Forever Young escrita por Valerie


Capítulo 18
Capítulo 18: Eu e minha querida vodka


Notas iniciais do capítulo

Créditos a minha diva e prima Larissa (kkkk é o msm nome, mas essa n é vadia, essa é bem lecal ta?) Obg my prima hihi



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Harry

Entro como um furacão no meu quarto.
– Onde você colocou essa maldita garrafa? – pergunto a mim mesmo.
Vou em direção da minha cômoda e reviro tudo. Jogo as minhas meias no chão, logo depois as minhas cuecas, procuro na minha gaveta de camisas e nada. Tudo já estava pelo chão, incluindo as gavetas de madeira. Mas eu não estava ligando. Arrumo quando eu tiver cabeça pra isso. Arranco o lençol da minha cama procurando em baixo do travesseiro. Ok, isso foi estúpido. Eu nunca colocaria uma garrafa de vodka em baixo do travesseiro. Mas vai que... ok, não. Tiro com um pouco de esforço o meu colchão, o jogando do outro lado do quarto, olho para o ‘’esqueleto da cama’’, entre a madeira que sustenta o colchão e adivinha? Nenhum sinal dessa garrafa.

Eu sei que está aqui em algum lugar. repetia para mim mesmo.
vasculho em baixo da cama e novamente não encontro anda. Só umas revistas da playboy, só que... bem, eu nunca pensei que diria isso: mas eu não quero saber de mulher nesse momento. Desabo no chão ao lado da cama. Envolvo as minhas pernas com meus braços, enterrando a cabeça entre os joelhos. Meu nariz ardia. Consequência do meu choro reprimido. Você não vai chorar. Não de novo. Eu tentava me encorajar. Levanto a cabeça e olho em volta. Meu quarto parecia ter sofrido um ataque terrorista. Ou que um terremoto tinha passado por ele. Ou um furacão. Enfim, eu só sei que se minha mãe visse o estado do meu quarto provavelmente teria entrado em colapso.

Olho as minhas roupas espalhadas no chão, as gavetas (que provavelmente eu devo ter quebrado) o colchão fora do lug... Espere. O Colchão.
Me levanto em um salto e vou direto até ele. Levanto o colchão, colocando na vertical, encostado no meu guarda roupa e começo a revistar as laterais, a procura de uma única fenda que poss... achei. Pego uma tesoura na gaveta de minha escrivaninha e corto o retalho de linha que eu fiz há algum tempo atrás. Pus a minha mão dentro do colchão, procurando a garrafa. O colchão era grande e grosso, e não sei se acharia aquela garrafa ali dentro tão cedo.
Depois de uns dois minutos procurando insanamente, a encontro. Puxo a garrafa de dentro do colchão, algumas espumas caindo no chão. Olho para ela. A luz do sol batendo no liquido parecia deixa-lo ainda mais irresistível.
Tem certeza que é isso o que você quer? O que você precisa fazer? Minha consciência martelava em minha cabeça.
Tudo ficou nublado de repente, uma brisa gélida passando por mim. Coloquei a garrafa na escrivaninha e me sentei na cadeira, a encarando.
Então você chegou até aqui, revirou todo o seu quarto para desistir agora? Minha consciência de novo. Parecia que eu estava em um desenho animado. O anjo e o demônio soprando em meu ouvido. E assim como nos desenhos animados, a voz do demônio prevaleceu, me convencendo. Tiro a garrafa da escrivaninha e destampo-a. olho-a, respiro fundo e dou um gole.
A vodka sai queimando minha garganta, uma sensação quente invade meu estomago. Era algo inigualável. Me sentia liberto. Toda a angustia se desvaindo na medida em que eu bebia. Dois, três, quatro goles.
– Parabéns Harry Styles. Sendo feito de idiota mais uma vez. – eu disse em voz alta, erguendo a garrafa e fazendo um brinde com quem quer que seja.
No fundo me sentia bem. Toda aquela esperança de que a Larissa um dia sentiu algo por mim... senti algo quando eu... quando eu a amava. Isso me aliviou. Agora eu tenho certeza. Aquela peste ruiva nunca gostou de mim. Pelos menos eu não vou ficar que nem um idiota pensando que naquela época ela também retribuía o que eu sentia. Agora está decretado: ela nunc a me amou e é uma grande cretina. Dou outro longo gole.
– Pobre Harry... – eu digo em voz alta, minha língua embolando enquanto eu falava. Ri comigo mesmo.

Lá fora muita chuva. Muita mesmo. Um dilúvio. Ponho a garrafa na mesa e vou até a janela para fecha-la. Tropeço em uma das gavetas que estava no chão. Senão fosse pelas minhas mãos retardando a queda, com certeza cairia de cara no chão. Fiquei um tempo lá deitado, de barriga pra cima. Algumas gotas de chuva vindas da minha janela caiam em meu rosto. Fechei meus olhos. Quase podia ouvir Alice gritando comigo se me visse nesse estado: Harold,seu bêbado imundo, levanta do chão! Ri sozinho novamente. Quase podia sentir também seu toque em meu rosto quando aquela psicopata me jogou spray de pimenta. Quase podia sentir ela me fazendo carinho, e lembrei do que ela disse: eu mataria a menina que jogou spray em seu olho. Eu sorri.com os olhos ainda fechados. Pude sentir sua respiração fazendo cocegas em meu rosto, e nossos lábios se aproximando e... puf! Foi só um sonho. Quase urrei de frustração.
e de repente vieram à tona suas palavras que Alice tinha me dito agora a pouco: ‘’O QUE FOI AGORA QUERIDINHO? FICOU PUTO PORQUE VIU SUA EX PAIXÃO SE BEIJANDO COM SEU RIVAL FOI? HAHA QUE PENA!’’
Aquilo desfez qualquer sorriso em meu rosto.
Conto a ela uma das minhas maiores angustias e o que ela faz? Joga na minha cara o quão estupido eu sou na primeira oportunidade. Se Larissa me magoou, Alice me magoou muito mais. Já esperava isso de Larissa. Mas Alice? Doeu ter ouvido aquilo dela.

Me levanto e vou em direção a janela. Quase escorrego no chão, mas consigo me firmar de pé. Fecho a janela e pego o colchão. Coloco-o na cama, pego a garrafa na escrivaninha e deito. Viro a garrafa inteira.
Toc Toc.
Quase deixo o liquido me molhar inteiro com o susto. Quem diabos bate em meu quarto nessa hora? Reviro os olhos e ponho a vodka em baixo da cama, no caso de ser algum supervisor na porta.
Toc Toc.
– JÁ VAI! – grito sem me importar se fui grosso ou não. Assim que termino de escondê-la vou em direção a porta. Ou tento. Estava tonto demais para andar. Tive que em segurar na mobília para não cair.
Toc toc.
Abro a porta com tudo, a raiva subindo a minha cabeça.
– MAS QUE PORR... – era Larissa em minha frente. Irresistivelmente linda com um rosto inocente. Bem, até que ela sabe fingir muito bem. Olho-a de baixo para cima. Seu short jeans mostrava muito suas coxas... e ah, que coxas. Ela usava uma blusa preta que tinha um profundo decote V. o que me fazia imaginar o que ela escondia por trás daquilo. Quase babei.
– Harry? – ela diz meu nome me tirando do transe.
– O quê?
– Eu posso entrar e conversar? – ela tinha um sorriso suplicante no rosto. Quase cedi.
– Fala logo o que você quer Larissa. Eu não tenho tempo pra besteira. – minha voz soava ridícula. Minha língua parecia ter sido anestesiada.
– Você está bêbad...
– Você vai falar pra que veio ou não? – eu a interrompo sem paciência.
Ela engole em seco e assente com a cabeça.
– Ok... o que aconteceu no cemitério. Kendall não ouviu nada, mas eu ouvi a sua discussão.
Meu rosto queimava. Aposto que estava vermelho.
– É isso o que eu quero conversar. Eu posso entrar agora? Aqui fora tá muito frio. – ela faz bico. Eu queria lhe dizer: ENTÃO MORRA DE HIPOTERMIA! Mas infelizmente meu lado humano falou mais alto, e eu concordei que ela entrasse.
Cambaleei para dentro do quarto enquanto ela estava atrás de mim. As vezes eu trocava as pernas, sem equilibro, mas no mesmo momento eu me recuperava.
– Tava sentindo saudade desse lug... – ela parou de falar assim que viu as condições do meu quarto. Ela arregalou os olhos. – O que aconteceu aqui?
– Longa história.
Me inclino e pego a vodka, dando outra golada.
Olho a expressão dela, atônita.
– Quer? – pergunto cinicamente.
– Por que... mas por que você tá bebendo eu nunc..
– Eu to bebendo por que eu quero.
Ela abaixa a cabeça. Um nó se formou em minha garganta.
mas como sou estupido. A garota me faz sofrer, e mesmo assim fico culpado por respondê-la mal.
– Harrry... – ela diz com voz dengosa. – Eu acho que você já sabe que eu e o Kendall...
– Eu sei o que voc...
– Shh. – ela sussurra perto do meu ouvido colocando o dedo em minha boca. – Mais uma vez fiquei com ele, e agora eu sei que eu não sinto nada. Agora eu sei que ele não é o cara certo Harry. – ela passa os braços por meus ombros. – o cara certo esteve na minha frente o tempo todo e eu não vi. - Ela sorriu olhando para o chão. - O cara certo é você Harry.

E então ela me beijou.
Sua língua explorava a minha boca e eu ficava lá. Parado. Minha língua realmente parecia anestesiada, então, nem se eu quisesse teria como retribuir o beijo. Ela se esfregava em mim, metendo aquela língua asquerosa na minha boca. Ela pôs a mão em baixo da minha camisa, alisando a minha barriga. Ok. Aquele beijo estava super nojento. Mas tenho que confessar que com ela me tocando assim...
Ela para de me beijar e me joga na cama, eu caio com tudo, e não consigo me sentar direito, acabo batendo a cabeça no colchão umas três vezes. Quando finalmente consigo me sentar Larissa está me olhando safadamente. Ela tira a blusa e fica só de sutiã pra mim. Minha boca estava entreaberta eles eram... estonteantes.
– Você gostou? – ela me pergunta.
Balanço a cabeça freneticamente.
– Então você vai gostar mais disso. – ela sorri de novo e se ajoelha em minha frente. Engulo em seco. Ela alisa minhas duas pernas, sua cabeça bem no meio delas. Passa o dedo indicador pelo zíper de minha calça. E o abre.
Me levanto em um pulo.
– La-Larissa... é melhor você ir agora.- Eu disse, fechando o zíper da calça.
Ela fez bico e se aproximou de mim. Eu me joguei na cama, rolei, e parei do lado oposto do quarto.
– Harry! Parece até que tá fugindo de mim!
– E eu tô! Agora se veste e, por favor, vai embora. E pelo amor de deus, sem esse papo de cara certo. – imitei seu jeito de falar.
Ela fechou a cara e me jogou um olhar que parecia atravessar a minha alma.
– Eu venho até aqui, assim – ela deu ênfase para os peitos coberto só pelo sutiã. – E você fica nessa de ficar fugindo de mim. Sinceramente Harry Styles, pensei que você fazia juiz a sua fama.
Reviro os olhos.
– Quer que eu te mostre a saída? – eu pergunto impaciente.
– Sabe o que você realmente é? Você é um mal amado Harry! Você nunca vai ter ninguém. Você não passa de um bebad... – joguei vodka na cara dela. – MAS OQ....
– Isso aí. Vodka por toda sua cara. Que foi? Vai se sentir ofendida? Aposto que coisas muitos piores já estiveram em seu rosto né? – fiz um sinal de punheta e sorri pra ela.
– VOCÊ ME PAGA HARRY STYLES. ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM. – e ela sai, fechando a porta.
Pego a minha garrafa e a abraço.
– Me desculpa amor, mas eu precisava fazer isso. - Lhe dou um beijo e bebo mais um pouco.

Caio na cama. Por mais que ela seja um vagabunda, Larissa tem razão. Do jeito que as coisas estão, nunca terei ninguém. Respiro fundo e olho para a garrafa. No inicio do dia ela estava quase cheia. E agora, quase anoitecendo só sobrou 2 dedos do liquido. Respiro fundo e termino com garrafa.
Deito na cama, tonto, e adormeço.



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Notas finais do capítulo

gostaram da visao dele bêbado? vcs q pediram e a gente se inspirou mt no damon é e agr vcs ja podem odiar a larissa da fic kkkkkkkkk