A Forgotten Love escrita por Pamis, Marina Horan


Capítulo 15
Capítulo 15 - Óculos, chapéus e bigodes.


Notas iniciais do capítulo

OOIII GEMTEEE!!! O/
Aqui é a Marina e esse é o primeiro cap que eu oficialmente escrevo ~le dança~
SÓ LEIA SE NÃO TIVER INTOLERÂNCIA A LACTOSE. E SE GOSTAR DE BIGODES -q



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Não, não. Isso não poderia estar acontecendo.

– Maria... – ela já olhava para mim.

– Annie, vem aqui. – ela puxou meu braço, enquantou eu lutava para as lágrimas não saírem. Ela tinha me puxado para a cozinha, e tentava pegar alguma coisa no fundo do freezer. – Eu tive de esconder isso de você. – ela disse, eu continuava confusa. – Senão você comia, e não tinha nada para nenhuma emergência.

De repente, Maria me deixou lá, segurando um pote de sorvete de flocos, e saiu correndo. Ouvi um barulho de chave trancando a porta da frente, várias janelas e persianas sendo fechadas, e então ela gritou:

– Vem aqui na sala. – algumas lágrimas já tinham escapado, e eu as sequei rapidamente. – E traz pudim.

– Que é Mariaaa? – falei, com a voz lenta, enquanto pegava o pudim e praticamente me arrastava pra lá.

Ela tinha fechado todas as janelas, colocado um filme (eu não sabia qual era) e estava segurando um monte de comida em seu colo, enquanto estava debaixo de seu cobertor mais quente.

– Vem aqui, vamos nos empanturrar de porcaria e eu vou ouvir você desabafar e chorar até se sentir melhor.

Eu corri, deixei o pudim na mesa e a abracei. Eu já não possuia controle sobre minhas lágrimas, que caíam desesperadamente.

– V-você – falei entre soluços – Vai abandonar a dieta pra se empanturrar de porcaria comigo, enquanto eu falo sobre os problemas da minha trágica vida? – perguntei – você é a melhor pessoa do mundo – nós rimos juntas.

Eu devorei metade do pote de sorvete, acompanhado das mais variadas bolachas, enquanto chorava pelo que havia acontecido e ria das piadas da Mari, que pelo jeito, era a única que conseguia fazer eu me sentir melhor.

Então o que era para ser uma tarde demprimente, se tornou uma guerra de travesseiros! Já era quase noite, e eu e Maria fizemos a maior festa no nosso apartamento.

Então Mari acertou um travesseiro na minha boca e eu gritei:

– Sua louca! Imagina se eu quebrasse os dentes e não pudesse mais comer – fiz minha melhor cara de indignada, mas logo comecei a rir. Maria pulou nas minhas costas e começou a fazer cócegas no meu pescoço.

– Sua... – tentei falar entre risadas – Sua f...edida! – gritei, ainda rindo. Joguei ela no chão e pisei em sua barrisa com um pé, fazendo uma posição de dona do mundo. Peguei meu travesseiro e apontei para seu rosto.

– Suas últimas palavras, meliante? – disse, fazendo voz grossa. Ela apenas riu, e puxou minha perna, fazendo eu cair no chão. – Maria! – disse, já com voz normal.

– Parou o drama, filhote. – ela disse que nem uma mãe. – Já são mais de oito horas, você vai dormir.

– Oito horas? – perguntei desconfiada. Ela enrubesceu. – Vai fazer o que?

– É que, bem – ela ficou sem jeito, passando a mão no cabelo – É que eu... E o Zayn, nós...

– Entendi – sorri maliciosamente.

– Não é o que você está pensando! – ela quase gritou – Nós vamos no Nando's, ok? – ela continuou – Com o resto dos meninos. Eles chegam daqui a 15 minutos.

Fiquei indignada! Não era por causa do maldito Niall James Horan que eu iria simplesmente estragar minha vida social!

– Eu vou – eu disse, já subindo para me arrumar.

– Tem certeza? – ela peguntou receosa.

– Absoluta. – e fui me arrumar.

Em dez minutos já havia ficado pronta, já que não uso muita maquiagem, e essas coisas, mas Maria demorou um pouco mais, e nesse meio tempo, tocaram a campainha.

– Já vou! – gritei, e saí correndo pela casa, torcendo para que não fosse Niall que estivesse lá.

Mas eu não tenho essa sorte toda.

– Olá – disse secamente, enquanto abria a porta. Só de olhar para ele me dava vontade de chorar.

Ele pareceu sem palavras.

– A M-maria disse que você não ia – ele jogou na minha cara.

– Pois é – eu disse, triunfante – eu vou, Niall.

– O que aconteceu, pequena? – ele perguntou.

– Não me chame assim – eu falei brava – E nada que seja da sua conta.

– Eu vim aqui para avisar que já estamos esperando lá em cima faz – ele olhou para o relógio – Trinta segundos! – ele fez uma voz engraçada, e uma cara falsa de surpresa, e eu tentei segurar o riso. O que foi em vão. Logo eu já estava parecendo uma hiena.

E fiquei tão distraída que nem notei Mari chegando por trás e me empurrando, fazendo com que eu caísse para frente. Virei a tempo de quase cair sentada nos pés de Niall.

– Cuidado, Ann – ele me segurou pelos braços. Droga, eu devia estar parecendo uma pimenta. – Maria, tudo isso foi para o Zayn? – ele riu, e não pude deixar de rir. Mas logo parei, estava brava com Maria.

– Maria eu estou brava com você – e saí andando, em direção ao elevador. Eles apenas riram de mim.

No elevador ficou um silêncio constrangedor, e fomos ao térreo. O casal Stylinson já nos esperava com seu carro na portaria, assim fazia Liam.

– Pensei que nunca iam vir – Harry berrou, e saímos correndo em direção ao carro vermelho e ao preto.

– Culpa da Maria – Eu disse, vendo Zayn sair do carro.

– Você está linda – ela ficou vermelha quando Zayn disse isso. Ele estendeu a mão para ela.

– Obrigada – ela sussurrou, pegando a mão dele. E novamente, seriam no grupo 1: os gays, Zayn e Mari, e no grupo 2: eu, Niall e Liam.

– Pelo jeito vou ficar de motorista. – resmungou Liam.

– Awn, não fica assim, Lili. – eu disse, me debruçando no banco da frente. – Eu fico conversando contigo.

– Não precisa, eu só estava brincando. – ele disse, rindo. – Aliás, preciso prestar atenção no trânsito.

Quando estávamos quase chegando no Nando's, vi Niall pegar algo na lateral do carro.

– Não olhe – ele disse. Virei para o outro lado. – Pronto.

Eu me virei, e me surpreendi. Se vocês pensaram que ele estaria segurando um anel de compromisso, estando ajoelhado do lado de fora, pedindo para que eu fosse a eterna princesa dele...

Vocês estariam completamente errados.

Niall estava simplesmente vestido de detetive.

– E aí, gostou da nossa fantasia – perguntou Liam, que também estava vestido assim. – eu sou o Sherlock, e ele é o Watson.

Eu ri muito alto.

– Vocês são impossíveis, meninos. – continuei rindo. – Eu não tenho disfarce não? – disse, olhando para os óculos, bigodes e chapéus.

– Olhe no porta-malas. – disse Niall – espera – ele estendeu a mão e revelou uma porta no banco do meio. O lugar tinha infinitos óculos, chapéus e bigodes.

Logo me vesti, ainda rindo como uma hiena.

– Taraam – falei, mostrando a "fantasia". Os dois riram.

Chegamos no Nando's, e vimos que os outros também estavam disfarçados. Louis era o mais engraçado. Estava de cachmbo e tudo. Harry parecia um vovô, e Zayn estava mais para detetive chique do que para qualquer coisa.

– Isso é um jantar ou uma festa à fantasia? – perguntei.

– É só para descontrair – disse Louis. 

E entramos no Nando's. E eu abri a boca com tana velocidade, que meu bigode falso caiu no chão.

– Vocês são impossíveis! – gritei.


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Notas finais do capítulo

HABKFIHVASBJDFHAKSVDBVJKB gostaram da tia Mari?



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