30 Reglas Para Conquistar Al Conquistado escrita por Scorpion


Capítulo 10
Regra: 28 á 30


Notas iniciais do capítulo

Awn! Ela cabô ):
Yeah, mas tem a versão 2.0, que irei postar amanha, ok? *chata*
Brinks, vou postar mais tarde. Posto ainda hoje. Huh?
O fim da outra fic (que é minuscula u_u) https://www.fanfiction.com.br/historia/208850/In_The_Arms_Of_Imagination q
E, é o fim da fic e não aparece nem metade das pessoas que leem ):
Poderia aparecer, não? Ok, parei. UYGASDUYDGASUYASDGSAUYD



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REGRA #28

28. Romantismo.

Aparente ser moderadamente romântico, mas nunca estupidamente romântico.

"Um homem razoavelmente apaixonado pode se comportar como um louco, mas não deveria nem poder se comportar como um idiota." M. de la Rochefoucauld

O viu entrar na casa. Trajava um traje azul escuro amassado, enquanto lutava com a gravata listrada para jogá-la longe de seu pescoço. Observou detalhadamente a forma em que seu rosto refletiu a surpresa inicial de encontrar sua casa em penumbra. Se sentiu satisfeito quando descobriu o brilho da surpresa tilintando nas orbes verdes ao encontrar a sala de jantar coberta de pétalas, duas velas douradas e os melhores talheres de prata que pode encontrar. Ele sorriu quando o outro sorriu e entre a sua mão direita, tinha um punhado de pétalas gentilmente acariciando-as. Uma sombra saiu do fundo da casa para que a luz das velas lhe iluminassem em um angulo inclinado, podendo ver a metade de seu rosto, mas apreciando perfeitamente o sorriso nos grossos lábios.

-É lindo. -Sussurrou ele e os dentes se mostraram no sorriso.

-Te amo.

-Eu também. Te amo.

E uniram seus lábios lentamente, sorridentes. Apaixonados.

-Corta!

As luzes se acenderam e o casal se separou. Ela se aproximou rapidamente para chamar seu namorado exagerado e ele limpou dissimuladamente seus lábios com a manga do traje azul.

-Estava maravilhoso Gerard.

Este assentiu. Era impossível que não estivesse, tendo mais da metade de sua vida atuando em series de televisão e com esporádicas aparições em melodramas noturnos. Gerard pediu uma garrafa com água e ele o deu. Ele. Seu segurança. Seu admirador fervoroso. Seu amante secreto. Apenas um ajudante do cinegrafista, mas quem conseguia um sorriso dissimulado do ator.

-Obrigado, Frank. -Disse o famoso tomando a garrafa e escutando o leve murmuro do assistente.

-As oito em minha casa.

Sua melhor amiga o advertiu. Sair com um ator era sair com uma farsa. Sorriram, porque teriam que fazê-lo, choravam porque estavam em seu papel ou usavam colírios que irritavam. Diziam "Te amo", sem sentir e beijavam pelo oficio. Estava saindo com Gerard á três semanas e parecia algo mais. Era diferente das telenovelas. Parecia. Parecia-lhe real. E essa noite, teria que comprovar.

-Frank, o que esta fazendo? -Perguntou sorrindo médio, o ator. Seus olhos haviam sido cobertos por uma venda escura e seus passos eram curtos e titubeantes por medo de cair. Frank lhe segurava pelos ombros e lhe empurrava com suavidade sem responder-lhe. Simplesmente rindo de seu desespero. -Frank. Diga-me!

-Se pudesse ir a qualquer lugar... -Sussurrou em seu ouvido. -Onde iria?

Gerard sorriu. Logo sentiu que Frank o apertava em seus braços. A venda caiu e pode apreciar algo lindo.

Frank Iero pôde observar Gerard, o famoso ator de televisão, emocionando-se de verdade. Seus olhos se iluminaram ao encontrar a bela paisagem na enorme fotografia em frente a ele ocupando toda uma parede. A iluminação da casa combinava perfeitamente e a um passo deles se encontrava uma pequena mesa de jantar rústico com vinho e salgadinhos de queijo. Só podia escutar o som da água se movendo assim como uma lenta melodia de piano. E os olhos do de cabelos pretos se tornaram úmidos.

-Espero que não seja tão estupidamente romântico. -Disse Frank, falando com um sorriso muito triste e ocultando o rosto no ombro do outro.

-Romântica não é a paisagem, o entardecer ou o barulho da água. -Virou para vê-lo. -O romântico é que lembra-se do meu grande sonho e o realizou pra mim. O romântico é que me escuta e não esquece o que digo.

-Nunca. -Assegurou Frank, beijando os lábios lentamente de seu ator favorito, aprofundando com moderação, ao ritmo do piano e o movimento da água, aquele contato doce e vicioso.

Frank se agarrou mais a aquele pescoço pálido. Conseguiu o que ninguém pensou que fosse possível: o ator deixou de fingir. Deixou de mentir e começou a viver sua própria historia. Uma historia romântica com fundo musical lento e com um lindo céu de cor púrpura no lago Snagov.

-Podemos nadar?

-Trouxe roupa de banho?

-Não.

Frank sorriu voltando a beijar o dono de seus pensamentos, sumindo na imaginação de seu próprio lago Snagov, em seu apartamento de Nova Jersey.

END

REGRA #29

29. Ciúmes.

Faça ciúmes de vez em quanto, mas não exagere.


Olá. Meu nome é Frank Iero e sou gay.

Talvez seja uma forma muito diferente de apresentar-me, talvez seja muito direta e possa resultar incomodo, mas meu maior problema surgiu a partir disso, de ser como sou e não dizer logo. A quem importa se eu gosto de homens e não de mulheres? É minha vida, e por agora, planejo chegar a qualquer lugar, em frente a qualquer pessoa e me apresentar como acabei de fazer.

Com certeza tudo começou na noite do Halloween. Meu dia preferido, pois a cada ano se celebra na casa de minha melhor amiga, Julia, uma festa a fantasia em honra a festa nacional e meu aniversario, é claro. Nesta data completava vinte e um anos. Era, por assim dizer, completamente legal esta noite. Decidi então suar meu maravilhoso traje de "Dumbledore", quem o conhece entendera que não é um traje muito provocativo, mas sou fanático pela saga do mago Harry Potter. Eu sei, me perdi. A coisa é que, o ambiente era muito bom. A musica era excelente e mais de três vezes havia esvaziado minha bebida sobre minha grande e grisalha barba em meio a risadas, quando fui beber a quarta bebia o encontrei. Seu copo de plástico deixou cair uma bebida vermelha sobre minha barba e foi nosso primeiro encontro.

Sua pele estava branca, e não me coloquei a pensar se era por efeito da maquiagem ou não. Meus primeiros pensamentos foram "lindo" e "gay". Dizem que um homossexual reconhece outro por meio de seu "sexto sentido gay". Eu creio completamente que o demônio em frente a mim era. Seus olhos estavam delineados com lápis negro e seus lábios tão vermelhos que não acreditei que fossem naturais. O cabelo era grande, preto intenso, qual estava penteado para trás. Estava vestido completamente de preto, com uma roupa muito trabalhada, especialmente as calças que mostravam um lindo traseiro. Ele usava um colete vermelho com fitas na frente e um casaco rasgado da mesma cor. As botas terminavam o conjunto, mas não prestei muita atenção neles.

Foi uma conversa superficial, não lembro muito dela, simplesmente lembro a forma que se apresentou estendendo-me uma mão que eu jamais recusaria.

-Gerard Way. -Disse e sorriu. -Muito prazer.

E começou uma adorável amizade. Estávamos na mesma universidade, no mesmo curso (musica), mas ele estava alguns cursos em minha frente. Íamos a festas, comiamos juntos e nem por um instante pensei que fosse heterossexual. Gerard era uma bandeira gay! Mas um dia...

-E assim é como consegue colocar o elefante em um carrinho. -Dizia Gerard ao mesmo tempo em que ria. Estávamos na casa de não sei quem, tomando cerveja e contando piadas ruins. Mas as risadas terminaram e só ficamos nos olhando nos olhos um do outro. Os dele eram de um verde profundo. Brilhavam como um par de esmeraldas (mesmo que soe banal).

Não sei o porquê (bom, sei), mas o beijei. Jamais me perguntei se estava bem ou mal, se me corresponderia ou se perderia nossa amizade, simplesmente pensei que era tímido, mas que me queria da mesma forma que eu fazia. E o beijei. Profundo, sincero. Gerard correspondeu. Só um instante, porque quando eu quis colocar minhas mãos entre suas roupas ele me empurrou.

-O que você tem? Asqueroso!

E gritou muitas outras coisas que não quero lembrar. Nesse momento, me dei conta de que Gerard não era homossexual. E ele mesmo confirmou.

-Não sou um homossexual ridículo como você!

Jamais foi minha intenção incomodar-lhe, eu acreditei que era gay e seguiria minhas regras de sedução: conhecê-lo, fazer amizade, sair e beijarmos. E mesmo que tudo tivesse sido feito com perfeição, o resultado foi completamente nojento.

E agora estou aqui. Afogando minhas magoas em bebidas púrpuras, em um lindo clube para garotinhos ricos. Julia me convidou, mas tenho mais de meia hora sem vê-la.

-Olha, quer dançar? -Escutei á minhas costas e virei. Era um garoto de cabelo castanho claro, olhar escuro e lindo sorriso. -Sou Eric. -Me disse oferecendo sua mão.

-Eu sou Frank, e sou gay.

Eric riu.

-Que coincidência, eu também. -Parece que o radar detecta-gays desse garoto não estava quebrado como o meu...

Dançamos ao menos três musicas. Era gracioso e senti sua respiração sobre a pele de minha orelha não foi nada desagradável. Falamos de coisas sem importância e podia sentir suas mãos acariciar meu traseiro. Um momento, disse acariciar meu traseiro?

Estava a ponto de retirar essa travessa mão com toda a educação que uma situação assim poderia requerer, mas não foi necessário porque alguém empurrou Eric para longe de meu espaço pessoal. Assim que as pessoas se afastaram pude ver Eric jogado sobre o piso cinza e, segundos mais tarde, vi Gerard Way próximo ao meu rosto.

-Gerard... -Apenas consegui sussurrar, porque suas mãos se agarraram ao meu pescoço e sem perguntar atacou meus lábios com os seus em uma luta de línguas que não estávamos dispostos a perder. Me agarrei a sua cintura e me esqueci do de cabelos castanhos, a musica, ou de minha amiga Julia. Esta noite, Gerard me ensinou que podia ser homossexual, transexual ou heterossexual, só por mim.

-Porque descobri que sou Franksexual.

Me deixei beijar, tocar e morder, enquanto prometia que meu traseiro jamais voltaria a ser profanado por mãos que não fossem as dele.

Que bobo eu, como pude esquecer os ciúmes vitais em uma conquista? Obrigado ao destino por se lembrar. Por que, "os jogos só são divertidos se vê outros jogando com eles", não?

END

REGRA #30

30. Antecipando-se à quebra

Se tem bons indícios de que ele vai romper a relação, antecipa-se e faça antes. (Mesmo se você conquistou-o trate de não romper)


-Você é um hipócrita. Um maldito egoísta, um covarde!

Essa foi a ultima frase que lhe disse antes de sair da casa dando uma forte batida na porta. Já haviam se passado cinco dias desde essa discussão. A grande e, aparentemente, definitiva discussão. A gota que derramou do vaso. As ultimas queixas desgastadas em uma desgastada relação.

Tinham quatro anos de uma linda e "secreta" relação. Quando os constantes toques e os olhares carregados de desejo foram demais para ambos, decidiram tentar ser algo mais que amigos muito próximos. Mas em segredo. Isso foi algo que Gerard deixou muito claro, pediu a seu namorado que circulasse pela rede aquelas fotos comprometedoras com mulheres, para que a imprensa calasse e manter a imagem de ídolos adolescente que desejavam, e heterossexuais. Contudo para Frank isso formava um problema, pois se considerava uma pessoa tão transparente que era quase impossível fingir, muito menos, sua ética o ia permitir negar o amor que sentiu pelo vocalista. Porque iria fazê-lo? Como o sorriso que trazia em seus lábios logo que estes foram beijados por seu namorado poderia ser uma má imagem? Jamais o entendeu, e não aceitou, mas apoiou Gerard e fez o que o maior lhe pedia, com algumas discussões, mas com maravilhosas reconciliações.

Mas havia ocorrido a GRANDE discussão. Essa que tinha a cada duas ou três semanas, essa que Frank tratava de tirar toda sua frustração, e essa em que Gerard lhe acalmava com um beijo e dizia o que tudo ficaria bem. Que ele o amava, que tudo era pela imprensa e blá blá blá. Cinco dias atrás Frank falou com Gerard para deixar claro as coisas de uma vez, queria poder dizer a seus amigos, primos e tios fofoqueiros, que o tachavam de anti-social, que tinha alguém para amar e que lhe amava de forma igual, mas quando falou com Gerard foi como se houvessem dito que teria de quebrar o pulso ou a perna direita. Começou a dar as mesma explicações de sempre e a gritar sem sentido. Frank não aceitou e explodiu, deixando como pegada a ultima frase que agora o cantor lembrava noite atrás de noite.

Agora caminhava entre os corredores do hotel sentindo os olhares de seus companheiros e os membros do Staff girando ao vê-lo passar (como se pudesse ter ocultado sua relação em frente a eles). Bob tomava um refrigerante depois de ensaiar com ele, mas se foi, Ray lhe sorria compreensivo e dava tapinhas sobre suas costas, disposto a escutar Gerard quando este tivesse vontade. E Mikey tinha que desligar o celular para não sentir-se tão solitário como seu irmão, quando estava falando com sua amada.

Todos sentiam pena e esse era o pior sentimento na escala de sentimentos de Gerard Way.

Mas o cumulo dos cúmulos foi quando Ray parou em frente a ele fazendo comentário sobre o clima e as novas musicas.

-Ray, preciso ir ao banheiro, por favor! -Implorou Gerard tratando de chegar ao pequeno cubículo atrás do palco. Ray se foi, um tanto resignado, deixando que o vocal pudesse ver o casal que charlava animadamente atrás do palco entre microfones e amplificadores. Ele estava sobre uma caixa de som, ela entre suas pernas.

Gerard quis quebrar o pescoço de alguém. Especificando, o pescoço de certa filha, de certo organizador, de certo concerto de My Chemical Romance. A garota tinha cabelos escuros e olhos brilhantes, sorria muito e acariciava o joelho de Iero.

O vocalista quis gritar, chutar e retirar em um único movimento essa mulher de seu Frank, mas agora não estava certo se continuava sendo seu namorado. Quando viu que Frank sorria colocava a mão sobre a da garotinha, supôs que a discussão havia sido definitiva. Se Frank não havia tido a delicadeza de esclarecer que sua relação havia afundado, ele esclareceria, mas não agora, depois, quando o ardor em seus olhos parasse e essas insistentes lagrimas se fossem.

Tudo havia sido sua culpa, ele sabia, mas não aliviava a dor que sentia no peito, sem sequer pensar que Frank estaria melhor sem ele. Afinal de contas, o guitarrista merecia alguém melhor que o simples Gerard Way. Se era a filha de um empresário ou o príncipe de Gales, era igual, simplesmente que fosse um par de calças o suficiente para ficar de frente para o mundo e gritar o quando o amava.

Voltou a afundar na almofada tentando mergulhar em dor. Do lugar onde faria o show, até o hotel, haviam quilômetros de distancia, os mesmo que percorreu em seu carro com um risco profundo em seu olhar manchado.

As lagrimas corriam silenciosas e os soluços se perdiam quando Gerard mordia o lábio inferior com força. Precisava deixar de ser egoísta, hipócrita e covarde. Teria que deixar que Frank fosse feliz e a única forma de fazê-lo seria deixar-lo ir.

*

Três batidas contra a porta de seu quarto o fizeram despertar. Sentia as pálpebras pesadas e os joelhos paralisados. Se estirou um pouco na cama, e logo se pôs de pé para abrir a porta.

Quando o fez sua respiração se conteve e seus olhos se abriram. Frank estava do outro lado com o olhar em seus sapatos, e as mãos atadas atrás de suas costas. Apesar de tudo, Gerard não podia evitar pensar que o tornava muito adorável. Não disse nada, então o mais baixo teve que levantar o rosto para olhá-lo dessa forma terna que fazia odiar a si mesmo porque não podia negar nada. O maior suspirou. Havia chegado o momento de dar o primeiro passo.

-Frank, temos que conversar.

-Sim...

Cedeu-lhe espaço e o guitarrista entrou no quarto 165 sem dizer algo mais.

Quando os olhares se cruzaram o silêncio quis se apoderar do quarto. Gerard não permitiu.

-Frank, temos que conversar. -Repetiu. -Temos que deixar claro para que não haja confusões mais adiante. Eu entendi todos os sinais que me mandou e creio que o melhor é deixarmos esta relação que só te faz mal. -Disse Gerard olhando-o fixamente, mas sem se importar em analisar as reações do menor. Simplesmente falava automático com se houvesse praticado com antecedência o que ia lhe dizer. -Realmente é um maravilhoso ser humano, você merece alguém que não esconda sua relação. Eu o entendo, e acredito que o melhor é que cada um continue seu próprio caminho. Já sabe que teremos de seguir nos vendo, mas não quero que terminemos de uma forma ruim, de minha parte não há rancor e creio que, mesmo que não possamos ser amigos, ao menos passamos nos tratar com cortesia.

-Então, isso é tudo? Você já decidiu? Isto é o que quer Gerard?

-Este é o melhor. O melhor para você. -Assegurou o vocal desviando o olhar. -Frank, você tem razão, sou um egoísta, só penso em mim, em minha reputação, em minha imagem em frente aos fãs e essas besteiras. Mas não quero ser assim. Quero que tua sua felicidade seja o primeiro. Te repito, já entendi seus sinais.

-Meus sinais? Você se refere a todas as frases diretas que eu estava te dizendo sobre fazer publica a nossa relação e o fato de que é um covarde? Acredita que quero terminar contigo porque não consegue nos tornar publico?

-Não é assim? -Suspirou resignado. -Eu fui um tonto, eu entendo, e lamento que tenha perdido seu tempo comigo.

-Você é um estúpido Gerard. -Disse Frank com o olhar fixo no cantor. Quando Gerard o olhou sentiu a frieza nas irís amendoadas. Apesar dos anos continuava surpreendendo-se com o fato de que o guitarrista podia mudar o olhar em alguns segundos. De uma doce e desinteressada, podia passar para uma fria e ameaçadora, como a que lhe dirigia nesses momentos. -Você é um estúpido e um covarde. Prefere me afastar a enfrentar o problema. Além disso, que sinais eu te dei? Jamais te daria sinais para me deixar! Você não entende. Não pode entender. Eu te amo! Não importa se brigamos, se grito contigo, me chateia ou se quer cuidar da tua imagem. Não importa, porque eu te amo e para mim é suficiente esse fato para fazer que isso funcione.

Frank abaixou o olhar, frustrado. Seus punhos cerraram e sua boca torcia como sempre quando estava chateado. Gerard lhe olhava tentando não começar a chorar por todas as emoções que começavam a lhe invadir.

-Eu também te amo. -Disse o cantor tratando de esconder o choro.

-Então demonstre-o. -Frank falou de forma quase derrotada. Cansado de lutar contra a corrente, buscando no olhar de Gerard um pequeno incentivo que lhe mandasse continuar, como ele queria fazer, não era uma completa estupidez como havia lhe dito sua consciência dias atrás.

-Frank, me desculpe, estou errado, não deveria me importar com o que as pessoas pensam, e...

-Case-se comigo.

-O que?

-Sabe que o resto do mundo não me importa. Eu te amo e quero estar contigo toda a vida. Se nunca foi capaz de parar em frente á um microfone e dizer que é meu namorado, espero que ao menos possamos caminhar de mãos dadas como esposos. -Levantou os ombros. - Este titulo vale mais, não?

Gerard sentia que os olhos começavam a se umedecer, sua visão estava turva e seus lábios se elevavam formando um pequeno biquinho.

-Então não vai me deixar?

Frank negou com a cabeça. -Claro que não Gerard. Eu quero estar ao seu lado. E me certificarei que seja para sempre. -Sorriu. -Ao menos no Canadá, na Inglaterra, ou onde você quiser. Aceita casar comigo?

Os braços de Gerard se enroscaram no pescoço de Frank e as mãos deste se colocaram suavemente em sua cintura. O guitarrista podia escutar os leves soluços de seu namorado. Sentiu a umidade em seu pescoço e o tremor de Gerard em suas mãos.

-Sim, sim. Quero sim. -Respondeu com uma voz muito nasal. Para Frank nunca houve um som mais lindo que esse.

-Te amo tanto Gerard.

-Eu também Frankie. Perdoe-me por ser um covarde, hipócrita e egoísta.

-Você se lembra. -Murmurou apertando-o mais contra seu peito.

-Nunca esqueço uma boa repreensão.

E enquanto eles riam dentro do quarto, lá fora havia ao menos uma dezena de pessoas comemorando depois de haver escutado a conversa, lançando um unanime:

-Até que fim!

Porque quando algo está predestinado, nem a imprensa, os céus, os mal entendidos ou as diferenças de caráter que possam evitar.

END


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Notas finais do capítulo

"Os jogos só são divertidos se vê outros jogando com eles"
SUPER ACHO VALIDA ESSA FRASE! Ù_Ú q
Até mais pessoal! ♥