Bruna corre desesperada pela mata, Baby Face põe Leonardo no ombro e o leva para dentro da casa.

- Não, por favor, para – Diz Leonardo, sendo carregado.

Baby Face desce a escada para fornalha.

- NÃO, POR FAVOR, POR FAVOR, PARAAA – Grita Leonardo, ele tenta se segurar em algo na parede.

Seus dedos vão sendo arrastados, as unhas saem de tanta força.

- Droga, BRUNAA, BRUNAAA – Grita Leonardo.

Já escurecendo, Lilo e Michael estão dentro da van quando Bruna chega desesperada, ela entra na van e tenta por para ligá-la.

- Ei Bruna, o que houve? – Pergunta Michael, assustado.

Ela continua tentando ligar o carro desesperadamente.

- ANDA LOGO, VAMOS – Grita Bruna, chorando.

- Bruna o que foi? – Pergunta Michael.

- PEGUEM A ARMA – Grita Bruna.

- O xerife pegou – Diz Lilo.

- Droga! – Diz Bruna.

Ela bate no volante, sem parar de tentar por o carro para ligar.

- Bruna o que esta acontecendo? – Pergunta Michael.

- Bruna! – Diz Lilo.

- DROGA! DROGA! – Grita Bruna, batendo no volante.

- O que foi? – Perguntam Lilo e Michael ao mesmo tempo.

O Xerife aparece ao lado da porta com uma lanterna assustando os 3, ele observa Bruna em pânico, chorando horrores e extremamente assustada.

- Graças a Deus – Diz Bruna, ao vê-lo – Tem que nos ajudar, por favor, precisa nos ajudar.

- Calma – Diz o xerife.

- O meu amigo, o meu amigo precisa de ajuda – Diz Bruna – Meu amigo foi ferido, meu amigo foi ferido.

- Fique calma e respire fundo – Diz o xerife.

- Ele voltou, ele voltou – Diz Bruna.

- Quem voltou? – Pergunta o xerife.

- O Baby Face – Diz Bruna – Ele vai matar todos nós, precisamos sair daqui!

- Ta bem, sei, respire, o que houve com o carro?

- Não tem nada de errado com o carro, é o meu amigo, precisa ir ajudá-lo – Diz Bruna, chorando.

Xerife acha um cinzeiro com rolos de maconha.

- Uou – Diz o xerife, pegando.

 - Por favor, ajude ele, eu não sei onde ele esta – Diz Bruna.

- Alguém poderia me explicar isso?

- Hm, hm, não é meu senhor – Diz Michael.

- Vocês estão usando drogas?

- Não – Respondem Lilo e Michael.

- Essa van não é nossa – Diz Lilo.

O xerife olha para dentro da van e ilumina o rosto de Bruna novamente.

- Estou sentindo o cheiro de mentira!

- Não, o meu amigo... – Diz Bruna.

- SAIAM DO CARRO – Ordena o xerife – AGORA!

Eles saem do carro, Bruna não conseguia parar de chorar, eles caminham até a frente da van.

- Deitados no chão, AGORA... VOCÊS 3, DEITEM-SE NO CHÃO!

Bruna, Lilo e Michael deitam-se cautelosamente, o xerife pisa nas costas de Michael para que ele encoste no chão.

Na sala da fornalha, Leonardo esta no chão encostado na parede, Carol fica em frente a ele filmando-o.

- Ai esse filme vai ficar ótimo – Diz Carol, ela filme a perna decepada de Leonardo – Uuuu belo trabalho!

Baby Face se aproxima e Carol.

- Meu bebê leva jeito pra isso – Diz Carol, sem olhar para ele – Agora põe ele no gancho.

Baby Face o pega, Leonardo geme de dor, ele o leva para o gancho.

- Não, por favor, não, não – Diz Leonardo.

Baby face o enfia no gancho.

- NÃOOOOOOOOO – Grita Leonardo.

A ponta do gancho aparece no peito de Leonardo, ele não agüentava de tanta dor, o sangue escorria pela suas costas, Baby Face pega uma mão cheia de sal e põe na perna decepada de Leonardo.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita Leonardo, se debatendo.

Baby Face esfrega o sal, queimando a ferida cada vez mais.

- AAAAAAAHHHHHHHH – Grita Leonardo, sem parar.

- Bruna – Diz o xerife, vendo todas as identidades – Texas, Lilo, Colorado, Michael Nova York.

- Por favor, ajuda o meu amigo, você não entende, ele vai matar ele – Diz Bruna, chorando, deitada no chão.

- Agora estamos chegando lá, quem vai matar quem? – Pergunta o xerife, agachando.

- Eu já disse, o BABY FACE, ELE TEM UMA SERRA – ELÉTRICA – Grita Bruna, levantando-se.

- Volte-se – Diz o xerife, empurrando-a para baixo – Não tire seu peitinho do chão até eu mandar levantar!

Lilo começa a tossir, o xerife se levanta.

- Sabe o que eu acho? Que seu namorado atirou naquela garota e depois fugiu!

- ELE NÃO ATIROU, TEM UM CARA COM UMA... – Grita Bruna.

O xerife saca a arma e atira em direção a ela, por sorte todas as balas pegam no chão.

- PARA, PARAA – Grita Bruna.

- Nós vamos morrer, ele vai nos matar – Diz Lilo, extremamente em pânico.

- Meninas é melhor vocês se controlarem, ou eu dou um jeito em vocês – Diz o xerife.

- Porque você não acredita nela? – Pergunta Lilo.

O xerife pega Michael pela blusa e o levanta.

- Fique de pé, vai para van – O xerife o empurra em direção a van.

- Calma, calma – Diz Bruna, para Lilo.

- Nós vamos morrer, nós vamos morrer – Diz Lilo.

- Eu quero saber exatamente o que aconteceu dentro dessa van.

- Já contamos o que aconteceu – Diz Michael.

- E agora você vai me mostrar – Diz o xerife, ele o empurra para dentro da van.

Assim que Michael entra, o Xerife entra depois, ele senta em frente a Michael.

Na sala da fornalha, Carol pega o pote de cera quente e caminha até Allan, ele já esta desacordado, Carol bem devagar vai derramando a cera quente no rosto de Allan.

- AAAAAAHHHHHH – Grita Allan, acordando.

Ele não podia se mover, ao derramar toda a cera, Carol põe o pote no chão e joga um pouco de água gelada, para que a cera endureça, em seguida Carol chega bem perto de seu ouvido.

- Agora chegamos na minha parte favorita do filme – Diz Carol – Você vai ter o prazer de sentir o que Baby Face sentiu.

Allan não conseguia gritar por causa da cera, Carol se vira e pega uma tesoura, ela vai cortando a pele de Allan em baixo do queixo, o sangue escorria pela sua mão, ela em seguida larga a tesoura e começa a puxar sua pele, Carol puxava lentamente, deixando o sangue escorrer e a carne a mostra, ela não parava até tirar a pele de todo o rosto de Allan, ele não agüenta de tanta dor.

Na Van, Michael esta sentado no banco.

- Era ai que ela estava sentada? Por que o ângulo não permitiria que tivesse sangue no vidro traseiro.

- Bom... Talvez ela estivesse um pouco mais no meio – Diz Michael.

- Então talvez você tenha que se mover um pouco mais pro meio.

- Mas tem... – Diz Michael.

O xerife olha para o banco e havia sangue e um pouco de cérebro.

- O que tem? Tem medo de um sanguinho? VAI LOGO PRO MEIO!

Michael sob pressão e completamente assustado vai para o meio do banco, empurrando os restos de cérebro com a mão.

- Eu não tenho muita imaginação, por isso, eu preciso ter uma idéia clara do que aconteceu aqui... O que ela fez depois?

- Ela... E-Ela atirou nela mesma – Diz Michael.

- Oh, ela atirou nela mesma, não me diga, bom – O xerife aponta a arma para o rosto de Michael – Pegue a arma... Pegue a arma e me mostra como ela fez... Vamos – O xerife passa a arma pela boca de Michael indo para a garganta – Pegue a arma e me mostre como ela se matou!

Michael fica sem acreditar no que o xerife lhe pedia, ele fica paralisado de medo.

- PEGUE A MALDITA ARMA!

Michael pega a arma de sua mão, chorando ele a põe debaixo do queixo.

- Foi assim que ela segurou?

- Foi – Diz Michael, chorando com medo.

- Seu mentiroso, não tem nenhum furo no queixo dela, eu olhei, ela enfiou a droga da arma, na boca... Não foi?

Michael começa a ficar tremulo.

- Mostre-me como ela fez!

- Não, por favor – Pede Michael.

- OBEDEÇA.

O xerife pega a mão de Michael e a leva devagar até sua boca.

- Por favor, por favor, por favor, por favor – Suplica Michael.

- Vamos lá marujo!

Michael abre a boca e o xerife põe a arma, Michael fica ofegante, sua saliva escorre pelo canto da boca.

- E depois o que ela fez?

- Ela atirou – Diz Michael, sem tirar a arma da boca.

- Você não esta mentindo esta?

- Não – Diz Michael.

- Por que eu nunca vi uma arma disparar sem que pusesse o dedo no gatilho – Diz o xerife, sorrindo.

- Michael o que esta acontecendo, você ta bem? – Pergunta Bruna, se levantando.

Ela fica de frente para van, olhando-os.

- FIQUE NO CHÃO ATÉ EU MANDAR LEVANTAR!

Michael tira a arma de sua boca e aponta para o xerife.

- SEU DESGRAÇADO, DEITA NO CHÃO AGORA, EU MANDEI DEITAR NO CHÃO – Grita Michael.

Bruna arregala os olhos, Lilo se levanta.

- O que esta fazendo? – Pergunta Bruna.

- O que vai fazer? Me matar?

- Michael, por favor, por favor, larga a arma, larga, larga – Diz Bruna.

- Michael, por favor – Diz Lilo.

- Seu idiota – Diz Michael.

- Você pode me matar e sair vivo daqui não é?

- Larga a arma Michael – Diz Bruna.

Lilo passa a mão na cabeça e bata no vidro.

- ATIRA, ATIRA!

Bruna olha para ela e depois para Michael.

- NÃO FAZ ISSO MICHAEL, NÃO FAZ ISSO, NÃO ATIRA – Grita Bruna, batendo no vidro.

- ATIRA, ATIRA – Grita Lilo.

- Você não tem coragem menino.

- MICHAEL NÃO, NÃO – Grita Bruna.

- ATIRA MICHAEL, ANDA LOGO, MATA ESSE DESGRAÇADO, ATIRA – Grita Lilo.

- Puxa essa porcaria de gatilho!

- ATIRAAA – Grita Lilo.

Michael atira, no entanto a arma estava travada, Michael arregala os olhos, Lilo põe a mão na cabeça e Bruna põe a mão na boca.

- Ora,ora,ora, vejam só, nós temos um assassino aqui!

- Ai meu deus, Michael – Diz Lilo.

- Só que dessa vez, você matou um xerife.

Ele pega a arma da mão de Michael e saca a outra, apontando para a testa de Michael.

- Eu devia estourar seus miolos agora mesmo imbecil, sai, SAIA DO CARRO!

Michael sai de pressa do carro, o xerife pega as chaves da van e sai.

- Michael... Para onde vai levar ele? – Pergunta Bruna.

O xerife o vira e o empurra.

- O que você ta fazendo? – Pergunta Bruna, chorando – Porque esta levando as chaves?

Ela se aproxima do xerife, ele a empurra para trás, quando Bruna ia cair no chão Lilo lhe segura, Bruna fica de pé.

- FIQUE LONGE DE MIM!

O xerife o põe dentro do carro da polícia no banco de trás, Bruna e Lilo ficam paradas do lado da van.