Um amor imperfeito escrita por Hachi182


Capítulo 24
Motivos e provocações


Notas iniciais do capítulo

Cáp. em homenagem ao "eu não sou ninguem". Querido, obrigada pela mensagem !!!!

A todos uma boa leitura :)



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No capítulo anterior...

Ele ainda estava preso em seus pensamentos, mas logo despertou ao ouvir passos em sua direção.

– General Giotto – cumprimentou formalmente o garoto.

– O que você quer Lucas?

– Senhor.. temo que Kouta seja um traidor.

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Lucas narrando

– Meu senhor, acabo de perguntar a Kouta como ele e Cassandra se conheceram, e sinto muito pelo desrespeito senhor, mas também ouvi a sua conversa com sua filha... Ambos tem pontos em comum na história, mas eles aparentemente não se preveniram quanto a isso e acabaram contando histórias diferentes..

– Lucas, o quão longe você iria para me colocar contra as palavras da minha própria filha ?

– Não o quero colocar contra Cassandra senhor, muito menos depois do reencontro de vocês..É Kouta que me preocupa.. Ele é estranho... Não parece alguém que habita o reino da Terra, ele parece... ser mais que isso..

– Como por exemplo ?

– Um nobre. Alguém que, no mínimo, já teve contato com a realeza.. O jeito que ele fala, a postura...

Giotto analisou por um instante a maneira que Lucas descreveu seu convidado. Ele podia estar exagerando quanto a verdadeira natureza de Kouta, mas o general não podia excluir esses fatos como se não fossem nada.

– Irei analisar isso tudo com calma. Se você realmente acha que ele é um traidor, então procure um meio de provar tal façanha.

– Com sua licença, senhor.

E com uma reverencia, se retirou do pequeno santuário, focado em achar um meio de provar quem realmente o loiro era.
Lucas adquiriu ódio por ele, e não o queria por perto. Ódio por ele ter salvo Cassandra, ódio por ele ter se afeiçoado a Giotto tão facilmente. E especialmente, por perceber que Cassandra já não podia mais retribuir os mesmo sentimentos que ele nutria, por estar focada demais no outro garoto.

Mas não perderia para um cara estrangeiro. Não.. Descobriria um jeito de manda-lo de volta a força.

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Ele andava devagar durante o frio da noite, lembrando-se de tudo que tinha visto sobre Kouta desde o momento que colocou seus olhos nele. Não havia nada de relevante no garoto a primeira vista, e o loiro se mostrou com uma grande habilidade de carisma para conquistar a todos tão rápido. Até mesmo seu amigo Pedro o reconhecia como um aliado, e não do contrário.

Contar com a ajuda de mais alguém seria inútil, já que Cassandra e o pai eram bem influentes, o que dificultava ir contra um de seus preferidos. Restava que ele fosse sozinho atrás de seu objetivo.

No dia que encontraram os dois, ele e Pedro estavam abordo de um navio de pesca do Polo Sul, um dos últimos que sairiam aquele dia para recolher os peixes mais difíceis, que são pegos unicamente a noite, devido a baixa de temperatura mais que o normal, permitindo assim, que os peixes subam para níveis mais superficiais.

Um dos tripulantes avistou um objeto flutuante. Depois de alguns poucos minutos de observação, concluíram que não era nada e estavam prestes a dar meia-volta. Mas Pedro ouviu gritos, e jurava ser daquela direção.

Os dominadores abordo fizeram com que a correnteza os trouxessem para mais perto, enquanto a outra metade virou o barco em uma posição favorável para que nós os trouxéssemos para cima.

Pedro logo reconheceu Cassandra. Ela estava cansada, encolhida em edredons parcialmente molhados e tremendo de frio.

Ele, estava com um casaco normal e com disposição para pedir socorro a plenos pulmões .

Isso foi um fato que o fez refletir, afinal, não é possível que as habilidades térmicas dele tenham sumido só por estar com um casaco da nação do Polo Sul, já que naquele dia ele estava com muito menos proteção, e ainda sim, parecia estar menos fresco quanto ao frio.

Lucas ainda pensava nessa questão, quando notou estar parado perto das moradias alheias. Seguiu em frente, mas logo, um barulho de passos apressados o fez parar novamente e olhar naquela direção. A cabeleira castanha corria com o vento, seguida dos olhos azuis do garoto.

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Cassandra narrando

Depois de conversar com meu pai e ouvir dele sua aprovação sobre a estadia de Kouta, corri para contar a ele a novidade. Mas uma dúvida me assombrava.. Aonde ele estaria durante esse tempo todo?

Primeiro procurei na casa de Pedro, já que os dois se deram bem muito depressa. Os pais dele me disseram que ambos haviam saído com Lucas para um restaurante. Ai ai.. esses meninos só me dando trabalho!!

Me dirigi para a parte central da cidade. Estava me sentindo em uma Ba-Sing-Se congelada e mais organizada. Naquele amontoado de gente, não via como encontra-los, mas ainda sim tentei procurar.

Meus olhos vagaram por muito tempo, até que as ruas foram esvaziando, e novamente fui tentada a ir na casa de meu amigo. Até mesmo para Lucas pensei em perguntar, mas não acho que ele gostaria de falar muito sobre Kouta..

Já estava cansada de tanto andar.. Pela Lua! Aonde eles teriam se metido?!

Um último lugar me ocorreu em mente. Não que eu tivesse esperanças que Kouta já tivesse decorado o caminho para chegar até lá, mas talvez Pedro tenha lhe dado uma ajuda...

Corri por entre as residências até achar aquela que fora destinada ao loiro, e ao ver as luzes acessas lá dentro, pude ter certeza que finalmente havia acertado. E lá de dentro, ouvia a voz dos meus dois meninos..

– Ainda não acredito no que nós fizemos !!! – dizia Pedro, de dentro do ambiente. Eu já estava perto o suficiente para ouvir com clareza, já que eles não faziam questão de sigilo.

– Eu acredito, mas preferia não fazer de novo !!

E os dois riram. Me aproximei mais da porta, e percebi que ela estava entreaberta, por isso os sons estavam tão claros. Entrei rindo baixinho, os dois estavam mais a frente. Os comentários sobre sei lá o que houvesse ocorrido com eles ainda estavam por ai, quando eu pisei firme no meio da sala, assustando os dois.

– Que aventura tão engraçada foi essa ?? – disse eu, já não controlando o riso da cara de susto que eles fizeram ao me olhar

– O que você esta fazendo aqui ?

– Como entrou ?

– O papo estava tão bom que vocês nem chegaram porta direito!! E a minha pergunta foi feita primeiro!!!

– Err... então, já está na minha hora... Meus pais devem estar preocupados... Boa noite pra você galera !!!- e dito isso, Pedro saiu sem nem ao menos esperar uma resposta. Olhei para Kouta

– Então....

– Seu amigo é um belo traíra, sabia ?

– Pelo o que eu vi, não é o que parece..- sentei-me a sua frente, no lugar antes ocupado por Pedro

–Pedro ?? Não!! Ele é super gente boa.. Estou falando do Multicolorido lá..

– Multicolorido ?...... Esta falando do Lucas ??

– O cara tem um olho de cada cor! O que você quer que eu pense ?

– Enfim.. deixemos o assunto Lucas para depois, ok?.. Tenho uma notícia para você !!!

– Uhm.?

– Meu pai deixou você ficar aqui o quanto tempo fosse necessário!!

– O que?!?! C-como você..? – ele veio até mim e me abraçou – Viva o poder da filha única!!!!!! Que magia negra você fez ???

– Ahh, ele só me fez contar como nos encontramos e aceitou o que eu lhe falei,e só isso !!! Não acredito que vocês estavam se implicando por tão pouco e-

– Cassandra.. O que você disse a ele ?

Minha felicidade em dar aquela notícia praticamente desapareceu ao ver a expressão de Kouta mudar bruscamente para algo preocupado e sombrio.

Nos sentamos novamente. Ele fitava intensamente meus olhos, enquanto eu falava sobre o que tinha falado com meu pai. Ao terminar a história, ele finalmente parou de me encarar, e eu consegui respirar um pouco melhor, apesar de ainda estar nervosa quanto ao que eu iria ouvir.

Kouta apoiou os cotovelos nos joelhos e as mãos já balançavam nervosas sob os cabelos.

– Cas... Nós estamos perdidos... Alias, eu estou..

– Por que ?!? O que aconteceu ? Você já teve que se explicar para alguém ? – me sentei ao lado dele e apoiei minha mão sob seu ombro

– E-eu.. hoje mais cedo, quando eu saí com Pedro.. Nós estávamos nos divertindo surfando na neve com pinguins, até que o Lucas apareceu.. Ele nos levou para um.. restaurante, e lá ele me perguntou como nós nos conhecemos..

– Ele perguntou isso na frente do Pedro ?

– Sim.. ficou bem mais difícil de mentir.. Mas eu disse algo sobre você estar perdida no Reino da Terra e eu a achei e te dei abrigo, e logo depois, subitamente me ofereci pra te trazer até aqui.... Eu ia te falar ! Queria sair correndo dali o mais rápido possível para impedir isso, mas Lucas deixou a nós dois sozinhos lá, e como não tínhamos dinheiro, ficamos lavando os pratos junto com um cara que estava na mesma que nós...

– Lavando pratos ? Só tem um lugar que faz isso!! Kouta, você estava em uma taverna !

– Sim!!! Mas não é tão relevante agora onde eu estava ou não!! O que interessa é que Lucas e Pedro escutaram uma coisa de mim, e seu pai escutou outra coisa de você..! Não acho que o Pedro seria capaz de alguma coisa, mas o Multicolor....

– Por que você acha isso do Lucas ?? Ele mudou bastante, mas não acho que ele faria algo do tipo! E pare de chama-lo assim!

– Cassandra, estou falando com os olhos de quem acabou de chegar e está sobre ameaça por ser quem sou, e você está falando como a pessoa que comece o cara a anos e não consegue perceber que ele quer que eu vá embora !!!

– Ele não nos faria mal algum!!

– Nãaaaaaaao..! Ele não TE faria mal algum

– Por que você o vê como uma ameaça ??

– Porque ele tem acesso ao seu pai! Ele ouviu a minha versão e pode perguntar ao Giotto pela sua.. Cas, nós falamos coisas que não tem o mesmo sentido! Eu falei sobre encontra-la no Reino da Terra e você falou que eu servia ao Palácio do Fogo, como isso pode não gerar nada ?

– Ele pode não consultar o meu pai...

– Ele pode arrumar um jeito que a minha cabeça saia rolando por ai.. – Eu já não aguentava mais aquela discussão

– Chega disso!!!! Por que essa implicância com ele ??

– Por que?!? Quer mesmo saber o por quê ?? – Fiz que sim com a cabeça – ò timo, eu vou lhe contar.

A essa altura, Kouta já havia se levantado do sofá de pele que se encontrava comigo, e eu, sentindo-me um pouco atordoada depois dessa última frase, acabei por me levantar também e me afastar alguns passos para trás.

Os olhos verdes me fitavam com raiva e algo mais que não soube identificar,e a cada frase que se seguiu, ele dava um passo a frente para tentar nos aproximar, enquanto eu me distanciava, não sabendo como agir aquele momento.

– Porque ele me irrita.. – começou ele – Porque ele foi o primeiro a me ver e me desprezar naquele projeto de bote quando chegamos... Porque ele já ficou sozinho com você umas 2 vezes, e todas elas ele olhava vitorioso para mim... Porque eu sinto que ele sabe que eu sou uma ameaça para o que quer que ele esteja tentando com você...

– Uma.. ameaça ? – senti minhas costas se encontrarem com as paredes frias de gelo, havia andado bastante até ali, mas agora não havia por onde correr..

– É... Cas, você é melhor que isso, pense comigo... Amigo de infância, puxa saco do seu pai.. ele já tentou alguma coisa mas não teve sucesso, estou certo ? – Engoli em seco, me lembrando do dia em que fomos para a torre, logo na minha chegada – E ele vai continuar tentando até você ceder..

– O que te faz pensar que eu iria ceder ?

– Ele pode se aproveitar da sua fragilidade se algo vier a acontecer comigo..

Estava prestes a argumentar alguma coisa quando usou da minha distração e ele finalmente conseguiu unir nossos corpos, me puxando pela cintura e fazendo com que eu precisasse me apoiar em seus ombros para não ir de cara com o peitoral do loiro. Senti as bochechas corarem quando uma de suas mãos veio até meu queixo e me forçou a olhar para cima.

– Você está mudando completamente de assunto - recrutei

– Você que não aceita meus motivos... Acho que vou ter que te mostrar sobre o que eu estou falando..

Louco,rápido, possessivo.

Foi assim que se seguiu o beijo de Kouta por alguns instantes enquanto eu me debatia devido ao susto e ao desconforto, estava pressa por seu braço direito. Faz muito tempo desde que essa situação aconteceu pela última vez, e foi durante meu aprendizado sobre a dominação de sangue.
Daquela vez, eu estava desesperada, pensei que o havia machucado, me sentia culpada por te-lo posto naquela situação.


Mas agora era diferente. Ele estava ali, me provando que o motivo por ter ficado no Polo Sul não era por causa do cansaço da viagem, mas sim porque a promessa de me proteger não havia terminado no momento em que chegamos, mas talvez até se intensificado.

Em meio aquele turbilhão de emoções e pensamentos, consegui parar de me debater e comecei a tentar corresponder aquela intensidade. Coloquei minha mão em sua nuca e acariciei os fios loiros enquanto meu braço livre enroscou seu pescoço, em um tipo de abraço.

Logo, Kouta diminuiu sua ferocidade, e percebendo que eu passei a retribuí-lo, seus toques ficaram mais carinhosos, menos possessivos. Uma de suas mãos passeava pela extensão de minhas costas, enquanto a outra mantinha-se presa em minha nuca, como se ele estivesse com medo que eu fosse interromper o clima que havia se formado.

A tensão da pressão inicial sumiu, assim como a preocupação que gerou tudo isso. Estava agradável e convidativo ficar cada vez mais perto de seu corpo, sentindo cada vez mais o sabor da sua boca e as sensações que aquele toque me proporcionava. Quando nos separamos devido a falta de ar, pude olhar por um momento para seus olhos.

Os orbes verdes estavam escuros por causa de sua pupila dilatada, e seu olhar era terno, até mesmo agradecido. Ainda que estivéssemos recuperando o fôlego, Kouta me deu vários selinhos enquanto eu ria para aliviar o nervosismo.

Depois de um tempo, colamos nossas testas umas nas outras, e fechei os olhos para aproveitar mais daquela sensação e refletir um pouco sobre o que tinha acontecido. Essa foi a primeira vez que um beijo entre mim e ele fora tão sentimental.

– Espero que tenha entendido o que disse – perguntou ele, a voz baixa devido a proximidade

– Acho que eu esqueci o que você disse – falei no mesmo tom, ouvindo ele soltar um pequeno riso

– Então eu vou repetir de um jeito mais direto. Eu não quero que aquele idiota chegue perto de você com as mesmas intenções que ele anda transmitindo.

– Vou pensar no seu caso..

– Não, não vai não

– Por que não ??

Ele sorriu travesso, e repetimos o beijo de antes.

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Kouta Narrando

Admito que fiquei um pouco surpreso com a aparição repentina de Cassandra no que eu chamaria de “casa” por alguns dias. Ela veio com boas e más notícias, mas o final da noite foi realmente inesquecível.

Cada vez que ela defendia Lucas enquanto eu expressava meu ponto de vista foi me deixando cego de raiva, queria toma-la a força naquele momento, e depois de muito me segurar, eu o fiz.

Mas Cassandra consegui parar o meu lado selvagem, quando me correspondeu e começamos um beijo calmo e um pouco mais sensual. Passei a mão em suas costas, e volta e meia eu acariciava as mechas castanhas. No final, para qualquer um que perguntasse, após o beijo e tudo mais, decidimos que a versão que nós contaríamos sobre o assunto seria a mesma que Cas contou ao pai, para evitar maiores problemas com ele.

Mas infelizmente, ainda não tínhamos uma solução para o problema “Lucas”, e além do mais, ele ainda tinha Pedro com ele para provar o que eu falei, e ele seria inocente o suficiente para afirmar a história.

Não é como pudéssemos ir até ele e exigir sigilo sem dar alguma explicação, e a reação dele também não era previsível para nenhum de nós dois. Por hora, íamos nos contentar em termos a mesma história para contar.

No dia seguinte, saí por conta própria explorando os cantinhos do Polo Sul, não tinha ido para longe da cidade, e nem queria, afinal, não seria fácil voltar daqueles lados. Ainda não havia encontrado Pedro, pelo que os pais dele me falaram, tinha ido no primeiro navio de pesca da manha e voltaria um pouco depois do almoço. Ainda não tinha socializado com muitas pessoas ali, algumas delas me olhavam torto por causa da diferença entre nossos cabelos, tom de pele e olho. Pode parecer estranho e até um pouco surreal, mas tive a impressão de que a Tribo da Água, em geral, é mais preconceituosa com seus estrangeiros que o Reino da Terra e a Nação do Fogo juntos..

Andei mais um pouco, tentei conversar um uns garotos pequenos mas eles logo foram chamados pela.. ahm.. professora delas e entraram todos em algum lugar.

Achei melhor continuar andando pelos arredores, afinal, pelo menos uma área menos movimentada me traria mais conforto.

Dentro do Polo Sul, tudo parecia ser dividido ao meio, literalmente. Isso por causa da junção entre eles e o Polo Norte, o que trouxe alguns dominadores e opiniões vindas de tradições diferentes. Alguns dos moradores locais me tratavam com indiferença, outros hora ou outra, e bem raramente, sorriam para mim, mas fora isso, o pessoal do Norte parecia ter um profundo rancor de estrangeiros..

Suspirei, estava caminhando tranquilamente quando avistei Cassandra e o pai se despedirem, enquanto ele ia para o seu posto de General e ela, aparentemente, treinaria a dominação de água com o Multicolor.

Segui os dois até um campo relativamente aberto, e fiquei obversando enquanto eles se desafiavam, cada vez mais aumentando o nível das dominações, mas nunca atacando o outro para valer, estavam respeitando seus limites, aperfeiçoando golpes,e não lutando de verdade.

Olhei por mais algum tempo, até que o Multicolor olhou rapidamente em minha direção, eu não estava exatamente muito escondido e não fazia questão de estar, então, supus que ele tivesse me visto, mas Cas ainda estava de costas, então apenas o irritava para encoraja-lo a atacar.

Ele sorriu perverso antes de fazer seu próximo movimento. Eu já Cas suar várias vezes esse tipo de dominação, o chicote d’água, mas nunca do jeito que ele fez.

Lucas fingiu que ia dar um golpe usando essa técnica, e teve de tentar mais duas vezes antes de distrai=la o suficiente para conseguir seu objetivo. A intenção do garoto era usar o chicote nas pernas de Cassandra, para derruba-la.

Logo fiquei alerta. Aquilo estava saindo do normal em um nível alarmante! Assim que ele conseguiu derruba-la, meu corpo enrijeceu. Eu só o vi puxa-la pela cintura para que não caísse e então...

Beijou-a a força.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham sentido minha falta, porque eu tambem fico com saudades de vocês leitores :'(
Pode não parecer, mas sempre que eu tenho um tempinho, começo a elaborar o enredo da fic, pensando em como vai ficar legal se eu colocar tal cena em tal enredo...
Mas como sou a autora, preciso ser avaliada!! Por favor, me mandem suas opinioes, críticas boas e negativas são bem-vindas, mas mandem um sinal de que não são fantasminhas !!



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