Um amor imperfeito escrita por Hachi182


Capítulo 20
A chegada


Notas iniciais do capítulo

Ola!!!!! ....... Ainda tem alguem ai ??
Nem demorei tanto dessa vez ! Só..... 7 meses TT^TT Me desculpem!! Desculpem!!! Esse é o segundo maoir cáp da fic!!! Espero que gostme e obrigada por não me abandonar!!!!
(teve uma pessoinha que infelizmente fez isso, mas agradeço imensamente o resto dos leitores que ainda acreditam na minha historia !!! )



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Kouta's Flashback

Claro que eu nunca ia admitir para Cassandra o quão bom foi abraçar Ilca. Como eu havia dito a ela, não era a mesma coisa, mas pelo físico ser quase idêntico se tornava uma sensação muito próxima de ter minha mãe perto novamente, depois de um ano sem ve-la, e o pior, ter saído de casa naquela correria... Sinto que quando tiver a oportunidade de voltar , vou levar um belo puxão de orelha e umas broncas.

Essa última semana foi puxada. Primeiro saímos correndo porque Cassandra nao queria parar perto algum lugar que tinha más lembranças de antes de chegar ao palácio, depois descubro que uma antiga historia ilustrada que minha mae me contou na verdade era sua lembrança de um caminho para seu antigo lar. E logo após de chegar, desmaiamos no local e as pessoas que nos acolheram eram meus parentes por parte de mãe que eu nunca pensei que iria conhecer. Agora tive que sair correndo se não o motivo de eu ter saído do país do Fogo teria me abandonado.

Não que Cassie esteja de todo errada, eu tambem deixaria que ela tivesse um tempo com seus familiares, caso eu um dia os conhecessem. Mas não sair definitivamente do meu lado só por se sentir culpada de me arrastar pelo Reino da Terra!! Nao é lá das piores situações. E de hora em hora eu tenho que lembra-la que eu vim por vontade própria (isso ate virou uma piada interna entre nós).

Mas esse dia me deixou irado, nao tenho memórias de ter gritado com Cassandra antes... Mas não entendo porque tanta fúria ao descobrir que ela estava me deixando...Bem, na verdade, eu entendia.. Só nao admitiria ate que a hora chegasse.

Ainda tenho a carta de despedida, e pensar que em todo o caminho que fiz para encontra-la aquele pequeno de papel pesava em meu bolso como se fossem quilos de ferro compactados. Mas o peso aliviou assim que consegui coloca-la em meus braços e novamente seguir viagem. Enquanto ela dormia encostada em meu peito depois de chorar tanto, eu usei esse tempo para me acalmar tambem, tamanho fora o nervosismo de perde-la.

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No capitulo anterior..

– Kouta.. Quando você abraçou a Ilca, depois de saber que ela era sua parente.. Você.. Se lembrou da sua mae ?

– Um pouco.. Elas tem gostos diferentes, cheiros diferentes.. Mas o carinho ao abraçar era o mesmo... Eu.. Senti falta da minha mãe, e me lamento muito de não ter me despedido direito.. Mas nao se culpe por isso, ok ?

– Uhum... E.. Você pretende voltar para aquela vila algum dia ?

– Se tudo der certo...- ele sorriu

– Tudo o que ??

– Segredo!!!

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Kouta Narrando

Depois do episódio com meus avós e todo aquele drama, finalmente retomamos a viagem com tranquilidade, Cassandra aos poucos esquecendo a culpa que sentia em me arrastar nesta 'pequena loucura', como ela mesma dizia. Em mais 3 semanas de viagem, conseguimos chegar a Ilha Kioshi, o ponto mais ao Sul dentro do Reino da Terra.

Paramos por ali por pelo menos 2 noites, tempo de descansar e nos preparar para alguns quilômetros de água gelada. Naquela pequena ilha, descobrimos que o retorno do avatar esta a finalmente acontecendo, e o povo de lá estava em festa, homenageando a avatar 2 gerações anterior, Kioshi. E o mais engraçado de tudo era que, depois de nossa partida, cada vez que ficava mais frio, mais a animação e ansiedade de Cassandra aumentava. Bom... Tem gosto pra tudo e-

– Você é um chato !!! Até parece que é alérgico a frio !! - disse Cassandra, interrompendo minha linha de pensamento mais uma vez naquele dia

– A culpa é minha se eu o meu corpo esta reagindo a temperaturas tão baixas ??? Honestamente, eu queria que estivesse tão agradável pra mim como esta pra você!!! ... O que eu acho mais impressionante é que você foi do polo norte ao continente usando a sua própria dominação e nada mais... - comentei enquanto puxava o remo mais uma vez, encolhido pelo frio e agradecido pelos casacos precários que conseguimos enquanto estávamos na ilha Kioshi.

– Eu desmaiei de cansaço assim que cheguei ao continente, foi uma decisão imprudente e mal calculada, mas eu era inocente quanto a distancias maritmicas e suas traições. Mas em compensação, aquilo nunca mais vai se repetir - ela se levantou do banco do barco e usou sua dominação para expulsar a água que respingava para dentro.

– Você devia estar descansando...

– Já faz algumas horas que eu nao faço nada ! Vamos, deixe-me assumir aqui, pode voltar para o seu aquecedor - ela tinha um tom brincalhão na voz, sorri agradecido quando senti que o barco avançava mesmo depois de eu recolher os remos.Acendi o aquecedor,que era mais uma lamparina bem grande, grato por Cassie ter se dado o trabalho de trocar a madeira queimada por uma do nosso estoque de coisas, e me encolhi ali perto.

Cogitei várias vezes a possibilidade de utilizar os meus chácaras de dominação para aquecer a mim mesmo, mas cheguei a conclusão que seria desperdício de energia. Se tivéssemos uma emergência, Cassandra só teria a mim para ajuda-la e vice-versa, por isso nós dois aproveitávamos ao máximo o tempo de descanso. Resolvi ceder um pouco ao sono, um cochilo nunca matou ninguém...

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– KOUTA, RÁPIDO !!!!!!

Acordei aos gritos de Cassandra e o vento gelado que aumentava violentamente. Levantei em um salto, apensa olhando para a direção que ela havia apontado. Meus olhos arregalaram, e agradeci eternamente por ter tirado uma soneca antes disso.

Estávamos diante de uma tempestade.

Corri até aonde estavam os suprimentos (nao muitos, mas necessários) e verifiquei os nos das cordas que os prendiam ao barco, enquanto Cassandra tentava balancea-lo em meio as águas ja agitadas. Sinalizei um "OK" para ela, que logo me chamou para os remos. Agora a distribuição dos pesos abordo estava proporcional.

Comigo e Cassandra de um lado, as coisas e o aquecedor do outro, pensamos que tudo daria certo durante a tempestade.

– Nao deve durar muito... Mas vai ser o suficiente para ser caótica se nós nao tomarmos cuidado.. - comentou ela com um ar preocupado

– Eu confio em você - ela me lançou um olhar com um sentimento oculto - Tenho certeza que vai fazer o seu melhor para que nada se perca

– Cuide bem dos remos, ouviu ? Se nao vai ter que usar a sua dominação para nos impulsionar e eu nao vou te ajudar

Eu ri do comentário, havíamos prometido antes de começar que nenhum dos dois ajudaria o outro em seus determinados turnos, nem que nós nao flutuássemos por meio metro. Durante todo o trajeto (pelo menos uns 4 dias) hoje foi a primeira vez que o peso permitiu condições para que eu e ela ficássemos lado a lado

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Ja havia perdido a conta de quanto tempo estamos tentando manter o barco em um balanço agradavel, mas as ondas ao nosso entorno nao estavam ajudando a mim e muito menos a Cassie. A cada onda que ameaçava entrar no barco, eu evaporava sua crista, facilitando o trabalho de Cassandra na hora de separar a onda em duas e nos fazer seguir viagem.

Ficamos nesse ritmo por horas, ate que finalmente a tempestade teve pena de nós e fez com que nosso barco naturalmente flutuasse para fora de perigo, tanto eu como ela caímos no chao do barco aliviados. A nossa distancia ainda dava pra sentir a agitação da água, mas ela nao era mais um perigo.

– Cassie, nós conseguimos !!!! - Levantei animado, meu corpo protestando de dor.

Mas ao levantar e olhar em sua direção, percebo que ela estava desmaiada de cansaço. Agora, sem ela, eu nao sabia por onde devíamos seguir viagem. Aos poucos, a adrenalina abandonou meu corpo e um frio maior que o de antes me invadiu, fazendo minha pele pálida destacava as veias que corriam por mim (só neste momento me dei conta que eram tantas).

Aparentemente sem perigo de tempestade, resolvi usar meu chácara para aquecer o próprio corpo, juntei Cassandra a mim e liguei o aquecedor improvisado. A minoria dos suprimentos estavam ali, outros perdemos em meio as ondas que nos atacaram de surpresa, tinhamos pouca reserva de alimento e água potável, e os cobertores estavam encharcados demais. Resolvi deixar tudo a uma distância razoável de mim e do aquecedor, ja que a medida de nos aquecia, saia uma leve fumacinha de vapor.

Passei mais algum tempo fitando o horizonte em busca de alguma ajuda, mas nada apareceu durante 3 horas que pareceram uma eternidade. O frio estava cada vez mais cortante e minha garganta nao aguentava mais de sede, ainda estava claro, indicando o final da tarde e justificando a queda da temperatura. Ja nao tinha muitas esperanças de conseguir nos manter bem por muito tempo. Cassandra ainda estava deitada com a cabeça em meu colo e imóvel, mas pelo menos ela estava respirando normalmente.

Olho para o horizonte em busca de alguma esperança, e penso que meus olhos estao me pregando uma peça quando vejo um barco a uma boa distancia de nós.

Um barco ???

Em toda a minha vida eu nunca havia visto barcos como aqueles. Eram grandes, mas nao pareciam feitos de ferro, como eram construídos os da nação do Fogo, mas flutuavam com graça. Notei que as velas estavam sendo abertas, indicando sua partida, e isso me alegrou muito!! Com o resto de minhas forças, levantei tomando cuidado com Cassie e comecei a gritar como nunca na minha vida

– EEEEEEIIIIIIIIII!!!!!!! AQUIIIIIII!!!!!!!!!! EEEEEEIIIIII !!!!!!! SOCORRO !!!!!! - E algo do tipo.

Só consegui parar quando o barco chegou a uma distancia considerável de nós. Enquanto tomava fôlego, duas pessoas apareceram na borda do barco a vela, sendo que uma delas usou a dominação de água para entrar aqui, o que provocou um leve balanço( nesse momento, agradeci por nao ter usado a dominação de fogo para chamar atenção). Ele carregava outro casaco como o que usava e o estendeu para mim.

– Obrigado... - falei entre os tremores de frio do meu corpo

– Nao há de que - O estranho parecia ser bem legal, aparentemente - O que você do Reino da Terra fazem perto ao Polo Sul ??

– Eu nao vim sozinho - Apontei para Cassandra ainda deitada e um dos cantos com as mantas já secas. Bem, se ele já assumiu que eu sou do reino da terra, o melhor para mim seria aceitar isso do que falar a verdade - Ela veio da tribo da água do norte, estamos viajando a um tempo e....

– Pelos deuses da água e da lua!!!! - Gritou o garoto ao ve-la - Lucas !!!! Desça aqui com outro casaco !!!! Cassandra esta aqui em baixo tambem !!!!!

Hein!!?!?

Um outro garoto surgiu la de cima e também invadiu o barco as pressas com o casaco grande na mão. Só agora notei que o frio nao me permitia distinguir o físico dos garotos.

– Nossa !! é ela mesmo !!! Giotto vai pirar quando souber !!! - disse o tal de Lucas

– Ahm.. Com licença ??... Como a conhecem ? - recrutei intrigado

– Ahh desculpe.. Vamos entrar no nosso barco e aquecer vocês para conversarmos com calma - disse o cujo eu nao sabia o nome, pegando Cassandra no colo e antes que eu protestasse, ele pulou para o barco deles com a ajuda da dominação.

– Nao pense que eu vou fazer algo parecido com você - Lucas falou, depois de subir, para logo em seguida mandar um jato de água como meu impulso ( que nao foi nada agradável). Com sorte consegui cair de pé dentro do barco, abordo, além de mim e aqueles dois, haviam mais 3 garotos e redes com peixes que eu nunca havia visto antes..

– Peixes de água gelada - Disse o garoto que me ajudou, como se lese minha mente - Acho que não se encontram muitos desses por onde você vive... Aliás, meu nome é Pedro, muito prazer - Ele disse rindo e me estendeu a mão, o que gerou um bom aperto. O garoto era bem legal.

– Kouta, o prazer é todo meu, e obrigado por nos salvar.. Mais um pouco e estaríamos perdidos!!

– Eu reparei.. Mas o que aconteceu para ela estar fadigada ??

– Tempestade - As meias verdades sao as melhores mentiras - Ela estava tentando nivelar o barco e nós proteger das ondas enquanto eu tentava segurar os suprimentos que caiam com os impactos repentinos

– Entendi, e você consegue dominar a terra ? - Aquela pergunta me fez lembrar de minha mae, nao posso me entregar agora !

– Apesar da minha tia ser uma excelente dominadora , eu nao sou capaz de dominar a terra... Minha mae nao conseguia domina-la tambem.. Devo ter puxado isso dela.... Bom, com a dominaçao de Terra eu nao conseguiria fazer muita coisa por aqui!!

Continuamos conversando assim por mais alguns minutos. Nao vi sinal algum de Lucas pelo barco, os outros garotos vieram se apresentar tambem, mas volta e meia eles tinham que revezar para cuidar do barco. Quando por fim escureceu, eles deram partida e todos usaram a dominação de água para voltar, apesar do barco ter alguns remos, e a vela principal estava guardada tambem.

Ao chegarmos, Lucas disse que cuidaria para que Cassandra se recuperasse logo, o que nao me agradou nem um pouco, sendo ele o primeiro a descer. E como eles ficaram sem uma pessoa, substitui Lucas na hora de trazer as coisas a terra. Ou melhor dizendo, gelo.

Ao meu redor só havia neve e mais neve, carregamos peixes por mais ou menos 15 minutos e ja conseguia avistar casas feitas de gelo e um muro em construção. Nao pareciam ser uma nação muito forte. Quem nos recebeu foi um bando de mulheres, o que achei estranho. Ainda dentro do barco cutuquei Pedro e pedi uma explicação para aquilo, e ele me disse que sairam pelo menos 15 barcos de pesca como o nosso, porém alguns foram para regiões mais afastadas e foram mais cheios tambem. De acordo com ele, o nosso barco era o menos (o que me fez ficar um pouco mais aliviado).

Depois de descarregar as coisas, Pedro me conduziu a uma pequena cabana feita de gelo, e por incrível que pareça, era bem confortável e quentinho la dentro. Nós logo tratamos de nos livrar dos casacos, as roupas em tom azul que Pedro vestida me lembrou a primeira vez que Cassandra estava vestida assim, parecia tao natural aquela cor para ela...

– Entao cara.. Bem vindo a minha humilde casa ! - ele anunciou

– Espera.. Essa é sua casa ?

– Aposto que nunca viu uma casa de gelo de verdade, iglus sao muito apertados mas o povo daqui fez questao de manter a tradição e aqui estou eu - ele sentou em um sofa forrado com ele de animal e apontou para que eu fizesse o mesmo. Macio....

– Pedro, se importa de me responder uma coisa ?

– Problema algum, manda ai enquanto eu faço a comida, você vai adorar a minha sopa de baleia!!!! - Aquilo nao me atraiu muito..

– Bem.. Eu conheci a Cassandra quando nós... Bem, quando ela me pediu ajuda para vir aqui.. E você ?

Pedro sorriu como se tivesse ganhado um premio

– Até que demorou um pouco, mas vamos lá !!

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Cassandra narrando

Acordei quando braços fortes me deitaram em algum lugar com um casaco grosso, iguais aos do polo norte. Estava quentinho e confortavel, nao queria sair dali e muito menos abrir os olhos, cai de novo na inconsciência.

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Nao sei por quanto tempo dormi, mas ja estava sem o casaco e um pouco mais aliviada das dores que sentia por todo o corpo, nivelar um pequeno barco sozinha em uma tempestade nao foi fácil. Escutei duas vozes que não conhecia, e em meio a minha volta a consciência, consegui ouvir as palavras.

–Ela esta fisicamente melhor, mas acho bom voce nao perturba-la quando ela acordar, ouviu bem ??!- disse uma voz feminina, podia ser bem jovem mas era autoritária

– Pode deixar, prima, nao vou fazer nada - dessa vez era uma voz masculina, parecia mais velha, pois é bem grave, de certa forma familiar.

– Escute, eu acho bom você nao tentar nenhuma gracinha, priminho querido, eu a recuperei com muito sacrifício e ela esta em plenas condiçoes de te dar um belo soco e-

– Ja entendi!!!

– Silencio!! Ela ainda esta dormindo, idiota!!! - As vozes cessaram.

Ouvi passos leves que iam se distanciando, enquanto passos pesados se aproximavam de mim. Ao sentir uma precipitação ao meu lado, soube que o garoto havia sentado ao meu lado. Resolvi que essa era a hora certa para abrir os olhos.

Preguiçosamente o fiz, dando de cara com uma visão muito familiar : peles de animais me envolviam e formavam o colchão, paredes de gelo ao redor, uma ladeira ao centro do aposento. Tudo isso me fazia sentir..

– Se sentindo em casa ? - perguntou a mesma voz masculina de antes. Sentei na cama e encarei o homem a minha frente - Bem vinda a Tribo da Água do Sul, Cassandra.

– Como...? Como você sabe meu nome ?... Aonde esta Kouta ?

– Nao se preocupe, ele me deixou cuidar de você ate que estivesse totalmente recuperada... A tempestade deve te-la esgotado. E ainda teve que levar consigo o campones do reino da terra ? Tens muita coragem de enfrentar essas aguas com um inútil deste..

O homem se levantou da conta da cama e chegou mais perto, puxando um pequeno banco e sentando mais perto de mim, sempre mantendo uma distancia respeitosa. Era característico das tribos da água, o homem, que visto de perto ainda era jovem para ser chamado assim, era alto e moreno, os cabelos tipicamente castanhos presos em um corte de lobo, e os olhos.. Cada um em um tom de azul diferente, era maravilhoso.

– Me reconhece agora ? - disse ele, com um tom de voz esperançoso

– ..Lucas ? - demorei um pouco a responder, mas logo depois seu rosto se iluminou com a minha resposta - Lucas!!!

– Olá Cas - disse ele, logo abrindo os braços para me abraçar. Lucas sempre fora um bom amigo, um dos poucos que entendia a repressão que eu sentia há 7 anos atras

– Mas aonde estamos ? Isso até parece nossa casa! ... Eu estava indo para o sul... Nao entendo mais nada!!! - disse me jogando na cama novamente, me desfazendo do abraço

– Cas.... Nós realmente estamos no Sul - Levantei novamente, desta vez com mais energia, peguei o casaco de neve e sai do pequeno abrigo.

Senti o vento gelado, ao sair esperava casas construídas de gelo, mas me deparei com pequenas casinhas ovais que nao pareciam serem construídas com a dominação de água. O Sul realmente era maravilhoso!!

– Sabia que ia se surpreender, não acho que vou conseguir te colocar para descansar por mais tempo, vamos passear um pouco. Tenho que te contar algumas coisas que aconteceram depois que você partiu, não queremos surpresas desagradáveis...

– Que tipo de surpresa ?!


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Notas finais do capítulo

Estou perdoada ?? *~*
Esperando comentários !!! Amo vocês, desculpem novamente por demorar tanto >.



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