30 Reglas Para Conquistar Al Conquistado escrita por Scorpion


Capítulo 9
Regra: 25 á 27


Notas iniciais do capítulo

SÓ MAIS UM E ACABA! ç-ç
Awn, que triste ): q
Acho que eu postei rapido demais. -N
Enfim... Parei com a conversa comigo mesmo.
Novamente, venho aqui pedir com os olhos do gato de botas que apareçam aqui:
https://www.fanfiction.com.br/historia/208850/In_The_Arms_Of_Imagination
Porque tem um montinho de gente aqui, que eu sei! *baka* UIAGSUYGSDUYADSGUAYSD
Enfim... É isso *feliz*



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REGRA #25

25. Um pouco de ética.

Relembre que o sedutor tem sua ética, e outro,s uma vergonha atrevida:  nunca cante uma conquista, nem faça demonstração de suas proezas.

O encontro havia sido simples. Em um café pegou o pedido que era dele e ele pegou o seu. Um pequeno equivoco. Uma desculpa e um sorriso que o deixou congelado.

-Tem tempo? -O havia perguntado. Quando observou a cabeça subir e abaixar supôs que havia encontrado uma nova oportunidade.

Os sorrisos não faltaram, tampouco o sarcasmo e os olhares sugestivos. Foi perfeito. Nesta cidade de reprimidos teve que se encontrar com um gay orgulhoso de sê-lo. Era perfeito.

-Em que trabalha?

-Sou astrônomo.

Gerard sorriu. Orgulhoso de seu trabalho e certo de que as perguntas viriam. Se sentia satisfeito, afinal de contas, estudar tanto anos deu frutos, apoiando-o não só em sua primeira paixão que foram as estrelas, os cometas e os eclipses, também o ajudava com a segunda, os homens. E logo esse homem em frente a ele lhe falaria do quão assombroso era sua profissão. Faria comentários sobre as constelações mais importantes, zombando dos nomes dados a Ursa maior e a menor. Talvez jamais as havia visto, mas dirá que sim quando o astrônomo lhe perguntasse. Típico.

-Uau. Então você é um matador, não?

Gerard levantou uma sobrancelha. Esse não era o rumo das conversas.

-Eu digo por que os astrônomos sabem muito sobre matemática, física, astrofísica - Sorriu. -E vivem na noite, perdidos no céu.

-Trabalho em um observatório. -Disse com orgulhos tratando de recuperar o ritmo normal da conversa. Se sua ética o permitiria relataria a Frank, sua aparente nova conquista, todas as ocasiões em que os olhos de alguns homens se abriram ao pensar que poderiam visitar com ele seu estúdio. Pensavam que Gerard podiam lhes dar uma estrela, literalmente.

-Genial. -Comentou sem abrir os olhos como pratos ou sem sorrir sugestivamente. Deu um sorriso simples, de cortesia.

Gerard se assustou. Porque esse homem em frente a ele havia quebrado todo o protocolo para conseguir um encontro com ele, e sem duvida continuava gostando. Talvez fosse o poder dos olhos amendoados, ou o suave cabelo que sobre saia sobre a touca. Talvez o sorriso límpido ou a palidez de sua pele. Talvez...

O primeiro encontro chegou. Um restaurante italiano, o que sempre ia porque já lhe conheciam e deixavam lhe a melhor mesa. Pedia o mesmo vinho e os garçons lhe sorriam com cumplicidade.

-E isto é o que faz com todo, não? -Perguntou com um sorriso terno adornando seu rosto.

Gerard negou com a cabeça e sorriu com a culpa em seus olhos. Mas era um homem, e os homens não tem memória. Apesar de que havia passado os últimos três dias desde sua ultima visita ao restaurante. Mas nesse encontro tudo era diferente, nunca provou uma dessas tornas, porque depois do prato principal, seu encontro estava sobre suas pernas bebendo vinho. Frank lhe falava sobre seu trabalho como professor de musica em um primário, e incrivelmente fora de todo prognostico, com esse se conformava em pedir um segundo encontro.

Os encontros seguintes foram como o protocolo indicava e com as constantes perguntas do professor. "Isto é o que faz com todos, não?”, dizia em cada encontro. Gerard negava. Não podia lhe dizer que sim, sempre era o mesmo com todos. Mas, apesar disso, com Frank tudo era diferente. Poderia dizer que sempre os levava em sua casa, mas nesse ponto já haviam se beijado e esperavam terminar juntos na banheira inundados no asfixiante prazer. Com Frank era conversas e sorrisos. Tudo diferente. Arruinando o protocolo.

Quando o astrônomo se surpreendeu tendo um sonho erótico com o professor, supôs que tudo era diferente. E teve a grande necessidade de ser diferente, ao menos, com ele. Frank Iero, um homem com o que estava saindo á duas semanas e nem um beijo.

-E esta é a constelação de Oríon...

Frank deixou seu rosto em frente ao enorme telescópio e sorriu. Gerard sabia que a pergunta saltaria de seus lábios em um momento, ou outro.

-Não Frank, jamais trouxe alguém aqui.

E era verdade. O observatório era algo seu. Privado e profissional, muito longe da cidade. Mas se tratava de Frank, e Gerard queria lhe dar de presente uma estrela. Embaixo dele céu escuro o professor abraçou o astrônomo com força.

-Você é bastante discreto. -Disse o menor sussurrando em seu ouvido. -Apesar de fazer o mesmo, não se vangloria por suas conquistas e nem apóia isso.

Gerard estremeceu. Como ele sabia?

-Meu nome é Frank Iero e meu melhor amigo é Alexander Reynolds. Sua conquista de um mês atrás, aproximadamente. Me disse que havia sido a melhor foda de sua vida, mas que era um maníaco fazendo o mesmo com todos. Me descreveu cada um dos encontros que teve contigo. Bastante parecidas com as que tivemos, certamente. E fui diferente Gerard, porque me coloquei a te conquistar e esquecê-lo como você, quando alguém te dava o telefone. Te investiguei e me aproximei em um momento que para ti foi casualidade. Para mim foi planejado.

Gerard separou lhe de si como se seu corpo queimasse. Seus olhos brilhavam e sentia um nó na garganta. -Porque? -Tentou perguntar, mas as palavras se extinguiam antes de sair de seus lábios.

-Mas logo me trouxe aqui. E pensei que tudo era diferente pra você. Que eu havia conseguido meu objetivo e que era o momento de retirar-me. Mas, também foi diferente pra mim. -Sorriu. -Então, antes que apaguemos nossos telefone. Antes que me odeie, eu quero fazer algo.

Frank se aproximou de Gerard, rodeou sua cintura e com ternura beijou os lábios do maior. A preguiça se fez presente em seus movimentos, tratando de capturar todo o sabor de Gerard possível. Afinal de contas, havia a possibilidade de que fosse a ultima vez.

-Te ligarei. -Disse o astrônomo depois de recuperar sua respiração.

-Você sempre diz isso, Way.

-Te ligarei. -Repetiu com veemência enquanto voltava a atacar essa boca deliciosa. -Lhe juro por Andrômeda.

E Frank teve que confiar. Afinal de contas, havia algo mais valioso para um astrônomo que as constelações?

END

REGRA #26

26. Surpresa.

Tenha detalhes inesperados mas não atole-os com os presentes.

"Ainda se lembrava do cheiro das rosas a cada noite as oito em ponto. Como o melhor dos Romeu, escalava ate seu quarto e com a habilidade de um Cigano de Bergerac sussurrava em seu ouvido palavras que faziam seu estomago embrulhar-se. Sentia em sua cabeça um constante martelar cada vez que sorria mostrando seus dentes. Relembrava aqueles olhos verdes esmeralda e não podia evitar suspirar. Não havia surpresa em seus encontros. Conhecia o ritual e sabia como comportar-se ao receber os presentes e escutar as palavras. Mas relembrar a ultima oração antes de que entrassem em sua casa e o acusassem de roubo. Frankie lembrava que seu amante sorriu e acariciou sua bochecha antes de dizer:

-Nos veremos logo, meu amor. Voltarei com uma enorme surpresa para ti.

Frank amava as surpresas e ele sabia. Mas assim o esperava a cada vez que chegava a sua nova e espantosa casa. Certamente seus pais o haviam mudado dali para que não tivesse perto dele. Para que tivessem que lutar por seu amor como fizeram Tristan e Isolda. Esperaria. Chegaria o momento de estar com Gerard. Com seu Gerard.

-Espere-me. -Sussurrava toda noite antes de fechar os olhos.

Ate que, em uma manha, o viu. Em frente a ele estava o amor de sua vida com uma rosa vermelha e um pequeno frasco de cor negra. Sorriu e se aproximou dele para dar-lhe um beijo em seu rosto.

-É a hora de escrever nossa historia, meu amor. -Disse Gerard e Frank assentiu.

Ambos se colocaram um de frente para o outro na cama e beberam da garrafa escura. Os olhos pesavam, mas antes de perder a consciência Frank quis perguntar.

-Gerard, qual a minha surpresa?

-Te acostumei mal, meu pequeno. -Murmurou Gerard fechando os olhos. -A surpresa é, meu amor, que eu comprei uma casa. Uma para mim e para ti. Incluindo um pequeno gato. Só você e eu para viver nossa historia de amor, e fazer lenda.

-Oh Gerard! -Exclamou enroscando os braços ao redor do suave pescoço. -Te amo tanto, minha via, meu céu, minha luz e meu paraíso! Juntos ate a eternidade.

-Juntos.

E com um suave beijo deixaram de continuar com calmo processo da respiração. Fecharam os olhos e permaneceram abraçados na minúscula cama."

          ...

A porta se abriu e o homem de jaleco branco levantou um pouco a vista de seu interessante livro para vê-la entrar com o rosto preocupado.

-Um dos pacientes se suicidou. -Anunciou a mulher. O homem simplesmente pegou um papel e começou a escrever de forma rápida e aborrecida. Odiava as visitar surpresas por interrompiam sua leitura.

-Nome, idade, diagnostico. -Disse automaticamente.

-Frank Anthony Thomas Iero Junior. 27 anos. Esquizofrenia indiferenciada.

-Como aconteceu?

-Asfixiou a si mesmo com uma sacola de plástico e amarrou suas mãos na cabeceira. -O homem a olhou incrédulo.

-Algo mais?

-Seus pais morreram quando era muito jovem e viveu com uma tia avó que o acusou de roubar-lhe rosas todos os dias. Foi ela quem o internou. Ah, e escreveu seu nome em todo o quarto, doutor.

E ele, um homem previsível que odiava surpresas, teve que se sustentar no marco da porta ao ver escrito nas paredes, pisos e lençóis: Gerard Way te amo. Ate a eternidade.

Gerard se envergonhou. Oprimido pelo gesto mais romântico que alguém poderia ter feito na vida, e o ultimo.

Surpreso?

END

REGRA #27

27. Ser humilde.

IMPORTANTE: Não afirme ser um conquistador. Com o tempo entenderá o porque desta afirmação.

Você conhece Gerard Way?

Se sua resposta imediata for não, trate de fazer um esforço relacionando três palavras: My Chemical Romance.

Agora sim?

Sim. Gerard Way, o famoso cantor, da famosa e malditamente genial, banda My Chemical Romance. Um cara extremamente talentoso, inteligente e altamente atrativo. E a descrição ficou muito curta.

Não é o que eu digo por conta de algum acordo com o cantor para vê-lo bem, é somente que repito as palavras do musico com perfeição. Quando Gerard questiona a si mesmo parece entrar em uma dimensão exclusiva para o senhor Way e suas façanhas (que não são poucas)

Gerard se acha genial porque sabe que é um grande cantor, pense quem pensar, apesar das criticas sobre sua voz e sua forma de atuar no palco. Sabe que é um artista, em todos os sentidos da palavra, e alegra-se por poder afirmar que é um autor assombroso. Como amostra todos os prêmios conseguidos. Sabe que sua a banda é a melhor do mundo e que farão historia. Acredita cegamente em sua capacidade e não lhe interessa se não pode tocar guitarra e cantar ao mesmo tempo. Ele é Gerard Way e isso impõe respeito, admiração e loucura.

O cantor tem muita certeza de que, alem de seu excessivo talento artístico, é malditamente atrativo, encantador e sensual. Tem conhecimento sobre todas as mulheres e homens que estão atrás dele e pode se gabar de todas as suas conquistas, porque é Gerard Way. Chega de menosprezar-se. Já estava a anos em um canto onde a auto-estima e a gloria não existia, onde tudo era substituído por vícios e cheiros embriagantes. Era o momento de mudar.

Se Gerard Way queria dormir com a tal pessoa, ele ia fazer e ia esquecer-se dele, porque certamente a vida mudaria para a outra pessoa a partir de agora. Se Gerard Way queria dois caminhões em vez de um na turnê, ele ia pedir, e teriam que cumprir, porque é Gerard Way, e ele, o super cantor com o enorme ego e vontade de mudar, fará com que realizem seu maldito desejo. Como agora, Gerard desejava pintar o cabelo de loiro platinado. E platinado iria ser!

A quem ia importar? Quem poderia fazer fraquejar o orgulho do cantor? Quem poderia  fazer sua humildade sair dos trilhos? Ninguém!

Exceto...

-Já se passaram três semanas, é serio que não planeja pintar o cabelo de uma cor normal? - Perguntou com um aborrecimento e um pouco de zombaria na voz, assim como o sorriso médio que lhe dirigia.

E Gerard se sente desfalecer. Estava ali o único ser que transpassava o orgulho e pisoteava o ego. A única opinião que importa e, contudo, a que sempre dói. Sempre tão cruel. Sempre tão cínico. Sempre tão honesto, Frank Iero.

-De verdade, reluz tão feio, Gerard.

No dia seguinte, Gerar Way aparece com o cabelo preto em baixo das luzes do palco. Sim, pintou seu cabelo, porque Gerard Way desejava, e porque esperava agradar Frank Iero. Esperava poder receber, ao menos uma vez, um elogio.

Porque se existia algo no mundo que Gerard não havia conseguido, fora ir a lua, era não poder ter o amor de seu guitarrista.

-Você ficou ridículo com esse cachecol, Gerard...

END


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Notas finais do capítulo

Se fodeu Werard Gay u_u n UYGASDGSADUYGSADU