Lips Of Deceit escrita por Victims


Capítulo 29
The Queen's Crown Is Finally Breaking


Notas iniciais do capítulo

Demorei gente? HUAIAHUIA nem vo perguntar porque sei que sim... MAS CULPEM A PERFEIÇÃO DO RESIDENT EVIL 6, OK?
Ele não me deixou escrever o capítulo mais cedo, só me soltou quando eu zerei a campanha do Leon, triste )': ñ.
Dedico esse capítulo para as lindas, fofas, malucas, psicóticas, enérgicas, e sempre presentes Sweet Cherry Pie e Lady Viper! Suas pitchucas fofoléticas rechiadas de glitter (que gay) adoooro vcs :3
Agora vamos o que interessa. Boa leitura!
E to sentindo falta de algumas leitoras... desistiram T-T ?



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POV Erika.

As coisas iam de mal a pior, Carmen parecia estranha, ela e mamãe cochichavam pelos cantos e raramente eu tinha algum tempo a sós com Lucy. Segunda mal amanheceu e eu queria me ver fora de casa para ter um momento sozinha, porém mal passei a segunda quadra e vi a silhueta definida de Tyler em espreita perto do ponto de ônibus. O coração palpitou mais forte, Marcy teria contado para ele sobre a minha escapadinha? Claro que sim, afinal o que ela poderia fazer para me ferrar ela faria. Suspirei e tentei reunir um pouco de coragem, não sei qual reação Tyler poderia ter, só sei que estaria bastante zangado.

Apertei os nós dos dedos, e continuei andando em sua direção. Nesse momento ele se virou e estranhamente parecia tão normal quanto de costume.  Continuei encarando seu rosto sem nenhuma expressão definida até que ele passasse um dos braços pela minha cintura. Involuntariamente estremeci e desviei o olhar, todo e qualquer toque dele me deixava desconfortável e nervosa.

- Como vai a minha princesa hoje? Andou fugindo de mim? – Ele sorriu e de novo me sentir tremer na base.

- Como se fosse novidade. – Mantive-me na defensiva, ele não parecia com raiva. Recomeçamos a andar na direção da escola, o caminho não era muito longo, mas os segundos com Tyler eram agonizantes, ainda mais quando ele resolvia dar uma de guarda-costas.

Ele tentava me beijar no caminho o que era muito irritante, desviei a maioria das vezes, mas quando ele parecia irritado, cedia. Tinha que manter minha parte do acordo, fazer o que? Chegamos à escola onde eu finalmente me senti livre dele, lá ele ainda era o namorado perfeito de Marcy onde milagrosamente eu tinha que manter um pouco mais de distância. Tivemos Ed. Física e depois voltamos para a grade normal de aulas, encontrei com April  para em seguida ter a mais torturante aula de história. Zachary não olhou para mim e nem ao menos sentou do meu lado como antes, ele se isolou no fundo da sala quase não prestando atenção na aula e fitando a janela. Por dentro eu queria levantar e segurá-lo pela gola enquanto gritava toda a verdade para a Califórnia inteira escutar. Em vez disso continuei calada rabiscando meu caderno de desenho como se nem ao menos o conhecesse. Tentava me consolar mentalmente dizendo a mim mesma que assim ele estaria melhor, porém se Tyler sabia que eu havia ido procura-lo, então poderia atacar Zacky a qualquer momento, ou seja, meu esforço até aqui seria em vão, e se dessa vez ele tomasse medidas mais drásticas... Calma Erika, primeiro precisamos saber se ele sabe de algo, depois pensamos no pior. Mas porque Marcy manteria isso quieto? Tantas dúvidas, tantas questões que sentia a cabeça rodar. Passei a aula toda tão preocupada que não escutei o sinal tocar, foi preciso que o professor pigarreasse algumas vezes na minha frente para que eu tirasse a atenção de meus devaneios e voltasse ao mundo real.

Fui para os corredores de Marina High School com a cabeça abaixada e mentalizando soluções possíveis para meu problema, cheguei a passos lentos até o meu armário e encostei a testa no metal gelado. Mal suspirei quando o barulho do alto falante ecoou junto a um ruído pelas salas e corredores. A voz rouca e autoritária do diretor encheu o espaço com anúncios e recados matinais que eu não dava nenhuma atenção até aquele nome familiar ser citado em meio a algum comunicado importante.

- Em vista da visita de uma das mais bem sucedidas alunas e motivo de orgulho de nossa instituição, estaremos montando um baile de outono com o prestígio de Carmen Kennedy Wells na produção! Como nosso calendário de anda escasso decidimos acrescentar tal evento para o final dessa semana, meus queridos alunos. Sei que se trata de uma data muito próxima, mas garanto que estaremos contando com o melhor evento festivo que essa escola já teve! Obrigado pela colaboração...

E em seguida mais elogios melosos foram dirigidos para a minha irmã, fechei os olhos e a única coisa que conseguia imaginar era um baile idiota onde todos os seres daquela escola reverenciavam-se aos pés de Carmen como toupeiras hipnotizadas. Bufei e abri o armário com força, joguei todos os livros lá dentro e catei o maço com apenas um cigarro remanescente dirigindo-me para os fundos. Pensei em chamar April, mas decidi que gostaria de ficar sozinha, a ideia de que Carmen resolveu visitar a antiga escola era repugnante demais para que eu digerisse com alguém por perto.

POV Zacky.

- É sério isso? Vocês mandaram uma demo para o escritório daquela agência? – Johnny exibia uma mistura de incredulidade e empolgação. O cabelo andava bagunçado e segundo ele, estava na hora de tirar o moicano.

- É sim, eu, o Matt e James fomos até lá ontem. Os caras escutaram e pareciam bem interessados. Falaram até de mandar um representante entrar em contato com a gente. – Abri o armário para tirar um saco com três sanduíches caseiros preparados especialmente para mim, só de sentir o cheiro do peito de peru defumado com o queijo parmesão minha boca começava a salivar como a de um cachorro velho.

- Wow ok, parece que a minha previsão estava certa. – Agora o anão parecia mais indignado.

- De que um dia eu vou explodir de tanto comer?

- Essa tá óbvia de mais. – Ele riu desviando de uma gordinha que quase pisou nele. – Tô falando daquela em que vocês ficam famosos e me esquecem na Cogumelolândia.

Gargalhei alto com a boca cheia de pão e recheio deixando alguns pedaços caírem sobre o chão do pátio, duas garotas por perto fizeram expressão de nojo antes de sair para o outro lado. Sentei com Johnny na arquibancada onde a sombra era fresca devido a quantidade de carvalhos por perto, ele continuava a se queixar quando os avisos matinais começaram. Estava na metade do segundo sanduíche quando aquele nome diferente e conhecido ao mesmo tempo me chamou atenção. Nos entreolhamos e até mesmo o anão parecia confuso, terminamos de ouvir a baboseira sobre o baile até quando o falatório sessou-se. As pessoas a nossa volta pareciam empolgadas, e muitas foram correndo para a candidatura de voluntárias. Esperamos o lugar esvaziar um pouco para comentar sobre o ocorrido, até onde eu sabia Erika só tinha uma irmã.

- Wells? Kennedy Wells? – Ele se questionava arqueando as sobrancelhas de um modo esquisito. Esfreguei as mãos para me livrar das migalhas e catei o terceiro sanduíche, ele continuou me encarando como se eu soubesse do que se tratava, mas como não obteve resposta resolveu socar meu peito.

- Porra, eu não sei de nada. Deve ser uma prima, irmã, parceira de crime... Sei lá.

- Não fala merda Zachary, achei isso estranho, nunca tinha ouvido falar dessa tal de Carmen. – Ele disse mexendo no furo dos jeans velhos.

- E eu nunca tinha ouvido falar da Erika até meses atrás, agora quer que eu decifre a árvore genealógica? – Johnny revirou os olhos e deitou sobre a arquibancada dando o assunto por encerrado, mordisquei o sanduíche com mais voracidade para manter a boca ocupada, depois também me recostei um pouco e fiquei a me distrair com a copa das árvores. Particularmente estava um pouco frustrado porque cada vez que eu parecia estar esquecendo e melhorando do “efeito Erika” alguma coisa me lembrava ela. Acho que nunca me dediquei tanto a banda quanto agora, eu e Brian passávamos muito tempo ensaiando os solos novos e até os que eu já sabia de trás pra frente, bom, pelo menos isso antes de ele começar a ficar ocupado demais comendo a mulher dele.

- Vai no baile? – Meus pensamentos foram interrompidos por mais uma das bobagens de Johnny.

- Sei lá, não vejo graça nessas coisas.

- Qual é, vai ter muita mulher lá, e a maioria vai estar no mínimo comível. – Ele riu. – Dois copos de ponche e eu tenho certeza que a Beth Phanton é toda minha.

- Beth?! Credo Jonathan, achei que você já tinha subido no meu conceito!

- Se foder gordo! Já viu aquelas pernas? Ficariam ainda melhor envolta da minha cinturinha aqui. – Ele disse irritado.

- Acho que você andou tanto tempo olhando pras pernas dela que esqueceu de reparar naquela janela de dentes tortos dentro da boca dela.

- Zachary, o único lugar que aquela boca vai é para o meu pau, onde eu espero que os dentes não tenham participação nenhuma. – Gargalhei e concordei com ele, não adiantava discutir, existe gosto pra tudo.

O sinal tocou novamente e com um pouco de desânimo fomos para dentro da escola novamente misturando-nos com o resto dos alunos, muitos deles falavam sobre o baile e a empolgação para isso. No fundo acabei achando que não seria lá tão má ideia aparecer por lá, mas ainda sim a ideia de encontrar Erika e a tal parenta misteriosa me deixava cabisbaixo. Passei mais apressadamente pelo tumulto para voltar até o meu armário. Refiz a combinação de números e abri a porta rangenta, estava vasculhando distraidamente os livros e folhas amaçadas quando senti a aproximação de alguém.

- Hum... Zachary? Poderíamos conversar um instante? – Marcy era cautelosa, mas a aquela altura qualquer coisa me tirava do sério.

- O que você quer, Marcy? – Perguntei com falsa gentileza. Ela mordeu o lábio e olhou brevemente para as sapatilhas, depois reergueu-se como quem surgia das cinzas mantendo a pose superior.

-Eu quero que saiba que não fiz aquilo por maldade...

- Aquilo, você quer dizer o beijo? – Ela fez sinal para que eu falasse mais baixo. – Sinceramente? Eu não ligo se você tem problemas com a Wells, mas não me meta no meio disso. Não me use, eu cansei de fazer o papel de idiota. Acho que no fim vocês duas são mais parecidas do que eu pensei.

- Zacky, você não faz ideia da bobagem que está falando. – Ela sorriu calmamente depois e uma grande pausa. – Eu amo o Tyler lembra? E pelo que sabemos quem está com ele é a sua queridinha. Porque eu seria estúpida de armar alguma coisa sendo que no final a prejudicada seria eu?

As coisas não faziam muito sentido, arregalei os olhos e encaixei as peças na mesa: Marcy não teria me beijado de propósito porque ama o Tyler e isso só afastaria Erika de mim, ou seja, deixaria ainda mais a mercê do Dawkins. Mas porque me beijar então? E porque me contar?

- Eu não entendo... – Ela suspirou impaciente revirando as orbes azuis.

-Queridinho... – Começou. – Eu não sou um monstro tão ruim assim, se Marcy Freeman te deu a honra de um beijo foi porque você mereceu. – Ela piscou jogando um pouco os cabelos dourados para trás. – E pode crer que fiquei tão chocada com o que aconteceu quanto você. Agora que estamos resolvidos você pode tirar suas conclusões. – Marcy se virou para sair, mas antes de dar algum passo disse: - Há, só uma coisa... Nunca mais me deixe falando sozinha como naquele dia. Não é porque você me beijou que tem algum direito de me destratar. Ninguém nunca fez isso antes e você não será o primeiro. - Agora ela se afastava segura e com a postura ereta. Lembrei de mais uma pergunta, mais um pequeno detalhe que ela havia esquecido de esclarecer.

- Marcy! – Ela virou ainda me olhando estreitamente. – Só mais uma coisa... Porque me contar isso? – Pela primeira vez ela parecia parar para pensar antes de falar algo.

- Você disse que eu sou como ela. Eu tinha que te provar que estava enganado. – De novo virando-se de costas ela acrescentou. – Além do mais, você merecia saber que nem todo mundo quer te usar. Para falar a verdade, você devia parar de se achar o coitadinho e ir conferir essa história direito, porque se tem alguém sendo usado de verdade aqui, não é você. – E pondo-se a andar de novo ela sumiu na multidão.

POV Brian.

Aproveitei que Terça-feira as aulas acabavam mais cedo e fui para o portão daquela escola de mauricinhos, graças a ajuda de April eu tinha algumas pistas de quem poderia falar mais sobre a história, e pelo visto era essa garota Marcy. Pela descrição dela não seria difícil acha-la, e se April não estivesse sendo generosa essa menina era uma gata. Megera, mas uma gata. Nunca liguei para beleza interior mesmo.

Fiquei no carro do outro lado da rua lendo jornal para esperar o horário, uma das coisas as quis eu precisava tomar muito cuidado era para não ser visto por nenhum conhecido. O tempo passava devagar enquanto o som pesado do Lamb Of God fazia-me companhia, depois dos demorados quinze minutos que faltavam passarem eu pude visualizar os portões de metal serem escancarados e uma massa de alunos mais novos começarem a sair. Depois deles vieram alguns um pouco mais velhos até o ginasial tomar lugar, como eram muitas pessoas fiquei perdido e com dúvida sobre a garota certa. Esperei até ver Erika sair praticamente amarrada nos braços daquele que julguei ser Tyler, só pela expressão dela eu sentia vontade sair do carro e cobrir o infeliz de porrada para que ele nunca mais se metesse com algum amigo meu. Segurei firme no volante e relaxei um pouco quando também vi o carro de Zachary sair com Johnny no carona, assim que viraram a esquina eu me dirigi até os portões onde muitos alunos ainda permaneciam. Cheguei perto de um grupo de garotas que conversavam animadamente encostadas ao muro de tijolos, a medida que me aproximava toda a atenção se voltava para mim, uma cutuca a outra, todas pareciam eufóricas quando notaram que alguém como eu se aproximava. Sorri com o canto da boca e tentei parecer amigável.

- Bom dia senhoritas. – Disse brincalhão e a maioria sorriu de volta. – Será que poderiam me dar uma informação?

- C-claro... – A única de cabelos encaracolados e pele morena respondeu tão entusiasmada que pensei que seus seios iam pular para fora da camiseta de tanto que ela os esmagava para parecerem maiores. – O que quer saber bonitinho?

- Eu tô procurando uma amiga, mas não vi ela saindo. – Cocei a cabeça como quem está sem jeito. – Marcy? – De repente fora como se toda aquela energia e hormônios fossem sugadas em uma lufada de vento, a maioria revirou os olhos e resmungou algo indecifrável para ouvidos masculinos, a moreninha sorriu um pouco mais azeda e desistindo da ideia de sufocar os pobres gêmeos, respondeu com menos paciência.

- Marcy Freeman?  - Rodou os olhos pelo campo por breves segundos até suspirar e indicar uma direção com o nariz. – Ali, descendo as escadarias. Boa sorte, você vai precisar. – Agradeci ignorando o último comentário e me segurando para não responder grosseiramente.

Andei até ela, era realmente bonita. O cabelo e loiro cintilante estava jogado nas costas da camisa branca de botão; Dei uma rápida olhada para a parte de baixo, as cochas não era muito volumosas, mas ficavam muito sexys com a saia preta colada no corpo. Voltei o olhar para seu rosto que agora encarava o meu com um misto de surpresa e raiva. Enfiei as mãos no bolso da calça preta e sorri abertamente, precisava despertar a simpatia dela.

- Então você é a famosa Marcy Freemon? – Com o nariz levemente empinado ela franziu o cenho e respondeu com palavras arrogantes.

- É FreeMAN. – Depois de me olhar de cima a baixo acalmou a voz, porém manteve a careta e os dois degraus que nos separavam. – Eu te conheço?

- Então a mocinha vai no show da minha banda, mas não sabe quem eu sou? – Sorri mais forçado.

- Você é famoso?

- Há... Não exatamente.

- Então não é importante. – Balançou a cabeça e sem se incomodar em pedir licença desceu o resto da escada e seguiu seu caminho. Meu rosto queimou de raiva, porém milagrosamente mantive a calma, acompanhei seus passos me mantendo ao seu lado.

- Com pressa?

- Depende, quanto tem um cara maluco me cantando com cara de músico de bar, sim.

- Musico de bar? Essa é nova. – Dei de ombros. – Mas não to aqui pra dar em cima de você, desisti dessa ideia quando abriu a boca. – Agora ela parecia extremamente irritada, freou bruscamente o corpo e girou em minha direção encarando-me nos olhos. – O que foi? A gatinha ficou ofendida?

- Quem você pensa que é pra desperdiçar meu tempo desse jeito?!

- Sou o cara que anda muito puto com as atitudes de você e o seu amiguinho doido de pedra. O cara que sabe a verdade do que aconteceu nos jogos estudantis de anos atrás e que sabe também que a Erika está sendo chantageada nesse exato momento para ficar do lado do Dawkins e dar o pé na bunda no meu amigo. – Sua face passou por várias expressões. – Agora gatinha, vamos conversar como gente civilizada? Até onde eu sei, cumplicidade dá cadeia também. – Toda a cor se esvaiu de seu rosto, ela tentou formular palavras, mas as coisas não fluíam. – Olha só Marcy, eu não tenho nada contra você. Tudo bem que não fui muito com a sua cara, mas você não parece ser uma pessoa de pensar antes de fazer as coisas. A única coisa que eu quero é tirar o Dawkins de circulação, quero ele longe do meu amigo e da Erika. Não precisamos que essa história venha à tona, não é?

- Ninguém vai acreditar em você. Não acreditaram na Wells na época. Que chances você tem agora? – Ela sorriu levemente, mas eu sabia que por dentro ainda estava apavorada.

- Acontece que meu pai tem velhos amigos na polícia, e diferente dos que investigaram na época, essa gente não sai aceitando “agrados” do pai fodão dos outros. – Seus olhos serraram-se contra os meus, mas diferente dela eu mantinha-me relaxado. – Sabe o que mais me intriga? Porque isso? Porque se empenhar tanto pra ajudar um cara a ficar com a garota que ele ama? O que você ganha com isso?

- O. Tyler. É. Meu! – Por alguns segundos pensei que ela se transformara em algum tipo de fera, seu maxilar estava tão tenso que as palavras saíam trincadas. – Você acha que eu saí satisfeita com essa história? Era para EU estar nos braços dele agora, não ela! Ela não merece... Quantas vezes terei que repetir isso hoje droga?! – Marcy agarrou os cabelos com violência e parecia falar mais consigo mesma.

- Então temos mais confissões, que surpresa. – Aplaudi a cena comemorando minha própria vitória. – Então vamos avaliar os fatos aqui: Você gosta do Tyler que é apaixonado na Erika que no caso gosta do meu amigo... Quase uma novela. – O ódio estava estampado em seu olhar, ela estava sem defesa e a cada palavra minha sua sanidade era abalada.

- CALA A BOCA! – A voz aguda era quase tão irritante quanto a de Michelle. – Para! O que você quer de mim cara?!

- Eu quero alguma coisa para fazer o Tyler sossegar e deixar a garota em paz! Vamos lá, eu sei que você quer isso tanto quanto eu, o que seria melhor do que ter o caminho livre para o seu queridinho? – Ela ainda estava aturdida e esfregou a palma da mão nos lábios, aproveitei para olhar em volta, não havia mais ninguém na parte de dentro do colégio e nós estávamos na calçada. Depois de bastante tempo refletindo ela fechou os olhos e relutante sussurrou:

- Tá bom... Eu sei o que você pode fazer.


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Notas finais do capítulo

Sou só eu ou açguém aqui também repulsa cena de sexo de novela? -.-' HAUAHIHUIa