Lips Of Deceit escrita por Victims


Capítulo 5
Keep Away Please


Notas iniciais do capítulo

Genteee dá sinal de vida >:
To cheia de prova e ainda sim to aqui escrevendo pra vocês, olha como eu soua boa >:
enfim, espero que gostem, e desculpem qualquer coisa, to sem saco de betar huAHUAHU
boa leitura



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POV Erika.


Cheguei ao colégio e logo de cara me deparei com Zacky na entrada. Ele estava com sua expressão calma de costume, mas havia algo diferente, o brilho em seu olhar parecia... Intenso. Ignorei sua presença, pelo menos tentei, até ele me acompanhar pelos corredores.


– E então? – Ele me fitava com certa esperança.


– Não Zachary! - Ele torceu o nariz.


– Já me falei pra me chamar de Zacky. – Revirei os olhos, achei engraçado porque sempre me refiro a Zacky em meus pensamentos. Talvez eu esteja tentando evitar intimidade. – Vamos, é sério você vai gostar! Que estilo musical você curte?


– Hum... Grunge. – Joguei meu i-pod em suas mãos e acelerei o passo.


Ele fuxicou o aparelho passando por quase todas as 500 músicas. Antes de entrar na sala ele me devolveu armando outro sorriso travesso.


– Vou te mostrar o que é música de verdade, me encontra no refeitório depois da aula pequena. – Bagunçou meus cabelos antes de correr para o outro lado onde provavelmente era sua primeira aula.

– Nem fodendo... – murmurei já me dirigindo para o meu lugar na aula de Química.


Acabada a aula catei um material de desenho e me apressei até o corredor, assim que botei o pé para fora fui violentamente arrastada para o lado e prensada contra os armários.


– Sentiu minha falta? – A respiração de Tyler bateu contra a minha testa.


– Tinha esquecido da sua existência. – grunhi tentando arrancar o braço das garras dele.

– Duvido muito. – Sorriu e exibiu as pequenas covinhas. – Ainda mais depois do nosso último encontro na sala de inglês.

– O que você quase me estuprou? Eu lembro do empurrão que você levou Tyler, para um jogador de futebol anda bem fraquinho. – Ele alinhou os lábios assim como as sobrancelhas. Senti sua mão se apertar ainda mais contra meu braço desnudo.

– Não acho que esteja em condições da fazer gracinhas aqui Wells, é melhor começar a repensar seus atos comigo ou...


– Erika? Tá tudo bem ai? – A voz de Zacky soou quase como um alarme em nossa direção. Tanto eu quanto Tyler o olhamos apavorados e só nesse momento meu braço foi liberado e preenchido com uma dor insuportável, percebi que se não fosse por Zacky teria o perdido ali mesmo.


– O que você quer Baker? – Tyler não se preocupou em disfarçar a careta de descontentamento enquanto peitava Zacky.


– O que você quer Dawnkins? – A voz de Zacky soou firme em relação a Tyler. Vi que ambos encaravam-se freneticamente e conhecendo Tyler isso era apenas um passo para um briga séria.


– Vamos, esquece ele. – Sussurrei indo para o lado de Zacky e puxando seu braço para longe, mesmo hesitando no início disposto a encarar Tyler por mais tempo, ele cedeu e fomos para o refeitório. Sentamos em uma das poucas mesas vazias, mas que ainda tinham vários lugares dispostos.


– Qual é o seu jogo com o Dawnkins? – Zacky perguntou atencioso enquanto saboreava um pequeno bolinho de chocolate, o terceiro na verdade.


– N-nada demais. – Ele percebeu o tropeço em minha voz.


– Não parecia “nada”. Ele tá te ameaçando?


–Não! – Tentei não soar desesperada. – Ele só... Tem essa fixação em mim, sabe como é, garotos como ele odeiam ser rejeitados. – Falei por fim brincando com uma das pequenas batatinhas no meu prato.


– Pelo jeito que te tratou ele não parecia gostar de você Erika. – Sem tom era de preocupação.


– Eu sei lá, ele é estranho... Me trata desse jeito e afirma gostar de mim. Hora eu sou lixo do lixo do mundo, hora eu sou a mais bela joia do universo.


– E você... O que sente por ele? – perguntou sem me olhar dessa vez, apenas dobrando a embalagem suja de chocolate e rodando-a de um lado para o outro.


– Repulsa? Nojo? Desgosto? Ainda não achei o adjetivo forte o bastante para definir o ódio que ele desperta em mim. – Assim que levantei o olhar novamente percebi os lábios de Zacky se arquearem, ele se remexeu no banco parecendo concentrado para manter-se neutro.


– Esse cara é um idiota, não merece uma garota como você. – Ele disse por fim.


Ameacei a respondê-lo com uma de minhas tiradas de costume, mas antes disso fui pega de surpresa por seus olhos cintilantes cravados nos meus. Era estranho, duas pedras enrijecidas pareciam enxergar além de mim. Foi nesse momento de pequeno transe em que nos encarávamos que o som de uma bandeja sendo livremente largada em cima da mesa nos despertou e atraiu o olhar até as duas figuras que se sentavam ao nosso lado.


– Até que enfim consegui falar com você porpeta. Onde se meteu ontem? E Porque não atendeu minhas ligações hoje de manha? – Johnny tagarelou para Zacky que demorou a sintonizar na nova conversa. Nesse mesmo tempo a mão magra de April puxou minha blusa para o lado fazendo-me encara-la.


– Como você sai correndo daquele jeito? Francamente Erika, deixou quatro garotos lindos daqueles ficarem totalmente sem jeito depois. Começaram a me pedir desculpas como se eu fosse entrega-las para você! O clima pesou legal lá, sorte que a bebida amenizou tudo. Mas vem cá, o que está rolando entre você e o gordinho ali? – Ela se sentou do meu lado e puxou a primeira golada da soda em suas mãos.


– Ele não é gordo... – Foi a primeira coisa que falei antes de ruborizar e tentar mudar o rumo da conversa. – E o problema foi o assunto delicado. Eu não tenho nada com ele, só me devia satisfações.


– É Matt me contou a história. Eles não sabiam que você era tão cabeça quente e ficaram sem graça. – Como se ela tivesse pensado em mim lá no meio daquele monte de gente. Se pondo a parte do assunto, Johnny se virou para mim e pediu desculpas como uma criança. Achei legal da parte dele, mas continuei agindo friamente.


Na saída fui surpreendida por Zacky me esperando novamente. A vontade de virar as costas e correr para o outro lado foi tentadora e teria acontecido se um braço gigante não tivesse passado por meus ombros. Instintivamente lutei para me soltar quase torcendo o membro do grandão que começou a pular e com a outra mão segurou ambas as minhas juntas e suspendeu-me no ar.


– Garota, assim você esquarteja alguém! – A voz de Jimmy saiu entre risadas. Lógico que eu não conseguiria arrancar o braço dele nem que eu realmente tentasse.


– James? O que você faz aqui? – Ainda balançando as pernas no ar perguntei com certa surpresa.


– Vim falar com o rolha de poço. – Seu quiexo se inclinou para trás de mim como se indicasse a chegada de alguém. – Só queria dar um ‘’oi’’ pra você, mas acho que não gostas de surpresas.


– Cara, põe ela no chão, não é um de seus chaveiros bizarros para ficar brincando de sacudir para qualquer lado. – A voz de Zacky era de tom tão divertido quando de James.


– O tamanho é quase o mesmo. – Ele franziu o cenho antes de estrondar outra gargalhada pondo-me no chão. – Falando em você, foi mal por aquele dia. Não sabia que era algo tão particular. – Jimmy passou a mão na nuca enquanto exibia um sorriso sincero. Não consegui esboçar raiva no momento, na verdade nem senti vontade de gritar com ele, era como se sua calma e espontaneidade amenizassem minhas emoções, senti a mesma coisa aquele dia no bar.


– Tá... Tudo bem, tanto faz. – Desviei os olhos que já o encaravam a tempo demais.


Jimmy e Zacky se desvencilharam em algum assunto sobre banda e músicas. Me perdi por algum tempo observando o fluxo de pessoas que passavam e encaravam nosso pequeno trio, compreendi que uma delinquente e dois gigantes tatuados realmente não se encaixavam no cenário de Marina High School, uma escola muito formal e renomada distante da realidade da cidade. Eu por exemplo só consegui bolsa aqui por causa dos vários prêmios acadêmicos que Carmem ganhou para a escola, foi até considerada aluna prodígio. E depois do meu incidente ela veio pessoalmente pedir desculpas e uma nova chance para mim, o diretor considerou devido o grande afeto pela minha irmã, e também pelo recente divórcio conturbado de meus pais com a condição de que eu frequentasse a psicóloga do colégio. Foram meses de tratamento desnecessários e entediantes.


– Erika? Você ainda tá viva? – Os dedos de Jimmy estalaram na minha frente repetidamente, só ai me dei conta que estava encarando o nada por um longo tempo.


– Que que foi caramba?! – contrai os lábios irritada pelo pequeno susto.


– Hey, calma... Eu só disse que concordava com Zacky. – Jimmy estendeu os braços.


– Que? – Minha voz soou ainda mais irritada fazendo-os rirem.


– Você devia ir no ensaio, sério vai curtir pra caralho! Modéstia a parte, mas eu tenho um talento divino na bateria, e esses caras até são bons... – Zacky riu e bateu no amigo de quase dois metros. – E ai, topa?


– Eu não sei, já falei pra ele que tô pensando. Quanto mais vocês me torrarem a paciência com isso menos vontade tenho. – Os meninos se entreolharam e Jimmy arqueou uma sobrancelha.


– Ok, não tá mais aqui quem falou. – Ele sorriu e agilmente colou um beijo estalado em minha testa e fez um cumprimento estranho para Zacky. – Vejo vocês por ai.


Limpei a testa irritada e fuzilei Zacky com o olhar. Ele deu de ombros e me apressou para seguir até o portão, depois disso se despediu e foi até seu carro. A única aula que eu tinha com ele era a de história, e ainda sim no segundo horário, mas ele insistia em manter contato comigo entre uma aula e outra. April como de costume voltou a faltar o colégio e frequentemente eu encontrava com Johnny por estar sempre com Zacky. Na quinta cheguei no portão e de novo dei de cara com Jimmy, cumprimentei-o tentando evitar o contato exagerado que o mesmo exibia, e é claro foi em vão. Ele me abraçou e rodou na porta da escola antes de Zacky chegar, dessa vez a conversa entre eles foi curta devido a um telefonema que mudou drasticamente o humor de Jimmy.


– Com pressa? – Zacky perguntou encarando o amigo.


– Era a Jacky. Aconteceu de novo – Ele franziu a face e pude ver uma veia sobressaltar em sua testa. – Eu vou busca-la. Nada de escola pra ela hoje.


– Cara, se precisar de alguma coisa me liga. – A expressão de Zacky também ficou um tanto sombria. Jimmy assentiu com a cabeça e arrancou com o carro em velocidade exagerada.


– Aconteceu o que? – Perguntei cautelosamente. No início achei que Zacky não responderia, mas seu corpo se voltou para mim encurtando ainda mais a distância entre nós. Ele me fitou envolvendo nossos olhos em outro de seus transes. Sua cor era tão vibrante que prendia mais a minha atenção do que eu poderia querer.


– Jacky tem sérios problemas com o pai em casa. Ele é alcoólatra e muito agressivo frequentemente. – Estremeci com os pensamentos que me passaram. E seu rosto desviou para a estrada. – A mãe é apaixonada e cega, por isso não da parte na polícia e Jacky... – ele suspirou. – É complicado. Ela não pode fazer isso, seria como destruir a própria família para ela.


– Mas com um pai desses não acho que tenha uma família lá. – Seus olhos se voltaram novamente para mim observando atenciosamente cada milímetro do meu rosto.


– Não para a mãe dela, ela fica botando merda na cabeça da filha, e o problema é que Jacky é muito insegura e manipulável. Frágil... – De novo vi seus olhos se perderem, mas dessa vez não deixaram os meus. – E por causa disso Jimmy tem esse instinto protetor por ela o tempo todo, chego a achar que é algo maior... – Ele se afastou subitamente de mim e fez menção de andar até a entrada da escola. – De qualquer forma, ela teve sorte de conhecer Jimmy. Ou ao contrário também, no fundo um precisa do outro desesperadamente, acho que isso os torna tão amigos.


– Entendo... – Sussurrei enquanto abaixava o olhar até os tênis desgastados.


– Como eu disse, ninguém nasceu para ficar sozinho. – Ele me encarou mais uma vez e sorriu timidamente, o sinal bateu lembrando-nos da aula.


Balancei a cabeça e andei apressadamente para dentro do colégio sendo seguida por ele. As aulas se seguiram e estranhamente percebi que Tyler se mantinha a distância apenas observando de um jeito sombrio. Passávamos pelo corredor saindo da aula de história quando senti o gelo de seu olhar em minha direção, sem pensar apertei o braço de Zacky que andava distraidamente do meu lado. Ele percebeu meu nervosismo e passou o braço em volta de mim encarando Tyler igualmente. Nesse instante imagens de um dia distante se passaram pela minha cabeça, os toques a contra gosto, a força exagerada que ele usou para tentar me manter calada dentro daquele pequeno quarto, tudo aquilo passou pela minha cabeça me embrulhando o estômago. Senti as pernas tremerem, uma fobia desconhecida tomou conta de mim e mandava ficar mais distante possível de Tyler. Zacky me encarou preocupado e seu braço se apertou em volta de mim.


– O que houve Erika? Você está bem? – Levantando meu rosto com o polegar ele franziu os lábios. O pânico inundou-me, de repente onde se encontrava o rosto preocupado de Zachary eu vi o malicioso e temido de Tyler com o velho sorriso de superioridade que ele exibia quando conseguia arrancar um pedaço de mim. Nojo, repulsa tudo quilo se embaralhou novamente dentro de mim.


– Me larga! – Não encosta em mim! – gritos abafados escaparam por minha garganta enquanto eu me debatia e arrastava para longe dos braços de Zacky. Ele me soltou e ficou parado no mesmo lugar apenas me fitando. Assim que o fez eu tombei devido a fraqueza de minhas extremidades, o suor frio escorreu por minha testa e comecei a tremer. Zacky arregalou os olhos por um segundo depois mudou a expressão abruptamente tentando demonstrar calma. –N-não me toca, fica longe Tyler.


– Calma, Erika, calma...Tá tudo bem, sou eu Zacky. Não vou te fazer mal – Não conseguia focalizar em seu rosto, mas senti sua aproximação. Suas palavras começaram a fazer algum sentido e pude ver os músculos relaxarem. – Você não tá bem, vem eu vô te tirar daqui.


Fraca e praticamente jogada no chão, fui delicadamente suspendida por Zachary. – Pode andar? – Assenti com a cabeça ainda sentindo tudo ao meu redor girar. Eram as lembranças daquele dia tão horrível.


Ele falou com a coordenadora e em pouco tempo estávamos em seu carro em tom prata andando pelas ruas de Huntington Beach. Nenhuma palavra durante o percurso, ele sabia que eu não iria dar um pio sobre o assunto.


– Toma, bebe um pouco. – Uma garrafa de água foi posta a minha frente no painel. Bebi quase todo o conteúdo sentindo-me melhorando a cada minuto. Em pouco tempo a cor já estava de volta ao meu rosto e ele parecia bem mais aliviado.


Agora, parados na frente de casa ele desligou o motor e ficou por me fitar com grande preocupação.


– O que foi isso Erika? Eu juro que achei que você ia desmaiar bem ali no meio do corredor.


– Chama descarga de adrenalina Einstein. – Ridicularizei-o tentando esconder meu próprio espanto, fazia bastante tempo que não acontecia.


– E você por acaso tem costume de ter essa descarga quando vê o Tyler? – Ele falou quase tão ríspido quanto eu.


– O que?! Como você...


– Você me chamou de Tyler quando eu tava te ajudando. – Pela primeira vez vi um risco de raiva em seus olhos mansos.


Engoli em seco e desviei os olhos para a frente decorada de minha casa. – Não é nada que você deva se preocupar.


– há claro, depois que você teve um pire-paque do meu lado, eu realmente vou ignorar. – Seu tom era irônico e amargo.


– Não é da sua conta Baker! Nunca pedi que se metesse na minha vida, você faz isso por vontade própria, e acho que já foi muito longe, não? – Me alterei e acabei sendo mais grossa do que pretendia. Eu vinha tentando me controlar depois da conversa no píer. – Esquece Zachary, minha vida não é um livro de histórias para você comprar com vinte dólares e ler por diversão, ela é o meu espaço pessoal, o qual você vem invadindo irritantemente, eu cansei desse seu jeito calmo e despreocupado, consegue ser tão... tão... – Apertei os olhos e ainda sem achar uma palavra certa abri a porta do carro e cambaleante sai a passos duros.


O carro arrancou atrás de mim antes que fechasse a porta. Subi as escadas e me deparei com Lucy em seu quarto, nesse momento percebi que não vinha dando atenção o suficiente para ela e senti o coração se apertar, entrei de vagar e não deixei de tentar me demonstrar normal a seus pequenos olhos.


– Bom dia Erika, que aconteceu? Saiu mais cedo?


– Uhum, professor faltou. – Menti.


– Quer ver filme comigo? – Ela perguntou um tanto envergonhada, mas percebi que era apenas cautela.


– Adoraria! – Respondi e relaxei assim que seu rosto se iluminou.


Deitei ao seu lado e ela se aconchegou em meu peito. Mal prestei atenção na comédia romântica que se passava, uma pontada de culpa ficou me martirizando por ter sido tão dura com Zachary, que se dane, era verdade! Ele estava invadindo meu espaço, porém... Eu havia deixado, não é? Merda Erika, como você pode ser tão descuidada...


– Ele vai perdoa-la, eles sempre perdoam. – Lucy disse e eu me assustei. – O que? Tô falando do John, não tá vendo o filme maninha?


– Estou, só ... Estava pensando em outra coisa.


– É aquele garoto bonito que fica te trazendo em casa? – Seu olhar inocente me fez ruborizar.


– Mais ou menos. – Virei a cara. – Hey, vou pegar alguma coisa para comer, quer pipoca? – Mudei o assunto com sucesso. Ela assentiu e eu pulei da cama descendo para a cozinha.


No fundo quero falar com Zacky, quero me desculpar, mas sou orgulhosa demais. Se bem que tem algo que pode deixa-lo satisfeito, pelo menos eu acho... Quando era o maldito ensaio mesmo?


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Notas finais do capítulo

Então, não fiquem bravas comigo. Eu juro que voces não vão se arrepender mais pra frente. ahuahau E vamos me deixar feliz, deixem um comentáriozinho que for, isso ja ganha meu dia *u*
até o proximos babies.