F R A G I L E escrita por Scorpion


Capítulo 11
11. Frágil verdade.


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MINHAS LINDAS E MARAVILHOSAS MENINAS! *-* q
Antes de tudo. Sydhartta eu senti sua falta, ok? Na verdade eu sinto falta de um monte de gente que não ta comentando u_u
Apareçam, eu sou carente! IUHASIUHDASUI
Enfim... Venha falar comigo no twitter, msn, tumblr, formspring! Que seja! q
Aqui vai os links u_u
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FALEM COMIGOOOOOOO! qq



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11. Frágil verdade.


As caricias e os beijos chegaram até seu apartamento.

O jogo de olhares e a fricção apaixonada foram constantes e ainda continuo me perguntando como conseguimos chegar até o andar de Frank, pois as mãos se perdiam dentro da roupa do outro. O porteiro nos sorriu e eu tive a delicadeza de me envergonhar quando viu a mão de Frank dentro de minha calça.

—Boa noite. –Comentou o locutor como se não estivesse acontecido nada.

—Boa noite senhor.

E Frank voltou a me beijar no pé das escadas. Subimos os degraus um a um com suavidade.Eu ia na frente e Frankie atrás de mim segurando minha cintura. Beijava meu pescoço e suspirava contra a pele da bochecha.

Fechando a porta tudo foi fogo e paixão. Nossos corpos caíram nus naquele cômodo e caro sofá italiano. Só olhares que chocavam.

Que ardiam. Que se agarravam.

Olhares que se escureciam de prazer.

Nossos gemidos se chocaram contra a enorme janela de vidro onde meu corpo foi jogado com força.

O suor cobria cada pedaço de pele e ansiosas línguas se encarregavam de limpar.

Beijou cada lugar do meu corpo. Gemi seu nome em sufocantes gemidos e enlouquecedores soluços. Puxei seu cabelo quando sua boca se apossou de meu membro. Minhas costas chocavam contra a janela, deixando qualquer um que levantasse o olhar a vista de meu traseiro comprimido contra o vidro.

—Frank!

Como se fosse um maestro me levou o orgasmo com só alguns minutos de atenção ao meu membro ereto contra sua boca. Os restos de sêmen foram retirados com cuidado por sua língua sensual e minhas pernas fraquejaram me fazendo cair de joelhos em frente a ele. Provei de meu sabor em sua boca, em um beijo caloroso. Começando de novo as caricias com os jogos e com o prazer.

Se colocou atrás de mim e suas mãos se grudaram em minha cintura. De joelhos sobre o tapete da sala.

Beijei seus lábios mais uma vez antes de meu interior sentisse sua dureza abrindo caminho com suavidade.

Senti a mescla de frio e quente. Frieza do lubrificantes com que minutos antes havia me preparado e quentura de sua ereção investido com suavidade, com inquietante precisão me fazendo arquear as costas e gemer seu nome incontáveis vezes. Sua mão se agarrou em meu cabelo e em cada nova estocada era puxado com agressividade.

Gerard...

Era a primeira vez que gemia meu nome. Um suave sussurro que foi musica para meus ouvidos. O afrodisíaco mais eficiente, o incentivo para me levar a um magistral orgasmo.

Escutei seus gemidos convulsivos. De pressa saiu de mim me fazendo lançar um gemido de frustração. Me colocou de costas contra o tapete e o preservativo de látex foi retirado com rapidez desse rosado e úmido pênis, alguns movimentos bruscos e o lindo sêmen branco de meu Frank molhou minha barriga, se fundindo com as gostas de minha semente que haviam conseguido atingir essa zona do meu corpo.

Seu corpo ofegante e suado foi recebido pelo meu. Seu peito também se manchou de sêmen e meus braços se apertaram a suas costas.

Nossas respirações começaram a recuperar o ritmo normal e meus olhos se fechavam de cansaço e absoluto êxtase de felicidade.

A incrível sensação de me sentir totalmente relaxado depois de fazer amor me oprimiu e pouco senti quando o corpo de Frank abandonou o meu para se colocar ao meu lado. Começava a me relaxar um pouco mais e com sonolência escutei um leve sussurro.

—Você é um teimoso Gerard...

Senti sua mão retirar algumas mechas pretas de meu cabelo que se grudavam em minha testa.

—Eu gosto. Realmente... Gosto...

E senti sua boca dando uma ligeira pressão contra a pele de minha testa.

Sorri internamente.

Meu amado Frankie...

“Você é tão frágil meu amor.
Tem medo de mim. Sente vergonha de me dar um beijo na testa quando estou consciente.
É assustador para você ver meus olhos quando pronuncia palavras ternas que só pode me dizer em sussurros e quando acredita que não te ouço.
Você sente Frankie que demonstrar sentimentos te faz ser fraco. Vulnerável.
Frank sem a mascara que tem impresso em seu lema de vida ‘sem arrependimentos, lamentos ou explicações’.

Meu amado arrogante com o coração delicado...”

Escuto sua profunda respiração e sorriu. Esse ronco adorável me confirma que já está dormindo. Abro os olhos te olho.

Minha própria fragilidade me obriga a te sussurrar duas palavras ao te ver nesse estado.

—Te amo.

Beijo sua testa e me agarro ao seu corpo.

Somos tão frágeis.

Somos tão covardes.

Somos tão inseguros.

“Somos tão humanos, Frank...”

* * *

Fracos raios solares abriam passo entre as cortinas.

Meus olhos piscaram pesadamente e com dificuldade meus olhos se abriram para me encontrar ao seu lado, sentindo sua embriagadora quentura cobrindo-me e sua suave pele entrelaçada em um causal toque de mãos.

Nossas pernas roçando-se apenas e nossos peitos um de frente para o outro.

Acordar e ver aqueles lábios como primeira imagem do dia é certamente o melhor que poderia ter me acontecido. Abrir os olhos e me encontrar com seu redondo nariz a alguns poucos centímetros do meu me faz sorrir.

Me sinto tão estupidamente apaixonado!

Queria eu poder ficar para sempre assim. Que o tempo parasse para viver esse instante para sempre.

Mas não controlo o tempo. Sou um simples mortal que deve ir trabalhar.

Minha mão abandona a sua e ouço um leve murmuro por parte de Frank quando me afasto de seu corpo.

Apesar de ter dormido no chão me sinto perfeitamente bem, e isso só me leva a pensar que na verdade existe isso que os poetas chamam de “o poder do amor”.

Vou me vestindo e em silencio vou lembrando tudo o que tenho que fazer.

Mikey me havia deixado uma mensagem na caixa postal me dizendo que iria com Donna resolver algumas coisas sobre a compra de um novo local para a ampliação do negocio familiar.

Mikey era contador, enfim exerceria sua carreira.

E não é como se Mikey não o exercesse na livraria, mas agora de verdade seria só um contador. Deixando de ser limpador, vendedor e esperto em livros.

Tinha que cumprir seu turno e depois o meu.

Todo o dia na livraria com um potencial de tédio maior que nunca.

Virei meu rosto e antes de abrir a porta lhe olhei.

Para que deixar um bilhete?

Para que me despedir?

Sei que não sentirá minha falta.

—Sentirei sua falta. –Digo ao vento e espero que minha voz se guarde nessa sala para que quando abra os olhos minha voz o dizendo que sentirei saudades seja o primeiro que escute. –Muito. –Digo com mais confiança e abro a porta.

É estranho que queira me fazer mais mal. Sentindo-o meu, mas sem que seja.

Me iludindo. Enganando a mim mesmo e tentando de alimentar minha desfalecida é.

Mas preciso de você. E se não luto, se não faço uma tentativa, minha vida será mais desgraçada que pensando no que talvez poderia ser, e que por minha covardia não tentei.

Serei frágil. De corpo e alma, mas ele, meu amado Frank, também é. Eu sei. Eu sinto e ele me confirmou.

É um alivio.

“Você está muito vivo, Frank...”

* * *

Não houve muito o que fazer na livraria.

Limpei como sempre e enquanto via as pessoas passarem através da janela comia uma maça verde. Sempre tive uma certa antipatia pelas maças vermelhas. As maças verdes eram menos queridas, e por isso mais especiais.

Suponho que quero comparar minha vida com uma maça, mas isso minha avó sempre dizia. Que minhas bochechas eram maças, mas maças verdes, porque seu valor só poucos notam, mas isso não define que aquela maça seja menos especial. Continua sendo doce e deliciosa, só diferente. “Especial”...

Mas não é momento de me lembrar de minha condição.

Mesmo que seja tão difícil de esquecer. Estou com pouco fator anti-hemofílico e minha visita mensal está perto. Novamente agulhas, sangue e os mesmo resultados...

Peguei o caderno quadriculado, no qual havia notas, números e mais coisas. Na ultima folha comecei a desenhar com ajuda de uma caneta com tinta azul.

Aos poucos minutos, e com muitos traços, saíram brilhando uns lindos e redondos olhos com tinta azul. Um rosto arredondado e um nariz pequeno. Os lábios carnudos e esse sedoso cabelo grande que agora era azul.

Era ele. Era o rosto de meu Frank, mostrado com perfeição.

Virei a pagina e voltei ao meu transe. Minhas mãos sobrepassavam meu planejado e com antecipação estas já sabiam o que desenhar, como se eu estivesse estado praticando.

Logo surgiram mãos tatuadas entrelaçando esses dedos com outro maior. Virei novamente a folha e de novo. Meu transe. Minha concentração absoluta e a perda de minha criatividade. Era seu torso nu adornado por manchas azuis, depois era suas costas, suas pernas e seu lindo pênis vermelho, erguido orgulhoso em frente a mim.

Era todo meu Frank em tinta azul.

. . . 

I know that this will hurt me 
Break my heart and soul inside 
I don't wanna live this lie 

I want the truth from you 
Give me the truth, even if it hurts me(*)
 

. . .

Terminei meus afazeres e fui para meu apartamento. Felizmente este ficava a poucas quadras do local. Tomei um banho e comi algo antes de partir em rumo a estação de radio. Sim, sei que faltam duas horas, mas não suporto mais estar fechado entre as quatro paredes do lugar onde moro.

Caminhei com lentidão entre as ruas escuras da cidade. Tantos crimes anunciados na televisão e pela radio que muitas pessoas haviam deixado de perambular depois das dez da noite. Mas a vida não é segura. Nunca será, só é questão de saber por onde e com quem andar.

Meus passaram pararam em frente a estação, onde Carlos bebia seu café em uma xícara preta que deixava sair uma fumaça branquinha.

—Boa noite. –Disse ao guarda da janela. Este me sorriu e fez um sinal com a cabeça em forma de saudação. Saiu de seu “escritório” para se colocar em frente a mim.

—Boa noite senhor...

—Gerard. –Disse lhe oferecendo minha mão. Ele a apertou com firmeza e eu sorri ao sentir essa quentura se impactar com minha pele gelada.

—Muito prazer senhor. Esperava sua visita as doze, como sempre.

—Eu tentei passar o tempo. –Assegurei abraçando meu corpo. –Mas não consegui esperar mais e decidi chegar cedo.

Carlos sorriu de meio lado. Sua pele morena mostrava ligeiras linhas vermelhas em suas bochechas e seu nariz movendo-se de um lado para o outro ao compasso do espesso bigode marrom.

—Está frio. –Disse arrumando um pouco mais pra cima a gola de sua grossa jaqueta escura.

—É mesmo. –Digo e suspiro.

—Quer um café?

E sorri em resposta.

Entramos no diminutivo cubículo, mas aquecido, e isso era muito agradável.

Me servi de café preto e fumegante em uma gasta xícara vermelha.

O homem se acomoda em uma pequena cadeira de madeira em frente  a mim e suspira.

—Não é tão bom como o de minha esposa, mas não posso pedir mais. –Olha um ponto ao meu lado com um olhar nostálgico. Eu o observo enquanto dou um gole no café deliciosamente quente e amargo. –Sinto tanta falta dela...

—Não mora com você? –Perguntei interessado.

Carlos me olha e nega com a cabeça.

—Ficou no México. –Me informa com um sorriso. –Ela e minha pequena menina.

Lhe olhei esperando que continuasse com sua história. Afinal de contas o homem parecia muito agradável e não é ruim conhecer gente nova. E também, claro, passarei o tempo até que chegue a meia noite.

—Bom, eu sou mexicano. Especificamente do estado de Sonora. –Sorriu com nostalgia. –De Hermosillo, Sonora. Me casei a oito anos. A mesma idade que tem minha pequena Ana [n/t: olha você na fic Ana! Q], mas a situação econômica não melhorava lá no México, e eu não conseguia trabalho. Tive que chegar “molhado”(¹) como chamamos lá. Tenho três anos aqui e só visto minha família a cada seis meses.

—Como você se sente?-Perguntei de repente. E ao nota-lo acreditava que não entenderia o rumo de minha pergunta, contudo Carlos se ergueu um pouco mais.

—Sinto tanta falta delas que durmo com uma foto em baixo de meu travesseiro. Os dias são eternos, e a solidão não se alivia estando com outras pessoas. São minha família, Gerard. –Me olhou. –Tudo o que desejava ter e agora perdi. Me parece pior que suco de limão sobre uma ferida aberta.

Me sorriu. Sorri e um cômodo silencio se instalou.

Ambos solitários se fazendo companhia...

O tempo passou e minha hora de encontro com meu amado locutor chegou. Até mesmo passou da hora e pude ver da cabine do guarda o carro de Frankie estacionando.

—Tenho que ir. Até logo.

Disse depressa ao de cabelos castanhos que só me sorriu, ou se tentou dizer mais alguma coisa não dei tempo para que o fizesse pois sai e corri pelos corredores até a cabine onde Bob já estava e dois homens mais.

Ao me ver meu loiro amigo abriu passo entre os homens de terno e cabelos escuros.

—Gerard! –Me saudou com um abraço acolhedor. Me perguntou por meu dia e eu respondi sem dar importância ao par de homens que nos olhavam intensamente.

Depois minha voz se apagou no mesmo instante em que vi o dono de minhas ilusões na próxima cabine. Sorri ao pensar que ele não podia me olhar e Bob ao se dar conta sorriu também.

Um dos homens sussurram ao ouvido de Bob e este lhes levou ao outro lado até se encontrarem com Frank. Vi meu Frankie sendo surpreendido pelos altos homens e seu rosto sorrindo com falsidade.

Escutei apenas algumas coisas, mas não pude identifica-las para formar uma oração coerente. Logo os dois homens saíram e Bob ficou falando com Frank, este logo voltou e me sorriu. Sorri com pena e ele virou o rosto sem me dirigir algum gesto. Bob lhe deu um carinhoso tapa na bochecha e depois voltou a estar comigo.

Começamos a falar enquanto escutamos Frankie dando inicio ao programa. Olhava admirado meu locutor preferido e uma nova rotina estava começando.

—Não devia ter começado, me atraído, me tocado.
Não devia haver dado tanto, eu não sei brincar
Me dizem que hoje em dia, me dizem que os demais assim o fazem
Eu não sou os demais.

Antes que nos amamos, antes que sentíssemos falta
É preciso que saiba
Irei procurar seu coração se você o tiver em outra parte
Ainda que em seus bailes outros bailem durante horas...(**)

 

>>“Como não me identificar com o que meu Frank sussurra?”<

—Sou Frank Iero. Os deixou com How deep is your Love, de Bee Gees. Noa noite. –Sussurra contra o microfone. Acariciando-o com suavidade. –Doces sonhos, este foi o romance a meia noite...

Meu doce sonho tirou os fones e meus olhos voltam a presenciar o percorrer de suas mãos que acariciando o longo cabelo preto.

Me perco entre meus próprios pensamentos  e minhas próprias preocupações.

Pouco senti quando Bob saiu da sala e depois nada senti até ter um corpo sobre meu colo.

—Gerard Way... –Disse me olhando nos olhos. Sua voz sedutora me trouxe ao mundo dos vivos e conscientes para depois sentir a irritante acumulação de calor em minhas bochechas.

—Olá.

—Você tem um nome muito serio, sabia? –Frank retirou com sutileza o cabelo que lhe impedia de ver meus olhos e minhas mãos viajaram até sua cintura o acomodando melhor sobre meu corpo.

—Eu gosto do meu nome. –Sorri.

Frank segurou meu rosto com suas mãos e depositou um pequeno beijo em meus lábios. Sua língua acariciou meu lábio inferior e depois seus dentes morderam a mesma zona, minha boca se abriu perante as atenções e gostosa recebeu a quentura da língua de Frankie convertendo aquele toque em um beijo apaixonado.

—Vem, quero te levar a um lugar. –Falou Frank com uma voz entusiasmada. Se colocou de pé e começou a andar muito rápido, justamente como a primeira vez que me trouxe a estação.

Pegamos o luxuoso carro e minha mente apenas foi capaz de perguntar para onde estávamos indos.

—É uma surpresa Gee.

Havia me chamado de “Gee”. Usou um apelido carinhoso e o acompanhou com uma doce voz entusiasmada. Frank Iero tinha uma surpresa pra mim e todo meu ser se iludiu com a simples ideia de que esta poderia ser “um encontro”.

Sorri. Senti cócegas em minha barriga e uma sensação de ansiedade que me obrigava a roer as unhas. O sangue se amontoava em minhas bochechas e meu rosto ardia por tal motivo.

Minhas pernas tremiam ao senti-lo ao meu lado conduzindo com extrema concentração rumo ao nosso “primeiro encontro”, e por mais clichê que isso soasse me sentia cada vez mais apaixonado. Meu doce e frágil Frankie... Estaria deixando para trás sua armadura?

Desci o olhar e em silencio pedi a quem pudesse me ajudar que fosse assim.

—Chegamos.

Escutei a voz de Frankie e deixei de ouvir o leve murmúrio do motor se movendo. O carro estava estacionado e meu locutor se desfazia do cinco de segurança.

Era o momento, estava em frente ao local, começaria meu “encontro”. Meu primeiro encontro com meu amado Frank.

Levantei o olhar. Havia uma enorme fila de pessoas.

Um prédio escuro.

Luzes de neon que formavam letras.

“Black Rose”.

Letras vermelhas. Elegantes.

Descemos, Frank empurrou muitos segurando meu braço com força, o homem da porta o deixou passar de imediato.

Não se via nada. Uma escuridão que se perdia em varias luzes coloridas faziam sua aparição. O cheiro de tabaco me deixava tonto, e quando pude focar ao meu redor encontrei homens. Homens dançando com pouca roupa. Homens que se beijavam, que se tocavam. Estava em um antro gay...

Adeus romance. Adeus ilusão de felicidade. Adeus vermelhidão e nervosismo. Ele continua sendo Frank, amante do sexo gay. Eu continuo sendo o covarde e tedioso vendedor de livros.

Meu mostrou sua “verdade” e sei que o pedi. Eu quis saber. Sabia que doeria.

Hoje comprovo.

Uma lagrima escorre quando perco o contato de sua mão apertando meu braço. Seus lábios haviam se unido a outros lábios e seu corpo se move no ritmo de um loiro que dança grudado em sua cintura.

A musica é estrondosa. A fumaça e a escuridão. As luzes brilhantes. Meu choro se perde entre tudo. O ruído de meu coração partindo não se escuta. Minha silueta desaparece e essa noite começo a sofrer de verdade...

“Nunca é suficiente...”

 

(¹)Molhado = ilegal. Não achei uma definição em português... Whatever. Q
(*) Good Charlotte – The Truth
(**) Tradução da musica Pour que tu m´aimes - Il Divo

 


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Notas finais do capítulo

Agora eu nem posso te defender Frankie '-'
Podem matar ele. HM YGASDUYGADSUYADSGUY
Até amanhaaa! ♥