One Direction - Uma Só Direção. escrita por Padalecki


Capítulo 4
GCAL 4


Notas iniciais do capítulo

Eu queroooooooooooooo comentárioooooooooooooooo!
AAAAAAH!



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POV Vivian Parker

Foi uma caminhada longa até em casa, mas, como preverá Harry, eu chegara seca em casa pelo menos.

Quando entrei na padaria, percebi que na TV ainda passava os últimos momentos da segunda fase do GCLA, mas não pude assistir muito, pois logo fui engolida pelos braços pesados de meu pai.

Ele tinha os olhos mais brilhantes e o sorriso mais sincero que eu já vira em toda a minha vida.

- Minha princesinha! Parabéns! – Congratulou-me ele.

E, aos poucos, os presentes na padaria (incluindo os funcionários) começaram a bater palmas para mim, alegres. Uma alegria contagiante.

Sorri para todos e agradeci como havia feito para os jurados.

- Saúdem a nova estrela da Inglaterra! – Bradou meu pai. – Mais importante até que a rainha!

Eu ri com aquilo. Eu gargalhei, para ser mais exata, e isso seguiu para as outras pessoas.

Todas rindo da analogia de meu pai.

Eu o abracei novamente, e só o soltei porque o cheiro de pão fresco fez meu estômago roncar.

Toda a nostalgia que eu passara hoje me deixara com uma fome tremenda.

Papai percebera isso também, ele colocou seu braço por sobre meus ombros e me guiou até a cozinha.

Ele me sentou em uma cadeira e começou a preparar um misto quente.

- Então, querida, conte-me como foi. Você foi tão incrível quanto aquele garoto que recebeu os três sim! – Ele fez uma cara meio brava que me fez sorrir. – E aquele tal de Wendel? Ele é um idiota.

Sorri mais ainda e observei meu pai colocar o lanche no micro-ondas.

- Ele foi sábio em me dar um não. – Respondi. – Eu preciso parar com essa timidez.

Meu pai franziu o cenho, confuso.

- Mas você nunca foi tímida para cantar, Vivi. Sabe o que eu acho? Foi aquele tal cantorzinho que te deixou tímida. Passou na TV quando ele lhe entregou o guarda-chuva. – Ele apontou para o batente da porta, onde eu havia encostado o objeto.

Eu estaquei.

Quer dizer que havia passado na televisão aquele meu momento com Harry Styles? Oh, meu Deus! Eu conheço a mídia, e provavelmente eles fizeram o máximo para parecer que eu estava gostando dele e vice-versa.

Eu não podia acreditar.

Senti a vermelhidão chegar a minhas bochechas e escondi o rosto entre as mãos enquanto o misto quente olhava para mim de um prato.

Meu pai sorriu,

- Tudo bem querida. Não precisa ficar envergonhada. No meu tempo, eu conheceram Cameron González, uma cantora muito atraente. Meu caso com ela acabou se esvaindo quando conheci sua mãe, mas eu sei como é.

- Não... PAI! – Reclamei.

- O quê? – Perguntou ele, inocente.

Dei um tapa amoroso em seu braço.

- Eu não vou ter um caso com Harry! Eu ainda amo o Mike.

Mau pai revirou os olhos. Ele não sabia sobre o negócio que Mike queria me forçar a fazer, mas desconfiava muito do garoto.

- Você precisa avaliar mais suas opções.

Eu ri.

- Opções? Que opções?

- Ora... Várias opções melhor que Michael. – Meu pai nunca chamava Michael de Mike. – Tem aquele garoto do décimo andar do prédio aqui na frente...

- Ele tem treze anos pai, não vou ficar com um garoto de treze anos.

- Bom, também tem o filho do Tenente Roberto, que gosta de você desde que eram crianças...

O filho do Tenente, Roger, era um infeliz. Assim como sua irmã gêmea, que me odiava com todas as suas forças. Ele fora o primeiro garoto que eu beijara na vida, e não fora nada legal.
Sem falar que quando tínhamos doze anos, ele tentou me jogar para o covil de jacarés do zoológico de Nova York em uma excursão de escola.

Eu o odiava desde então.

- Eu prefiro namorar uma boia. – Titubeei.

Papai deu de ombros.

- E tem esse cantor que ficou te olhando com cara de idiota.

Revirei meus olhos.

- O nome dele é Harry, pai. E não, nem pense nisso. Vai ser o Mike mesmo, acostume-se.

Peguei meu misto quente e me levantei, seguindo para meu quarto.

Eu e Harry Styles? Nunca.

POV Harry Styles

Quando chegamos à casa do pai de Ellen, um cara muito amigo do príncipe William chamado Roberto, eu fui recebido carinhosamente por uma bolada na cara.

- Ai. – Comentei quando a bola, repleta de lama, caiu no chão novamente.

Niall começou a gargalhar freneticamente enquanto Zayn e Liam o seguiam.

 Louis, parecendo mais acordado agora, com a perspectiva de ser acertado por uma bola também, pegou o objeto e o colocou na minha mão, sujando-a de lama também.

- Cara, sua cara esta estranha. – Comentou ele.

Eu lhe dei um soco no ombro e, minuciosamente, procurei meu agressor com os olhos. Eu ainda não sabia que o Tenente tinha um filho.
Ou então poderia ser Ellen, mas acho pouco provável.

Liam, que estava andando perto de um arbusto com germânios, foi agarrado por duas mãos enlameadas e arrastado para trás do arbusto. Niall e Zayn gritaram e saíram correndo, Niall parecendo uma espécie da gazela vinda da terra do nunca.

Louis me cutucou.

- Quê? – Perguntei, sem tirar meus olhos do arbusto.

- Salve o Liam antes que ele se vira contr... – Louis não pode terminar sua frase, pois uma bola, também cheia de lama, o acertou com força no rosto.

Foi uma cena muito engraçada. O rosto de Louis virou bruscamente para o lado e ele começou a ganir feito um cachorro enquanto massageava o queixo deliberadamente.

Ele também pegou a bola e piscou para mim.

- É guerra. – Murmurei.

Louis assentiu e, pelo lado esquerdo, foi se aproximando cautelosamente do arbusto/prisão de Liam, enquanto eu fazia o mesmo percurso pelo lado direito.

Chegando ao arbusto, consegui ver o garoto. Ele devia ter mais ou menos dezesseis anos, mas era uma cabeça maior que eu. Tinha cabelos loiros como os de Ellen e olhos cinzentos.

Ele ainda não me vira, pois estava tendo trabalho para manter Liam parado e quieto.

Aproveitei da situação e, lançando um olhar significativo para Louis, taquei a bola em sua cara ao mesmo tempo em que Louis fazia isso.

O garoto dos olhos cinzentos deu um berro e soltou Liam, que se escondeu atrás de mim, ajeitando os cabelos freneticamente.

Eu, Liam e Louis começamos a correr até onde Niall e Zayn se encontravam, mas no meio do caminho outra bola me acertou... no traseiro.

Eu cai com tudo no chão, devido a força do arremessador. E cai também de cara na lama, engolindo meu dela e tossindo enquanto me levantava.

Qual é o problema desse garoto? Pensei, virando-me.

Peguei a bola novamente e esperei.

O garoto não ficaria escondido por muito tempo.

E quando ele saiu, joguei a bola nele.

A bola o atingiu com tanta força no estômago que ele perdeu o ar e fez uma espécie de dançinha no mesmo lugar, para recuperá-lo.

Liam, Louis, Zayn e Niall correram ao encontro do garoto, assustados com a força que eu mostrara de repente ter.

- Puxa Harry, não precisava ter feito isso. – Disse Niall enquanto ajudava o garoto a se levantar.

- Não foi você que engoliu lama. – Tornei, cuspindo um punhado dela na grama.

Nesse momento, Ellen, Simon e Roberto apareceram em meio a confusão.

O garoto, que já conseguira respirar novamente, fingiu ainda estar totalmente sem ar quando viu o pai.

Eu o olhei com raiva. Que garoto idiota era ele? Que droga.

- O que esta havendo aqui?! – Perguntou Roberto, correndo até o filho com Simon em seus calcanhares.

- Harry! – Gritou Ellen vindo até mim e colocando minha franja suja carinhosamente para o lado. – Oh, coitadinho de você. Que foi que Roger Fez contigo?

- Roger?

- É, aquele idiota fingido que eu chamo de irmão nas horas vagas.

Dei de ombros.

- Ele começou uma guerra de bolas de lama. – Meu Deus do céu, como aquilo soara idiota.

Ellen revirou os olhos e olhou para o irmão, que era abraçado pelo pai enquanto eu era fuzilado por Simon.

- Venha... – Sussurrou Ellen, me guiando até sua casa. – Vou limpar você.

Deixei que ela me guiasse até sua suíte, onde ela me sentou em uma cadeira de veludo e ligou a banheira de hidromassagem.

Ellen se aproximou de mim e, antes que eu pudesse ter qualquer tipo de reação, ela começou a desabotoar minha camisa. Suas mãos macias davam uma sensação prazerosa ao meu corpo, cada vez mais nu do que antes, até que ela passou a mão em minha cintura e eu arfei.

- Hum... – Fez Ellen, aproximando o rosto de minha cintura e franzindo o cenho. – Tem um machucadinho aqui. – Ele olhou para mim novamente, sorrindo. – Quer que eu cuide de você?

Eu sorri e retirei o que restava de minhas peças de roupa, deixando só a Box branca que usava. Ellen se sentou em meu colo, as pernas se prendendo em minhas costas enquanto ela se contorcia graciosamente para beijar o arranhão em minha cintura.

Logo depois, seus beijos foram ficando mais vorazes e mais quentes.

Mais sensuais.

Passado alguns segundos, ela já estava me beijando a boca enquanto eu arrancava sua blusa com ferocidade.

Tá, eu sei, onde é que eu estava com a cabeça?

Mas Ellen era extremamente atraente, eu só estava me aproveitando da situação.

Em meio a beijos que sugavam todo o ar dos meus pulmões, Ellen já estava apenas com roupas intimas, e meu dedos ansiavam gradativamente pelos botões que soltariam seu sultiã.

Antes que eu pudesse fazê-lo, alguém irrompeu pela porta do quarto dela, e era questão de segundos até que essa pessoa nos pegasse daquele jeito no banheiro.

Ellen caiu no chão e começou a colocar o short e a blusinha transparente rapidamente enquanto me empurrava para dentro da banheira.

Me despi ali na água mesmo e prendi a respiração.

- Ellen? – Era a voz de Roberto, seu pai.

Meu coração estava totalmente acelerado.

- Sim? – Respondeu Ellen enquanto terminava de enfiar minhas roupas sujas dentro do cesto.

- Você viu Harry? Você e ele sumiram lá de baixo do nada.

- Hã... Não, não o vi. Ele deve estar descansando em algum lugar, afinal, quem começou a briga foi Roger.

- Não foi o que ele disse. E você sabe muito bem porque ele odeia Harry agora. Você viu como ele ficou quando apareceu na televisão ele e Vivian juntos.

Eu arregalei os olhos e afundei na banheira cheia de espuma. Não podia acreditar que haviam filmado eu dando o guarda-chuva para Vivian.

Francamente, eu odeio os repórteres as vezes.

E Roger agora me odiava por isso? Ele era uma espécie de namorado de Vivian ou o quê?

- É, é... – Percebi que Ellen agora empurrava seu pai para fora do banheiro, para que eu não ouvisse mais nada. Porém, ainda pude escutá-lo dizer algo como:

“E você também, não apronte nada me ouviu? Esse ódio de vocês dois precisa acabar logo.”

Não que fizesse algum sentido para mim, pois não fazia. 


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Notas finais do capítulo

E ai hein? Como fica? Comentários são lindos gente ;*



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