Everytime I Look For You escrita por LunacyFringe


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas :3
Primeiramente tenho que agradecer a littlera pela belissima recomendação *-* Eu quase tive um AVC quando vi (nossa, nem exagerei) AUSHAS Sério, ameeeei por deeeemais :3 Muito obrigada, de coração ♥
Então, eu tenho uma desculpa por demorar dessa vez :3
Eu escrevi tudinho e salvei para fazer algo que eu não lembro...
Ai quando eu abri para ler, o capitulo estava pela metade, logo, meu word babaca não salvou ¬¬
Então a pessoa aqui teve que reescrever -.-'
Maravilha, não?
Enfim, espero que vocês gostem do cap (:
Boa leitura *-*



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Gerard POV


Bom, isso foi mais fácil do que eu esperava. Imaginei que fosse necessário o ato de amordaçar e prender Frank no porta-malas do meu carro, tudo isso apenas para que conversassemos, mas ao contrário de tudo que se passou pela minha mente, só me bastou prometer salgadinhos e Coca-Cola, foi onde que o pequeno Iero concordou.

Que menino vendido.

Saímos do Shopping indo em direção a minha Mercedes McLaren; Frank teve o dom de manter-se em silêncio durante todo o trajeto, enquanto eu cantava Boys Don’t Cry do The Cure de maneira que meus pulmõs pudessem se exalar boca afora, ou minha voz ser comparada a um cantor de Black Metal.

Parei o carro em frente à portaria do estacionamento do edifício The Elviz in HB, e desviei o olhar para Frank que brincava com o zíper de seu casaco. Ele realmente era diferente.

– Tudo bem? – perguntei com a intenção de acabar com o silêncio que se abalava entre a gente.

– Eu realmente não faço a minima idéia do que estou fazendo aqui. – parou de brincar com o zíper e me encarou.

– Precisa ter um motivo?

– Claro...

– Eu quero falar com você. – dei de ombros.

– Podia ter falado no shopping, não faria diferença.

– O que você tem? Medo de mim? Eu não vou fazer nada, okay? Só quero conversar. – tentei sorrir reconfortante.

– Okay... Então vamos de uma vez. Quero Coca-Cola. – sorriu de canto, e involuntariamente acabei sorrindo de orelha a orelha.

Oras, não é fácil conseguir a confiança desse baixinho.

Descemos do carro e fomos em direção ao elevador da garagem, entrando no mesmo. Apertei o botão doze prateado, seguido do vermelho, tais que me levariam ao meu andar. Como da outra vez ficamos em silêncio, e, infelizmente, não tinha The Cure para que eu pudesse cantar. Suspirei, olhando para os números vermelhos gigantes que ficavam acima da porta do elevador, quais mudavam rapidamente, indicando o andar que nos encontravamos. Eu já estava ficando tenso.

Quando a porta se abriu, foi como se finalmente o ar tivesse voltado, me proporcionando uma sensação de leveza e tranquilidade, quais eu não tinha ao lado de Frank. Agora que eu conseguia respirar normalmente, deixei todo nervosismo esquisito de canto.

Olhei para o Iero, que me fitava um quanto desconfortável. Sorri com seu jeito tímido e tateei os bolsos de minha jaqueta, saindo do elevador e retirando o conjunto de chaves, já parando em frente ao meu apartamento. Olhei para trás apenas para verficiar se ele ainda continuava ali, parado, me observando, e era como eu imaginava, mas ele apenas olhava ao seu redor, provavelmente perdido em pensamentos.

– Vamos entrar? – perguntei.

– Ah, claro. – sorriu.

Entramos no apartamento, e novamente Frank ficou em silêncio, apenas olhando a sua volta. Me escorei na porta, observando-o parado na frente do quadro com fotos da família que havia do corredor que dava para a sala estar.

Eu nunca havia reparado antes, mas Frank era incrivelmente adorável com aquele sorrido levemente infantil e os grandes olhos esverdeados olhando tudo com curiosidade. Porém, ao mesmo tempo ele tinha as tatuagens e os piercing, que acabava tornando-o ainda mais atraente.

– Tudo bem, Gee? – ouvi a voz dele ecoando pelos meus ouvidos.

Balancei a cabeça num gesto ridículo com o intuito de afastar aqueles pensamentos.

– Tudo, claro, por quê? – perguntei me fazendo de desentendido, indo em direção à cozinha.

– Você estava me olhando, e sorrindo meio bobo. – me seguiu, se escorando no batente da porta enquanto eu pegava um par de copos.

– Acho que você me faz sorrir. – falei apenas para ver o rosto dele atingir um tom avermelhado, como sempre acontecia. Frank sorriu de canto e abaixou a cabeça.

– Eu também quero salgadinhos. – falou quando eu terminava de servir o refrigerante.

Ri baixo e procurei os salgadinhos na dispensa. Baixinho folgado. Peguei os copos em cima da mesa e entreguei um a Frank.

– Não tem salgadinhos. – fiz um bico triste.

– Você me enganou! Eu vou embora! – falou em um tom falso de drama.

– Primeiro vem cá, quero te mostrar uma coisa. – deixei meu copo em cima da mesa e saindo da cozinha.

Fui para sala e abri a porta de blindex que dava uma ampla visão para o térreo, perto de onde ficava nosso jardim de inverno e a piscina com um quiosque logo ao lado. Fui para o parapeito da cobertura, me escorando ali e observando um bom pedaço daquela cidadezinha de New Jersey.

– Se eu morasse aqui, eu ficaria observando a cidade o dia inteiro. – Frank disse baixo, ficando ao meu lado.

– É bonito vir aqui à noite. – dei de ombros.

– Deve ser romântico. – falou e fez careta. – Já trouxe alguém aqui?

– Até hoje não... – olhei para ele, que abaixou a cabeça.

– Sobre o que queria falar comigo?

– Sobre o que aconteceu hoje no intervalo. – Suspirei, virando em sua direção.

– Eu... Eu não fico confortável conversando sobre isso... – falou baixo, quase inaudível. Mordi meu lábio inferior, pensando no que dizer.

– Eu pensei que talvez você quisesse uma explicação, um motivo.

– Foi para provar que era melhor que o Jay, não é? – levantou seus orbes brilhantes, me encarando.

– Eu acho que isso foi mais um pretexto mesmo... – virei o rosto, imaginando que eu estava começando a ganhar a mesma coloração que Frank.

– Pretexto? Pra quê? – pelo tom de voz ele parecia confuso.

– Quer ver a piscina? É incrível! – falei virando para ele e sorrindo.

– Eu já vi a piscina. – apontou para a que se encontrava no canto da cobertura. – Pretexto pra quê?

– Tem outra piscina.

– Tem duas piscinas?!

– Sim, tem a coberta do outro lado da cobertura, que é térmica. Quer tomar banho?

–Isso soou tão estranho... – segurou o riso.

– Depois eu que sou malicioso. – falei.

– Culpa sua. O pretexto, Gerard... – pela primeira vez me olhou sério.

– Eu... Eu tinha que fazer aquilo, sabe?... Porque eu pensei que fosse aquilo que você precisava. Você estava tão triste, e eu não sei por que, mas eu odeio te ver desse jeito. – suspirei. – Eu achei que você precisava de carinho. E eu quis aquilo também. Pareceu tão apropriado na hora. E eu não me arrependo. – respirei pesado, nervoso. – Não faria sentido se fosse para provar que sou melhor, pois eu sei que sou melhor. – tentei ser engraçado, para cortar o clima tenso.

– Eu me sinto melhor agora. – abaixou a cabeça. – Se fosse apenas pelo Jay, eu iria ficar... Levemente triste.

– Eu não quero te ver triste... – me aproximei dele.

– Eu vou começar a pensar em um pretexto, também.

– Hum? – olhei-o confuso.

Frank balançou a cabeça para os lados, como se tivesse a intenção de desvencilhar-se de algo, mas logo começou a se aproximar, colando seu corpo junto ao meu, me olhando nos olhos de maneira intensa. Por alguns instantes fitei sua boca, tão rosada e convidativa. E tão próxima.

Cerrei os olhos assim que senti Frank colar seus lábios aos meus. O piercing gelado quebrava o quente dos seus lábios, causando uma estranha e gostosa sensação, tal que me fazia querer mais e mais daqueles lábios.

Frank passou as mãos em volta de minha cintura, chegando impossivelmente mais perto. Passei meus braços pelo seu pescoço, me sentindo uma menina. Mas naquele momento, quanto mais perto ele estivesse, melhor. Acabei com o espaço que havia entre nós, praticamente escondendo Frank entre meus braços.

Iero subiu as mãos até a metade as minhas costas, cravando as unhas pequenas ali e agarrando o meu casaco. Sem querer, ou não, o beijo estava ficando cada vez mais intenso. Uma de minhas mãos segurava os cabelos macios de Frank, enquanto o mesmo acabava me apertando cada vez mais.

Nos separamos apenas quando o ar se tornou extremamente necessário. Olhei para Frank assim que abri meus olhos, e o mesmo estava de cabeça baixa, mas ainda abraçado a mim.

Ó DEUS, ELE VAI DAR UM ATAQUE DAQUELES!

– Frank, tudo bem? – perguntei, colocando a mão em seu queixo e o obrigando a me olhar, mas ele continuava cabisbaixo.

– Desculpa... – disse, usando um tom quase infantil, e finalmente me olhou.

– Qual o seu pretexto, pensou em algo? – passei a mão pelos seus cabelos.

– Nah, minha mente ficou vazia por alguns instantes. – riu fraco, me soltando e enterrando as mãos no bolso do casaco.

– Bom... – olhei para o chão, um pouco nervoso. – dá pra tomar banho de pisc...

– Caramba, eu tenho que ir pra casa! – fitei-o e ele segurava o celular. – Daqui a pouco a minha mãe tá em casa, e eu não posso deixa-la sozinha hoje. – saiu correndo.

– Mas o quê? Frank! – sai correndo atrás dele.

Entrei em casa e ele estava escorado na porta que dava para rua. Esse moleque tem problemas.

– Quer que eu te leve? – perguntei me aproximando. – Acho que vai começar a chover de novo, e você vai acabar pegando um resfriado bravo.

– Não precisa não, eu vou indo. – abriu a porta. Quando eu ia me aproximar para um pequeno... Gesto de despedida, ele saiu correndo.

Depois eu que tenho problemas.

Fechei a porta quando o perdi de vista, virei em direção à sala, vendo Mikey parado no meio da mesma, encarando a parede branco marfim.

– Você não tinha saído? – perguntei, sentando no sofá.

– Eu ia sair, mas levei um fora. De novo. – bufou, sentando na poltrona bege no canto da sala. – Eu liguei pra Joan e disse que ia sair para comprar uns HQs antigos que eu achei numa loja, mas ela disse que não podia porque tinha viajado com os pais.

– Cara, eu vi ela no shopping há uma hora, mais ou menos. – olhei para ele segurando o riso.

– Mentiroooooooosa! – levantou num pulo. – Eu vou me vestir e você vai me levar lá de carro! Eu vou agarrar aquela menina, ah se vou! – saiu indignado em direção ao corredor que dava para os quartos.

Levantei, rindo, e fui para a cozinha, onde eu tinha deixado minhas chaves. Me apoiei no balcão americano, olhando para o jardim de inverno pela porta de vidro.

Bom, eu tenho a impressão que nada acabaria com o meu humor hoje.



Frank POV


Cheguei em casa quando começou a garoar, o céu de um cinza nublado passou para um tom mais escuro que o normal, mas hoje nada acabaria com meu humor.

Quando entrei na sala pude perceber que minha mãe já havia chegado, o cheiro de bolo de chocolate nunca me enganava. Corri para cozinha na intenção de pegar o maior pedaço.

– Oi mãe. – Sorri, abraçando-a rápido. – Cadê o bolo?

– Oi querido. Como foi seu dia? O bolo ainda está no forno.

– Foi bom. Eu saí com o Jared e depois fui para a casa do Gerard. – falei e ela me olhou confusa. – Eu vim seco atrás de um pedaço. – fiz bico. – Mas fazer o que né...

– Saiu com o Leto? Vocês não tinham brigado? E quem é Gerard? – nossa, eu converso demais com a minha mãe...

– Eu voltei a ser amigo do Leto há dois meses, mãe. E o Gerard é um amigo do Ray. – fui em direção à porta da cozinha. – Me manda um pedaço desse bolinho depois. – falei dando uma piscadela.

– Hum, sei. Ah, filho, tem uma pessoa te esperando lá no quarto. – segurou o riso. – E pode deixar que eu mando sim.

– Me esperando? – olhei desconfiado.

Subi as escadas depressa, parando somente na frente da porta do meu quarto. Abri-a com pressa, me deparando com uma silhueta muito conhecida. E isso não era nada bom.

– O que você está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *--*
Eu espero que sim!
Momento propaganda On:
Eu fiz uma Oneshot Frerard baseada numa musica do Green Day, e eu ficaria imensamente feliz se vocês dessem uma olhadinha e deixassem um review maravilhoso igual vocês fazem nessa fic aqui :3
https://www.fanfiction.com.br/historia/228286/Oh_God_He_is_Killing_Me
Dá uma olhadinha, não custa nada ;)
Momento propaganda Off.
É isso meus amores!
Espero vocês nos reviews :3
Até o próximo!
BJO BJO BJO