Casais Improváveis escrita por MissTenebrae


Capítulo 16
Sieghart e Rey


Notas iniciais do capítulo

E de novo:
Vocês pensaram Que porra enorme, meu, e só de um casal?!
Eu juro que vocês não vão se enjoar de romance nele, acho que romance é a coisa que menos tem, mas tudo bem -.-]
Eu li, escrevi e rescrevi esse casal, mas ainda acho que não ta bom, mas eu não podia enrolar mais. Ai eu postei.
Bem, ainda está.



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Laços são importantes, sejam eles de amizade, amor ou sangue, naturais ou forçados, são eles que movem o mundo. E por causa disso Rey foi destinada ao um laço, desde criança ela tem um casamento marcado.

Rey crescerá com um amigo de infância muito próximo, sempre foram amigos, sempre estiveram juntos. Ela nunca o amou, mas ela ia casar com ele.

Rey odiava estar noiva, odiava ter que se casar e odiava seus pais por a forçarem a fazer isso.

Mas como uma herdeira ela sabia que era necessário, e nunca reclamou.

A festa de noivado estava acontecendo, esse era o motivo por Rey odiar, e muito, estar noiva. De acordo com as tradições, a noiva não poderia dançar com ninguém além do noivo, deveria esperar sentada até que certa música tocasse, previamente combinada, e ele a chamasse, enquanto isso deveria ficar mais quieta o possível e observar seu futuro marido se divertir.

E por causa disso ela praticamente matava Dio, seu 'querido' noivo, com o olhar.

Se houvesse pelo menos um idiota que quebrasse o maldito protocolo! Mas todos ali eram covardes e não tinham coragem de ir contra uma tradição.

- Quer dançar comigo?

Ela levantou a cabeça devagar, não acreditando no que tinha ouvido. De frente a ela, um garoto alto, moreno e de olhos prateados estava parado, com a mão estendida, esperando uma resposta.

' E o idiota chegou. ' Ela sorriu e segurou a mão dele, ele a ajudou a levantar e os dois seguiram para o meio do salão. Já no primeiro passo, Rey percebeu que ele dançava muito bem, não melhor do que ela,é claro. Enquanto giravam pelo salão, Rey percebeu as mais diversas expressões dos que os observavam: desde indignação até admiração.

Rey riu internamente enquanto deixava transparecer apenas indiferença.

No fim da música, já tendo a atenção de todos, o moreno a obrigou a correr para fora do salão, indo em direção ao jardim.

 O jardim era um local especialmente bonito e aconchegante, um dos poucos que Rey realmente gostava, possuía as mais diversas flores, um labirinto com uma bela fonte no meio. 

Ele a guiou pelo labirinto, sem se confundir nem uma vez, como se já conhecesse bem o caminho.

Quando chegaram ao meio, sentaram em um dos bancos em volta da fonte.

' Essa cena está ridiculamente romântica. ' Pensou Rey.

- Desculpe-me por isso, mas eu precisava quebrar esse rito idiota. Deixar a noiva sozinha enquanto seu prometido dança. Puff. – Ele revirou os olhos. Rey riu da semelhança que havia entre os pensamentos dos dois.

- Você é divertido. Concordo com você. – Ela reduziu a risada a um sorriso cordial. – Eu sou...

- Rey VonCrimson. – Ele completou a frase dela. – Nome bem conhecido, sabia? Todos já ouviram falar.

' Claro que eu sei ' Ela pensou sarcástica, mas não disse nada.

- Eu sou Sieghart. Pode me chamar de Siegh.

- Bom... Siegh... Como conhece tão bem o caminho até aqui, é um labirinto um tanto quanto complicado.

- Sou um antigo frequentador da casa. Infelizmente, nunca tivemos a desventura de nos encontrar. – Seus olhos encararam por um segundo, e sendo a pessoa que era, Rey entendeu exatamente o que eles queriam dizer por baixo daquela falsa inocência.

- Você poderia se explicar melhor. – Ela falou.

Ao longe, passos foram ouvidos.

- Depois, querida Rey. Agora, eu pretendo quebrar mais uma idiota tradição. – Ele segurou seu rosto com uma mão e se aproximou. – A noiva não devesse ser beijada no dia do noivado. – Ele sorriu. – Besteira. – E encostou seus lábios no dela.

O barulho dos passos foi ficando mais próximo e alto.

 Ele se afastou e analisou seu rosto.

-Estranho. Você não parece confusa ou assustada. – Ele sussurrou.

- Com quem você acha que está falando?

- Rey?!

Os dois viraram sincronizados para olhar uma pessoa parada entre as paredes do labirinto.

- Dio! Meu grande amigo! – Siegh abriu um largo sorriso. – O que faz aqui?

Dio se aproximou dos dois, permitindo que a luz da lua iluminasse-o, logo atrás dele, como uma sombra, estava seu mordomo, Sebastian.

- Procurando a minha noiva. – Dio sibilou.

- Estou aqui, já pode ir embora. – Rey falou, se levantando e encarando Dio com raiva, ele retribuiu o olhar.

- Então... Acho que o clima está ficando meio tenso, portanto eu vou indo. – Ele sorriu uma ultima vez para Rey antes de passar por Dio e sair da sua visão.

Quando Dio teve certeza que Sieghart estava distante o bastante para não ouvir, ele brigou com Rey:

- O que você pensa que estava fazendo?!

- Dançando, talvez.

- Você tem ideia do que estão falando lá dentro? O quanto você foi irresponsável e desrespeitou um costume que é seguido há varias gerações! De como eu não consigo controlar minha noiva agora, imagina quando estivermos casados! Você não tem consciência?

Rey se levantou indiferente, caminhou lentamente até estar frente a frente com seu noivo.

- Quem você pensa que acha que é para estar gritando comigo? – Rey sibilou com raiva, a expressão ainda fria. – Eu sou Rey VonCrimson, só meu nome tem mais poder que você, Dio, e eu não preciso de você para continuar vencendo na vida. Vou casar com você fazendo um favor para a sua família. Então, tenha um pouco mais de compostura e inteligência e respeite os mais poderosos.

Rey sabia que não era tudo verdade, mas foi prazeroso dizer aquilo, e ainda apreciar a confusa expressão dele.

Antes que Dio pudesse dizer qualquer coisa, ela já tinha sumido da sua vida.

- Quem você pensa que é? – Ele sussurrou. – Já que é assim, vou te mostrar o meu poder, querida.

- Mestre, o senhor percebeu que está falando sozinho?

- Cala a boca, Sebastian.

- Sim, senhor.

- Sebastian, você viu o que eles estavam fazendo antes de eu chegar?

- O senhor não me mandou calar a boca, mestre?

- Apenas responda.

- Suponho que se beijando, senhor.

- Interessante, Sebastian. Vamos embora, tenho coisas pendentes a resolver. – Dio sussurrou antes de enfim tomarem seu caminho para o fim do labirinto.

Já dentro do salão, Rey voltava para o lugar da noiva, de onde alguns achavam que ela nunca devia ter saído.

' Sieghart, hum? ' Rey ignorava todos, enquanto se concentrava em seus próprios pensamentos. ' Eu vou te encontrar de novo, e você vai se apaixonar por mim, depois eu despedaço seu coração ou algo assim, pensarei nisso mais tarde, primeiro tenho que arranjar um jeito de te encontrar só com o primeiro nome, preciso ver você de novo, mas como? '

Rey nem teve que se esforçar muito no final. Poucos dias depois, em uma de suas idas à casa do seu noivo, uma visita inesperada chegou. O mordomo de Dio trouxe o visitante, que portava um belo sorriso no rosto.

- O que você está fazendo aqui? – Dio resmungou assim que ele apareceu.

- É assim que você recebe um amigo tão querido? – Ele riu sonoramente. – Negócios, meu caro. – Ele parou ao lado da cadeira que Rey estava sentada e pegou sua mão. – Olá, querida Rey. – Disse tocando sua mão com os lábios.

- Olá. – Rey respondeu sem olhá-lo, fato que fez o moreno rir internamente.

- Sieghart, me siga. – Dio chamou, saindo da sala com Siegh logo atrás.

' Encontrar ele foi muito mais fácil do que eu pensei. ' Rey refletiu enquanto terminava de tomar seu chá, sozinha.

Passaram-se muitas horas antes que os dois descessem. Rey se encontrava no jardim, os dois seguiram para lá, Dio, por alguma causa desconhecida, muito estressado. Ambos portavam armas especiais para treinamento, cegas com a ponta coberta, para impedir machucados sérios.

- O Diozinho aqui ficou bravinho e resolveu lutar... – Siegh disse sorrindo.

- Já disse para parar de me chamar assim. – Dio sibilou.

- A gente está indo para a fonte, nos daria o prazer da sua companhia? – Sieghart falou, ignorando Dio.

Rey apenas concordou com a cabeça e passou a seguir os dois.

- Se eu ganhar, eu quero um tempo sozinho com a senhorita. – Sieghart declarou.

- Se eu ganhar, você vai parar de chegar aqui de repente só para me irritar. – Dio resmungou.

- Avisar antes de chegar então. É um premio simples, se você tivesse me pedido, eu teria cumprido, mas agora que você já o botou em jogo, já era.

- Eu já pedi e você nunca cumpriu.

- Aeh? Hum... Não me lembro disso. – Sieghart refletiu por um momento e Dio revirou os olhos.

Quando chegaram à fonte, Rey ficou longe dos dois, parando do lado do mordomo de Dio, que havia os acompanhado, vendo-os se cumprimentarem e irem para a posição de luta. Ao som de umas palavras de Dio, a luta começou.

Era uma boa luta, os dois eram espadachins excepcionais, mas a luta não era nada de impressionante. Pelo menos não até os dois caírem na fonte.

Um deles acabou tropeçando e puxando o outro, rapidamente se recuperaram da queda e voltaram a lutar. No meio do som do metal das espadas se chocando, Sieghart se desiquilibrou e bateu de costas na água, Dio aproveitou essa chance para jogar a espada dele longe e subir em cima dele, impedindo os movimentos dar perna, e encostando sua espada na garganta dele.

Dio sorriu vitorioso.

- Perdeu.

Mas a reação de Sieghart o desconcertou. Em vez de admitir a derrota, ele começou a rir sarcasticamente.

' O que ele pensa que está fazendo? Será que bateu a cabeça forte de mais? ' Dio olhava sem entender o que estava fazendo, abaixando a guarda.

Aproveitando a distração do adversário, Sieghart se jogou para frente, empurrando Dio para baixo, trocando de posições. O moreno segurou os pulsos de Dio, aproximou sua boca do ouvido dele:

- Está errado. Você perdeu.

Ele teve certeza de jogar a espada de Dio longe antes de se levantar. Sebastian lhe ofereceu uma toalha, ele pegou e segurou a mão de Rey, saindo dali.

- Vamos lá, Rey.

Quando entraram na casa, Sieghart já estava parcialmente seco, sentou-se em um sofá e bateu no lugar ao lado.

- Se não se importar com o fato de eu estar parcialmente molhado, por favor, sente-se aqui. – Sieghart sussurrou.

Rey apenas deu de ombros e se sentou onde ele indicava.

- Foi uma bela luta. – Ela comentou.

- Foi por você.

- Não foi bom o bastante, então.

Ele riu.

- Você é bastante interessante.

- Não foi o melhor elogio que já me fizeram. – Ela declarou, fazendo-o rir novamente.

Ele tocou seu rosto, obrigando-a a olhar nos seus olhos.

- Você realmente prendeu minha atenção. – Sussurrou. – Além de beijar excepcionalmente bem.

- Você está falando de mim afinal.

- Exatamente. Como esperar menos da famosa Rey VonCrimson? – Sieghart analisou a garota por mais um momento. – Acho melhor eu fazer logo, quem sabe quantas vezes eu vou ter essa chance?

Ela o olhou confusa:

- Fazer o que?

- Isso. – E a beijou.

- Você acredita em amor à primeira vista, Rey?

- Talvez.

- Depois que te vi, passei a acreditar plenamente.

Ela riu levemente.

- Eu sabia. Que coisa linda de se ver. Ela está tendo um caso! Quem sabe há quanto tempo ela está traindo minha confiança? Eu preciso dar um fim nisso... – Dio sussurrava enquanto observava a cena de longe.

- Mestre, o senhor deveria consultar um psicólogo, está falando sozinho muito frequentemente nesses últimos dias.

- Sebastian, eu pedi sua opinião?

- Receio que não, senhor.

- Então fique calado.

Aquela não foi a última vez que Sieghart apareceu por lá quando Rey estava. Dio chegou a se perguntar se ele tinha algum informante. E ele sempre arranjava um jeito de ficar sozinho com ela, era impressionante.

' Mas o fim dessa palhaçada está próximo' Dio vangloriou-se enquanto se afastava dos dois.

Passou um tempo, bastante tempo, quando viu Sieghart indo para a porta, se apressou para pará-lo.

- Sieghart, estarei dando uma festa no próximo fim de semana, conto com a sua presença. – Dio falou amigavelmente.

- Eu vou. – Sieghart confirmou antes de sair.

- Sebastian, tudo preparado para o fim de semana? – Dio perguntou enquanto observava o moreno se afastar.

- Sim, senhor.

- Que não demore, portanto. Estou muito ansioso

- Ansioso para quê, Dio? – Ele olhou para trás, e viu uma Rey bem desconfiada.

- Para a festa é claro.

- Hum, sei. – Ela sussurrou. – Espero que não esteja aprontando nada.

- Eu esperava que você honrasse os costumes. – Murmurou Dio.

- O que você disse?

- Nada. Quer tomar um chá? – Ele perguntou cordialmente.

- Claro... – Rey disse cada vez mais desconfiada.

' Ele anda feliz e educado de mais esses dias... Será que ele descobriu sobre o Siegh? Não, impossível, ele é burro de mais. ' Rey constatou antes seguir seu noivo.

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- Demorou, hein? – Sieghart comentou assim que viu Rey entrando no salão e passando entre os convidados. Ele analisou-a por um tempo antes de comentar: - Mas valeu a pena a espera.

- Por favor, não preciso desse tipo medíocre de elogio. – Falou Rey com seu tom superior de sempre.

- Você é sempre tão fria comigo... Eu gosto disso. – Sieghart aproximou-se do ouvido de Rey, enquanto olhava se não havia ninguém observando, sussurrou: - Não quer sair daqui?

- Eu acabei de chegar, Siegh, tente ser pelo menos um pouco discreto. – Rey sussurrou de volta.

- Para que?  Ninguém vai descobrir. – Resmungou Siegh.

- Sou obrigada a concordar. – Ela soltou uma risada leve. – Vamos. – Disse, saindo do salão e indo direto para o jardim, em direção ao labirinto, habitual lugar de encontro dos dois. No meio do caminho para a fonte, o moreno a puxou para um corredor diferente, mudando o curso. – O que você tá fazendo?

- Vamos para um lugar diferente hoje, ok? Há um lugar bonito no labirinto, acho que você nunca foi. – Essa não era a verdade sobre o motivo de ele mudar o curso, só que ele não queria preocupa-la com o sentimento ruim que ele estava tendo, tinha a estranha impressão que estavam sendo seguidos.

Ele a puxou várias vezes, cada vez se enrolando mais no labirinto, a sensação de perseguição jamais o abandonou.

' Deixe de besteira, Sieghart, e aproveite a presença dessa bela dama. ' Ele se repreendeu mentalmente e olhou em volta, para verificar onde estava e...

- Vish.

- O que foi? – Rey perguntou, analisando o rosto de Siegh. ' Alguma coisa está errada e ele não quer me contar' Rey concluiu. – O que está errado? – Perguntou diretamente.

- Acho que me perdi.

' Então era só isso' Rey se sentiu aliviada por dentro, mas por fora, falou friamente:

- Você é um idiota mesmo. Não tem problema, a gente acha a saída mais tarde, mas agora... – Ela passou a mão pelo rosto dele, obrigando-o a olhar para ela. – Não tem coisa melhor para fazer do que se preocupar com isso?

- Você é a pessoa mais impressionante que eu já conheci. – Ele acariciou a bochecha dela. – Eu adoro olhar para você, ouvir sua voz, sentir seu toque. Pena que você pertence a outro.

- Não queria que pertencesse. Prefiro você. – Rey sussurrou. – Se pelo menos eu tivesse apoio, desfaria esse casamento e ficaria com você. Porque nesse mundo temos que ter tanta burocracia, tantos obstáculos para ficarmos com a pessoa que gostamos.

- Isso foi uma declaração, Rey?

Ela foi pega de surpresa, seu rosto corando involuntariamente.

- Claro... Claro que não, seu idiota. – Ela sussurrou, fazendo-o rir, satisfeito.

- Você sabe, eu não só gosto de você... – Ele puxou o rosto dela e juntou seus lábios. – Eu te amo, Rey.

Ele fechou os olhos, como se sentisse muita dor, ela olhou preocupada, se assustando quando ele cuspiu sangue.

- Siegh?!

- Não se esqueça, Rey... – Um pouco mais de sangue sujou seu vestido. – Eu te amo...

- Siegh! O que tá acontecendo...? – Então seu olhar desceu pelo corpo do garoto, parando na ponta de uma flecha, na altura de seu coração.

Tudo a acertou de uma vez. Sieghart estava morrendo, ali, na sua frente.

- Sieghart! Não! – Ela abraçou-o com força.

- Rey...

- Por favor, Siegh!

- Eu te amo... Muito.

Seus olhos se fecharam... Para sempre.

- Eu também, Siegh... Eu te amo.

Ela tocou seus lábios com os dele.

- Estranho, vamos nos casar, mas você nunca disse isso para mim.

Ela levantou a cabeça rapidamente, vendo Dio com um semblante vitorioso, triunfante.

- Dio. – Sussurrou com raiva.

- Dispensado. – Dio falou com um guarda, que portava um arco, Rey ainda não havia percebido a presença dele. – Interessante não é? Como os que mentem e cometem adultérios tem seu merecido fim?

Rey deitou o corpo do moreno no chão cuidadosamente e andou até estar de frente com seu noivo. Para a surpresa dele, seu rosto não demostrava tristeza ou arrependimento, apenas a frieza de sempre, talvez um pouco mais densa, a única coisa diferente era o resto de umas poucas lagrimas que ela mal tinha notado que tinha derramado.

- Espero que esteja feliz, Dio, matou o seu amigo. – Rey sussurrou.

- Ele não era meu amigo! Você e ele estavam me traindo! De acordo com a tradição eu tenho o total direito de...

- É só com isso que você se importa, não é? Tradições, tradições! Nem a vida de um ser humano tem relevância que essas malditas! Estou pouco ligando para elas! Você matou uma pessoa! E por causa disso, por causa dos costumes... – Ela o encarou nos olhos por um momento, ele sentiu o ódio o penetrando. –... Você vai sofrer, Dio. Muito.

Ela se afastou um passo dele.

- Eu vou fazer da sua vida um inferno.

E passou por ele, um calafrio correu o corpo de Dio.

O funeral de Sieghart foi um evento memorável, bem preparado, com muitos convidados e lagrimas, mas não havia nenhuma presença dos VonCrimson nele.

Pouco depois do funeral, houve o casamento do século, porém, alguns anos depois o noivo morreu, um acidente durante o treinamento com armas, uma flecha atravessada no coração. Trágico. Há boatos sobre suicídio, corre na rua que ele não aguentou a vida que tinha e se matou, outros falam sobre assassinato, ninguém realmente tentou saber da verdade.

Rey VonCrimson conseguiu mais sucesso do que já tinha, sendo famosa por controlar grande parte do poder econômico do país, mesmo com a morte do marido, mesmo sozinha.

Sebastian, o mordomo do falecido, continuou na casa, servindo a mulher do antigo patrão, agora viúva.

- Ela cumpriu sua promessa no final, meu antigo senhor nunca sofreu tanto. – Sebastian comentou, enquanto observava admirado Rey trabalhar.

- Está falando sozinho de novo, Sebastian, deveria arranjar um psicólogo.


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Notas finais do capítulo

Foi um pedido de leitor, espero que tenham gostado ^^
Apesar de eu ter me esforçado muito nele, tanto que ele ficou enorme , não acho que ficou bom.
Pelo menos eu não enrolei tanto para postar :3
Para quem ainda não viu, eu postei uma nova fic, No Sewa Baby?!
Espero que me apoiem nela tambem.
(propagandinha basica ^^)
É isso, até o proximo casal, vai ser outro pedido : Lass e Lin.
É isso ^^



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