A Nova Saga escrita por FehViana, Hawtrey


Capítulo 15
Ártemis tem um clone




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/207104/chapter/15

Eu estava deitada nos bancos que ficavam lado a lado, me apoiei em um e levantei devagar. Era como se eu não pudesse mais sustentar meu corpo em pé. Tyler estava pilotando e Lucy ao lado dele. Nico me ajudou, segurou-me enquanto me dava um pouco de néctar. Olhei pela janela, o sol já estava se pondo e em poucos minutos a noite cairia, comecei a calcular quanto tempo teríamos para terminar a missão.

─ Você está bem? ─ Nico perguntou e isso me trouxe de volta aos nossos problemas mais imediatos.

─ Estou. Por que nós estamos em um helicóptero?

─ É que você meio que esgotou as energias explodindo o campo de força, matou os mercenários e…

─ Espera ai! Mercenários?

─ É, existem homens que não ligam pra nada do que acontece no nosso mundo, afinal eles não veem os monstros. Recebem bastante dinheiro e podem trabalhar para os inimigos.

─ Os monstros pagam eles?

─ Alguns monstros pode se passar por humanos. Como Quíron na cadeira de rodas. E assim eles podem interagir com os mercenários.

─ E a névoa com certeza deve ajudar também, não é?

─ Um pouco. Então, você matou os mercenários e as dracaenas, mas também explodiu nosso carro. Pensamos que poderíamos cuidar de você ali, mas alguns Telquines surgiram da água, eu lutei contra alguns enquanto Tyler e Lucy te colocavam no helicóptero. Não tínhamos mais como fugir.

Lucy me intrigava, ela não pareceu assustada quando aquele brilho me envolveu, não se assustou quando eu explodi e não parecia assustada agora… era a única que parecia achar tudo normal. Nem Nico ficou tão calmo assim. Uma mortal que não achava nosso mundo estranho era… bem, estranho.

─ Ok Nico. Já entendi. ─ Acalmei-o. ─ Sabe me dizer o porque de eu ter explodido?

─ Tudo o que sei é que isso estava no seu braço quando desmaiou… ─ Ele me mostrou o bracelete que eu tinha visto na loja de Lucy.

─ Como…

─ Não sei.

─ Mãe…─ Tyler se manifestou. ─ Você parece saber mais do que diz. Acho que já está na hora de falar.

Lucy passou para a parte de trás do helicóptero, onde eu e Nico estávamos, e baixou a cabeça.

─ Faltando 3 meses para Tyler nascer eu adoeci, ele já tinha ido embora… e os médicos não sabiam dizer o que era, não sabiam como curar, era algo que eles nunca tinham visto.

─ Espera Lucy, quem tinha ido embora? ─ Perguntei desconfiada.

─ O pai de Tyler. Ele disse que não poderia ficar para o que estava por vir, me disse que deveria ser forte e que outra opção eu tinha? Lutei contra minha doença por dois meses, mas quando voltei ao médico ele disse que o meu bebe havia morrido pela alta dose de remédios e que teriam que tira-lo. ─ Ela contou com lágrimas nos olhos. ─ Eu não acreditei, entrei em pânico e fugi. Fiquei no Portage, olhando as águas, esperando que ele aparecesse como da primeira vez, mas ele não voltou. Uma mulher apareceu e…

O helicóptero fez um barulho estranho, um bip começou a soar. Tyler mexia nos botões desesperadamente.

─ Os motores estão parando. ─ Tyler gritou.

─ O que? ─ Nico deixou escapar.

─ Onde nós estamos?  Perto do Superior? ─ Olhei para baixo, mas só conseguia ver áreas escuras e poucas luzes brilhando.

─ Não exatamente Vivi. Estamos quase lá.

─ Os motores aguentam até lá? ─ Nico indagou.

─ Eu acho que não. Olhem. ─ Apontei para uma nuvem de tempestade que se formou do nada.

─ Calma gente. ─ Lucy tentou nos tranquilizar e voltou para o banco ao lado de Tyler, mexeu em alguns botões, bem convicta do que estava fazendo. ─ Tempestade nunca derrubou avião.

─ Sinto informar que essa não é do tipo normal Lucy. ─ Nico gritou agarrando-se ao banco.

Todos colocamos o cinto o melhor que pudemos, Tyler tentou mudar a direção, mas a nuvem nos agarrou como se fossemos feitos de papel. O helicóptero começou a girar descontroladamente, não conseguíamos ver mais nada além do tornado que nos arrebatou e a noite negra como breu. Os motores parados, todos gritando, eu sentia o poder do vento nos arrastando cada vez mais longe.

Quando pudemos ver as estrela novamente, estávamos caindo de uma altura que só podíamos esperar a morte. O Helicóptero descia inclinado para a frente e em meio ao pânico pude ver que cairíamos na água, a lua clareava apenas aquele ponto.

─ Reze Viviane. ─ Nico suplicou. ─ É a nossa única chance.

─ Ele não vai me ouvir. ─ Gritei. ─ Ele não pode.

─ Então use seu poder. Rápido!

Eu já tinha ouvido que Jason controlava os ventos. Era a nossa única saída.

Supliquei a Zeus que me ajudasse, que não nos deixasse morrer assim. Me concentrei no vento ao redor. As correntes de ar passavam por nós em alta velocidade ─ ou nós por elas ─ consegui fazer nossa queda desacelerar, mas não era o suficiente para chegar ao solo em segurança.

─ Desculpa gente. É o máximo que posso fazer.

Lucy estava com os olhos bem fechados, agarrada a Tyler que tinha os olhos fixos no lago. Nico me olhou tentando me passar confiança, mas eu sabia que ele estava morrendo de medo, tanto quanto eu. Ele segurou minha mão, murmurou as palavras “me desculpe” e fechou os olhos.

Eu me mantinha atenta a Tyler, algo latejava em minha nuca, dizendo-me que não estava acabado. Não podia estar. De repente tudo parecia claro, minha mãe estava me mostrando a resposta.

─ Como eu não tinha pensado nisso antes?! ─ Gritei. ─ Tyler! Se concentre na água. Imagine ela se movendo, faça ela vir na nossa direção.

─ O que? ─ Tyler gritou de volta. ─ Isso é impossível.

─ Vai dar certo. ─ Pelo menos era o que eu esperava. ─ Faça isso. Imagine a água subindo como uma grande coluna até nós.

Ele me olhou como se eu fosse louca, não só ele, Nico também. Tyler encarou novamente o lago. Por um tempo nada aconteceu e então a água explodiu com tanta força que eu me assustei, a expressão forte e corajosa no rosto dele foi substituída por tensão e dor. A água chegou muito forte ao helicóptero e nos levou para cima novamente.

─ E agora? O que eu faço? ─ Indagou.

Eu não sabia mais. Não sabia até que ponto o poder dele poderia chegar, mal sabia do meu.

─ Faça com que a água agarre o helicóptero como uma mão gigante. ─ Nico respondeu por mim. ─ Mas não muito forte ou pode nos esmagar e então recue com a gente até chegar no lago, o mais devagar possível.

Foi rápido, mas chegamos inteiros. Lucy só abriu os olhos quando já estávamos no solo, Nico insistiu em me dar mais néctar e a Tyler também.

Não havia ninguém no lago ou redondezas e todo esse silencio era até bom, a água se movendo, o vento batendo nas árvores, era gostoso depois de tanta agitação. Virei-me para ver o que tinha sobrado do helicóptero. Sem hélices, faltando parte da calda, quase não se via mais o vermelho de sua cor, não restara muita coisa. Graças aos Deuses estávamos vivos. O que me lembrou uma coisa.

“Mãe, obrigada, não teria conseguido ver sem você, pai eu sei que não pode interferir, mas obrigada mesmo assim. E Poseidon, vai ter mais uma oferenda para o senhor quando voltarmos.” Fiz minha prece.

─ O que está fazendo? ─ Tyler indagou com a cabeça inclinada para o lado.

─ Rezando.

─ Então, acho que temos algumas coisas para esclarecer, não é Lucy? ─ Nico se virou para ela.

Nos acomodamos próximo ao lago, debaixo de uma grande arvore, Nico tirou de sua mochila um estojo de primeiros socorros. Começou a cuidar dos ferimentos de Lucy e Tyler, enquanto eu andei analisando qualquer coisa suspeita. Olhei para a lua cheia, redirecionei sua luz de modo que ao nosso redor ficasse bem claro. Voltei e sentei-me próximo a eles.

─ Então Lucy, você estava dizendo que uma mulher apareceu? ─ Nico começou.

─ Sim. Eu não sabia mais o que fazer naquela situação, imagine a minha angustia ao saber que meu bebe havia morrido… Quando ela apareceu tive esperanças novamente, ela disse que poderia me ajudar se eu lhe fizesse um favor, mas alertou me que estava trazendo um destino amaldiçoado a Tyler…

O destino de um semideus. Comecei a imaginar quem seria essa mulher, uma rápida ideia passou pela minha cabeça, Nico olhou-me como se compartilhássemos da mesma ideia.

 ─ Ela me salvou, não é? Mas lhe pediu algo além da sua compreensão, não foi? ─ Tyler manifestou-se.

─ Sim meu querido. ─ Lucy tocou seu rosto. ─ Ela o salvou e nos escondeu, porém me deu algo a mais, algo que seu pai não queria me dar.

─ E o que seria? ─ Indaguei.

─ A visão. ─ Lucy, de repente, parecia ter envelhecido 20 anos. ─ Ela me deu o poder de enxergar através da névoa. O pai de Tyler já havia me alertado que não era algo bom, alguns mortais com esse dom tinham enlouquecido, mas eu estava fascinada com o mundo dele, queria ver com meus próprios olhos…eu imaginei apenas um mundo de maravilhas.

─ Mas não é bem assim, você viu muitos monstros, não é? ─ Nico curvou-se como se carregasse um enorme peso nas costas. ─ Semideuses que veem demais também enlouquecem…

Quase não ouvi o que disse, queria perguntar o que mais tinha acontecido com ele que eu não sabia, mas não parecia a hora certa para isso.

─ Sim, a Deusa me pediu para que guardasse uma coisa para ela, que o protegesse com a minha vida. Disse que era para esconde-lo de todos: monstros, deuses e ate mortais. Mas alegou que o bracelete teria um escolhido, um dia alguém ia aparecer e reclama-lo. Muitos monstros apareceram atrás desse bracelete e de Tyler, eu consegui afasta-los dos dois, vi tantos horrores que nunca mais consegui dormir de verdade, sempre acordo no meio da noite, por varias vezes. ─ Ela vinha carregando um fardo tão grande que agora senti que ela se via livre, pela primeira vez em muito tempo. ─ Assustei-me quando vocês apareceram, dois semideuses poderosos atraem muitos monstros, assustei-me mais ainda quando o bracelete apareceu próximo a você Vivi, sempre o deixei escondido na parte de traz da loja.

─ Quem era a deusa Lucy?  ─ Não me aguentei.

─ Ela disse que se chamava Diana.

─ A forma romana de Ártemis? ─ Nico parecia tão assustado quanto eu.

─ Achei que fosse Hera. ─ Comentei e ele assentiu.

─ E…─ Tyler se remexeu.

Ele parecia atordoado, como se não tivesse ouvido direito ou não acreditasse.

─ Quem… quem é meu pai? ─ Ele continuou.

─ Ele é um deus meu filho, daqueles que eu lhe contava historias. Mitologia grega e romana...

─ Eu sei mãe. Quero saber quem é.

─ É Poseidon. ─ Nico revelou. ─ O Deus dos Mares.

─ Hum… ─ Ele não disse mais nada, sua linguagem corporal dizia que ela não queria falar mais disso, como se precisasse de um tempo para assimilar tudo.

─ O que mais você sabe sobre o bracelete? ─ Olhei para Lucy.

─ Ela não sabe de mais nada!!!

De repente o ar da noite ficou mais gélido. Virei-me para ver uma silhueta alongando-se sob a sombra das árvores. Parecia familiar e com o arco nas costas me lembrava ela ainda mais.

─ Ártemis? ─ Nico questionou assustado.

A criatura riu.

─ Já fui tomada por varias vezes pelo nome de minha deusa, mas garanto que não sou ela.

Ela entrou na luz da lua e pude ver seu rosto, era idêntica a Ártemis, as roupas, o cabelo, o modo de andar. A única diferença era o seu arco, da deusa era de prata e o dela parecia ser do chifre de algum animal, talvez um alce.

─ Quem é você, afinal?  ─ Indaguei

─ Meu nome é Sirinx.

─ E como você sabe sobre o bracelete? ─ Lucy irritou-se de repente.

─ Porque ele é meu!

─ O que??? ─ Todos se assustaram.

Ela tinha um ar vitorioso no rosto, como se tudo que havíamos passado não valesse de nada. Como se não fossemos nada.

Definitivamente ela parecia ter só a aparência de Ártemis.

─ Não, esse bracelete é de Ártemis ─ protestou Lucy avançando.

─ Minha deusa apenas deu o bracelete a você ─ corrigiu Sirinx gélida ─ Não significa que ele pertencia a ela.

Nos entreolhamos. Se o bracelete não era de Ártemis, então por que estava com ela?

─ Será que você pode explicar essa historia? Porque estou confuso... ─ admitiu Nico.

─ O bracelete pertence a melhor Caçadora e é passado após uma nova geração ─ esclareceu ela ─ No entanto, Ártemis cometeu um erro, tirou-me o bracelete sem nenhum motivo.

Duvido muito disso...

─ Tenho certeza que Ártemis não fez isso sem nenhum motivo ─ defendi convicta.

─ Você não estava lá. Não viu o que aconteceu.

─ Exatamente. Entre você e Ártemis, por que eu acreditaria em você? ─ desafiei.

Eu já estava perdendo a paciência com essa mulher.

─ Deuses também cometem erros, eu fui vitima de uma injustiça!

─ Sério? Ou será que só está com raiva porque a justiça foi feita?

─ Eu fui escolhida como a melhor entre todas as Caçadoras ─ justificou Sirinx impaciente ─ Agora entregue o que me pertence.

─ Eu devo lembrar que ele não pertence a você? ─ indagou Ártemis depois de se materializar ao lado da Caçadora.

Pronto... Deuses e criaturas desconhecidas vão começar a aparecer do nada?

─ Minha deusa ─ saudou Sirinx contendo a raiva.

─ Será que podem dizer o que realmente esta acontecendo? ─ exaltou-se Nico já impaciente com a enrolação. Assim como eu.

Ártemis virou-se para nós, decidida:

─ Sim, Sirinx foi minha melhor Caçadora...

─ O bracelete me escolheu ─ interrompeu

─ Não me interrompa! ─ Ordenou Ártemis fazendo a caçadora se encolher instintivamente. ─ Sim, o bracelete escolheu Sirinx como a melhor das Caçadoras. No entanto, ela nos traiu. Traiu nossa confiança, nossa lealdade.

─ Não a trai!

─ Não só a mim, suas irmãs também!

─ Foi uma decisão precipitada. Uma injustiça.

─ Precipitada ou não, está de acordo com as regras. ─ Relatou a deusa, então voltou-se para nós normalmente e explicou. ─ Como Sirinx mesma lembrou, o bracelete é passado de geração em geração. Ele não fica com uma só caçadora pela eternidade. O tempo de Sirinx já acabou e ela não aceita isso.

─ Então estamos discutindo algo que já foi decidido? ─ Questionou Nico indignado.

Ui, alguém teve o orgulho ferido…

─ É o seguinte. ─ Fitei Sirinx seria e continuei. ─ O bracelete FOI seu. Não é mais. Você está velha para ele.

Sirinx ofendeu-se

─ Como ousa falar assim comigo? Você é uma simples semideusa que anda com uma mortal e espécies inferiores. ─ Ela estaria falando de Nico e Tyler? ─ Não conhece nada do que aconteceu!

─ O que eu sei parece ser suficiente. ─ Rebati. Aconteceu muita coisa até agora, não tenho que aguentar esse orgulho ferido também. ─ O bracelete SEMPRE é passado adiante, porque tem que parar em você? Porque você tem que ser especial?

─ A lei diz que para ele ser passado adiante, uma caçadora melhor que a anterior deve surgir. ─ Citou Sirinx, convicta.

Ártemis revirou os olhos.

─ Nenhuma apareceu. ─ Completou a caçadora.

─ Há uma sim. ─ Corrigiu Ártemis indiferente.

─ Viviane. ─ Nico acrescentou ironicamente.

─ O que? Viviane não é uma caçadora. É impossível que o bracelete a escolha.

─ E nem você é mais! ─ Ártemis corrigiu-a novamente. ─ Ser minha seguidora é o suficiente. Pelo menos foi o suficiente para o bracelete.

Sirinx mal acreditava no que ouvia.

─ Ela não fez os votos, mal sabe usar o arco, não combateu monstros o suficiente e ainda anda com esses… insetos.

─ Hey!!! ─ Nico e Tyler exaltaram-se.

Lucy levantou num pulo e muito indignada .

─ Olha aqui criatura infame ─ O rosto dela parecia a ponto de explodir. ─ Eu não passei por tudo aquilo guardando esse bracelete para perde-lo agora, eu enfrentei monstros e mortais, fui explodida, atingida por espinhos, quase engolida por um leão e estraçalhada por um javali. Criei meu filho sozinha esses anos, defendendo-o e protegendo-o. Em um só dia fui atacada por mercenários, mulheres-cobras e uma mistura de cachorro/leão-marinho, atirada de um helicóptero e vim rodando até o chão. Enquanto você anda por ai saltitando e atirando suas flechinhas e chega aqui chorando como um bebe achando que tem alguma autoridade sobre um bracelete que você fez questão de perder. ─ Ela despejou isso num folego só fazendo Sirinx ficar muito corada. ─ Estou sem paciência para criancices, se nos der licença, temos que chegar ao Superior o quanto antes.

Ártemis sorriu com gosto. Sirinx paralisou, com os olhos arregalados enquanto tentava digerir tudo o que tinha ouvido. Lucy respirava fundo e não parecia se arrepender de uma única palavra. E eu? Bem… eu tentava não rir da expressão da caçadora. Ela teve o que mereceu.

─ Ora sua… sua… ─ Ela tentou lembrar como se fala um insulto. ─ Vão para o tártaro vocês. Todos vocês.  ─ A voz dela pareceu se juntar a mais duas. Algo antigo, poderoso e extremamente perverso se manifestara. ─ Isso ainda não acabou.

Ela começou a brilhar e emitir um calor muito grande, quando percebi o que estava acontecendo era tarde. Sirinx se lançou contra nós, diretamente para mim com uma faca em punho. Instintivamente saquei minha adaga preparada para lutar, Nico tentou me puxar para trás, mas foi inútil. No entanto…

─ Não. ─ Ártemis gritou lançando-se contra ela e começou a brilhar também.

As duas foram para o chão, rolaram enquanto Ártemis tentava tirar a faca dela. Ela não parava de se mexer, estava agitada e parecia… possuída.

─ Fechem os olhos. ─ Nico gritou.

Todos viramos o mais rápido possível. Minha pele parecia estar pegando fogo, um vento muito forte passou como uma explosão vindo delas e assim as duas sumiram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Nova Saga" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.