Projeto Genoma escrita por SevenMonkey


Capítulo 5
(Ômega) Capitulo 4- Nos conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Fala ae galera. Capitulo 4 saindo quentinho do forno, e com certeza vocês vão querer me matar quando lerem o final desse cap!
boa leitura



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Caramba no que eu me meti. Nunca me envolvi com ninguém antes, e agora estava virando babá de uma humana... Sério Ômega o que tu tem na cabeça!? Não tem problema, mesmo ela tendo coragem de enfrentar o que eu vou enfrentar (e não faço a menor ideia também) duvido que ela consiga alguma coisa é só eu falar que ela não agradou e parto dessa cidade no instante seguinte.

            Sento-me na cama e fito o lado de fora pela janela, ainda estava digerindo todos acontecimentos desde momento em que encontrei o grupo do Koh. Putz um ano de trabalho duro estava indo por agua baixo, e que merda é essa de que “nem todo mundo ouviu a ‘historia’”. A merda de uma ladrazinha sabia e agora estava fazendo chantagem comigo. Como a ideia de simplesmente pegar o que eu precisava e fugir dessa cidade me tentou. Porém não ia dar certo.

            Desde o momento que Koh me deixou percebi que estava sendo vigiado (e vou te contar, que serviço porco eles fizeram em deixar uma ladrazinha entrar no meu quarto.) como também os percebi quando estava voltando depois da minha “corridinha” matinal. Não me entenda mal, fugiria com certeza, mas o problema seria todas aquelas hordas de rastreadores com um pequeno exercito. Me daria muita dor de cabeça.

            Após algum tempo de reflexão a luz do sol entra por completo no quarto, escuto o movimento nas ruas aumentando junto com a ladainha humana. Sinal de que o comercio estava aberto. Perfeito, coloquei o anel no anelar direito peguei minha mochila. Sai deixando a porta destrancada mesmo, a única coisa que estava no quarto era a espada e eu já pretendia comprar uma nova hoje.

            Saindo da estalagem percebi, junto com o estalajadeiro, uns 4 homens me observando atentamente. Inúteis, ficam me vigiando, mas não dão conta de uma ladra. E falando em ladra adivinha quem encontrei na hora que abri a porta... Sim lá estava ela com uma mochila maior que minha nas costas e um sorriso bobo no rosto

            -Você não me disse o que você teria de fazer. –Começou ela depois de me ver encarando por um tempo a mochila dela. – Então pensei estar preparada para qualquer coisa.

            Não respondi nada, o desanimo não me deixava fazer nenhum comentário, ou falar  como aquilo era absurdamente exagerado, simplesmente passo por ela e falo.

            -Que seja. Preciso fazer compras.

            Isso não era código para ela me seguir, ou qualquer coisa de sinal, era para ela ficar na estalagem e me esperar, mas essa garota grudou em mim de tal forma que eu podia mandar minha sombra passear que ela estava fazendo o trabalho direitinho.

            Caminhamos em silencio ate chegarmos ao mercado com os comerciantes gritando um mais alto que outro tentando vender seus produtos, ( hahahaha desculpa passei perto do comerciante que ainda tentava vender mais alguns acento de privada.)  Eu olhava atentamente cada uma das barracas em busca de coisas realmente necessárias, nesse meio tempo Lyrian fica olhando de um lado ao outro como uma criança no meio de uma loja de doces e não sabendo o que pegar.

            -Então Om... –Falou ela pondo-se ao me lado depois de míseros e prazerosos minutos de silêncio. –Da onde você veio?

            Não respondi na verdade continuei quieto enquanto me dirigia a uma barraca que vendia armas.

            -Ah, vamos me responda! Se vamos viajar juntos então seria melhor nos conhecermos melhor, não?

            -Isso SE viajarmos juntos! Ainda não me decidi deixa-la vir comigo.

            Percebi que o animo dela cairá depois disso, mas não sua esperança. Percebi que fitava o chão em silencio depois do que eu disse, parecia um pouco triste. Fiquei  encarando-a por uns segundos.

            -Não me lembro de onde vim. –Mesmo isso sendo mentira, por que raios eu estava me importando em responder ela agora? –Só lembro de estar em uma cidade e depois começar a viajar por ai.

            Nesse momento ela me olhou, abriu um sorriso, que bom... E caramba que merda e essa, eu estava preocupado com ela, se estava triste ou não!? Tenho que sair dessa cidade logo

            -Somos parecidos então. –Disse ela sonhadora agora, só agora comecei a notar como seu rosto era de certa forma familiar. –Só me lembro de um dia acorda nessa cidade aos cuidados de um homem idoso, ele disse que me encontrou inconsciente nas redondezas da cidade.

            Depois disso ela não falou mais nada, após analisar com cuidado cada espada da barraca optei por uma do mesmo tamanho que a anterior, porém essa cortava apenas para um lado (como as katanas) e na empunhadura havia algumas faixas enroladas. Mostro o anel ao comerciante ele faz uma leve reverencia e me deseja bom dia.

            Enquanto eu comprava os restos das coisas que eu precisaria para viajem, notei que em determinadas barracas Lyrian fitava alguns itens com certo desejo. Por um momento pensei em lhe comprar algo, mas logo espantei a ideia da cabeça, o que estava havendo comigo?

            Bem depois de algumas horas fazendo as compras que eu necessitava e aproveitando para vender algumas coisas que recolhi no caminho até a cidade ( Hoje consegui poupar dinheiro, mas não seria do mesmo jeito na próxima cidade.) peguei o caminho de volta para estalagem.

            -Está com fome? –Perguntei a ela. Era oficial estava sendo influenciado ao extremo pelo contanto com os humanos, nunca me importei com ninguém, mas agora... –Posso pedir uma refeição para você também.

            Por um momento pensei que ela ia recusa, vi levantar o rosto para falar, só que seu estomago foi mais rápido. Ela abaixou a cabeça corada e disse “sim, obrigada.” Por pouco não dei um sorriso, Ômega qual é o seu problema!?

            Entramos na estalagem, mandei-a ocupar qualquer uma das mesas, essa hora não havia muito movimento no lugar. Fui até o balcão e perguntei ao estalajadeiro:

            -O que você tem para comer?

            -Nessa hora só posso lhe servi o almoço normal e qualquer bebida que queira.

            -Tudo bem, dois pratos, por favor.

            -Bebida? Temos alguns sucos, mas também podemos lhe servi cerveja ou vinho se preferi.

            -Dois sucos de laranja.

            Ele acena com a cabeça e entra em uma porta atrás do balcão, vou até Lyrian que tinha escolhido a mesa que estava do outro lado do salão, me sento de frente para ela deixando minha mochila numa cadeira. Ela me encarava séria, mas parecia um tanto nervosa.

            Pensei em algumas vezes puxar conversa, mas desisti. Não tinha motivo para querer ficar intimo dela, percebi que algumas vezes ela tentava puxar conversa mais desistia (o que era isso, o primeiro encontro de dois virgens?) ficamos nisso até a comida chegar, era algo estranho uma espécie de massa marrom com um carne e vários vegetais picados no meio dele, tanto o copo onde estava o suco quanto a colher e a tigela onde era servida a comida eram feitos de barro. No momento em que o estalajadeiro deu as costas Lyrian atacou a refeição dela com tal voracidade que eu só vira em lobisomens famintos (acredite se essas coisas ficarem mais de um dia sem comer... tenho pena da próxima refeição deles! Não é uma cena bonita de se ver.) pensei duas vezes que ela engolira a colher junto.

            Bem a cara da refeição não me agradava, porém não comia desde ontem de manhã, estava varado de fome, experimentei uma colherada e para minha surpresa aquela gororoba era gostosa, nas colheradas seguintes já fiquei mais agressivo como Lyrian. Em quanto comia, algo passou pela minha cabeça, algo que poderia me livrar da enrascada de leva-la comigo nas viagens.

            -O que sua família acha de você vir comigo. –Falei enquanto bebia um pouco do suco. –Talvez o senhor que a resgatou não queira que você se arrisque tanto.

            Percebi que falei alguma merda no meio dessa minha sentença. Ela parou instantaneamente de comer, ficou de cabeça baixa imóvel, então por um momento vi uma lagrima rolar por seu rosto. Merda, o que eu fiz! Entrei em desespero, não queria a fazer chorar, por algum motivo me incomodava muito quando ela ficava triste.

            Enquanto eu entrava em desespero, ela esfregou o rosto levantou a cabeça com o sorriso mais forçado que eu já vi na vida e disse.

            -Ele morreu já faz um ano! –Parabéns experimento genético, você pode até não ligar para o sentimento dos outros, mas que furada tu mandou hein! –Desde então tenho me virado do jeito que dá

            Ela volta a comer, mas dessa vez com pouco animo, era como se estivesse empurrando a comida garganta abaixo. Então para fazê-la esquecer, pensei em outro assunto, que também seria útil a mim.

            -Você sabe o que esta acontecendo nessa cidade? Quando estava entrando percebi o quanto danificado estão suas muralhas, já passei por muitas colônias, mas é a primeira que vejo com tantos danos.

            -Bem imagino que seja pelo simples fato, as outras colônias não têm que passar pelo o que passamos. –Agora seus olhos faiscavam de raiva, pela expressão percebi que eu novamente escolhi o tema “certo” a ser abordado. Hoje não era meu dia. –Não é sempre, mas periodicamente aparece um bando dos mais variados monstros nos atacando ao mesmo tempo, desde Vermes gigantes ate vampiros.

            -Opa calma ai! Eu ate já encontrei, raras vezes, lobisomens e vampiros cooperando, mas isso e demais. Não consigo imaginar esses seres agindo junto, principalmente que muitas vezes um vira refeição do outro.

            -Não sou nenhuma especialista. –Ela deu de ombros enquanto bebia o seu suco. –Mas que eles estão juntos, isso estão! Na verdade estão tão organizados quanto um exercito.

            -Agora que não faz mais sentido ainda! –Cara tem alguma coisa errada nessa historia, isso e impossível já começa que nem todos esses monstros tem inteligência suficiente nem para serem treinados ou condicionados, como poderiam estar agindo dessa forma!?

            Não falamos mais nada terminamos a refeição e nos retiramos da mesa, disse a ela que poderia ficar um pouco no meu quarto, ela não disse nada só me acompanhou. Depois que ela entrou tranquei o quarto, foi nesse momento que ela se mostrou bem folgada. Jogou a mochila dela em qualquer canto e caiu de bruços na cama, instantes depois percebi o quão profundo foi o sono que ela entrou.

            Organizei minhas coisas, preparando minha mochila para viajar na hora que fosse preciso, depois disso me sentei de baixo da janela e fiquei observando Lyrian dormindo, a expressão dela enquanto ela dormia me tranquilizava de certa forma, observei por alguns segundos até que acabei caindo no sono daquele jeito mesmo. 

            Antes mesmo que batessem na minha porta eu já havia acordado sabendo que quem fosse o apressado, vinha até minha porta, o quarto estava escuro já cairá a noite, quando me coloquei de pé. Bateram na porta tão forte que pensei que a quebrariam. O barulho acordou Lyrian que deu um salto da cama, não me importei, fui até a porta para ver quem estava lá.

            -Rápido, já começou! Koh está te esperando na entrada da cidade. – Um cara da minha altura, mas com uma aparência muito mais velha começou a metralhar essas palavras sobre mim assim que abri a porta. Ele estava ofegante e vi o medo em seu rosto. Bem fosse o que fosse meu serviço e o que estava causando tudo isso seria hoje a noite que acabaria.


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Notas finais do capítulo

Bem galera e agora que as coisas começam a esquentar xD! no proximo vamos chegar o que esperavamos um pouco de ação xD
ate a proxima galera e não esqueçam de comentar ^^



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