Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu adorei os Reviews de vocês. Mesmo. Obrigada! ^.^ E estou indo para responder todos eles!!
E bem... Eu queria explicar uma coisa... Os acontecimentos em que a Rose não teve nada a ver em VA., como a morte de Mason, Lissa ter usado tanto do Espírito e ter sido sequestrada por Victor no caso... Ela não foi sequestrada por ele. Porque já que ela estava com Christian, de qualquer forma, os guardiões conseguiram chegar a tempo para não levá-la , o Dimitri sendo despertado e alguns fatos que aconteceram de qualquer forma; o ataque ao St. Vladmir por Strigois, Adrian Ivashkov com Lissa... Essas coisas... Coisas que teriam ou não acontecido se Rose não estivesse lá.



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– Rosemarie Hathaway? – seu sotaque estranho soou. O cara russo que havia capturado a mim e à Lissa há alguns anos atrás. Quando nós fugimos para viver entre os humanos. Agora, vendo-o me segurar pelo braço, me trouxe sentimentos agridoces dentro de mim. Eu sentia falta de Lissa, obviamente. Talvez, nem mesmo ele havia notado nossa ligação. Mas naquele instante, eu não me importei. Não havia um porquê.

– O que quer comigo? – eu gralhei, me mexendo para que ele me soltasse. Mas o seu aperto não diminuiu em meu braço.

– Você precisa nos acompanhar. – ele disse, sua voz dura, tal como a de qualquer guardião.

– Para onde? – eu questionei. – Quem mandou vocês?

Mas nenhuma resposta veio. E aquilo me frustrou como o inferno. Não importava se o cara russo – Dimitri Belikov se minha mente não me enganava – era gostoso o suficiente, não importava se ele era tão nota dez. Ele era um guardião. E aquilo, literalmente, fodia com todos os meus planos.

– Ok. – eu levantei meus braços vencida, quando nos aproximamos do pequeno conjunto de apartamentos imundos, ao qual, eu morava. Dimitri me fitou, com seu olhar duro e questionador. – Me deem um tempo para ao menos trocar de roupas.

Ele me fitou, incrédulo. Eu sorri o máximo que eu pude. Mas era difícil, devido ao frio e o cansaço.

– Você tem vinte minutos. – ele disse, e eu assenti, sabendo que vinte minutos eu poderia formar uma tática e fugir dali. Eu caminhei até a porta, a abrindo. Ele me seguiu.

– Hey, Camarada! – eu protestei, quando ele me seguiu – Vinte minutos sozinha!

– Rose? Está tudo bem? – Bill, um vizinho meu perguntou. Ele era humano, e era aproximadamente uns nove anos mais velho do que. Mas isso não o impedia de ainda acreditar que eu pudesse ter algum tipo de interesse por ele. Normalmente, eu não levava caras para casa – nunca. Mas provavelmente, o fato de eu levar um cara intimidador e alto com Dimitri era, chamava a atenção de qualquer um.

– Está tudo bem, Bill. Não se preocupe. – eu disse, dando o tipo de sorriso convincente. Ele vacilou, enquanto estudava Dimitri atrás de mim, minuciosamente. Eu lutei contra a vontade de dar uma olhada para ele, para ver como ele estava lidando com o olhar de Bill, mas o quanto menos eu permanecesse ali, mais rápido eu poderia me livrar daqueles malditos guardiões.

Chegamos em frente ao meu pequeno apartamento. Eu o abri, mas logo, Dimitri estava na minha frente, como se pudesse ter algum Strigoi ali. Eu acendi a luz, e não havia nada, exceto alguns insetos que sempre tinham naquele lugar. Não era como se meu apartamento fosse mais sujo do que o normal. Acredite, não era. Mas o prédio em si, era precário demais para me livrar de qualquer inseto.

Dimitri caminhou, olhando em cada cômodo ali, como se pudesse encontrar qualquer maldita coisa ali. E não havia, graças a Deus. Eu não era muito o alvo dos Strigoi em Montana. Obviamente, eles nem deviam saber da minha existência. Ao menos, não ali, perto de uma academia cheia de Morois.

Eu joguei minha bolsa sobre a pequena mesa de madeira na cozinha improvisada. Os olhos astutos do guardião me seguiram.

– Como está Lissa? – me permiti perguntar. Ele me fitou, como se fosse a primeira vez que o fazia. E então, eu tentei encontrar algo em seu rosto, mas não havia nada. Absolutamente nada.

– A princesa está a salvo. – ele disse, sua voz baixa, mas impactante em um lugar fechado. Ele esvaia poder. Eu suspirei.

– Eu sinto a falta dela. – me peguei admitindo, enquanto puxava uma cadeira e me sentava ali. Era como se eu não fosse ser levada pelos guardiões. Eu me senti bem... Pelo menos, alguém próximo à Lissa me fazia acreditar que ao menos eu não estava tão longe assim de toda a realidade. Porque tinha que admitir. Às vezes parecia que tudo não havia passado de um sonho.

– Você precisa voltar. – ele disse, dessa vez, sua voz era um pouco mais gentil. Um pouco.

– Eu tentei, você sabe... – ele sabia do que eu estava falando, obviamente. Já que ele esteve lá quando Kirova não me aceitou de volta. Alegando que não valia a pena eu continuar ali, depois de tudo o que eu havia feito. Eu senti a raiva voltar.

– Ela a quer de volta. – ele disse, dessa vez, um pouco mais duro. – A Princesa Dragomir.

– Eu a abandonei... – choraminguei, me sentindo cada vez mais fraca. – Às vezes, eu acho que eu devia ter lutado mais para poder ficar... Talvez se eu o tivesse feito, eu estaria com ela agora, sendo sua guardiã. Estaríamos formadas. Ela estaria na faculdade... Não estaria namorando o Ozera. Deus, eu não sei... Seria diferente.

– Seria. – concordou ele. – mas isso não a fez desistir de você, Rose. Ela moveu céus e terras para encontrar você, mesmo estando tão perto.

Eu me senti sorrir, de uma forma estranha. Agridoce. Eu sentia muita falta de Lissa. O que era obvio. Mas eu não queria voltar. Eu não queria aguentar as piadas sobre eu ter ficado fora sendo uma meretriz de sangue. Vivendo ordinariamente, em comunidades para dhampir.

– Por que você não está com ela? – perguntei, tentando afastar esses pensamentos.

– Porque ela me pediu para trazer você de volta.

– Eu não vou. – cerrei meus punhos. Eu me sentia pronta para bater nele, mesmo sabendo que seria meio impossível.

– Então, eu terei que te arrastar até lá. – ele disse, se levantando.

– Eu não vou. – eu repeti, agora, um rosnado.

Dimitri suspirou, fechando seus olhos com força. O senhor autocontrole estava recaindo. Então, ele abriu seus olhos, parecia que toda a linha de paciência esta a um fio de se esvair. Eu sabia que ele me obrigaria, mesmo que me colocasse no ombro e me arrastasse de volta para a Corte ou até mesmo para a Academia St. Vladimir. E eu estava disposta a brigar, mesmo sabendo que seria apenas um piscar de olhos até ele me vencer.

– Pense nela. – ele disse, e como esperado, aquilo surtiu um efeito terrível em mim. Mas não por ele ter deixado seu autocontrole falar mais forte, e sim por ele jogar tão sujo.

– Pense em mim! – eu gritei. – Você não tem noção de nada do que acontece... Você está tentando me fazer pensar nela? Mas é nela que eu penso vinte e quatro horas por dia. Acha que eu queria estar distante dela, camarada?! É tarde demais para mim. Eu não vou me formar, eu não vou ser aceita naquele lugar. Eu nem sequer deveria estar em Montana! Diabos, eu nem sequer deveria estar conectada nela por esse maldito laço! Isso é tortura!

– Do que está falando? – ele perguntou, dessa vez, baixo. – Laço?

– Oh, não diga! – fingi ultraje. – Você sempre soube, não?

– Sim... – ele suspirou, caminhando até a janela do pequeno cômodo. Ele olhou através. – Mas eu não fazia ideia de que ainda funcionava já que você não estava mais por perto...

– Isso prova que nunca vou deixar ela completamente... – eu sorri sem humor.

– Você tem noção do quão importante é isso? – de repente ele pareceu cansado. Ele se voltou para mim, caminhando de volta até o sofá, e se sentando à minha frente. Ele se esticou um pouco para frente, para que pudéssemos ter contato visual. – Você soube o que aconteceu com ela há alguns anos atrás? Quando Victor Dashkov quase a capturou? Quase foi tarde demais, Rose...

E antes que eu pudesse me dar conta, ele segurou minha mão. Fazendo uma coisa estranha formigar em minha pele. Eu não sabia o quão aquilo poderia ser estranho, até que eu notei que ele sentira o mesmo. Eu o encarei, ainda atordoada. A conexão estranha entre nós.

– Eu senti. – eu murmurei, encarando o chão. – Eu senti quando Victor quase a capturou... No dia do baile, ela estava com Christian... E ele a quase capturou...

– Vê? – ele ergueu uma sobrancelha.

– Não significa que...

– Apenas tente. – ele disse, e involuntariamente, me sentindo vencida, eu assenti. – Anda. – ele me esticou uma mão, eu me levantei com a sua ajuda. Dimitri sorriu torto. O que me fez hiperventilar por dentro.


















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