My Dear escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hoppe: *-* heey pessoal! Meu deus, demoramos mt neah? D: nos perdoem? Prometemos naum demorar mais tanto ok? :) bem, temos uma novidade tbm! O/ Fizemos o trailer da fic LOL aki o link pra vcs verem e nos darem opnião e criticas *-*: http://www.youtube.com/watch?v=gEZOfr99FYA&feature=youtu.be
Espero que gostem do cap o/ e boa leitura!
Milena: Hello people! Então, me ajudem a bater na Hoppe? Ela tá com medo porque fez o cap, muito ridicula né? Eu ameeei!
Haha, espero que gosteeem!



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E quando finalmente as palavras filtraram para a minha mente, pisquei os olhos atordoada, dando largos passos para longe de Cato, livrando-me do calor que emanava de seu corpo.

– Tudo bem, Brutus... – eu ri nervosamente – Pode parar com a piada...

Ele continuou fitando-me sério, aumentando cada vez mais os meus receios e conseqüentemente, meu desespero e atingindo-me certeiramente com a dolorosa verdade.

Não fora uma piada.

– Oh não... – recuei outro passo – Está mesmo insinuando que eu e Cato façamos uma aliança?

Um sorriso sarcástico se abriu em seu rosto.

– Por que não? – ele andou em minha direção, ficando próximo á mim para então, voltar a se aproximar, forçando-me a voltar dez passos para trás e me postar ao lado de Cato novamente – Eu vi a luta de vocês... Foi esplêndido! Trabalham perfeitamente em sincronia... – ele olhou para mim com os olhos habitualmente ferozes e brutos – Você com as facas – e então, voltou-se para Cato – E você com a espada. O que melhor do que essa perfeita combinação?

– Brutus está certo – Enobaria se manifestou com a voz estável e tediosa, ela continuou de braços cruzados, os olhos presos sobre mim e Cato e o sorriso que deixava á mostra suas presas reluzentes nunca abandonando seus lábios – Se ficarem juntos, terá mais chances do Distrito 2 levar a vitória.

Cato virou-se para mim logo após as palavras de Brutus, um sorriso estranho se abriu em seus lábios. Um sorriso que unia seu habitual deboche e algo como... Vitória?

Arqueei a sobrancelha em sua direção recuando um passo ao vê-lo me estender a mão.

– E se eu não quiser me aliar á ele? – sorri cinicamente voltando-me para Brutus e Enobaria, ignorando a mão de Cato que continuou estendida.

Ao olhar a expressão de Brutus, um calafrio correu pelo meu corpo quando me lembrei da mesma expressão presente em seu rosto durante os games em que ele participara. Uma expressão homicida, certamente.

Corri meus olhos para Enobaria. Esta já me fitava friamente, a pose de indiferença a tornava inabalável junto de suas presas banhadas á ouro que lhe conferiam uma aparência mortal.

– Apenas se quiser ser morta logo que o gongo soar, querida... – a voz de Cato soou ao meu lado, fazendo-me estremecer. Me virei á ele, encarando-o irritada.

– O que está insinuando, Stroke? – novamente rosnei, fazendo-o rir – Que eu irei sobreviver por mais tempo apenas por que terei você como meu aliado?

– Obviamente – murmurou ele convencido. Um grunhido de frustração escapou pelos meus lábios, assemelhando-se á um rosnado ameaçador. Ele me encarou, assustado.

Escorreguei minha mão lentamente para o bolso interno do meu casaco, prendendo meus dedos em torno do cabo de uma das facas que havia ali. Não me importava qual era, qualquer uma serviria para feri-lo seriamente.

Um movimento rápido demais para meus olhos acompanharem foi feito por Cato, ele jogou sua espada presa em seu cinto para o alto e a pegou no ar girando-a entre os dedos com maestria. O seu habitual sorriso de deboche apareceu.

Ele pareceu incerto em se defender do meu possível ataque ou me atacar antes que eu o fizesse primeiro. Ou talvez ele estivesse incerto se deveria realmente me atacar...

Tal pensamento me fizera fitá-lo e arquear a sobrancelha em confusão.

Cato Stroke, o melhor em espadas e o mais brutal do Distrito 2 nunca hesitaria em esquartejar qualquer pessoa com sua espada para chegar ao seu objetivo.

– Parem com isso – a voz de Brutus soou ríspida enquanto ele se colocava entre nós – Suponho que novamente será uma luta esplêndida mas não posso permitir que os, certamente, futuros voluntários dos games se matem antes mesmo do gongo soar na arena.

Brutus nos analisou novamente por mais longos segundos, os olhos ferozes e brutos nos avaliava de forma estranha. Por fim, ele nos deu as costas murmurando algo á Enobaria antes de sair da arena, sem nos dirigir nenhuma palavra sequer.

– Já posso ir? – perguntei impaciente com o desconfortável silêncio que caíra sobre nós. Não esperei pela resposta de Enobaria, passei por ela indo em direção á saída da arena, contudo, sua mão se prendeu em torno do meu braço. Suas grandes e afiadas unhas afundaram na minha pele.

Cato se movera para o fundo da arena arrumando suas coisas e guardando novamente a espada em seu cinto.

– O que está havendo com você? – perguntou Enobaria em um murmúrio quase inaudível, perto do meu rosto.

– Nada – sussurrei reprimindo um gemido de dor quando suas unhas se apertaram mais em minha pele.

– O que está havendo com você? – Enobaria tornou a perguntar, mais insistentemente tornando evidente de que ela não me soltaria até eu dá-la uma resposta.

– Orgulho! – continuei em um tom baixo – Satisfeita? É orgulho! – livrei meu braço de seu aperto e me virei novamente para a saída.





Suspirei frustradamente, andando até á porta da quadra á passos pesados e contidos, tentando controlar minha vontade de lançar facas para todas as direções e descontar minha raiva. Agarrei minha mochila e a passei pelo ombro, continuando meu caminho. Mas antes que eu pudesse dar um passo para fora da quadra, parei sob as palavras de Enobaria:

– Será mesmo apenas orgulho? – perguntou ela fazendo-me ponderar aquilo por algum tempo.

Sacudi a cabeça e continuei a andar. Eu não havia mentido. Estava claro que era orgulho, um orgulho como de quando eu era criança.

**

Aliados. Aquilo me soava como uma piada. Cato Stroke e eu aliados.

Subi as escadas que levavam ao andar de cima á passadas pesadas. A casa estava silenciosa, agradeci por estar sozinha naquele momento.

Arrastei-me pelo corredor até a ultima porta, o meu quarto. Empurrei a porta com violência, jogando a mochila em algum canto e jogando-me pesadamente pela cama macia.

Instantaneamente, meus olhos se fecharam, meu corpo cansado relaxou sobre o colchão macio e eu adormeci.

**

Aos poucos, recobrei os sentidos. Rolei pela cama desconfortavelmente, ouvia vozes altas ecoarem pelo local mas soava abafado. Eu apenas sentia ruídos irritantes que me impediam de voltar a dormir.

Rolei novamente pela cama, meu corpo ainda mergulhado no torpor e minha mente ainda presa ao estranho sonho que eu tivera. Sacudi a cabeça e levantei meu tronco pesadamente do colchão ao constatar que as vozes não parariam tão cedo, assim como eu não poderia voltar á dormir.

Pisquei os olhos, o sol da tarde se fora e as luzes do quarto continuavam apagadas.

– Gleen? – perguntei vendo o borrão dos cabelos avermelhados de meu irmão, no breu do quarto.

– Hey... – ele aproximou-se. Semi-cerrei os olhos á escuridão, vendo o brilho do lado de fora bater em um lado de seu rosto.

– O que aconteceu com o seu rosto? – perguntei aflita, levantando-me imediatamente da cama e tocando sua bochecha. Havia um fino corte no canto de seu lábio inferior pelo qual escorria um filete de sangue, seu olho direito estava inchado e roxo. Olhei horrorizada para seus braços, arranhados, o sangue escorria lentamente pelas feridas – Oh meu deus... Foi ele, não foi? – olhei urgentemente em seus olhos, ele correspondeu abaixando o rosto – Gleen... – sussurrei ameaçadoramente.

Ele assentiu com a cabeça. Suspirei, abraçando-o fortemente.

– Por que não se defendeu? – perguntei.

– Acha mesmo que eu poderia esquartejá-lo com a minha espada no meio do pátio? – perguntou ele em ironia, rindo. Tentei fazer o mesmo, mas sem sucesso quando meus olhos recaíram novamente sobre seus ferimentos.

– Vamos limpar isso... – acendi a luz do quarto, caminhando até o armário retirando de lá uma pequena maleta com curativos. Ele sentou-se na minha cama, me sentei ao seu lado e comecei a limpar o sangue.

No silêncio que se instalara no quarto, continuei a ouvir as vozes soarem reconhecíveis á mim, mas nada me viera á mente. Elas pareciam vir da sala.

– É ele... – murmurou Gleen ao ver minha expressão.

– Quem? – perguntei continuando a limpar o sangue de seu rosto, despreocupada.

– Cato. Cato Stroke – seu rosto se iluminou ao pronunciar o nome de seu “ídolo”. Pisquei os olhos ainda sentindo o seu nome filtrar por minha mente.

– Legal... – bufei com raiva quando lembranças daquele dia mais cedo passaram como um flash diante dos meus olhos. Levantei-me da cama afastando-me de Gleen, tentando esconder a expressão, certamente, homicida que se formara em meu rosto.

– Eu a vi treinando com ele hoje – ele continuou e mais lembranças vieram. Apertei com força a borda da mesa, sentindo-a se desfazer aos poucos.

– O que estava fazendo no Centro de treinamento? – me virei rapidamente para ele, elevando o tom de voz.

– Eu queria vê-lo treinar com as espadas – murmurou.

Gleen era o que eu poderia definir como um fã de Cato Stroke, o melhor espadachim do Distrito 2. Não poderia culpá-lo por admirá-lo, pois eu reconhecia – secretamente – de que Cato era realmente bom.

Perguntava-me se Gleen ainda tinha esperanças de poder se tornar um espadachim tão bom quanto Cato.

– E como ele é? – perguntou ele, tentando dar continuidade á conversa que eu á todo custo tentava finalizar.

– Um idiota, egocêntrico, que acha que o mundo gira em torno de si apenas por que domina as artes de uma espada estúpida – resmunguei irritada.

– Realmente tocante... Não sabia que me observava tanto assim, minha querida... – e a surpresa me atingiu quando me dei conta que a voz não pertencia á Gleen.



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Notas finais do capítulo

Hoppe: Merecemos reviews divos e gatos como os do cap anterior? Que afinal, foram maravilhosos *-* mt obrigada, naum esperávamos tanto! Sério =') nos digam oq acharam! :)
beijoos ♥
Milena: Issaae, e pode também brigar com a Ho por ter medo okay? Eu deixo...
Kisses



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