O Quarto Massacre Quaternário escrita por Izzy Figueiredo


Capítulo 11
Acho que intimido os Idealizadores dos Jogos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/210768/chapter/11

Levanto-me depois de comer, e vou para meu quarto, chamando Bill. Ele me olhava, já tentando me dizer alguma coisa.

_Parecia preocupado no almoço. O que foi?

_Catlyn... eu não quero mais me aliar com você.

_O quê?

_Eu não vou sobreviver naquela arena.

_Mas o que isso tem a ver com...? - pergunto, mas sou interrompida.

_Olha, quando estávamos no nosso último dia de Treino em conjunto, um carreirista veio falar comigo.

_O quê? O que ele queria? - fiquei curiosa em saber.

_Ele chegou perto de mim, na hora em que estávamos saindo; e disse pra mim tomar cuidado com ele e os outros Carreiristas na Arena. Eu fiquei paralisado, não sabia o que pensar; tentei perguntar o que eu fiz, mas aí ele me empurrou e foi embora.

_Mas o que isso tem a ver com você não querer mais ser meu aliado? - pergunto, e escuto passos fora de meu quarto.

_Eu não quero que você se machuque tá? Se eles forem me pegar, não quero você perto. Eu quero que você vença, Cat. - ele disse, abaixou a cabeça e eu ouvi mais passos no corredor.

_Olhe, relaxe tá? Deixe aqueles idiotas de lado. Ignore-os. Você é bom com o Arco e Flecha, eu sou boa com Machados e Lanças. Acha que nós não podemos vencê-los?

_Acho! - ele fala, desesperado.

_Argh, fica calmo! - começo a perder a paciência. - Não importa o que você faça ou diga, vou continuar sendo sua aliada e ponto final!

Ele tenta fazer eu desistir, mas eu insisto até que ele desiste e deixa eu continuar sendo sua aliada.

Desapontado, sai do quarto; e uns minutos depois Flinn entra, de cara meio amarrada.

_Só eu te chamo de Cat.

Começo a rir da cara dele. Não acredito que ele estava com ciúmes.

_Ai Sr. Ciúmento, relaxa! Estávamos discutindo sobre nossa aliança. - vou até seu lado e falo. - Agora, o que tenho que fazer pra impressionar os Idealizadores, mentor?

Ele ri, senta em minha cama e começa:

_Então, vamos lá. Eles provavelmente não estarão cansados e entediados, não nos primeiras avaliações. Mostre a eles tudo o que sabe. Jogue machados nos alvos, rápidamente, por trás; lanças em cima da árvore e em bonecos; até pegue umas facas se der tempo. Fique fazendo tudo o que sabe até eles mandarem você sair. Tente ser um pouco rebelde, olhe para eles e revire os olhos, sei lá. Eles gostam de uma rebeldia. Sei que você ama a Capital, - ele brinca e eu o olho, fingindo rir. - mas tente odiá-la quando entrar naquela sala, ok? Mostre para eles o quão boa você é.

_Claro. E eu não amo a Capital tá?

_Ah, é, com certeza. - zomba, levanta da cama; e quando estava saindo do quarto me chama para ver TV.

Pego um casaco, havia esfriado agora; e o acompanho. Todos, menos Irmand, estavam na sala. Caesar estava falando sobre o que poderia acontecer na Avaliação dos Idealizadores, uma ideia mais maluca que a outra.

Todos ficam vidrados na reportagem por horas; até que, às 17:00, decido ir para meu quarto. Antes passo na cozinha e pego uma faca.

Entro e começo a jogar a faca na parede. Não custa nada treinar um pouco, certo? Fico jogando por uma hora, acertando a maioria das "tacadas". Então, decido tomar banho.

Logo após do banho com cheiro de pinheiro, saio do quarto, janto (carne seca com queijo) e vou falar uma última vez com Flinn.

_Que horas é a Avaliação?

_11:00. E os resultados saem às 20:00. É melhor ir dormir, se prepare. Boa noite. - ele me dá um beijo na testa e me leva até o quarto.

Minutos depois, alguém bate na porta. Abro e vejo Bill, já de pijama. Me seguro para não rir.

_Boa sorte. - ele fala e me dá um abraço.

_Boa sorte. - respondo e retribuo.

Ele então, sem dizer mais nada, sai do meu quarto.

Jogo mais um pouco às facas e depois vou dormir. Nada de sonhos, mais uma vez. Sou acordada por alguém, ou alguma coisa, meus olhos estão embaçados demais pra ver.

_Acorde! - falava uma voz feminina.

_O quê? O que foi! - levei um susto quando ela alterou sua voz.

_Acorde, são 10:00. - era Irmand. Ela não parecia feliz em me ver, ao contrário, parecia estar triste por ter sido escolhida para ir me acordar. Sem dizer nada, ela sai, e bate a porta.

Tomo banho, troco de roupa (já ponho a roupa para Avaliação, que é um pouco diferente da dos Treinos) e saio para comer.

20 minutos depois, eu, Irmand e Bill somos levados novamente para o prédio onde treinamos e agora seríamos avaliados.

Um por um, eles foram entrendo, e uns 10 minutos depois saindo. Distrito 1, 2, 3. Chegou a vez do 4.

Fomos chamados por ordem alfabética, portanto eu era segunda. Bill foi, desejei boa sorte a ele; e 15 minutos depois ele saiu, meio sorridente.

Chamaram meu nome. Respirei fundo, levantei e fui para a sala. Os Idealizadores estavam sentados em uma área um pouco mais alta do que a sala, e todos me observavam, atentos. Pelo menos não estavam entediados.

Dou uma olhada a eles e reviro os olhos, como Flinn pediu. O Idealizados "mais importante", Fernan Glant, estava no centro da área.

Fui para a área das lanças, e lancei-as, o mais rápido que pude. Subi, depois, em cima de uma árvore e joguei-a lá de cima, acertei o coração de um boneco.

Parti para os machados, antes dei uma olhada neles, estavam um pouco impressionados. Rodo um machado na mão, mostrando minha habilidade; e jogo no centro dos alvo. Pego mais dois e acerto um braço e uma perna de um boneco; depois pego outros dois e jogo-os por trás.

Eles ainda estavam me observando, faço um olhar criticante a eles, e vou para a área das facas. Peguei 6 com a minha mão e joguei-as. Acertei algumas, não todas; percebi que minha mã estava tremendo. E só para terminar, pego novamente um machado e jogo em uma parede, onde está escrito Centro de Treinamento. Acerta bem o "d", eles parecem chocadosl; e mandam eu sair. Dou uma última olhada para trás, uns estão rindo. Acho que isso era um bom sinal.

Saio da sala quando Irmand está entrando. Desejo boa-sorte à ela, mas ela apenas vira a cara e não me responde.

Uma limosine está me esperando, entro nela e levo um susto. Bill estava lá, mas não havia reparado nele.

_E aí, como foi? - ele me pergunta.

_Bem... e você?

_Acho que sim.

Ficamos em silêncio por mais 10 minutos, até que Irmand chega, sem falar nada, e a limosine começa a andar. Quando chego, já vou falar com Flinn.

_E aí? - ele pergunta, muito curioso.

_Acho que fui bem.

_Fez tudo o que te pedi?

_Fiz. E quando terminei ainda joguei um machado na parede.

_Uau.

_Isso foi certo? - perguntei.

_Claro! Você os intimidou, isso é muito certo.

Dou um sorriso à ele, pelo menos ele gostara do que fiz.

_Vou almoçar. - falei e saí do quarto; Flinn me acompanhou.

Irmand me olhava com desprezo, já não aguentava mais. Quando terminasse o almoço, decidi que iria perguntar qual era o problema dela comigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Quarto Massacre Quaternário" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.