E hoje é Nataaaaaal! Ryan entrou cantarolando no meio da sala enfeitada com sua fantasia de rena.

O ano novo já vem... Ronan entrou logo atrás vestido de duende.

Os dois se abraçaram de lado, começaram a dançar e cantar muito alto juntos:

E hoje é nataaaa- Bum!

Calem a boca! Uma Elesis muito estressada olhava os dois possíveis cadáveres espalhados no chão. Não aguento mais ouvir essa música! É vigésima vez que vocês cantam ela!

E a letra ainda tá errada. A voz fria de Lass acertou os dois deitados no chão, que levantaram as cabeças de uma vez, surpresos.

Como assim tá errada?!

Essa parte é, na verdade, ' Então bom Natal, e um ano novo também', diferente de como vocês estavam cantando. Lass usando seu tom sarcástico, que ele sempre usa com pessoas ignorantes.

Minha vida foi uma mentira! Ryan se jogou no chão chorando e rolando, batendo no chão e gritando de vez e quando.

Eu não mereço. Rey, um pouco mais distante da cena que o ruivo fazia, suspirou.

Gente! Vamos tirar os nomes para o amigo oculto! Lire entrou sorrindo carregando uma cestinha com o nome de todos.

Bate o sino pequenino, sino de Belém. Arme e Amy entraram saltitando na sala, balançando sininhos enquanto contavam e dançavam envolta de todos que estavam ou chegavam na sala, fantasiadas de mamãe Noel, ideia da Amy.

Ah, não, de novo não. Rey resmungou.

Que tal a gente fazer o sorteio AGORA?! Elesis, que estava muito, mais muito estressada, gritou e arrancou os sininhos das duas, que reclamaram baixo.

Vamos, vamos, tirem os papeis. À medida que cada um ia tirando os nomes, as reações foram diversas, uns coravam, outros resmungaram, alguns riram malignamente. Estava tudo preparado para a festa de Natal, só faltavam os presentes.

–--------------------------------------------------Ryan e Lin.----------------------------------------------------------

Uma semana antes do natal.

Ryan trabalhava habilidosamente no presente que estava preparando para seu amigo oculto, enquanto cantava baixinho uma musica de natal. Lin chegou por trás dele, empurrando suas costas levemente e sussurrando um ' bu' no ouvido dele. O susto foi tanto que o garoto pulou para longe dela, com o coração disparado e em posição de defesa. O riso leve da garota acabou com a sua apreensão.

Lin, o que 'tá fazendo aqui? Ele disse se aproximando.

Eu estava pensando em um presente para o meu amigo oculto, mas não tenho certeza do que ele gostaria e nem dinheiro. Ela falou delicada e um pouco envergonhada.

Porque não faz algo artesanal, tipo... Uma escultura.

Uma... Escultura? Ela perguntou um pouco indecisa se tinha ouvido direito o que ele falado.

É.

Eu... Não sei fazer esculturas.

Tem tempo ainda, e eu posso te ensinar. Ele sorriu para ela e ela retribuiu, não devia ser má ideia no final.

–---------------------------------------------------- Jin e Arme----------------------------------------------------

5 dias antes do Natal

Arme estava sentada em um canto do jardim, perto de varias flores, para qualquer um que olhasse de longe, ela estava apenas admirando e cuidando das plantas, mas para um bom observador perceberia que ela testava diversa poções e feitiços sobre elas.

Jin era um bom observador, e estava lá há muito tempo, olhando a garota, sentindo-se um verdadeiro perseguidor, enquanto tomava coragem para ir falar com ela. Alguns segundos depois, uma das flores começou a pegar fogo.

' E lá se vai mais uma plantinha. ' Arme pensou com certa tristeza enquanto pegava o regador para apagar o fogo, mas o regador estava sem água. ' Ah não... '.

Era a chance dele.

Jin levantou-se, pegou uma jarra de agua da geladeira e correu até a menina, parando atrás dela e apagando as labaredas.

Plantas não são bonecos de teste, Arme. Ele fingiu estar repreendendo-a, mas não deu muito certo, visto a felicidade causada pela coragem de ter se aproximado. Ela virou rápido, corada de vergonha. Quando viu que ela ia começar a se desculpar, ele bagunçou seus cabelos e sorriu para ela. Sem problemas, eu não vou contar para ninguém.

Por causa da gentileza, ela resolveu nem reclamar sobre os cabelos bagunçados, e riu.

Então, Arme, já pensou no que você vai comprar para o seu amigo oculto? Ele puxou conversa, tentando soar indiferente.

Uhum, sei exatamente o que comprar. Pelo menos as coisas estavam dando certo para ele.

É que... Eu não sei exatamente o que comprar, será eu poderei ir com você para você me ajudar?

Ela olhou para ele com uma cara séria, e ele quase ouviu o 'não' saindo dos lábios dela.

Não vale contar quem você tirou, entendeu? Ele, surpreso, concordou com a cabeça com a condição dela. Então tudo certo. Arme disse sorrindo. Te vejo daqui a três dias, às oito da manhã, aqui.

Oito da manhã?! Ele espantou-se.

Escolher um presente demora, acredite. Ela lhe deu um abraço rápido, saiu saltitando e dizendo algo sobre ' precisar pegar mais poções'.

Então estava feito, ele havia conseguido, ia passar um dia inteiro sozinho com a Arme.

–--------------------------------------------- Ronan e Rey---------------------------------------------------

2 dias antes do Natal.

Aquilo era o paraíso. Quase literalmente o paraíso. Não havia melhor lugar no mundo onde Rey pudesse estar. Lojas, muitas lojas, coisas caras, futilidades, tudo que o dinheiro pudesse, se não pudesse, com um pouco mais de dinheiro podia, comprar. Um dos lugares mais caros da cidade, e o melhor, nenhum daqueles irritantes meninos que ela que tinha que conviver, só ela, seu dinheiro e as pessoas babando pela sua riqueza e beleza. Até que enfim longe deles!

Ela suspirou sorrindo, olhando tudo que ela podia comprar... O que consistia em tudo.

Meu momento no céu.

Oi, Rey!

E o momento acabou. Aborrecida, lentamente ela se virou para ver uma figura de longos cabelos azuis acenando freneticamente para ela. Eu e minha boca grande. Ela resmungou, virando de costas para o garoto, quem sabe ainda tivesse tempo para fingir que não o tinha visto.

Rey. Ele tocou seu ombro. É, o plano não deu nada certo. Não me viu?

Vi, mas resolvi te ignorar. Ela o cortou com a voz gélida, esperando que ele saísse de perto dela.

Nossa, que coração frio, já é quase natal, não pode ser assim. Ele falou sem realmente ser afetado pela frieza na voz dela.

Ah, eu mereço mesmo. Sussurrou sarcástica.

Disse alguma coisa? Ronan perguntou, mas antes que ela pudesse responder ele segurou sua mão e a fez começar a andar. Já que nos encontramos aqui, podemos fazer compras juntos, né?

Ela nem pode reclamar, porque no momento que ia fazer isso, ele a puxou para ver algo em uma vitrine.

–---------------------------------------------------- Sede GC --------------------------------------------------------

Enquanto isso, poucos dias antes do Natal.

Na sala, podia se ver diversas pessoas deitadas, jogadas no chão, brincando com o baralho ou assistindo tevê, no maior tédio visto pela historia. Lire parou no meio da sala e observou a cena.

' Deplorável, e eles ainda nem compraram os presentes! Tenho que dar um jeito nisso! ' Pensou, e andou decidida até em frente a teve, fazendo quem estava assistindo reclamar.

Gente, o Natal tá perto, vocês tem que se comprometer e ir logo comprar os presentes. Apesar de a loira não perceber, ninguém prestava atenção no discurso. Se vocês não forem logo, vão se desesperar para comprar na véspera e...

De repente, um grito fez todos pararem...

Almoço!

... E saírem correndo para a cozinha.

Deixa eles, vão se dar mal mesmo. Lire deu de ombros e foi a passos lentos para a cozinha.

–-------------------------------------------------- Ryan e Lin--------------------------------------------------------

4 dias antes do Natal

Coisas novas estavam sendo descobertas por Lin, além de técnicas de esculturas, é claro. Lin nunca havia notado, nem parado para observar, como Ryan podia ser sério e dedicado, às vezes, além de ser um ótimo professor. Suas mãos faziam movimentos delicados e rápidos enquanto ele construía seja lá o que ele estivesse construindo, seus dedos eram habilidosos e a expressão era de total concentração.

Ela estava admirada com essa nova face do Ryan.

Ele virou para olha-la e ela corou ao ser pega encarando ele, abaixou a cabeça e voltou a trabalhar na sua escultura. Ela ouviu ele se aproximar e parar ao seu lado.

Olha só, está ficando muito boa. Essa parte aqui, talvez você devesse... E Ryan começou a falar um monte de coisas, sendo que nem metade Lin entendia, mas ela gostava do tom profissional e sério que ele usava, então resolveu não interromper.

Já fazia três dias que trabalhava no presente, nenhum arrependimento até agora.

–--------------------------------------------------- Jin e Arme------------------------------------------------------

2 dias antes do Natal

Faltavam ainda quinze minutos para oito horas da manhã, mas Jin já estava devidamente vestido e arrumado para sair com Arme. Ele não estava aguentando de ansiosidade, porém a baixinha apareceu logo.

Nossa, bem pontual você, hein? Disse surpresa, indo direto a porta. Antes que ele pudesse fazer qualquer comentário, ela o chamou: - Vamos?

A ida até o centro da cidade foi rápida e tranquila, cheia de pessoas correndo para comprar os seus devidos presentes, o que era diferente dos dois, que caminhavam calmamente. Arme parava ele a cada segundo para que ele olhasse algo na vitrine, ela pegou e largou a mão dele tantas vezes, que na última resolveu deixa-la quieta.

Jin estava muito feliz com isso.

Em certo momento, eles passaram por um cenário montado no meio da rua, onde estavam tirando fotos de casais. Um dos fotógrafos parou eles:

Ei, casalzinho, vocês ficam bem juntos, não querem tirar uma foto e talvez aparecer em uma revista? É de graça.

Mas nós nem somos um ca...

Bora lá, Arme. Jin puxou a garota antes que ela terminasse a frase, e seguiu o senhor que os chamará, ele mandou que os dois ficassem em certo local do grande cenário e pediu para relaxarem enquanto ele ditava poses.

O fotografo fez diversas imagens em varias poses de um Jin e uma Arme muito corados.

Apesar de estarem sem graça, aquilo não deixava de ser divertido, então riram e relaxaram, brincaram e inventaram poses. Em certo momento, Jin segurava o rosto de Arme, olhando nos olhos dela sentiu seu coração bater mais forte.

Ele amava aquela garota há tempos.

Logo depois do flash, ele aproximou-se dela e juntou seus lábios, sem se importar com as pessoas a sua volta ou qual seria a reação da garota. Essa era a sua chance.

Ele nem se importou com o barulho do flash quando outra foto deles foi tirada.

–------------------------------------------- Ronan e Rey ----------------------------------------------------

Segundos depois de estar com Ronan, Rey constatou que, com certeza, o garoto tinha sérios problemas. Ele parecia uma garota, pulando de vitrine para vitrine, soltando gritinhos de felicidade e os olhos brilhando. De vez em quando ele comprava uma coisa para ele ou para ela, nada de presente para o amigo oculto.

' Onde ele arranjou tanto dinheiro para comprar logo em um dos lugares mais caros da cidade? ' Rey indagou consigo mesma indignada.

A curiosidade não aguentou ficar tanto tempo dentro dela e ela acabou perguntando para ele. E toda a resposta que ela obteve foi:

Você e o Dio não são os únicos ricos daquele lugar. Talvez os mais, mas não os únicos.

' Ótimo, muito obrigado, espertalhão, ajudou em muita coisa. ' Era o que ela pensou e queria dizer, mas em vez disso resolveu só virar os olhos e bufar.

Ronan riu da reação dela, mas parou de rir quase imediatamente. Ela olhou para ele indagando o por que.

Aquilo. Ele apontou para um vestido em uma vitrine de alguma loja cara, o vestido era bem bonito, mas Rey nunca pensaria em olhar para ele, era longo de mais para os padrões dela. Vem, você tem que provar ele. Ele a puxou para dentro da loja, exigindo da vendedora que ela o pusesse em sua acompanhante naquele exato momento, ela rapidamente obedeceu, arrastando a contra gosto para uma sala.

Momentos depois, Ronan foi chamado para dentro da sala, nela situavam-se diversos espelhos de corpo inteiro, que rodeavam uma figura alta com o vestido que haviam visto na vitrine.

Espetacular. Ele sussurrou e ela se surpreendeu ao ouvir o elogio. Ele caminhou até ela e ficou ao seu lado, encarando as duas figuras no espelho. Sorria. Ele pediu e ela obedeceu. Perfeito. Sussurrou novamente. Não há figura mais bela existente, nem nesse, nem em outros mundos.

É, talvez Rey mudasse um pouco seu gosto por vestido.

–--------------------------------------------- Sede GC -----------------------------------------------------------

1 dia para o Natal.

Falta um dia para o Natal, um dia para o Natal, lalalala, um dia para o Natal. Amy apareceu cantando sua própria musica e saltitando.

Um dia?! Lass tirou os olhos da teve. para olhar a rosada.

Já?! Como assim?! Sieghart repetiu o gesto do albino.

Relaxa, idiotas, ainda tem a véspera. Dio disse ainda encarando a TV.

Seus seres ignorantes, um dia antes do Natal é a véspera. Mari suspirou irritada com a estupidez deles.

Quê?! Gritaram Siegh, Lass, Dio e Amy ao mesmo tempo.

Quer dizer que amanhã é natal, seus bouçais. Ela suspirou ainda mais irritada.

O presente! Gritaram os quatro juntos, de novo. Os três garotos saíram correndo, gritando e reclamando que tinham esquecido se de comprar a lembrança para o amigo oculto.

Ei, esperem por mim! Amy saiu correndo atrás deles, para depois pular nas costas de Sieghart. Vai cavalinho!

Não sou cavalinho. Ele parou de correr para olhar indignado para a menina.

Anda logo antes que as lojas fechem! Ela gritou e ele nem discutiu mais, saiu correndo que nem condenado à morte, exatamente o que ele seria se não estivesse com o presente em mãos até a hora marcada. Isso! Vai lá, cavalinho! Pocotó, pocotó, pocotó, pocotó.

Eu bem que avisei. Lire disse enquanto observava a cena com um ar superior.

–-------------------------------------------------- Ryan e Lin--------------------------------------------------------

2 dias antes do natal.

Foram dias duros e longos, muito cansaço, muita necessidade de coragem pra seguir em frente, mas enfim acabou. E estava lindo!

A escultura que Ryan tinha lhe ajudado a fazer era simplesmente bela, e ela estava bastante orgulhosa. Ela sorriu abertamente e encarou Ryan enquanto ele dava os últimos retoques no seu trabalho. Aos poucos os movimentos foram ficando mais devagar, até que param. Ele levantou a cabeça e lhe retribuiu o sorriso.

Mostramos no três. Ela concordou com a cabeça. Um... Dois... Três. Cada um saiu de frente do seu projeto, os olhos de Lin arregalaram quando ela viu o que ele tinha feito.

Nossa, sua escultura está incrível! Ryan comentou analisando-a.

Não é nada comparado ao que você fez. É lindo, muito lindo, perfeito. Lin disse passando os dedos levemente para não estragar o esplendor que era a obra do rapaz. Ela estava muito feliz de ter passado seu tempo com ele. Ele a ajudou muito e ela o conheceu melhor, tirando aquela imagem de palerma que ela tinha dela. Muito obrigada, Ryan, muito obrigada mesmo. Ela pulou nele, o abraçando, sem realmente se conter como geralmente faz.

Ele se desiquilibrou um pouco, mas não caiu, a consequência disso foi traze-la para mais perto de si. Aos poucos foram se aproximando, até enfim se beijarem.

–--------------------------------------------- Jin e Arme------------------------------------------------------------

2 dias antes do Natal.

A cena do beijo ainda ocorria no cenário, o fotografo tirava fotos freneticamente, gritando 'lindo', 'perfeito' e coisas do gênero, não que algum dos dois ouvisse, eles estavam presos em sua bolha particular, aquele era o momento deles.

Demorou um pouco para se separarem, mas quando fizeram quase se arrependeram. Queriam ficar mais tempo assim, juntos, mas o senhor que estava tirando as fotos veio atrapalhar.

Lindo! Lindo! Isso com certeza vai parar na nossa revista. Arme só estava esperando que ele começasse a saltitar de felicidade. Aqui, peguem, podem vir pegar as fotos comigo depois. Ele lhes entregou um cartãozinho com o nome e telefone do lugar onde ele trabalhava. Enquanto os dois andavam para longe dele, ele ficou gritando: - Lindo, perfeito, perfeito! Para logo depois abordar outro casal.

Eles caminharam para longe da população, em silêncio, corados e de mãos dadas, com a aura das pessoas mais felizes do mundo os rodeando.

Param perto de uma praça, Arme nem precisou pedir explicações para o garoto começar a falar. Ele declarou o seu amor por ela, disse que sempre a achara linda e simpática. O discurso estava lindo, até que Jin começou a falar asneira e se embolar, Arme riu do jeito do rapaz, apesar de todos o acharem muito sério e dedicado para qualquer outra coisa além da luta, ele tinha um coração gentil e sabia ser muito fofo e convincente. Ela parou seu discurso embolado selando seus lábios por um momento, demonstrando uma confiança que não tinha, e o segurou a mão dele mais forte.

Ele calou-se em um instante.

Jin, acalma. Ela riu um pouco mais enquanto observava o garoto tentando relaxar. Vai ficar tudo bem, não precisa se preocupar, eu gosto de você, e muito.

Antes que começasse outra cena ali, Arme cortou o ruivo:

Mas temos que comprar os presentes, agora.

E assim do nada, o dia começou a ficar mais feliz, mais divertido, menos cansativo, talvez até mais colorido e interessante. Talvez seja isso que chamem de amor.

–---------------------------------------------- Ronan e Rey ------------------------------------------------------------

Os dois saíram da loja, mas Ronan teve que voltar, dizendo ter esquecido algo lá dentro, ficando do lado de fora, Rey nem percebeu quando ele comprou o vestido que ela tinha comprado e nem quando ele escondeu a sacola dele junto com as dezenas que carregava. Perto do final do dia, eles tinham comprado muito, mas nada de presente.

Rey estava começando a ficar agoniada, por mais que gostasse daquele lugar, não queria ir ali de novo ao próximo dia, ia ser muito mais corrido e com muito mais gente, ela odiava multidões. Percebendo a inquietação dela, Ronan procurou a ajudar ao máximo, e por fim eles encontraram algo que a agradava em uma loja qualquer.

Ronan estava à frente de Rey por ter saído da loja primeiro, ainda segurando sua mão. Não sabe-se quem, e nem porque, mas um dos dois escorregou no momento em que ele se virou para falar com ela, fazendo-os cair um por cima do outro, bateram no chão com tudo e gemeram de dor, mas por pouco tempo, logo em seguida riram muito da situação, que era engraçada de mais para eles fazerem qualquer reclamação.

Ronan a abraçou escondeu seu rosto na curva do pescoço dela e continuou a rir, fazendo-a se arrepiar, aquela sensação não lhe era normal, então ela levantou o tronco, ficando sentada.

Ele ficou ainda mais vermelho do que estava antes por causa das risadas.

Rey... Você podia se levantar? Ele pediu sussurrando, mas ela o ouviu.

E porque eu faria isso?

Você... Já viu onde você tá sentada? Ele perguntou e ela raciocinou rápido, em vez de se levantar como foi pedido, ela riu e deitou-se vagarosamente em cima do corpo do rapaz.

Não quero. Sussurrou perto do seu ouvido, fazendo-o corar mais e se arrepiar. Ela riu ainda mais. Mais que reações mais fofinhas. Disse acariciando a bochecha dele.

Não sou fofo. Ronan reclamou.

É sim, e muito, não me contrarie. Ela ordenou e ele fez cara de emburrado. As reações dele eram divertidas e ela queria ver mais delas, por isso aproximou sua boca da dele, beijando o canto dela.

Se fosse possível ainda ficar mais vermelho, ele ficava.

Rey... Estamos no meio do shopping... Ele murmurou sem ar.

E dai? Ninguém está olhando para a gente. Ela viu ele verificar que aquilo era verdade, o corredor inclusive estava quase deserto. Aproveitando a distração dele, ela atacou seus lábios.

Grande surpresa foi a dela quando ele retribuiu quase imediatamente.

No começo, ela achou que o garoto fosse só atrapalhar, um peso a mais que ela não queria carregar, mas estar com ele por perto poderia fazer as coisas ficarem bem interessantes.

–-----------------------------------------------Sede GC---------------------------------------------------------

Natal.

Eu to morta. Amy disse pela quinquagésima vez, deitada no chão. Nunca corri tanto para achar um presente na minha vida.

Bem feito. Lire, sentada do lado dela, sorriu vitoriosa. E você nem correu, ficou usando o Sieghart de cavalo.

Minhas costas já eram. Choramingou Sieghart, deitado do outro lado da loira.

Enquanto isso a troca de presentes já rolava, Dio e Lass estavam parados em pé, no meio da roda.

Aqui, Dio, feliz natal. Lass sorriu de lado, de uma forma meio maligna de mais para o Natal, e foi retribuído do mesmo jeito por parte de Dio. Ele abriu o presente e encontrou um vidro com uma criação de formigas. Suas irmãs.

Ele sentiu vontade de bater no albino, mas se conteu segurando o presente e estendendo para o garoto a sua frente.

Olha que sorte, Lass, tirei você. Dio disse em tom sarcástico. Feliz natal.

Ao abrir a caixa e tirar o conteúdo de dentro, Lass estendeu um vestido do tipo Lolita na cor rosa. Ele quase deu um soco na cara de Dio.

Nossa, Dio, não sabia que você tinha esse tipo de fetiche. Amy, mesmo quase morta e jogada no chão, não deixou de comentar e fazer Dio bufar de raiva.

E hoje é Natal... Ryan começou a cantar do nada.

De novo não...