Ele balançou a cabeça e arqueou a ponta do lábio. – Zacky? Pode me dar uma mãozinha?


Virei-me novamente e vi Zachary correndo em minha direção, os cabelos negros encharcados balançavam lançando gotículas a cada paço, seu corpo era tão branco quanto o de Jimmy, mas diferente do que todos falavam não era tão gordo assim, apenas mais larguinho que os outros e não tinha músculos definidos... Chegava ser fofo, até meio sexy... O QUE VOCÊ TA PENSANDO GAROTA IDIOTA, ESSE É O ZACHARY, O INFELIZ QUE TE ATORMENTA TODO DIA! Antes de reparar qualquer outra coisa acabei me perdendo nos pensamentos e não notei quando ele já estava centímetros de distancia de mim. Seu corpo gelado encostou delicadamente contra o meu e arrepiei novamente, tentei voltar a mim mas já era tarde, ele me carregava nos braços como um bebê, e por mais que eu me debatesse para ser largada ele continuava a correr na direção do mar. Em um súbito salto mergulhamos juntos dentro da água salgada sentindo o corpo formigar pela mudança repentina de temperatura, ainda submersa abri meus olhos e me deparei com os de Zachary me encarando com certa intensidade. Se não fosse a necessidade de ar acho que teríamos ficado ali presos entre olhares por mais algum tempo. Emergi tossindo e tentando recuperar todo o ar desperdiçado, assim que me restabeleci voei no pescoço de Zacky fazendo-o afundar novamente. E assim eu involuntariamente me juntei à brincadeira deles hora sendo arremessada de um lado para o outro por Brian e Matt, hora quase afogando o nanico do Johnny com as pernas. No final todos nós gargalhávamos, havia sido uma tarde magnífica.


Saímos do mar porque o sol estava se pondo, e comemoraríamos isso do jeito deles. Brian voltou ao carro e buscou o violão preto envernizado que eu quase destruí no ensaio em que assisti dos meninos, sentamos envolta da toalha e tocaram diversas músicas, algumas de sua própria composição e outras já conhecidas. Assim que a noite caiu estávamos quase em êxtase de tanto rir das piadas sem nexo de Jimmy e eu estava exausta.


– Pessoal, eu vô nessa porque fiquei de encontrar uma pessoa. – Matt se levantou recolhendo uma parte das garrafas vazias.


– Uui lá vai o Shadz encontrar o rabo preso dele. Quando é mulher você não perde tempo não é? – Johnny debochou dando mais alguns goles na única garrafa sobrevivente.


– Cala a boca anão, você só fala isso porque não come ninguém. – Jimmy deu um soco de leve no ombro do amigo.


– Vai se foder Rev, você é outro que já tá na coleira. “Jacky isso... Jacky aquilo...” – Johnny ganhou outro soco só que dessa vez com o triplo de força vindo de Jimmy.


– Ela não é minha namorada retardado, eu já falei que a gente é só amigo porra! – O grandão pareceu ficar sem jeito com o assunto.


– Não por escolha sua não é James? – Brian comentou e quase apanhou também.


– Fala sério, é muito melhor não ter ninguém mandando na gente e poder acordar no outro dia sem ter que lembrar o nome da ruiva gostosa do seu lado. – Johnny comentou mais uma vez desnecessariamente. Arqueei a sobrancelha com a parte da ruiva, mas como ele mesmo não fez nenhum comentário adicional acatei aquilo como mera coincidência.


– Eu assino embaixo. – Brian falou mais uma vez.


– E você porpeta? O de que lado fica? – O anão de jardim bêbado não se calou.


– Hã? Eu sei lá... Isso é muito relativo. – Zacky virou o rosto não encarando os amigos.


– Explica pra gente então. – Jimmy sorriu divertidamente deixando o amigo ainda mais sem jeito.


– Se você gostar mesmo da garota acho que não tem problema nenhum ter algo mais sério... Sabe? – ele corou, parecia realmente mais tímido sobre esse assunto.


– E a Gena estava nessa categoria? – De novo o baixinho se pronunciou, mas Zachary pareceu ficar zangado de verdade. – Ou foi só para... Você sabe, e depois dar o fora?


– Eu acho que já chega Johnny. – Zachary falou se levantando e com um dos punhos cerrados.


– Qual é baleia, somos seus amigos, pode se abrir coma gente... Fala um pouco da loirinha! – Johnny quase tombou para trás se não fosse Brian o segurando.


– Acho que já tá na hora de irmos embora. – O moreno de olhos castanhos falou como quem pedisse desculpas a Zacky com a expressão facial. – Eu vô levar o pigmeu pra casa, esse cuzão mal fica em pé sozinho.


– Eu tenho que passar na Jacky daqui a pouco antes que dê 20:00h. Então também tô partindo. – Jimmy sorriu e veio até nós depositando um beijo estalado na minha testa e tapinhas camaradas nas costas de Zacky. – Você deixa ela em casa? Não acho que a tampinha vá querer se aventurar no carro de Brian novamente, ainda mais agora que ele tá com o rabo afogado no álcool.


Neguei rapidamente com a cabeça demonstrando meu desespero só de pensar na hipótese e de novo Jimmy sorriu para nós. Ajudamos os garotos a guardarem tudo no carro e depois ficamos observando o caminho do veículo até o mesmo desaparecer de nossas vistas.


– Vamos? Não é uma longa caminhada porpeta. – Falei sorrindo para Zacky e batendo em seu ombro para que me acompanhasse.


– Você que manda ruivinha. – Ele sorriu de volta e ameaçou passar os braços pelos meus ombros, mas parou no meio do gesto provavelmente se lembrando da minha antiga regra. Zachary era um cara bastante carinhoso e eu reservada, devia ser duro pra ele não ficar demonstrando afeto a todo tempo quando parecia precisar disso.


– Então... Quem é essa Gena? – Eu tentei evitar o assunto até a metade do caminho, mas a curiosidade falou mais alta.


– Devo responder só se me sentir confortável, não é? – Ele sorriu e eu me senti levando um tapa na cara.


– É, certo. – Olhei para o outro lado disfarçando a vergonha. Ele gargalhou e continuou.


– Ex-namorada, tivemos um longo relacionamento mas... – Ele parou pensativo. – Sabe, éramos muito diferentes. Brigávamos muito por coisas bobas, no início isso é fofo mas depois fica desgastante.


– Hum, entendi... E porque Johnny parecia tão interessado na intimidade de vocês? – Mordi o lábio pensando se a pergunta não tinha sido muito invasiva.


– Bem, acontece que chegamos em um ponto que não deveríamos ter chegado. – Ele disse com o mesmo desconforto de antes na praia. – Digo, não da minha parte. Mas ela meio que forçou a barra porque sabia que o relacionamento não ia mais pra frente e acabou sendo mais um fator para o término.


– E ai parece que você só tava com ela para comer e depois terminar, entendi. – Falei normalmente, mas ele me fitou espantado e de certo modo bem surpreso.


– E-eu não queria... Sabe, botar nessas palavras... Meu Deus Erika, você conhece a arte da sutileza? – No final ele gargalhava achando tudo muito engraçado, e eu de novo ficando vermelha.


– Porra você enrola demais, tem que aprender a arte da objetividade, isso sim! – Cruzei os braços e encarei o chão.


Chegamos a minha casa e ele parou na entrada como de costume. Ficamos rindo ainda da conversa por um tempo até que o silêncio predominou. De novo me perdi no poço fundo de seu olhar entrando no velho transe que só ele conseguia prender-me. Porque tais olhos tinham tanto poder sobre mim? Eram verdes, profundos e pareciam enxergar além do que outras pessoas podiam, Zachary me compreendia como ninguém e por mais que eu precisasse disso, as vezes me assustava ter alguém tão próximo de minhas particularidades. Senti algo entorpecedor passar pelo meu corpo quando sua respiração quenta varreu minhas bochechas, pisquei algumas vezes tentando acalmar os músculos do corpo que se atiçavam. Sua mão tocou cautelosamente minha cintura chamando-me mais para perto e involuntariamente assenti quase que me entregando. Isso não era do meu feitio, numa situação dessas eu deveria me afastar, então porque me deixava atrair tão fácil assim? Estávamos de corpos praticamente colados e meu pescoço adquiria uma envergadura para cima que eu nem lembrava que conseguia fazer. Senti as pontas de suas argolas labiais encostarem levemente na parte inferior do meu queixo e me desliguei totalmente de qualquer pensamento lógico.


– Erika? É você ai fora? Se for garota, é melhor que entre AGORA MESMO porque temos muito o que conversar mocinha! – A voz raivosa da minha mãe atravessou meus ouvidos como sinal de alerta e me desvencilhei de Zachary como se houvesse levado um choque. Ele me encarou com cara de atordoado ainda tentando se sintonizar no que estávamos prestes a fazer.


A porta se abriu, o rosto amargurado de minha mãe atravessou a paisagem me encarando e depois encarando Zachary. Nisso ela tentou manter uma pose mais civilizada e sorriu formalmente para o garoto.


– Boa noite rapaz. – Ela disse ainda sem me dirigir o olhar.


– Mamãe, essa é Zachary Baker um... Amigo.


– Encanta Zachary.


– O prazer é meu Senhorita Wells, desculpe se eu causei problemas a você e sua filha. – Zachary sorriu para a minha mãe e beijou as costas de sua mão fazendo-a derreter com o gesto. – Eu vou indo, só queria ter certeza que Erika chegasse em segurança.


– Oh sim, eu já o vi algumas vezes acompanhando minha filha, muita sorte dela ter um amigo atencioso como você.


Zachary despediu-se mais uma vez e partiu sem hesitar. Fui arrastada para dentro de casa enquanto minha mãe apertava meu braço, pelo visto eu teria uma longa noite, minha mãe ia me dar um sabão por ter deixado Lucy sozinha me lembrando do quão inútil e irresponsável eu sou, e eu iria me castigar por quase ter beijado Zachary Baker.


O que diabos estava acontecendo comigo?




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Notas finais do capítulo

* Le corre para as colinas fugindo de uma orda de leitoras furiosasa querendo me degolar-qq*