Evil escrita por Fenix


Capítulo 6
A tentativa pela sobrevivência




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/219197/chapter/6

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH – Grita Vinícius, desesperadamente.

Freddy fica em sua frente, ele segura seu braço, logo o arranca com facilidade. Bruna está encostada na parede com as mãos nos ouvidos e sem parar de chorar, Carol entra na sala com uma gaze e entrega para Ana, de repente elas param de ouvir os gritos de Vinícius, Ana chora bastante, Carol olha para frente assustada.

- Ai meu deus!

Ana põe a mão na boca.

- Temos que sair daqui – Diz Carol.

- Não... A gente tem que ficar aqui, aqui é seguro – Diz Bruna.

- Não, aqui não é seguro – Diz Carol, chorando.

- A casa tem proteção espiritual, ele não pode entrar – Diz Bruna.

- Ai meu deus... Vinícius – Diz Ana, chorando.

Carol caminha até ela.

- Ana – Diz Carol, tentando lhe acalmar um pouco.

Freddy sobe a escada chegando na varanda, ao ouvirem seus passos, Carol e Bruna olham para porta rapidamente. Freddy passa pela janela e vai até ao lado da porta, com o braço decepado de Vinícius, ele desenha uma cobra com o sangue.

- O que ele ta fazendo? – Pergunta Carol, com medo.

Vinícius está caído na escada com a carne dilacerada para fora e o rosto repleto de sangue.

Carol corre para o cômodo ao lado e se aproxima da janela, logo observa Freddy arrastando o corpo de Vinícius para longe da casa, Carol da uns passos para trás chorando, Bruna para na porta do cômodo e lhe observa.

- Como...? Como ele pode estar vivo? – Pergunta Ana, sem tirar a mão do ombro.

- Precisamos de uma arma, a sua avó tinha uma arma? – Pergunta Carol.

- Não vai adiantar – Diz Bruna.

- Onde tem uma arma? – Carol se exalta um pouco, caminhando até Bruna.

- Eu não sei, talvez no quarto – Diz Bruna.

Carol se afasta correndo, Bruna vira-se para Ana sentada no sofá.

- Ana! – Diz Bruna.

Ana olha para ela.

- Estamos seguras – Diz Bruna, confortando-a.

- TA BRINCANDO COMIGO, NÃO TA?! VOCÊ VIU O QUE ELE FEZ? – Ana está muito nervosa, não parava de chorar.

- A casa tem proteção... Ela afasta espíritos do mal – Bruna encosta-se na parede em frente a Ana.

- Grande coisa... Ao invés da sua avó ter feito tantos feitiços, devia ter instalado uma droga de um telefone – Diz Ana, irritada.

Carol abre a porta do armário, e depara-se com uma espingarda, ela a pega e logo sai do quarto. Felipe chega ao final da estrada com seu bugre, ele estranha ao vê o carro de Ana virado, ao estacionar o carro ao lado, Felipe e Jonathan saem rapidamente do carro.

- Caramba o que, que houve? – Pergunta Jonathan.

- Eu não sei – Diz Felipe, ele se vira correndo – Anda, vem!

Jonathan o segue, o local estava tão frio que saia fumaça quando eles falavam, Jonathan fecha o casaco, eles passam pela ponte de madeira, logo observam a casa. No instante em que chegam na escada, deparam-se com um rastro de sangue, ao levar seus olhares para porta, observa o desenho de sangue.

- Ai meu deus! – Diz Jonathan.

- Ai não – Diz Felipe – CAROL! CAROL! – Ele grita, correndo em direção a porta.

Antes que terminassem a escada, um farol forte os ilumina, Felipe e Jonathan param de correr e encaram o reboque. Freddy sai de dentro do veículo, Bruna abre a porta e Carol aponta a espingarda, no entanto avista Felipe e Jonathan na escada.

- FELIPE ENTRA NA CASA! – Grita Carol.

Felipe olha para ela sem entender o motivo do desespero, Jonathan encara o reboque e aperta os olhos para poder enxergar melhor.

- FELIPE ENTRA NA CASA, RÁPIDO! – Grita Bruna e Ana desesperadas.

- ENTREM, RÁPIDO, ANDA LOGO – Gritam todas juntas.

Felipe arregala os olhos, segura Jonathan pelo braço e o puxa em direção a casa.

- Vem! – Grita Felipe, puxando-o.

Felipe entra correndo.

- VEM, RÁPIDO, RÁPIDO – Grita Ana.

Jonathan entra logo depois, Bruna fecha a porta rapidamente, Carol põe a arma encostada na parede e fica ao lado de Felipe.

- Me digam que não era o Freddy – Diz Felipe, ofegante.

- Ele matou o Vinícius – Diz Ana, com Jonathan lhe abraçando.

- Felipe está tudo bem, nós estamos seguros – Diz Carol, ela olha para Bruna – Não estamos?

- A sala do altar é mais segura – Diz Bruna.

Todos correm para sala, ao chegarem, Jonathan se afasta de todos.

- Aquele não pode ser o Freddy – Diz Jonathan.

- É o Freddy sim! – Diz Ana.

Jonathan fica de costas para janela.

- Mas ele está morto!

De repente uma corrente tendo uma bola na ponta, quebra a janela e se envolve no pescoço de Jonathan.

- JONATHAAAAAAAAN – Grita Ana, desesperada.

A corrente é puxada, fazendo Jonathan atravessa a janela, todos correm para janela.

- JONATHAAAAAAN NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO – Grita Ana.

Freddy vai se afastando e arrastando Jonathan pela corrente, Jonathan não conseguia gritar, a corrente lhe enforcava, desesperado ele se debatia no chão.

- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOO – Grita Ana.

Felipe se afasta correndo, no instante em que ia sair da sala, Bruna o segura.

- NÃO, NÃO! – Grita Bruna, segurando-o pelo braço – Ele quer te atrair, não vai lá fora...

Felipe a faz o soltar e sai correndo.

- NÃO VAI LÁ FORA! – Grita Bruna.

Sendo arrastado, Jonathan passa ao lado de uma carroça enferrujada, ele segura na roda, Freddy para de andar e se vira, encarando-o. Felipe se aproxima de Jonathan correndo.

- JONATHAAAAN – Eram ouvidos os gritos de Ana.

Felipe se agacha ao seu lado e lhe ajuda rapidamente a tirar a corrente de sua garganta, Freddy solta a corrente com raiva e desce o pé-de-cabra pela mão, deixando a ponta envergada para baixo.

- Rápido, vem – Diz Felipe, que o puxa rapidamente.

Jonathan vira-se, ficando de costas no chão, Freddy caminha em direção aos dois.

- Levanta, vem, vem – Felipe lhe ajudava a levantar.

Freddy para em frente aos dois e levanta a mão, quando ia ataca-los, recebe um tiro que lhe lança para trás, Felipe olha para trás e observa Carol com a espingarda apontada, ela chorava bastante.

Felipe corre até ela e segura a arma, logo a abraça.

- Calma, calma, ta tudo bem, ta tudo bem – Diz Felipe.

Assim que ouvem o tiro, Ana e Bruna correm até a porta assustadas. Jonathan se levanta, com um olhar vidrado e sem acreditar no que havia visto.

- Ela o acertou – Diz Jonathan, ele olha para trás – Você acertou ele!

Freddy se levanta, Ana arregala os olhos.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOO – Grita Ana.

Jonathan olha para frente e fica paralisado observando Freddy se aproximar, Jonathan lhe encara nos olhos. Felipe rapidamente carrega a arma, Carol põe as mãos na cabeça.

- JONATHAN NÃÃÃÃÃÃOO – Grita Carol, chorando.

Freddy lhe ataca com o pé-de-cabra, lhe acertando no rosto, Jonathan inclina-se para o lado.

- JONATHAAAAAAAAAANNN – Grita Ana, ao vê o ataque.

- NÃO – Grita Felipe.

Jonathan se vira com a bochecha aberta e sangrando bastante.

- NÃÃÃÃÃÃOOOOO – Grita Ana, chorando horrores.

Freddy levanta o braço para trás e logo o ataca enfiando o pé-de-cabra nas costas de Jonathan, fazendo-o atravessa o centro do peito.

- AAAAAAAAHHHHHHHH – Grita Jonathan.

- NÃÃÃÃOOO – Grita Carol, ao vê-lo ser atacado em sua frente.

Freddy retira o pé-de-cabra, no instante em que retira, espirra um pouco de sangue do buraco no centro do peito.

- AI MEU DEUS – Grita Carol, chorando.

Felipe aponta a arma para Freddy e a dispara, Freddy é lançado para trás e caí imóvel no chão. Jonathan fica agonizando no chão, escorria bastante sangue pela sua boca.

- JONATHAN – Grita Carol.

A própria e Felipe correm até Jonathan no chão.

- Me ajuda a levantá-lo – Diz Felipe – Vamos sair daqui, vem!

- JONATHAAAAAAAN – Grita Ana, ela põe as mãos na boca.

Bruna fica de longe chorando muito. Freddy se levanta novamente, Felipe e Carol arrastam Jonathan para dentro da casa, ao passarem pela porta, caem no chão, Bruna rapidamente fecha a porta.

Jonathan estava perdendo muito sangue, sem demora uma poça de sangue se forma em baixo dele, porém ainda estava se mexendo, Carol põe as mãos no buraco do peito, onde saia muito sangue.

- Ai meu deus! – Diz Ana, chorando, olhando seu namorado morrer.

- TEMOS QUE CONTROLAR A EMORRAGIA – Grita Carol, olhando para Felipe – PEGA ALGUMA COISA, RÁPIDO!

As mãos de Carol ficam cobertas de sangue, Felipe se levanta e corre para o outro cômodo, Ana rapidamente se ajoelha ao lado de Jonathan.

Bruna fica encostada na parede chorando.

- RÁPIDO, MEU DEUS, RÁPIDO – Grita Carol, com as mãos em cima da ferida.

Felipe volta desesperado com um pano nas mãos, ele ajoelha-se ao lado do corpo e põe o pano sobre a ferida, Carol pressiona com as mãos.

- Jonathan! Jonathan! – Diz Felipe, agitado.

- Ai meu deus, Jonathan – Diz Ana, abraçando sua cabeça e chorando sem parar.

- Não ta parando, não ta parando – Diz Carol, chorando muito e bastante nervosa.

- Reagi, Jonathan, reagi – Diz Felipe, aflito.

Ana se treme bastante, Bruna põe as mãos na boca e fica chorando encostada na parede.

- JONATHAN! JONATHAN! – Grita Felipe.

Ele para de se mexer, Ana olha para cima chorando, Felipe não aceita a perda e fica sem saber o que fazer.

- REAGE, REAGE – Grita Felipe.

Carol senta no chão chorando e olhando para o corpo.

- Por favor, reagi, por favor – Diz Felipe.

Ana e Carol ficam chorando desesperadas. Ana deita sua cabeça no peito de Jonathan.

- Não, não – Diz Ana – Não... Não...

Felipe abraça Carol, Ana agarra a manga da blusa de Jonathan fortemente.

-----------------------

Horas mais tarde, já de madrugada, Freddy continua ao lado do reboque observando freneticamente a casa.

Todos já mais calmos, sem chorarem, Felipe em frente a janela, fica observando Freddy, até que olha para Carol.

- Ele está ali... Parado – Diz Felipe.

O corpo de Jonathan está deitado no sofá, Ana está sentada ao lado com a mão sobre o peito de seu namorado, Carol está em pé ao lado do sofá, ela olha para Felipe e depois para Ana, que está muito abalada, seus olhos fundos de tanto chorar. Ana está com os olhos cheios de lágrimas olhando para Jonathan.

Carol olha para a sala do altar. Bruna está acendendo algumas velas quando Carol entra de repente.

- Como é que a gente para essa coisa? – Pergunta Carol.

- Com umbaka – Responde Bruna, ela vira-se para Carol, que levou seu olhar para o colar na madeira no centro da sala – Minha avó disse que ele nós salvará do mal... Mas sem ela eu não sei usar... É impossível!

- Não, tem que existir outro jeito – Diz Carol – Você entende dessa coisa de vudu, então não pode tirar essa coisa dele em algum ritual?

- Isso é um trabalho para uma feiticeira – Diz Bruna – Só sei pequenos feitiços com bonecos e simpatias...

Carol olha para o colar.

- Não da! – Diz Bruna.

Irritada, Carol põe as mãos no rosto, ela leva o cabelo para trás olhando para cima.

---------------------

- Sumiu outra vez! – Diz Felipe.

Carol vai para sala.

- Ele não foi longe!

Ana se afasta da janela, Felipe olha para Carol.

- Eu posso fazer um boneco – Diz Bruna.

- Um boneco? E ele serve para que? – Pergunta Carol, ao se virar para Bruna.

- É porque o mal está dentro do corpo do Freddy, não posso controlar isso – Diz Bruna – Mas talvez eu possa controlar o corpo dele para dar tempo de sairmos daqui!... Vale apena tentar.

Carol lhe encara sem entender muito bem, ela da um passo a frente.

- Ta falando de um boneco vudu? – Pergunta Carol.

- Se eu tivesse alguma coisa do Freddy, tipo um fio de cabelo ou talvez uma roupa, até uma parte dele, eu podia fazer um boneco – Diz Bruna.

Felipe da uma risada, Carol vira-se para ele.

- E quem é que vai lá fora arrancar um fio de cabelo dele? – Ele pergunta.

Carol olha para baixo pensativa, logo olha para Bruna com um olhar firme.

- Sangue serve?

- Do que você está falando? – Ana pergunta, assustada.

- Jonathan é filho dele, o sangue do Freddy corre pelas veias dele – Diz Carol, ela leva seu olhar para Bruna – Serve não serve?

Bruna confirma a cabeça rapidamente.

- Com sangue é melhor! – Diz Bruna.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Evil" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.