Jogos Vorazes- I Promise You. escrita por Clove Flor


Capítulo 9
Arena II


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura povo!
Espero que se emocionem, KKKKK



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POV PEETA

Assistir sua filha sofrendo ao vivo não é fácil para ninguém, principalmente quando TODOS estão vendo sua fraqueza. Ao ver aquele garoto, (ARGH!) Peter, lançando uma faca em minha garotinha... Se ele voltar vivo, eu o mato. Ele acertou minha filha, pretendendo retirar toda sua vida.

POV KATNISS

Deveria ter deixado Peeta ter matado aquele moleque.

Bem, como mentora posso enviar coisas... Vou enviar uma bomba, para aquele desgraçado morrer. Sou um doce de pessoa.

POV FINN

Quando eu disse para ele não botar as mãos em Primrue, estava inclusive TODOS os movimentos que ele fizer perto dela.” eu digo.

POV PRIMRUE

Levanto-me lentamente, com a mão na barriga, mas a dor é intensa e caio nas inúmeras vezes que tento me repor.

“Desista, garota. Você já era.” Diz Peter.

Olho para ele, tentando entender a razão de seu possível assassinato á mim.

Ele nunca teve a intenção de me proteger. Nunca me amou. Era tudo um truque. E eu caí. Como sou tolinha.

Ainda com a mão na barriga, tento me levantar em meio às dores. Levanto-me e corro com a mochila nas costas, tentando ter uma esperança de me manter viva.

Ele lança uma faca e ela se crava em minha mala. Obrigada.

Corro por 5 minutos seguidos e paro. Vejo que estou a uns 10 metros dele e lanço a faca, que esta acerta seu coração. Suas últimas palavras:

“Como pôde...?”

E seu canhão dá um tiro.

Ando em sua direção, e estranhamente, a noite vira dia, em 5 segundos. O Sol irradia todos os cantos, com um calor incrível. Sei que eles vão querer que me afaste do corpo, mas antes disso, retiro a faca que acabou com sua vida e sua mochila. Ah, sem antes de chutar sua cabeça.

Traidor – resmungo.

Afasto-me do menino pálido e olho em minha volta. Está acontecendo rápido demais.

Na arena sobra 10 pessoas sem contar comigo. Estamos apenas no 2° dia.

13 pessoas morreram. Pessoas quais lutavam por sua sobrevivência.

Encosto-me sobre uma pedra, que está fervendo, porém, não ligo.  Retiro meu casaco.Abro minha mala procurando por um odre de água. Não há. Começo desesperadamente a procurar por água, pois o calor é demais. Abro a mochila de Peter e seu único odre está vazio. Levanto-me e caminho por aquele deserto seco. Me separei dos Carreristas. Estou sozinha. Estou com a barriga com um buraco sangrando. Eu vou morrer assim.

“Plim plim pim... Plim plim pim...” ouço um barulhinho de sino tocando. Um paraquedas caí sobre minha mão e abro-o, esperançosa.

Valeu pai, valeu mãe. Valeu Haymitch. Estou com saudades.

Encontro um tubinho com remédio pastoso e paço no local de dor. Gemo, mas aguento e aplico o máximo possível. Há uma carta:

“Estamos te assistindo, docinho. Finn está com saudades. Ele não é o único. – Haymitch”

Olho para uma possível câmera e dou um sorriso e gesticulo: “Obrigada, amo vocês.”

A dor começa a passar e começo a melhorar.  O que não melhora é minha sede. Começo a ficar tonta.

“Venha, Prim, venha cá” aparece meu pai em minha frente. Corro para abraça-lo mas caio na areia.

“Estou te esperando...” diz Finn que surge ao meu lado. Tento abraça-lo mas caio novamente na areia.

POV FINN

“Pai, por que Prim está caindo feito uma idiota no chão?” pergunto.

“Ilusões... Ela deve estar tendo visões de água, ou de nós...” responde Effie ao meu lado, preocupada.

POV PRIMRUE

Água. Um lago aparece em minha frente, com palmeiras e coqueiros em volta. Um belo lugar. Chego bem perto e coloco aquela água na boca. O que me vem é apenas areia. Guspo tudo, mas grãos da areia salgada permanecem em minha boca.

Avisto um cacto, quase sem espinhos. Hahaha, já sei.

Pego minha faca e corto, delicadamente o cacto e pego na parte sem espinhos. Está cheio de água. Encho o odre do Peter, sem antes me enojar pensando em sua boca encostada nele.

Bebo a água tomo se minha vida dependesse disso. E depende. Encho mais o odre.

A noite caí e o frio toma conta de todo o local. Coloco novamente minha blusa e abro a mochila de Peter para ver o que temos. Lágrimas escorrem de meu rosto ao lembrar de como ele foi gentil comigo... Me oferecendo a panqueca, na entrevista, seu sorriso encantador quando apertou minha mão quando fui escolhida. Seu beijo. Tudo voltando me atormentar.

Mas aí ele me ataca. Tenta me matar. E eu acabo matando a única pessoa quem eu tinha certeza de confiar na arena. Meu único amigo.

Minha única esperança.

Os rostos aparecem no céu:

A menina do 1...

O menino do 2.

Peter...

~*~

Abro meu olhos e vejo a menina do 7 correndo em minha direção, com seu mesmo machado na mão, urrando por sangue. Levanto-me o mais rápido possível e saio correndo, com medo.

Abro minha mochila enquanto corro e guardo meu casaco, já que o sol já está “alto nos prados”.

POV KATNISS

Olho atentamente para a tela, vendo a pobre menina de cabelos dourados voando em seu humilde rabo-de-cavalo, correndo da mortífera garota do Distrito 7. Ela lança seu machado e ele quase a alcança. Seu machado é perdido em algum lugar além de nossa visão. Prim cancã de correr e vai parando aos poucos.

“Vamos Prim... Anda!” gritava Peeta

“Não me deixe...” dizia Finn.

“Vai garotinha!” gritava a platéia.

“Ela vai conseguir...” dizia Haymitch e Effie.

Prim para tomar fôlego quando a menina a derruba com seu corpo, e começa a soca-la.

“Não!!!” Prim gritava “Socorro! Mãe! Finn! Pai! Socorro!”

Lágrimas percorrem por nossos rostos.

“Nããoo!” ela continuava a berrar.

Vejo que em sua mão está uma pedra, não tão grande, mas pesada, e bate em seu coração.

Há um tiro de canhão.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, please!
A fic pode ter mais uns 6 capítulos, não é muito, mas vou fazer o possível.
Beijokas!



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